quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

HISTÓRIAS


    

As pessoas gostam de ouvir histórias e Jesus aproveitou-Se desse fato ao contar muitas histórias durante o Seu ministério. As pessoas podiam refletir no significado da parábola quando viam ou viviam situações semelhantes. As parábolas ainda ensinam sobre a graça e o amor salvador de Deus.
Jesus questionava os conceitos populares contando histórias que faziam as pessoas refletirem, reagindo ao conformismo de uma religião fria e sem vida.
Leia Lucas 15:4-7. Esse capítulo contém três relatos de Deus em formato de história. Na primeira história, encontramos um estranho grupo de pessoas ouvindo Jesus. De um lado, cobradores de impostos e pecadores estão reunidos para ouvir o grande Mestre. Do outro lado, o mais distante possível dos pecadores, estão os fariseus e rabis, claramente irritados.
Pecadores eram aqueles que transgrediam a lei ou tinham ocupações consideradas impuras, como as prostitutas, ladrões, pastores e apostadores. Os iletrados, analfabetos e gentios eram incluídos na lista dos pecadores porque eram igualmente ignorantes a respeito da lei de Deus. Apesar da antiga herança de cuidado e respeito, os pastores eram considerados pessoas desonestas que permitiam que suas ovelhas invadissem terras alheias. Além disso, com freqüência roubavam para repor as ovelhas que se perdiam. Um pastor nunca poderia seguir completamente a lei judaica da restituição, porque não sabia a quantas pessoas havia lesado.
Imagine como os fariseus se sentiram insultados quando Jesus contou uma história que retratava positivamente um pastor. Por outro lado, os pobres estavam perplexos, lutando com a idéia de que um pastor arriscaria a maior parte do rebanho, sua fonte de renda, para achar uma ovelha perdida. Essa história deixou todos os ouvintes transtornados. Seria necessário passar muito tempo relembrando a história e procurando entende-la.
Algumas pessoas “estão perdidas como ovelhas, não por causa de vícios ou escolhas deliberadamente ruins, mas por falta de força de vontade e por sua negligência”. (Caleb Rosado).
Agora leia Lucas 15:8-10
Nessa história, Jesus chocou mais ainda os fariseus e os pecadores, enfocando uma dona de casa. Naquele tempo e cultura, as mulheres eram cidadãs de segunda classe. Não eram consideradas confiáveis como testemunhas nos tribunais. As mulheres valiam menos que os animais. Um homem poderia facilmente divorciar-se de sua mulher. Se ela ficasse feia, ou queimasse o jantar, seu marido podia romper os laços do casamento.
Jesus passou suavemente da história do pastor para uma história sobre a dona de casa que procurava uma moeda perdida. Á medida que foi possível entender que essa história definia um aspecto do caráter de Deus, deve ter havido alguns rostos vermelhos e um certo ranger de dentes.
Esse pai tratou os pecados da paixão com compaixão. Ele apenas observava enquanto seu filho mais novo desafiava todos os ensinamentos recebidos. Não lhe passou um “sermão”, nem tentou fazer o filho sentir-se culpado.
“Nenhuma outra passagem bíblica pinta um retrato tão bonito de Deus como esta. Grave-a em sua mente. Deus é assim. Se você tem qualquer outra opinião sobre Deus que difere desta, jogue-a fora, pois está errada”. (Caleb Rosado)
O filho pródigo pode representar as pessoas que experimentaram a vida cristã, mas que, por alguma razão, se desviaram. O irmão mais velho nos lembra que algumas pessoas estão perdidas enquanto ainda estão na igreja, por causa de sua intolerância e indiferença, para com as necessidades dos outros.
Á medida que Jesus compartilhava esses retratos de Deus e dos diferentes tipos de pessoas perdidas, Ele também retratou um Deus que gosta de comemorar. Ao final das duas histórias, Ele fala da grande alegria no Céu quando um pecador se arrepende.




Reproduzido Por: Dc. Alair Alcantara




Sem Fronteiras



Nenhum comentário:

Postar um comentário

LinkWithin

Related Posts with Thumbnails