quarta-feira, 31 de março de 2010

Ele Não Está Aqui; Mas Ressuscitou!

Nosso caminho por lugares bíblicos
Não se pode imaginar uma viagem a Israel sem que se visite os lugares do sofrimento e da morte do Senhor Jesus. Isso é indispensável! Pois essas visitas nos levam a locais terrenos onde aconteceram fatos marcantes dentro do agir de Deus com este mundo. Espiritualmente, entretanto, aqueles que se desviam para evitar o Calvário e procuram um evangelho sem cruz, como é oferecido hoje em muitos lugares, perdem o principal. Um evangelho sem cruz não é um evangelho diferente, trata-se de puro engano e de um absurdo espiritual. O caminho para a salvação sempre passa pelo Calvário e pela ressurreição: "Certamente, a palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus" (1 Co 1.18).
O Israel atual impressiona por todas as suas modernas conquistas, por sua beleza oriental e é fascinante ver o que os arqueólogos continuamente acham na terra em matéria de provas históricas. Com suas escavações eles constantemente trazem à luz objetos e outras coisas que dão razão às Sagradas Escrituras. Mas eles são obrigados a ver o significado espiritual de suas descobertas além dos simples objetos. É uma bênção estar na terra das maravilhosas promessas. Ela se chama Canaã, Palestina, Margem Ocidental ou (profana) Terra Santa? Não. Ela simplesmente se chama "Eretz Israel" (Terra de Israel). Assim se designa o território que Deus repetidas vezes prometeu a Abraão, Isaque e Israel (seu antigo nome era Jacó = enganador), muitas vezes até por juramento, para ser sua possessão eterna. Deus já falou a Abraão: "Dar-te-ei e à tua descendência a terra das tuas peregrinações, toda a terra de Canaã, em possessão perpétua, e serei o seu Deus" (Gn 17.8). Deus não apenas elegeu um povo para ser propriedade Sua, mas, segundo Seu plano, Seu Filho também deveria nascer nessa terra, ali sofrer e morrer por nós, ressuscitar do sepulcro e subir ao céu. E ali também estará o trono do Rei de Israel. É por isso que Israel, com sua capital Jerusalém, é hoje a nação mais polêmica do mundo, agitada e sacudida por crises e desavenças, em constante e incomparável tensão e continuamente ameaçada de guerra. Nesse país é onde seguimos os passos do judeu Jesus e buscamos nos recordar, em meio às ruínas ou nos locais por onde Ele passou, do Seu caminho de sofrimentos e morte. Nesses lugares costumamos ler as Sagradas Escrituras, orar e agradecer a Deus. Mas lembremo-nos do que Jesus disse à mulher no poço de Jacó: "Vós adorais o que não conheceis; nós adoramos o que conhecemos, porque a salvação vem dos judeus. Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores. Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade" (Jo 4.22-24). E a bênção será de quem o fizer de coração humilde.
No monte do Calvário
"Quando chegaram ao lugar chamado Calvário, ali o crucificaram, bem como aos malfeitores, um à direita, outro à esquerda. Contudo, Jesus dizia: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. Então, repartindo as vestes dele, lançaram sortes. O povo estava ali e a tudo observava. Também as autoridades zombavam e diziam: Salvou os outros; a si mesmo se salve, se é, de fato, o Cristo de Deus, o escolhido" (Lc 23.33-35). Realmente Ele é o Cristo (o ungido de Javé) e o escolhido de Deus. Oitocentos anos antes da Sua vinda, Ele já foi legitimado por Deus: "Eis aqui o meu servo, a quem sustenho; o meu escolhido, em quem a minha alma se compraz: pus sobre ele o meu Espírito, e ele promulgará o direito para os gentios" (Is 42.1).
Quando ficamos olhando para o monte do Calvário, uma coisa se torna bem clara: esse Ungido e Escolhido já havia sido predestinado desde a eternidade a levar a própria cruz para a execução no Gólgota como se fosse o maior criminoso. Meus queridos, pensem no que deve ter custado esse caminho de sacrifício a Jesus e ao Pai! Não conseguimos avaliá-lo, apenas podemos adorá-lO por isso. Ele, o puro Filho de Deus, foi entregue nas mãos dos pecadores e ímpios para ser barbaramente executado. Por quê? O malfeitor arrependido que foi pendurado em uma cruz ao lado de Jesus teve de nos servir de exemplo e confessou na hora da sua morte: "Nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o castigo que os nossos atos merecem; mas este nenhum mal fez" (Lc 23.41). "Porque Cristo... morreu a seu tempo pelos ímpios" (Rm 5.6). "Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados", já disse Isaías (cap. 53.5). Essas pisaduras são a prova de Seu sacrifício absolutamente suficiente e de Seu amor salvador insondável.
A cruz que comove
Olhar para o Calvário, admirar o monte, emocionar-se com a lembrança do que aconteceu ali não basta, nem derramar lágrimas de compaixão por Jesus resolve alguma coisa. O que é imprescindível é que esse ato de salvação nos toque no mais profundo do nosso ser, que nosso espírito entenda o que a cruz significa!
Oh! como foi que meu Jesus
Assim sofreu na triste cruz?!
Não só na cruz mas no jardim
Agonizou, e foi por mim!
Ali na cruz, ali na cruz,
Oh, sim, Jesus por mim sofreu!
Ali na cruz, ali na cruz,
Oh, sim, Jesus por mim morreu!
O grande horror da escuridão
Apavorou a multidão;
Rasgado o véu lhes fez saber
Que terminou o seu sofrer.
Que dor cruel na cruz sofreu!
Seu sangue ali Jesus verteu;
Sim, foi por mim, pra me salvar,
Para eu, enfim, no céu morar. (CC 87)
"Filhas de Jerusalém", disse o Salvador carregando Sua cruz, às mulheres que estavam à beira do caminho e que choravam e lamentavam por Jesus, "não choreis por mim; chorai, antes, por vós mesmas e por vossos filhos!" (Lc 23.28). Nosso Salvador não quer ser alvo de compaixão nem de admiração. Com isso O entristecemos. Ele quer corações tocados, arrependidos! Jesus prefere ver lágrimas de arrependimento por nossos pecados a lágrimas de compaixão por Ele. Pois foram os nossos pecados que O levaram à cruz. Arrependimento é um presente celestial. Quem está convicto dos próprios pecados pode se refugiar na cruz de Jesus em pensamento. E lá podemos chorar e receber purificação: "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça". É o que diz 1 João 1.9.
O profundo significado da cruz
Perdão e purificação são o primeiro nível. O próximo passo é se identificar com o Crucificado. Discipulado de Jesus não acontece nos caminhos da satisfação dos anseios e desejos pessoais. Ao invés disso, tem que acontecer uma separação em nosso interior. Não precisamos ter pena de nosso "eu" corrupto e obstinado. Ele precisa ser entregue à morte de Jesus, para que Ele possa nos transmitir Sua vida através do Espírito Santo. "Assim também vós considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus" (Rm 6.11). Essa "transfusão de sangue espiritual" acontece através de uma ligação íntima e orgânica, através de obediência de fé ao nosso Salvador e à Sua Palavra. "Porque, se fomos unidos com ele na semelhança da sua morte, certamente, o seremos também na semelhança da sua ressurreição" (Rm 6.5). Nesse caminho conseguimos nos livrar da tirania do pecado.
Até que ponto a cruz deve penetrar em nosso coração? Todo filho de Deus sincero já aprendeu que a realidade da cruz, a maneira de ser de Jesus, deve ocupar cada canto de nosso coração e cada espaço de nossas vidas, assumindo o domínio em todas as áreas. O que deixamos de entregar a Jesus tem cheiro de morte e será nossa perdição, vai nos fazer cair. Quem quiser ter uma boa imagem diante do mundo, espiritualmente acaba perdendo terreno para o inimigo. "Infiéis, não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus? Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus. Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao Diabo, e ele fugirá de vós. Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós outros. Purificai as mãos, pecadores; e vós que sois de ânimo dobre, limpai o coração" (Tg 4.4,7-8). A cruz tem que penetrar em nosso eu apaixonado por si mesmo até o ponto de podermos dizer com Paulo: "Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim" (Gl 2.19b-20). Reconhecemos a posição de mortos que devemos assumir todos os dias? Ela tem que ser uma experiência profunda em nossas vidas. E isso custa lágrimas. Mas leva à vida, à vida eterna! O apóstolo Paulo explica-o com as seguintes palavras: "De modo que, em nós, opera a morte, mas, em vós, a vida" (2 Co 4.12).
O sepulcro vazio
No silencioso oásis em volta do Sepulcro do Jardim, o túmulo vazio prega um sermão para nós. Entramos solenemente na gruta escavada na rocha que uma vez serviu de sepulcro. Sim, ele está vazio, graças a Deus! Na parte de dentro alguém escreveu: "He is not here – He is risen" ("Ele não está aqui – Ele ressuscitou"). Foi isso que o anjo anunciou às mulheres na manhã da Páscoa. E o apóstolo Pedro testemunhou triunfalmente às pessoas que haviam se reunido no Pentecoste: "ao qual, porém, Deus ressuscitou, rompendo os grilhões da morte; porquanto não era possível fosse ele retido por ela" (At 2.24).
Por que a morte não conseguiu reter a Jesus? – Justamente porque Deus o ressuscitou! E o próprio Jesus teve a vitória sobre a morte porque era sem pecado. Seu santo e puro sangue não estava sujeito à lei da morte pelo veneno do pecado. Pois a morte é o salário do pecado (Rm 6.23). Por isso Ele pôde derrotar a morte e o diabo e também tem o poder de libertar da morte todos aqueles que estão unidos com Ele em Sua morte. "Fiel é esta palavra: Se já morremos com ele, também viveremos com Ele" (2 Tm 2.11).
Através de sofrimentos para a ressureição
Essa é a mensagem do sepulcro vazio: "Vemos, todavia, aquele que, por um pouco, tendo sido feito menor que os anjos, Jesus, por causa do sofrimento da morte, foi coroado de glória e de honra, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todo homem" (Hb 2.9). Glória e honra foram a conseqüência de Seu sofrimento e de Sua morte: "Pelo qual também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome" (Fp 2.9). Ser unido a Jesus, identificar-se com Sua morte, tem por conseqüência que os filhos de Deus alcançam glória e honra junto com Ele. Cristo quer compartilhar Sua glória e honra com aqueles que estão intimamente ligados com Ele. Por isso Ele pede ao Pai: "Pai, a minha vontade é que onde eu estou, estejam também comigo os que me deste, para que vejam a minha glória que me conferiste, porque me amaste antes da fundação do mundo" (Jo 17.24)."Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, – pela graça sois salvos, e, juntamente com ele, nos ressuscitou, e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus" (Ef 2.4-6). Será que não vale a pena levar o opróbrio de Cristo, passar a vergonha que Ele passou? Só que esse caminho passa pela fornalha do sofrimento. Mas Ele está do nosso lado, Ele nos apóia e nos ajuda a termos um discipulado genuíno e corajoso. Um mundo moribundo não precisa admiradores de Jesus, precisa é de discípulos autênticos, que sirvam a Ele sendo bons samaritanos e pescadores de homens. Aos filhos de Deus desanimados Ele diz: "O mesmo Deus da paz vos santifique em tudo; e o vosso espírito, alma e corpo sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo" (1 Ts 5.23). "Deus ressuscitou o Senhor e também nos ressuscitará a nós pelo seu poder" (1 Co 6.14). (Burkhard Vetsch - http://www.aJesus.com.br)
Publicado anteriormente na revista Notícias de Israel, março de 1998.



Reproduzido Por: Dc. Alair Alcântara


Sem Fronteiras

terça-feira, 30 de março de 2010

A Paixão de Cristo - Por Quê?

Profecias
Por que Jesus derramou Seu sangue na cruz?
"Porque a vida da carne está no sangue. Eu vo-lo tenho dado sobre o altar, para fazer expiação pela vossa alma, porquanto é o sangue que fará expiação [um sacrifício que paga a culpa] em virtude da vida" (Levítico 17.11).
"Com efeito, quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e, sem derramamento de sangue, não há remissão [perdão dos pecados]" (Hebreus 9.22).
Por que a crucificação foi tão traumática?
"Certamente, ele [Jesus] tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões [pecados] e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados" (Isaías 53.4-5).
De quem foram os pecados que pregaram Jesus na cruz?
"Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho, mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniqüidade [pecado] de nós todos" (Isaías 53.6).
A morte brutal de Cristo foi profetizada?
"Como pasmaram muitos à vista dele [Jesus] (pois o seu aspecto estava mui desfigurado, mais do que o de outro qualquer, e a sua aparência, mais do que a dos outros filhos dos homens)" (Isaías 52.14).
Obediência
Por que a crucificação de Cristo foi necessária?
"E do modo por que Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levantado [na cruz], para que todo o que nele crê tenha a vida eterna" (João 3.14-15).
O que Jesus quis dizer ao clamar "Está consumado!"?
"Quando, porém, veio Cristo como sumo sacerdote dos bens já realizados, mediante o maior e mais perfeito tabernáculo [templo], não feito por mãos, quer dizer, não desta criação, não por meio de sangue de bodes e de bezerros, mas pelo seu próprio sangue, entrou no Santo dos Santos, uma vez por todas, tendo obtido eterna redenção" (Hebreus 9.11-12).
Jesus é o único caminho para Deus?
"Respondeu-lhe Jesus. Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim" (João 14.6).
O que Deus pensou da crucificação do Seu Filho?
"Todavia, ao SENHOR agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; quando der ele a sua alma como oferta pelo pecado, verá a sua posteridade e prolongará os seus dias; e a vontade do SENHOR prosperará nas suas mãos" (Isaías 53.10).
Perdão
Qual foi o resultado do derramamento do sangue de Jesus?
"No qual [em Jesus] temos a redenção [resgate da culpa do pecado], pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça" (Efésios 1.7).
Por que a crucificação de Cristo é importante?
"Pois também Cristo morreu, uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-vos a Deus; morto, sim, na carne, mas vivificado no espírito" (1 Pedro 3.18).
O sacrifício individual de Cristo é suficiente?
"E ele [Jesus] é a propiciação [satisfação da justiça de Deus] pelos nossos pecados e não somente pelos nossos próprios, mas ainda pelos do mundo inteiro" (1 João 2.2).
O sacrifício de Cristo deve ser repetido?
"Assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação" (Hebreus 9.28).
Por que a cruz provoca divisões?
"Certamente, a palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus" (1 Coríntios 1.18).
Sua resposta
Qual será a sua decisão em relação a Jesus?
Essa é uma pergunta que apenas você pode responder. Deus lhe dá o privilégio de conhecer Seu plano completo de salvação. Ele lhe oferece a vida eterna através daquilo que Jesus Cristo fez por você: Ele morreu [pelos seus pecados], foi sepultado e ressuscitou [para lhe dar nova vida]. Você admite humilde e submissamente diante de Deus que necessita de Jesus Cristo em sua vida?
"Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai" (Filipenses 2.9-11).
Como você pode responder a Jesus?
Volte (arrependa-se): "Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados" (Atos 3.19).
Confie (creia): "Responderam-lhe: Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa" (Atos 16.31).
Receba (obedeça): "Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome" (João 1.12). (www.kids4truth.com - http://www.ajesus.com.br)
Extraído do Folheto A Paixão de Cristo - POR QUÊ? (pacote com 100).



Reproduzido Por: Dc. Alair Alcântara


Sem Fronteiras

segunda-feira, 29 de março de 2010

A Paixão de Cristo


O filme "A Paixão de Cristo", dirigido por Mel Gibson, tem provocado polêmicas em todo o mundo. Ele mostra as últimas doze horas da vida de Jesus, e especialmente Sua crucificação, de uma forma extremamente brutal. Os que defendem o filme louvam-no como uma das maiores chances para a evangelização em dois mil anos. Os adversários o consideram anti-semita, dizendo que incentivará o preconceito contra os judeus.
Jesus – a mesma atualidade de sempre
Mais uma vez fica evidente: após dois mil anos, a existência de Jesus, Sua morte na cruz e Sua ressurreição continuam causando o mesmo impacto. Esse fato eleva-O acima de todos os outros personagens que influenciaram a História. Enquanto o tema "Jesus" nunca perderá destaque, todas as outras questões que ocupam a humanidade desaparecerão na insignificância.
A questão da culpa
Uns atribuem aos judeus a culpa pela morte de Jesus, como se esse tivesse sido um crime "comum". Os judeus, por sua vez, acusam os cristãos de anti-semitismo consciente, e até mesmo os apóstolos de serem parcialmente antijudaicos. Realmente é verdade que os judeus foram violentamente perseguidos por causa da crucificação de Jesus. Acusados de serem "assassinos de Deus", muitos deles foram mortos por isso. Em meio a essas discussões, esquece-se facilmente o Plano perfeito de Deus para a humanidade.
A oração da Igreja primitiva em Jerusalém destaca o que importa: "verdadeiramente se ajuntaram nesta cidade contra o teu santo Servo Jesus, ao qual ungiste, Herodes (edomita) e Pôncio Pilatos (romano), com gentios e gente de Israel, para fazerem tudo o que a tua mão e o teu propósito predeterminaram" (Atos 4.27-28). Tanto as nações (gentios) como os israelitas uniram-se na hora de decidir e executar a crucificação de Jesus – mas essa ação fazia parte essencial do Plano de Deus. Jesus tinha de morrer tanto por Israel como pelas nações, para ser o Redentor de todos. Após Sua ressurreição, o próprio Senhor disse aos discípulos no caminho de Emaús: "Porventura, não convinha que o Cristo padecesse e entrasse na sua glória?" (Lucas 24.26). Em sua pregação no dia de Pentecostes, Pedro expressou-se de modo semelhante: "sendo este (Jesus) entregue pelo determinado desígnio e presciência de Deus, vós o matastes, crucificando-o por mãos de iníquos" (Atos 2.23).
A morte de Jesus não foi o resultado de ações puramente humanas, pois fazia parte do Plano de Deus para a salvação da humanidade. Jesus é o "dom inefável" de Deus para nós (2 Coríntios 9.15). Ele realizou o desígnio de Deus para nossa salvação e o Pai celestial O entregou, como Cordeiro de Deus inocente, pela nossa culpa (veja João 1.29,36). Naturalmente essa entrega aconteceu através das mãos de pessoas. A geração do povo judeu da época entregou Jesus aos gentios (romanos), para que Ele fosse crucificado. Os israelitas representaram o sacerdócio que ofereceu o Cordeiro para o sacrifício ("...a salvação vem dos judeus" – João 4.22), e Roma, a potência mundial, foi a instância executora. Tanto os judeus como os gentios mataram Jesus. Entretanto, mais do que a geração que vivia na época, foram os pecados de todas as gerações, de todos os seres humanos de todas as épocas, que O mataram – pois Ele morreu pelos nossos pecados, trazendo-nos a redenção. Todos nós somos culpados: "Porque Deus a todos encerrou na desobediência (tanto judeus como gentios), a fim de usar de misericórdia para com todos" (Romanos 11.32).
Quem é culpado pela morte de Jesus?
Na verdade, poderíamos atribuir a culpa da morte de Jesus a Adão, pois através dele o pecado entrou no mundo e foi transmitido a todos os homens. Por isso, era necessário que Jesus ("o último Adão" – 1 Coríntios 15.45), removesse a culpa. Cada pecado de todo ser humano condenou, crucificou e matou Jesus. Sou culpado da morte de Jesus e imensamente grato a Ele por ter morrido por mim, pois do contrário eu continuaria com minha culpa e estaria perdido por toda a eternidade.
O que, porém, acontece com os que discutem a questão da culpa pela morte de Jesus mas não se decidem por Ele, não O aceitam pela fé e até O rejeitam e desprezam? A situação deles, quer sejam judeus ou gentios, é terrível, pois calcam aos pés o Filho de Deus, profanam o sangue da aliança e ultrajam o Espírito da graça (veja Hebreus 10.29). Muito mais grave do que fazer acusações mútuas de culpa é ser, pessoalmente, um inimigo da cruz de Cristo (veja Filipenses 3.18).
Jesus toma a culpa sobre Si
Jesus, perfeitamente inocente, declarou-Se culpado em nosso lugar. Ele tomou nosso pecado sobre Si e o carregou na Sua cruz, não na cruz dos judeus, nem na cruz dos romanos: "porque aprouve a Deus que, nele, residisse toda a plenitude e que, havendo feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele, reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, quer sobre a terra, quer nos céus" (Colossenses 1.19-20). Muito antes de vir a este mundo, Ele já disse através de Davi, manifestando Sua disposição de sacrificar-Se em nosso lugar: "eis aqui estou, no rolo do livro está escrito a meu respeito; agrada-me fazer a tua vontade, ó Deus meu; dentro do meu coração, está a tua lei. Proclamei as boas-novas de justiça na grande congregação; jamais cerrei os lábios, tu o sabes, Senhor" (Salmo 40.7-9; veja também Hebreus 10.5-7).
Há discussões, polêmicas e controvérsias sobre a culpa pela morte de Jesus e a questão do anti-semitismo, mas esquece-se completamente que Deus queria entregar-Se em sacrifício através de Cristo. Por trás dessa disposição de ir para a cruz estava Seu infinito amor. Ele tomou toda a culpa sobre Si para nos resgatar. Isso vale tanto para os judeus como para os gentios (todos os não-judeus).
Se Jesus não tivesse entregue Sua vida voluntariamente, teria sido impossível tirá-la dEle, pois Ele afirmou: "Por isso, o Pai me ama, porque eu dou a minha vida para a reassumir. Ninguém a tira de mim; pelo contrário, eu espontaneamente a dou. Tenho autoridade para a entregar e também para reavê-la. Este mandato recebi de meu Pai" (João 10.17-18).
Exclusivamente Jesus tinha o poder de dar a Sua vida, e Ele a entregou nas mãos dos judeus. Ao invés de atribuir-lhes a culpa pela morte de Jesus, todos deveriam recordar que Jesus foi judeu em Sua humanidade, e como tal voltará. Mas Jesus também tinha o poder de reaver Sua vida. O judeu Jesus ressuscitou dentre os mortos e retornou à casa do Pai. Desse modo, o primeiro homem a entrar no lar celestial foi um judeu.
A questão da culpa sob outro ângulo
Por que não se dá aos judeus a "culpa" pela vinda de Jesus a este mundo? Afinal, Ele nasceu de mãe judia e – segundo a descendência humana – era da tribo de Judá! Por que não atribuímos aos judeus a "culpa" pela redenção, pela ressurreição de Jesus, pela Sua ascensão e, finalmente, pela Sua volta (veja Romanos 9.4-5)? Por que não culpamos os judeus pela justiça e paz que serão implantadas neste mundo no futuro reino de Jesus? Pois eles foram escolhidos pelo Pai celestial para que Seu Filho se tornasse homem e para eles Jesus voltará (veja Zacarias 14.4)!
Seria necessário discutir a questão da culpa se Jesus tivesse permanecido morto, pois apenas Sua morte como Justo não nos teria redimido (veja 1 Coríntios 15.13-18). Ele, porém, ressuscitou: Jesus vive! Por isso, juntamente com o apóstolo Paulo, louvamos e exclamamos: "Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos! Quem, pois, conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi o seu conselheiro? Ou quem primeiro deu a ele para que lhe venha a ser restituído? Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém" (Romanos 11.33-36).
Sem sentido, tudo permanece confuso
As acusações mútuas sobre a culpa pela morte de Jesus ou de anti-semitismo mostram apenas que ainda não se compreendeu o verdadeiro sentido da morte de Jesus. Ao invés dos gentios olharem de forma negativa para os judeus e vice-versa, todos juntos deveriam olhar "firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus" (Hebreus 12.2).
Ele fez tudo por você – aceite-O agora mesmo como seu Salvador pessoal! (Norbert Lieth - http://www.ajesus.com.br)
Extraído do Folheto A Paixão de Cristo (pacote com 100).


Reproduzido Por: Dc. Alair Alcântara


Sem Fronteiras

sábado, 27 de março de 2010

Escola Bíblica Dominical




publicação da Lição da Escola Bíblica Dominical neste Site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo, é para que semanalmente nossos irmãos que se encontram  espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo pão. 
                               
No cumprimento a esta missão de divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da Revista, os Missionários possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob suas orientações, do mesmo ensino recebidos da Palavra de Deus no Brasil, publicado na Revista; Lições Bíblicas da Escola Dominical veiculado através deste Site.
Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas  e etc.
Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta,o mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem.
À Missão Nacional, Internacional e Igrejas de difícil acesso.  
Lição de 13, 28 de Março de 2010.
TEMA – Solenes Advertências Pastorais
TEXTO ÁUREO – “Examinai-vos a vós mesmos se permaneceis na fé; provai-vos a vós mesmos” (2 Co 13.5a).
VERDADE PRÁTICA – Uma das responsabilidades pastorais é disciplinar a igreja com amor, a fim de que esta desenvolva-se espiritualmente sadia.
LEITURA BÍBLICA – 2 Coríntios 12.19-21; 13. 5,8-11
2 Coríntios 12
19 - Cuidais que ainda nos desculpamos convosco? Falamos em Cristo perante Deus, e tudo isto, ó amados, para vossa edificação.
20 - Porque receio que, quando chegar, vos não ache como eu quereria, e eu seja achado de vós como não quereríeis, e que de alguma maneira haja pendências, invejas, iras, porfias, detrações, mexericos, orgulhos, tumultos;
21 - que, quando for outra vez, o meu Deus me humilhe para convosco, e eu chore por muitos daqueles que dantes pecaram e não se arrependeram da imundícia, e prostituição, e desonestidade que cometeram.
2 Coríntios 13
5 - Examinai-vos a vós mesmos se permaneceis na fé; provai-vos a vós mesmos. Ou não sabeis, quanto a vós mesmos, que Jesus Cristo está em vós? Se não é que já estais reprovados.
8 - Porque nada podemos contra a verdade, senão pela verdade.
9 - Porque nos regozijamos de estar fracos, quando vós estais fortes; e o que desejamos é a vossa perfeição.
10 - Portanto, escrevo essas coisas estando ausente, para que, estando presente, não use de rigor, segundo o poder que o Senhor me deu para edificação e não para destruição.
11 - Quanto ao mais, irmãos, regozijai-vos, sede perfeitos, sede consolados, sede de um mesmo parecer, vivei em paz; e o Deus de amor e de paz será convosco.
INTRODUÇÃO
Nos capítulos finais desta segunda epístola, Paulo conclui a defesa de sua autoridade apostólica com uma serie de advertências à igreja de Corinto a prepara para a sua terceira visita pastoral. Na primeira visitação, ele a estabeleceu; na segunda, teve uma experiência dolorosa (2.1; 7.12). Agora, porém, apronta-a para uma visita conciliadora e, ao mesmo tempo, disciplinar (13.1,2). Sua responsabilidade pastoral era muito grande, por isso, esforçava-se para solucionar as dúvidas e consolidar a fé dos santos que viviam em Corinto.
I. PREOCUPAÇÕES PASTORAIS DE PAULO (12.19·21)
1. Defender seu apostolado em Cristo (v.19). Paulo, mais uma vez, deixa claro que sua intenção não é se justificar diante de seus acusadores, mas defender seu ministério perante o Senhor que havia lhe chamado. Sua defesa, portanto, tinha por objetivo provar a igreja que Deus era o seu Juiz, e sua comunhão com Cristo dava-lhe autoridade para pregar e representá-Lo na terra.
2. O temor de Paulo em relação à igreja de corinto (v.20). O apóstolo afirma aos coríntios: "Porque receio que, quando chegar, vos não ache como eu quereria" (v.20). A expressão indica sua preocupação com a igreja, pois alguns crentes achavam-se em falta diante da congregação e diante de Deus. Como poderia ele, sendo apóstolo e líder espiritual daquele rebanho, deixar as ovelhas sem a ministração da Palavra de Deus? Por que ele deixaria de usar sua autoridade apostólica em Cristo? Paulo estava ciente de que não podia, como pastor, deixar de tratar os pecados que haviam comprometido a qualidade espiritual daquele rebanho.
Portanto, ele toma atitudes disciplinares severas com relação aos seus membros, a fim de que por ocasião de seu retorno à igreja não encontrasse os mesmos problemas.
3. A situação da igreja de Corinto (v.20,21). Os pecados que destruíram os alicerces dos coríntios tinham de ser eliminados: tendências judiciais, invejas, iras, porfias, difamações, mexericos, orgulhos, tumultos, imundícia, prostituição e desonestidade. Tudo isso evidenciava o que? Eles ainda não estavam andando plenamente no Espírito.
Lendo a lista acima, nem parece tratar-se de uma igreja com tantos dons. Contudo, isso significa que a espiritualidade de uma igreja não pode ser avaliada pela quantidade de dons, mas pelo seu caráter e amor a Deus e ao próximo. Tais pecados estavam corrompendo os bons costumes, anulando a ética cristã e promovendo dissensões e divisões entre os santos. A disciplina de Paulo parece dura, no entanto, é amorosa, uma vez que ele menciona sua tristeza e frustração por aqueles que, porventura, não se arrependessem (v.21).
II. O PROPÓSITO DA DISCIPLINA DA IGREJA POR PAULO (12.21; 13.2-4)
1. Promover a paz e o arrependimento dos pecadores (vv.12.21 ; 13.2). Paulo deseja fortalecer a fé e desenvolver o amadurecimento espiritual da igreja de Corinto. Para levar os pecadores ao arrependimento, teria de ser rigoroso em sua repreensão. Os problemas de ordem moral exigiam uma postura firme do apóstolo. Caso contrário, as ações diabólicas para destruir a igreja não seriam neutralizadas.
2. Afirmar o caráter cristão de seu apostolado (13.2,3). Considerando que seu apostolado tinha sido concedido pelo Senhor Jesus e que este era seu modelo de líder-servidor; nada mais coerente do que a postura rígida de Paulo contra os pecadores impenitentes. Assim como o Senhor Jesus agia com esses (Mt 23.13-33), o apóstolo também deveria agir, a fim de que os crentes em Corinto pudessem  constatar o poder de Cristo em seu ministério.
A Bíblia afirma que  Senhor  disciplina aos seus amados filhos, portanto, a correção dos pecados daquela igreja pelo apóstolo revelava o amor que ele, em Cristo, nutria por aqueles crentes.
III. ALGUMAS RECOMENDAÇÕES FINAIS (VV.S-11) I
1. Paulo encerra sua carta com uma advertência (13.5). O apóstolo recomenda aos crentes que examinem-se e provem-se, a fim de verificarem se  Jesus Cristo, de fato, habita neles.
Até o momento Paulo vinha defendendo seu ministério e sua fé, no entanto, agora, ele resolve testar os cristãos daquela igreja ao admoestá-los que realizem um auto-exame. Ora, se Cristo verdadeiramente habita neles, não correm o risco de serem reprovados (v.5). Essa certeza é alimentada pela presença imanente de Cristo em suas vidas. Se não estão reprovados perante o Senhor; não há o que se duvidar da autenticidade do ministério apostólico de Paulo.
Paulo sabe que os fiéis não temerão uma auto-avaliação e espera que, assim como reconheceram sua fé em Cristo, sejam capazes de reconhecer o relacionamento sincero e fiel dele com Cristo.
2. Paulo encerra sua carta com um desejo (13.7-9). Ele deseja que aqueles cristãos sejam aprovados nessa auto-avaliarão. Nesses versículos, o apóstolo demonstra que não pensava em sua própria aprovação, mas no bem estar espiritual da igreja. O desejo sincero de Paulo é evidente e o que desejamos é a vossa perfeição" (v.9).
3. Ultimas recomendações (13.11). Parece contraditório regozijar-se após tantas advertências, mas eles deveriam estar felizes por serem disciplinados, porque isso revelava o amor de Deus Pai (Hb 5-1 1).
Paulo também recomenda que os coríntios busquem a maturidade cristã, a fim de que não sejam enganados por '" falsos mestres.
A expressão "sede consolados" quer dizer "sede encorajados" o apóstolo desejava que sua carta servisse de motivação para a mudança de comportamento dos crentes daquela igreja. Por último, ele admoesta-os a serem de um mesmo parecer e a viverem em paz. Isto é, todos deveriam estar comprometidos com a verdade do Evangelho e unidos em prol da manutenção desse compromisso.
CONCLUSÃO
Após tantas defesas, advertências e recomendações severas, Paulo encerra sua carta usando um tom mais ameno e suave. O apóstolo enfatiza a síntese do evangelho mediante a gloriosa benção trinitariana: "A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com vós todos" (2 Co 1 3.1 3). Que esta segunda carta aos coríntios possa produzir em cada crente uma reflexão a respeito de seu ministério, a fim de que possamos declarar como Paulo: "Eu, de muito boa vontade, gastarei e me deixarei gastar pelas vossas almas" (2 Co12.15).
Reproduzido Por: Dc. Alair Alcântara
Sem Fronteiras


sexta-feira, 26 de março de 2010

A Verdade Sobre O Céu e a Eternidade

Há muito tempo atrás, em meio ao sofrimento e à morte, Jó perguntou: "Morrendo o homem, porventura tornará a viver?" Séculos se passaram antes de haver a resposta certa e final dada por Jesus Cristo: "Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e todo o que vive e crê em mim não morrerá, eternamente. Crês isto?" (João 11.25,26). Na véspera da Sua crucificação, Jesus disse aos Seus discípulos: "Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também" (João 14.2,3).
O lugar de que Jesus falou é o céu. Ele é a esperança de todo aquele que nEle crê. Durante séculos, o céu foi retratado por artistas, poetas, autores e pregadores. Agostinho, Dante, John Milton, John Bunyan, C.S. Lewis e muitos outros escreveram sobre o céu e suas glórias. O céu é cantado em hinos, música erudita e popular. É mencionado em anedotas e sermões, hospitais e salas de aula. Quase todo mundo tem alguma vaga noção sobre o céu – algumas bíblicas, outras não. A promessa do céu tem dado esperança aos aflitos, conforto aos enlutados e reafirmação aos que enfrentam batalhas espirituais.
O céu é real. Na era da fantasia, dos efeitos especiais, do misticismo e da apatia espiritual, é fácil interpretar o céu de maneira errada. Mas a Bíblia é bem clara quanto à existência e ao propósito do céu. E já que o céu e o Estado Eterno são parte do plano de Deus para as eras, o céu e a profecia estão relacionados integralmente.
Às vezes, quando lemos o jornal, a notícia mais importante não está na primeira página nem nas manchetes, mas nos obituários. Se ainda não recebemos a notícia por amigos e parentes, é ali que ficamos sabendo da morte de amigos, vizinhos e conhecidos. Nessas poucas linhas e colunas somos lembrados de como a vida é transitória e a morte é certa. Quando pensamos na nossa própria morte ou na morte de um parente, a teologia fica bem pessoal.
O que acreditamos sobre vida e morte, bem e mal, céu e inferno é muito importante. C. S. Lewis escreveu sobre a importância do céu: "Se você ler a história, descobrirá que os crentes que mais realizaram neste mundo foram exatamente aqueles que pensavam mais no mundo por vir... É pelo fato dos crentes terem deixado de pensar no outro mundo que se tornaram ineficazes neste mundo". Na verdade isso se aplica a todos nós! Pensar sobre o céu é da maior importância, pessoal e teologicamente.
A escatologia é o estudo dos eventos e personalidades futuros, baseado na profecia da Bíblia. Todas as profecias bíblicas relativas ao futuro serão cumpridas conforme o plano e o cronograma de Deus. Isso está relacionado a qualquer pessoa que já viveu, vive agora, ou viverá. Os ensinamentos da Bíblia sobre o céu e o inferno estão relacionados ao que podemos denominar de escatologia "pessoal". O céu e o inferno são bem reais e pessoais – eles estão relacionados ao nosso futuro.
O pastor e escritor Dr. Steven J. Lawson escreveu sobre o céu:
Não se enganem, o céu é um lugar real. Não é um estado de consciência. Nem uma invenção da imaginação humana. Nem um conceito filosófico. Nem abstração religiosa. Nem um sonho emocionante. Nem as fábulas medievais de um cientista do passado. Nem a superstição desgastada de um teólogo liberal. É um lugar real. Um local muito mais real do que onde você está agora... É um lugar real onde Deus vive. É o lugar real de onde Deus veio para este mundo. E é um lugar real para onde Cristo voltou na Sua ascensão – com toda a certeza![1]
A Bíblia não nos diz tudo o que gostaríamos de saber sobre o céu, mas nos dá vislumbres do futuro para nos encorajar no presente. No livro A Verdade Sobre o Céu e a Eternidade analisamos detalhadamente o que a Bíblia ensina sobre o céu – esse futuro glorioso que espera por todos os crentes. [...]
Todo mundo vai para o céu?
Geralmente ouvimos a frase "todos os caminhos levam a Deus", o que implica que todas as religiões podem afirmar que têm a verdade, ou que toda a humanidade terá o mesmo fim. No cristianismo, alguns afirmam que todos receberão salvação. Mas essa posição de inclusivismo não está baseada na Bíblia e não foi a posição histórica da ortodoxia cristã. Passagens como Mateus 25.46, João 3.36, 2 Tessalonicenses 1.8-9 e várias outras ensinam claramente que nem todos serão salvos.[2] Esse é, sem dúvida, um assunto difícil e emocional. Mas ele deve ser o fator de motivação para todo crente compartilhar sua fé. Ser salvo ou não ser salvo é um assunto muito importante, porque está em jogo a eternidade. [...]
Como posso ter certeza de que irei para o céu?
O teólogo Dr. Carl F. H. Henry disse sobre a sociedade contemporânea e seus cidadãos: "A repressão intelectual a Deus e à Sua revelação precipitou a falência de uma civilização que rejeitou o céu para aninhar-se no inferno".[3] Essa afirmação ousada mas verdadeira pode ser um reflexo exato do nosso próprio estado espiritual.
Talvez você tenha chegado a esta última pergunta e ainda não tenha certeza de qual será seu destino eterno. Se este for o caso, esta é a pergunta mais importante para você, e nós o incentivamos a pensar a respeito cuidadosamente.
Nós gostaríamos que você soubesse, sem sombra de dúvidas, que pode ter a vida eterna por meio de Jesus Cristo. No Apocalipse, João faz um último apelo: "O Espírito e a noiva dizem: Vem! Aquele que ouve, diga: Vem! Aquele que tem sede venha, e quem quiser receba de graça a água da vida" (Apocalipse 22.17). O que significa esse convite?
A imagem é de um casamento. O noivo fez um convite à noiva. O noivo está disposto, mas a noiva também está? Da mesma forma, Deus preparou tudo – sem custo nenhum para você, mas a um alto preço para Ele – para que você possa entrar num relacionamento com Ele, que lhe dará vida eterna. Mais especificamente, o convite é feito para quem ouve e está com sede. "Sede" representa uma necessidade. Essa necessidade é o perdão do pecado. Portanto, você deve reconhecer que é um pecador aos olhos de Deus: "Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus" (Romanos 3.23). Deus é santo e, por isso, não pode ignorar o pecado de ninguém. Ele deve julgá-lo. Mas Deus, na Sua misericórdia, preparou um caminho pelo qual homens e mulheres pecadores podem receber Seu perdão.
O perdão foi comprado por Jesus Cristo por alto preço. Quando Ele veio à terra, há 2000 anos atrás, viveu uma vida perfeita, morreu na cruz em nosso lugar para pagar pelo nosso pecado e ressuscitou: "Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor" (Romanos 6.23). A Bíblia também diz: "Antes de tudo, vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras" (1 Coríntios 15.3-4).
Para obter a salvação e a vida eterna que Jesus Cristo oferece, devemos individualmente confiar que o pagamento de Cristo por meio da Sua morte na cruz e da Sua ressurreição é a única maneira de recebermos o perdão dos nossos pecados, o restabelecimento de um relacionamento com Deus e a vida eterna. "Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie" (Efésios 2.8,9). É por isso que João convida quem tem sede a vir e começar um relacionamento com Deus por meio de Cristo.
Você está com sede? Você reconhece seu pecado perante Deus? Se a sua resposta é sim, venha para Cristo. Se você não reconhece sua necessidade de salvação, estará desperdiçando essa oportunidade. Por favor, não faça isso.
Quem tem sede e quer salvação pode expressar sua fé por meio da seguinte oração:
Senhor, eu sei que pequei e careço dos Teus caminhos perfeitos. Reconheço que meus pecados me separam de Ti e que mereço Teu julgamento. Eu creio que Tu enviaste Teu Filho, Jesus Cristo, à terra para morrer na cruz pelos meus pecados. Eu confio em Ti, Senhor Jesus Cristo, e no que Tu fizeste na cruz para pagar os meus pecados. Por favor, perdoa-me e dá-me a vida eterna. Amém.
Se fez essa oração com sinceridade, você é agora um filho de Deus e tem vida eterna. O céu será seu lar eterno. Bem-vindo à família de Deus! Como Seu filho, você vai querer desenvolver esse relacionamento maravilhoso aprendendo mais sobre Deus por meio do estudo da Bíblia. Você vai querer encontrar uma igreja que ensine a Palavra de Deus, que encoraje a comunhão com outros crentes e promova a divulgação da mensagem do perdão de Deus para os outros.
Se você já é crente, nós o encorajamos a aprofundar seu relacionamento com Cristo. À medida que crescer, você vai querer viver para Ele à luz da Sua vinda. Você vai querer continuar a divulgar a mensagem do perdão que recebeu. Enquanto você vê Deus preparando o cenário para o drama dos eventos do fim dos tempos, você deve estar motivado a servi-lO ainda mais até que Jesus venha. Que seu coração se ocupe com Suas palavras:
"E eis que venho sem demora, e comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras. Eu sou o Alfa e o ‘mega, o Primeiro e o Último, o Princípio e o Fim. Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras [no sangue do Cordeiro], para que lhes assista o direito à árvore da vida, e entrem na cidade pelas portas" (Apocalipse 22.12-14).(Thomas Ice e Timothy Demy - http://www.chamada.com.br)
Notas:
1. Steven J. Lawson, Heaven Help Us! Truths About Eternity That Will Help You Live Today (Colorado Springs: Navpress, 1995), p. 16.
2. Para um estudo completo desta questão, ver Ramesh P. Richard, The Population of Heaven (Chicago: Moody Press, 1994).
3. Carl F. H. Henry, Twilight of a Great Civilization (Westchester, IL: Corssway Books, 1988), p. 143.
Extraído do livro A Verdade Sobre O Céu e a Eternidade.



Reproduzido Por: Dc. Alair Alcântara



Sem Fronteiras

Céu ou Inferno?

Estou certo de que você já ouviu estas palavras ditas com irritação: "Vá para o inferno!", ou: "Que inferno!". Eu as ouço freqüentemente. Mas, será que percebemos o significado real desse lugar chamado inferno? Você parou alguma vez para pensar a respeito do inferno e do que significa estar lá?
Depois que quinze dos seus companheiros foram mortos no Vietnã, um soldado exclamou: "Ao menos eles irão para o céu, porque aqui já estiveram no inferno!" Muitas pessoas têm diferentes opiniões sobre o inferno. Entretanto, opiniões não valem muito quando se trata do inferno. O que realmente importa é aquilo que Deus diz a respeito.
Como é o inferno?
O inferno é um lugar onde Deus não está – onde não há nenhum consolo ou bênçãos. A Bíblia o descreve como "trevas... [onde] haverá choro e ranger de dentes" (Mateus 22.13; 25.30). Ela também nos diz: "O Diabo... foi lançado para dentro do lago de fogo e enxofre... e serão atormentados de dia e de noite, pelos séculos dos séculos" (Apocalipse 20.10).
O inferno não foi preparado para nós, mas "para o Diabo e seus anjos (demônios)" (Mateus 25.41). Entretanto, a Bíblia diz que todos os que rejeitam a oferta de salvação e o perdão de Deus irão para lá (veja João 3.36). Podemos estar certos de que Deus não está tentando simplesmente assustar-nos. Ele está nos advertindo seriamente para evitarmos o inferno a qualquer custo!
Deus não nos deixa desinformados a respeito do que virá após a morte: "...aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo" (Hebreus 9.27). "Porquanto estabeleceu um dia em que há de julgar o mundo com justiça, por meio de um varão (Jesus) que destinou e acreditou diante de todos, ressuscitando-o dentre os mortos" (Atos 17.31).
E quanto ao céu?
Deus não julga apenas, mas também é amor. Por isso Ele providenciou um caminho para escaparmos do inferno. Para aqueles que aceitam Seu caminho de salvação, Ele preparou um lindo lugar chamado céu. Ali reinam a alegria e o descanso supremos. Ali estão totalmente ausentes o pecado, o sofrimento, o desapontamento e a solidão. Trata-se de um lugar de glória eterna, na presença do próprio Deus e de Jesus Cristo, ao invés da perdição eterna (veja Apocalipse 4.5; 21.4-27; 22.1-5). Você pode chegar a esse lugar confiando em Jesus Cristo como seu Salvador.
Depende de você!
É impossível ser suficientemente bom para merecer o céu. A Bíblia diz: "...todos pecaram e carecem da glória de Deus". Você não pode realizar algo para chegar ao céu, pois lemos em Efésios 2.8-9: "...isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie". Ninguém tem qualquer direito ao céu. Todos nós merecemos o inferno, porque todos somos pecadores.
Deus oferece o único caminho de salvação através de Jesus, Seu Filho: "Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos" – também os seus, se você crer nEle (Hebreus 9.28). "Porque Cristo, quando nós ainda éramos fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios... Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores" (Romanos 5.6,8). "Por isso, quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus" (João 3.36).
Você fez a escolha correta?
Por favor, pense a respeito do que acabou de ler e escolha o caminho para o céu. Jesus disse: "Eu sou o caminho..." (João 14.6) e Paulo escreveu: "...eis, agora, o dia da salvação" (2 Coríntios 6.2). Se aceitou Jesus como seu Salvador, você fez a escolha certa e está a caminho do céu. Caso tenha mais perguntas, entre em contato conosco! Gostaríamos de ajudá-lo a encontrar o Salvador. (Curtis Darling – Grace & Truth 6/2001 – http://www.aJesus.com.br)



Reproduzido Por: Dc. Alair Alcântara



Sem Fronteiras







terça-feira, 23 de março de 2010

A Visão Bíblica da Morte: Céu ou Inferno Eternos


A morte em si é uma condição de separação. De acordo com a Bíblia, há somente dois tipos de morte. Primeiro, existe a morte física, que envolve a separação temporária do espírito em relação ao corpo. Mais tarde, na ressurreição, o corpo será reajuntado ao espírito humano. Segundo, existe a morte espiritual ou a separação do corpo e espírito humanos em relação a Deus. Essa condição é irremediável.
A morte não é boa – ela jamais foi boa. A morte física – separação em relação ao corpo – não é boa, uma vez que o homem fica "despido" (2 Coríntios 5.4; Filipenses 3.21; 1 Coríntios 15), num estado fora do natural. A morte espiritual – separação de Deus – obviamente também não é boa, já que é eterna.
A "morte" e a "vida" são irreconciliáveis e condições opostas de existência, tanto nesta vida como na próxima. Sem Cristo, a morte conduz somente a uma coisa – julgamento eterno: "E assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez e, depois disto, o juízo" (Hebreus 9.27). Mas com Cristo, a morte conduz à vida: "Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e todo o que vive e crê em mim, não morrerá, eternamente" (João 11.25-26). E: "Em verdade, em verdade vos digo: Quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida" (João 5.24).
A Bíblia ensina que antes da salvação, mesmo estando vivos, todos os homens e mulheres existem num estado de morte espiritual ou separação de Deus. Seus espíritos humanos estão mortos para as coisas em que Deus está realmente interessado (veja Lucas 15.24-32; Efésios 2.1; 1 Timóteo 5.6; Apocalipse 3.1). Muito embora estando vivos fisicamente, eles não consideram o único Deus verdadeiro, nem Lhe agradecem, nem se importam com Seus interesses. Qualquer que seja o conceito de Deus que tenham, eles não aceitam o único Deus verdadeiro. Daí porque o próprio Jesus disse: "Deixa aos mortos o sepultar os seus próprios mortos", ensinando explicitamente que os seres humanos vivos ao redor dele estavam, no que dizia respeito a Deus, espiritualmente mortos (Lucas 9.60; Romanos 3.10-18).
A Bíblia nos ensina que a morte física e espiritual existe por uma razão – o pecado. Deus avisou Adão e Eva que se eles Lhe desobedecessem, morreriam naquele dia (Gênesis 2.17). Daí porque a Bíblia ensina que "o salário do pecado é a morte" (Romanos 6.23).
Como o pecado causa a morte, o problema do pecado deve ser resolvido antes que a morte possa ser erradicada. Essa é a razão do ensino cristão da Expiação – que Cristo morreu pelos pecados do mundo. Como Jesus ensinou: "Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (João 3.16). Qualquer um que recebe a Cristo como seu Salvador pessoal é "nascido de novo" ou vivificado espiritualmente. Essa pessoa recebe a verdadeira vida após a morte, ou, em termos bíblicos, a vida eterna (João 6.47). Mas o que realmente acontece, sem dúvida, é que o estado de morte espiritual do crente é cancelado no momento em que ele recebe a Cristo. Não mais haverá a possibilidade dele sofrer o julgamento de Deus por causa dos seus pecados, que é a segunda morte. Em vez disso, na hora da morte física, ele se juntará a Deus para sempre. Essa é a essência do termo "salvo". Mas deve-se frisar que o sistema é condicional. Os homens devem crer na morte expiatória de Jesus Cristo, ou não poderão ser salvos. Esta é a condição: que aceitem o que Deus fez através da Pessoa de Cristo.
A esperança cristã, portanto, está na ressurreição física e na imortalidade eterna baseadas na ressurreição e vida de Cristo, não em uma visão mediúnica de uma gradual auto-progressão espiritual depois da morte (Romanos 4.25; 1 Coríntios 6.14; 2 Coríntios 4.14; 5.1; Efésios 1.15-21; 2.4-10; Filipenses 1.21, 3.21; Colossenses 3.4, etc.). Os que aceitam a Cristo herdam o céu para sempre, enquanto os que rejeitam a misericórdia de Deus herdam o inferno para sempre.
Assim, a visão bíblica é que os salvos estão com Deus – eles estarão com Ele no momento da morte (Lucas 23.43; João 12.26; Atos 7.59; 2 Coríntios 5.8; Filipenses 1.23), enquanto os mortos não salvos estão confinados e sob castigo. Além do mais, não existe possibilidade de alterar a condição de alguém após a morte. A morte, portanto, não é extinção, como muitas seitas ensinam. Ela não envolve uma condição de reencarnação, onde a alma experimenta muitas vidas, como crê o ocultismo. Ela não envolve uma condição de união ou absorção final por alguma essência impessoal, divina, conforme muitas religiões orientais ensinam (Eclesiastes 12.5; Lucas 12.46-47; 16.19-31; Atos 1.25; Hebreus 9.27, 10.31, 12.27-29; Salmos 78.39; 2 Coríntios 5.11; 2 Pedro 2.4,9; Apocalipse 20.10,15).
Sem dúvida, se os salvos estão com Cristo e os não salvos confinados e sob julgamento, então os mortos não estão livres para perambular e, portanto, os supostos mortos das EQMs (Experiências de Quase-Morte) não são o que afirmam ser. [...]
Conclusão
Se cada um de nós vai morrer um dia, então o mais importante é ter a segurança de entrar a salvo na morte. Se temos ou não temos medo de morrer, não precisamos temer a morte se nossos pecados estão perdoados através da fé em Jesus Cristo. Você deseja conhecer o Deus vivo? Você deseja reconhecer o seu pecado diante d’Ele e receber Seu Filho? Se assim for, recomendamos-lhe a seguinte oração:
Senhor Jesus, eu reconheço humildemente que tenho pecado em meus pensamentos, palavras e ações, que sou culpado de fazer o mal deliberadamente, que meus pecados têm me separado da Tua Santa presença e que não tenho esperança de recomendar-me a Ti.
Eu creio firmemente que morreste na cruz por meus pecados, carregando-os em Teu próprio corpo e sofrendo em meu lugar a condenação por eles merecida.
Já avaliei ponderadamente o custo de Te seguir. Eu me arrependo sinceramente, afastando-me dos meus pecados passados. Desejo entregar-me a Ti como meu Senhor e Mestre. Ajuda-me a não me envergonhar de Ti.
Assim, agora eu venho a Ti. Creio que por longo tempo Tu tens estado pacientemente esperando do lado de fora da porta, batendo. Agora abro a porta. Entra, Senhor Jesus, e sê meu Salvador e meu Senhor para sempre. Amém.
Extraído do livro Os Fatos Sobre a Vida Após a Morte



Reproduzido Por: Dc. Alair Alcântara



Sem Fronteiras

segunda-feira, 22 de março de 2010

Deus o Pai

Existem três confissões expressas na fé dos Apóstolos.
A primeira confissão é que eles criam em Deus o Pai Todo-Poderoso, o Criador dos ceús e da terra (Gênesis 1:1); segundo, eles confessavam que Jesus Cristo o Filho de Deus havia dado a eles a remissão dos seus pecados; e a terceira confissão é que eles criam que Jesus Cristo foi concebido pelo Espírito Santo. Nós também devemos confessar que cremos em Deus o Pai, no Filho, e no Espírito Santo, porque devemos ter a mesma que os Apóstolos.
Para nós, o Pai é Deus, assim como o Filho e o Espírito Santo também são Deus. Da mesma forma a essência do Pai, do Filho e do Espírito Santo é uma só, e eles são todos o mesmo Deus, assim como nossa fé é a mesma fé. Por exemplo, porque o Pai é o Deus Todo-Poderoso, o Filho também é o Deus Todo-Poderoso. As três pessoas da Santa Trindade, em outras palavras, são na Sua essência o mesmo Deus. Nós então concordamos devidamente que as três pessoas, o Pai, o Filho e o Espírito Santo são fundamental e completamente um só. Sendo assim, para que possamos construir o fundamento de nossa fé na Palavra de Deus, nós precisamos estar firmados nessa Palavra verdadeira.


Evidências das Escrituras

1. Do Antigo Testamento
(1) Antes de mais nada, o Antigo Testamento claramente mostra que Deus é um só: “Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor” (Deuteronômio 6:4).
(2) Ao mesmo tempo, entretanto, o Antigo Testamento também nos diz sem sombra de erro que Deus existe em várias pessoas: “E disse Deus: façamos o homem à nossa imagem, conforme à nossa semelhança… ” (Gênesis 1:26); “Eia, desçamos, e confundamos ali sua língua, para que não entenda um a língua do outro” (Gênesis 11:7). Por essas passagens podemos ver e acreditar que Deus não existe em uma pessoa somente mas em múltiplas pessoas.
2. Do Novo Testamento
O Pai, o Filho e o Espírito Santo são Deus para nós. Mas Deus existe em três pessoas independentes. Essa verdade é revelada em termos inequívocos também no Novo Testamento.
(1) Que o Pai, o Filho, e o Espírito Santo existem como pessoas distintas está claramente evidenciado pelos relatos do batismo de Jesus que marcou o início de Seu ministério: “E, sendo Jesus batizado, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os ceús, e viu o Espírito de Deus descendo como uma pomba e vindo sobre Ele. E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo” (Mateus 3:16-17).
Esta passagem descreve o batismo de Jesus feito por João o Batista, quando o Deus Triuno é revelado. Dessa passagem ficamos sabendo que Jesus é o Filho de Deus, que o Espírito Santo trabalha junto com Ele, e que o Pai declara ser Ele “Seu Filho amado em quem Ele se compraz”. Através dessas manifestações o Deus Triuno é revelado. Jesus podia então cumprir toda a justiça de Deus porque Ele levou os pecados de toda a humanidade ao receber o batismo de João. Por esse motivo Ele teve que morrer na Cruz por nós, e está é a “justiça de Deus” que o Pai cumpriu através de Seu Filho. O fato de Jesus ter levado sobre si todos os nossos pecados através do Seu justo ato do batismo é a própria justiça de Deus, e essa verdade é confirmada tanto pelo Pai quanto pelo Espírito Santo. Portanto, o Pai, o Filho, e o Espírito Santo existem como pessoas distintas, mas são o mesmo Deus para nós.
(2) Mateus 28:19 também revela que o Pai, o Filho e o Espírito Santo são um Deus, como Jesus ordenou a Seus discípulos “… ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo” – isto é, no nome das três pessoas distintas da Trindade.
Quer saber mais sobre "A Fé do Credo dos Apóstolos"? Por favor clique no banner abaixo para dos Apóstolos.
The faith of the Apostles' creed
O Pai, o Filho, e o Espírito Santo são cada um uma pessoa independente, mas ao mesmo tempo eles são um só, sendo que eles são um só Deus. Sendo assim, quando nós cremos em Deus, cremos num ser constituído por três pessoas.
Deus o Pai, o Filho e o Espírito Santo, como confessados pela fé cristã, é o Deus que existe por Ele mesmo, diferente de todas as outras deidades. Algumas outras religiões acreditam que Jesus é somente um entre muitos profetas, mas isso simplismente não é a verdade.
Para nós, Deus é o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Apesar dessa verdade ser total e suficientemente comprovada pelas Escrituras, há muitos que não entendem isso. Isso acontece porque aqueles que não conhecem o evangelho da água e do Espírito adotam o conceito da Santa Trindade pela sua razão e lógica humanas, o que torna impossível sua compreensão. Aqueles que não nasceram de novo não podem compreender o Deus Triuno. Para aqueles de nós que são nascidos de novo, Deus o Pai, o Filho, e o Espírito Santo são o nosso único Deus, em quem colocamos inteiramente nossa fé.




Reproduzido Por: Dc. Alair Alcântara



Sem Fronteiras



Batalhando Pela Fé

"Amados, quando empregava toda diligência, em escrever-vos acerca da nossa comum salvação, foi que me senti obrigado a corresponder-me convosco, exortando-vos a batalhardes diligentemente pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos" (Jd 3).
Originalmente, Judas pretendia compartilhar com seus companheiros crentes as questões da fé comuns a todos eles. Mas, o Espírito Santo o redirecionou a um assunto de maior urgência. Questões da fé "uma vez por todas... entregue aos santos" estavam sendo tanto sutilmente solapadas como profundamente pervertidas. Hoje em dia acontece o mesmo que naquele tempo. Todos os santos (isto é, cristãos – Ef 1.1; Cl 1.2, etc.) devem batalhar diligentemente pelos ensinos da fé "dados por inspiração de Deus" (comp. 2 Tm 3.16).
O que é batalhar diligentemente?
Batalhar diligentemente por algo não é uma atividade de menor importância. A passagem paralela normal desse versículo é 1 Timóteo 6.12: "Combate o bom combate da fé..." Em ambos os casos, o sentido é de trabalhar fervorosamente, ou esforçar-se, como um atleta que irá participar de um evento esportivo. A analogia do esporte oferece uma ilustração muito clara: bons atletas têm que treinar com vigor para atender às exigências do seu esporte. Da mesma forma, um cristão dedicado deve condicionar-se espiritualmente para atender à exortação de Paulo: "Exercita-te pessoalmente na piedade" (1 Tm 4.7). Paulo usou freqüentemente a correlação entre os esforços dos atletas e o andar dos cristãos para mostrar que a vida de um crente renascido não tem por objetivo a passividade. Ela requer treinamento espiritual, que inclui muitas das qualidades demonstradas por um atleta superior: diligência, dedicação, auto-disciplina, disposição de aprender, etc. Entretanto, do mesmo modo como no cenário esportivo dos nossos dias, muitos de nós se dedicam a ser espectadores – não necessariamente "inativos", mas definitivamente não jogadores.
Muito freqüentemente a reação à exortação de Judas é dizer que é melhor "deixar o batalhar pela fé para os especialistas", isto é, para os estudiosos, os teólogos, os apologistas ou autoridades em seitas. Há no mínimo dois problemas com tal idéia. Em primeiro lugar, as palavras de Judas não foram escritas a especialistas em teologia, mas "aos chamados, amados em Deus Pai, e guardados em Jesus Cristo" – ou seja, a todos os Seus "santos" (Jd 1,3). Em segundo lugar, um dos principais aspectos da batalha pela fé está relacionada com o desenvolvimento espiritual de todo santo. Em outras palavras, batalhar pela fé não é somente para especialistas em seitas, nem envolve necessariamente argumentar ou confrontar os outros. Batalhar pela fé deveria ser o padrão de vida espiritual de todo crente (comp. 1 Pe 3.15).
O desejo de estudar diligentemente a Palavra de Deus
Batalhar diligentemente pela fé requer o desejo de estudar diligentemente a Palavra de Deus. Jesus estabeleceu um programa de crescimento para todos que se entregaram a Ele: "Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos" (Jo 8.31). Em 2 Timóteo 2.15, Paulo acentua o exercício prático, diário, de todo crente: "Procura apresentar-te a Deus, aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade." O coração do cristianismo é um relacionamento pessoal com Jesus Cristo. Estudar e aplicar as Escrituras é a forma principal de desenvolver nosso relacionamento pessoal com Ele; trata-se de conhecê-lO através da revelação dEle mesmo.
A necessidade de conhecimento
Batalhar diligentemente pela fé exige conhecimento. Não precisamos nos tornar especialistas antes de compartilhar a "fé que uma vez por todas foi entregue aos santos", mas devemos ser diligentes em nossa busca do conhecimento do Senhor. Se bem que se tente fazê-lo muitas vezes, é completamente insensato tentar batalhar por algo sobre o que não se está informado. Salomão escreveu: "Filho meu, se aceitares as minhas palavras, e esconderes contigo os meus mandamentos, para fazeres atento à sabedoria o teu ouvido, e para inclinares o teu coração ao entendimento, e se clamares por inteligência, e por entendimento alçares a tua voz, se buscares a sabedoria como a prata, e como a tesouros escondidos a procurares, então entenderás o temor do Senhor, e acharás o conhecimento de Deus. Porque o Senhor dá a sabedoria, da sua boca vem a inteligência e o entendimento. Ele reserva a verdadeira sabedoria para os retos, e escudo para os que caminham na sinceridade, guarda as veredas do juízo e conserva o caminho dos seus santos" (Pv 2.1-8).
A prática diligente do discernimento
Batalhar pela fé requer a prática diligente do discernimento. Em Hebreus 5.13-14 está dito: "Ora, todo aquele que se alimenta de leite, é inexperiente na palavra da justiça, porque é criança. Mas o alimento sólido é para os adultos, para aqueles que, pela prática, têm as suas faculdades exercitadas para discernir não somente o bem, mas também o mal." O "leite" e o "alimento sólido" desses versículos são metáforas que se referem ao crescimento espiritual; limitar-nos a uma dieta e a atitudes de crianças espirituais inibe nosso desenvolvimento espiritual. Entretanto, os que exercitam suas faculdades pelo estudo da Palavra de Deus crescerão em discernimento, não continuando "meninos, agitados de um lado para outro, e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro" (Ef 4.14).
A disposição de aceitar correção
Batalhar diligentemente pela fé exige que tenhamos a disposição de aceitar correção. Corrigir, entretanto, não é um procedimento "psicologicamente correto" em nossos dias, tanto no mundo quanto na Igreja. A correção é considerada uma ameaça à auto-imagem positiva por muitos que promovem a teologia humanista da auto-estima. É incrível como tal mentalidade mundana influenciou fortemente aqueles que deveriam ser separados do mundo e cujos pensamentos deveriam refletir a mente de Cristo. Mesmo uma pesquisa superficial da Bíblia revela exemplos e mais exemplos de correção, que atualmente seriam vistos como potencialmente destrutivos do bem-estar psicológico das pessoas! Será que a "auto-estima" de Pedro foi psicologicamente danificada e tanto sua auto-imagem como a imagem do seu ministério foram irreparavelmente prejudicadas pela correção pública de Paulo? Foi o ministério de Pedro considerado acabado pela maioria da igreja primitiva porque Paulo não foi suficientemente sensível (ou, bíblico – deixando supostamente de considerar Mateus 18) para ter um encontro particular com Pedro? Não é essa a maneira como muitos na Igreja vêem as coisas atualmente? E o que dizer do trauma sentido pelo ego dos publicamente corrigidos: Barnabé (Gl 2.13), Alexandre (2 Tm 4.14-15), Figelo e Hermógenes (2 Tm 1.15), Himeneu e Fileto (2 Tm 2.17-18), Demas (2 Tm 4.10), Diótrefes (3 Jo 9-10) e outros?
A correção é essencial para a vida de todo cristão. Em sua segunda carta a Timóteo, Paulo orientou seu jovem discípulo a respeito do valor das Escrituras para a correção (como também para a repreensão!), "a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra" (2 Tm 3.16-17). A correção tem que começar em casa, isto é, deve haver a disposição não somente de sermos corrigidos por outros, mas também o desejo de corrigirmos a nós mesmos. A admoestação "Examinai-vos a vós mesmos se realmente estais na fé" (2 Co 13.5) não pede uma avaliação pública; ela requer que analisemos a nós mesmos e então façamos o que for necessário para colocar as coisas em ordem diante do Senhor. Sem a disposição de considerar a possibilidade de uma "trave" em nosso próprio olho, a hipocrisia dominará em qualquer correção a outra pessoa.
Obediência às normas
Batalhar diligentemente pela fé requer obediência às normas. Enquanto alguns evitam praticar a correção segundo as Escrituras, outros a usam como um grande porrete, dando com ele em qualquer um que parecer não concordar com seus pontos de vista. As Escrituras nos dizem que (no contexto dos galardões celestiais) aqueles que competem por um prêmio serão desqualificados a não ser que sua conduta siga as normas do evento (2 Tm 2.5). Isso também deveria ser aplicado ao modo como batalhamos pela fé, especialmente no que se refere à correção mútua. A primeira e mais importante norma é o amor. Correção bíblica é um ato de amor, ponto final. Se alguém não tem em mente o interesse maior de uma pessoa, o amor não está envolvido. Se o amor não é o fator motivador da correção, o modo de agir não é bíblico.
A maneira como nos corrigimos mutuamente é uma parte importante das "normas" da batalha pela fé: "Ora, é necessário que o servo do Senhor não viva a contender, e, sim, deve ser brando para com todos, apto para instruir, paciente; disciplinando com mansidão os que se opõem, na expectativa de que Deus lhes conceda não só o arrependimento para conhecerem plenamente a verdade" (2 Tm 2.24-25). Entretanto, uma repreensão severa também pode ser bíblica; nas Escrituras há abundância de tais reprovações e repreensões quando a situação as exigia. Mas elas nada têm em comum com correção acompanhada de sarcasmo, humilhação, ataques ao caráter pessoal ou qualquer outra coisa que exalte quem corrige ao invés de ministrar àquele que está sendo corrigido. É irônico que o humor dominante (TV, quadrinhos, etc.) dessa geração profundamente consciente da "auto-estima", ego-sensível, seja o sarcasmo, especialmente a humilhação. Fazer alguém se sentir inferior tornou-se a maneira preferida de elevar a própria auto-estima.
Um teste simples de correção bíblica é o nível de presunção por parte de quem a pratica. Se houver qualquer indício dela – ele falhará. Outro teste rápido é o termômetro das "maneiras desagradáveis". Se aquele que corrige trata os outros com maneiras que ele mesmo não aceitaria – ele é parte do problema, não a solução bíblica.
Conhecer pelo que se batalha
Batalhar diligentemente pela fé envolve conhecer pelo que se batalha. Aquilo que envolve a subversão do Evangelho, especialmente das doutrinas principais relacionadas com a salvação, exige nossa séria preocupação e atenção. O livro de Gálatas é um bom exemplo. Os judaizantes estavam coagindo os crentes a aceitar um falso evangelho, isto é, adicionando certas obras da lei como necessárias para a salvação. Paulo os repreendeu duramente, como também instruiu Tito a fazê-lo (Tt 1.10-11,13). No mesmo espírito, argumentamos com os que promovem ou aceitam um falso evangelho para a salvação (mórmons, adeptos da Ciência Cristã, Testemunhas de Jeová e católicos romanos, entre outros).
Enquanto certas questões podem parecer não estar relacionadas com o Evangelho, elas podem subverter indiretamente a Palavra de Deus, afastando os crentes da verdade e inibindo dessa forma a graça necessária para uma vida agradável ao Senhor. A psicoterapia, por exemplo, é um dos veículos mais populares para levar os cristãos a buscar as soluções ímpias dos homens (e, portanto, destituídas da graça).
Saber quando evitar confrontos
Batalhar pela fé também requer que saibamos quando evitar confrontos. O capítulo 14 de Romanos trata de assuntos em que a argumentação se transforma em contenda. Paulo fala de situações em que crentes imaturos criavam polêmicas em torno de coisas que não tinham importância. Alguns estavam provocando divisões por discutirem quais alimentos podiam ser comidos ou não, ou quais dias deviam ser guardados ou não. Nesses casos, o conselho da Escritura é: há certas coisas que não devemos julgar, pois se trata de questões sem importância, que não negam a fé, e são assuntos a serem decididos pela própria consciência (v. 5). Somente o Senhor pode julgar o coração e a mente de alguém no que se refere a tais assuntos.
Quando Jesus discutiu os sinais dos últimos tempos com Seus discípulos no Monte das Oliveiras (Mt 24), o primeiro sinal que Ele citou foi o engano religioso. Sua extensão atual não tem precedentes na História. Somente esse fato deveria tornar nosso interesse em batalhar diligentemente pela fé uma das maiores preocupações. Isso também significa que há tantos desvios da fé (1 Tm 4.1) a serem considerados, que poderá ser necessário estabelecer prioridades pelo que e quando vamos batalhar. No que se refere ao nosso próprio andar com o Senhor, devemos examinar qualquer coisa em desacordo com as Escrituras, fazendo as necessárias correções. Entretanto, quando se trata de ensinos e práticas biblicamente questionáveis, sendo aceitas e promovidas por outros, o discernimento pode também incluir a necessidade de decidir quando e como tratar deles. Atualmente, não é incomum ser erradamente considerado (ou, de fato, merecer a reputação) como alguém que "acha erros em tudo"; de modo que a busca da sabedoria e orientação do Senhor é sempre essencial para que nosso batalhar seja recebido de forma frutífera.
Não devemos coagir ninguém
Finalmente, batalhar diligentemente pela fé não é coagir. Muito freqüentemente esquecemos que recebemos nossa vida eterna em Cristo como dádiva gratuita, uma dádiva do insondável amor de Deus que deve ser oferecida aos outros em amor. O amor é destruído pela coação. Se bem que nossa intenção pode não ser impor questões de fé aos outros, é importante verificar regularmente nossos motivos e métodos. O batalhar diligentemente pela fé deve ser realizado como uma oferta de amor. Temos que lembrar que somos meramente canais de tal amor e que, se quisermos que ocorra alguma mudança no coração, ela será realizada através da graça de Deus, a única que garante o arrependimento (2 Tm 2.25-26).
Atos 20.27-31 contém alguns pensamentos que atualmente muitos iriam considerar como desproporcionais na batalha por "todo o desígnio de Deus". Mas, trata-se das palavras de Deus, comunicadas apaixonadamente pelo apóstolo Paulo aos membros da igreja de Éfeso e a nós: "Atendei por vós e por todo o rebanho... Eu sei que, depois da minha partida, entre vós penetrarão lobos vorazes que não pouparão o rebanho. E que, dentre vós mesmos, se levantarão homens falando cousas pervertidas para arrastar os discípulos atrás deles. Portanto, vigiai, lembrando-vos de que por três anos, noite e dia, não cessei de admoestar, com lágrimas, a cada um."
Nestes "difíceis" tempos finais (2 Tm 3.1), ore para que todos nós, como Paulo, demonstremos apaixonada preocupação pelo bem-estar espiritual dos nossos irmãos e irmãs em Cristo e pela pureza do Evangelho essencial para a salvação das almas (TBC 8/94).
T. A. McMahon é diretor executivo da missão "The Berean Call" ("A Chamada Bereana") em Bend, Oregon (EUA). Ele é co-autor (com Dave Hunt) do livro A Sedução do Cristianismo.



Reproduzido Por: Dc. Alair Alcântara
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