“No dia seguinte, viu João a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo!” (João 1:29)
Jesus veio à terra como um cordeiro sem pecado, a fim de levar sobre Si mesmo a culpa de um mundo pecaminoso. Veio sabendo que haveria de morrer, mas sabendo também que haveria de viver. Estava disposto a morrer na cruz sem esperança, para que a esperança da vida eterna fosse o quinhão de um mundo que não conhecia esperança. Hoje, o Céu é nosso porque Jesus esteve disposto a deixar o Céu. Eu sou filho de Deus porque Jesus Se tornou o Filho do homem.
Deus ama os pecadores- João 1:29
Levítico 4 trata do caso de uma pessoa que houvesse pecado “por ignorância contra qualquer dos mandamentos do Senhor, por fazer contra algum deles o que não se deve fazer” (v.2). São mencionadas quatro categorias de pecadores: sacerdote, a congregação, o governante e a pessoa comum. Daqueles que tinham maior conhecimento da lei se requeria que trouxessem um sacrifício mais custoso, mas o pobre não era deixado isento.
Um cordeiro era ainda menos custoso que uma cabra, e por essa razão esperava-se que o pobre trouxesse um cordeiro. O cordeiro era, portanto, considerado a oferta do pobre. É significativo que Cristo repetidamente Se referisse a Si mesmo como o Cordeiro de Deus. Ele é o sacrifício do pobre.
Que pensamentos devem ter cruzado a mente de Jesus ao ouvir as palavras de João! Ele sabia que todas aquelas palavras proféticas indicavam um Getsêmani, um Calvário. Ele deveria ser a oferta pelo pecado em favor de uma humanidade perdida.
Leia sobre como Deus considera os pecadores (Sal. 103:8-14; Jer. 29:11).
Deus nos considera, não como somos, mas como deveríamos ser, quando remidos do pecado e resgatados de suas algemas mortais.
A salvação é gratuita, mas não é barata- custou a Deus o sacrifício extremo da separação de Seu Filho.
A misericórdia de Deus- Êxodo 34:6,7
A justiça de Deus requer que o transgressor pague a penalidade da transgressão, e essa penalidade é a morte. Assim, se somente a justiça prevalecesse, todos nós morreríamos, pois todos pecamos. Deus, porém, é misericordioso. A misericórdia de Deus é grande. Mas Sua justiça é real. Se nos recusarmos a aceitar as provisões feitas para nossa salvação, teremos que enfrentar toda a justiça.
Que verdade torna evidente a misericórdia a Deus? (Rom. 5:8)
Deus o Pai e Deus o Filho observam com intenso interesse para ver quem vai aceitar Seu dom de misericórdia. Alguns nunca ouviram falar, e alguns que ouviram deram pouca atenção. Enquanto Satanás tenta arrebatar o presente de muitos, Deus, amorosamente, ansiosamente, insiste em oferecer Seu dom àqueles que o aceitarão. Forçar seria fazer o jogo de Satanás, que alega que Deus força a obediência. O método amorável de Deus é insistir com os pecadores para que abandonem seus maus caminhos, permitindo-lhes ser atraídos a Si e, por sua vez, responder por amor.
“Tema para a mais profunda meditação. O inigualável amor de Deus por um mundo que não O amou!” (Caminho a Cristo, pág.15).
O Sacrifício do Céu pelos pecadores- Fil. 2:5-8
Jesus fez um sacrifício voluntário. Ele preferiu entregar o cetro nas mãos de Seu Pai, e descer do trono do Universo, a fim de trazer luz aos entenebrecidos, e vida aos que estavam prestes a perecer.
Antes de Jesus vir à Terra, Ele conhecia os sofrimentos, humilhações e vergonha que isso traria. Ele sabia que seria desprezado e rejeitado, insultado, cuspido, tratado como o mais infame dos criminosos, e morreria sobre a cruz. Mas estava disposto a pagar o preço.
Nossos pecados sobre o Cordeiro de Deus- Isa. 53:5,6
Aquele que impôs calma às ondas revoltas, e caminhou por sobre as espumejantes vagas, que fez tremerem os demônios e fugir a doença, que abriu os olhos cegos e chamou os mortos à vida- ofereceu-Se a Si mesmo na cruz em sacrifício, e tudo isso por amor de ti.
“O Salvador não podia enxergar para além dos portais do sepulcro. A esperança não Lhe apresentava Sua saída da sepultura como vencedor, nem Lhe falava da aceitação do sacrifício por parte do Pai. Temia que o pecado fosse tão ofensivo a Deus, que Sua separação houvesse de ser eterna. Cristo sentiu a angústia que há de experimentar o pecador quando não mais a misericórdia interceder pela raça culpada. Foi o sentimento do pecado, trazendo a ira divina sobre Ele, como substituto do homem, que tão amargo tornou o cálice que sorveu, e quebrantou o coração do Filho de Deus”.
Os pecadores não estão em paz com Deus, mas em inimizade. O pecado guerreia contra Deus, rebela-se contra a conformidade com Sua lei e Sua vontade. Cristo oferece amor em troca de inimizade, perdão por condenação, reconciliação por alienação.
Justificação significa tudo isso. Deus nos aceita, não por causa do que fizemos para Deus, mas por causa do que Deus fez por nós em Cristo. A justificação se efetua no momento em que aceitamos a salvação pela fé em Cristo. Ela muda nossa condição perante a corte do Céu. Nossos pecados são perdoados. E somo aceitos como membros da família celestial, numa relação pacífica e feliz com Deus.
Não possuímos justiça em nós mesmos com a qual possamos satisfazer as exigências da lei de Deus. Cristo nos proveu um meio de escape. Viveu na Terra em meio de provas e tentações iguais às que sofremos. Sua vida foi sem pecado. Se você se entregar a Ele e O aceitar como Seu Salvador, será considerado justo por Sua causa, por mais cheia de pecado que tenha sido sua vida.
O caráter de Cristo substituirá o seu caráter, e você será aceito diante de Deus exatamente como se não houvesse pecado.
Reproduzido Por: Dc. Alair Alcântara
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