segunda-feira, 1 de março de 2010

Estudo III - PAI, FILHO e ESPÍRITO SANTO



“Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os Teus juízos, e quão inescrutáveis os Seus caminhos! Quem, pois, conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi o Seu conselheiro? Ou quem primeiro deu a Ele para que lhe venha a ser restituído?”. (Romanos 11:33-36)
Um dos mistérios da existência e da natureza de Deus é que a Divindade é formada de três Seres divinos, unidos em um propósito e ação, mas distintos em personalidade.
O Verdadeiro Deus- Deut. 6:4
Em claro contraste com as nações politeístas ao seu redor, os hebreus criam em um Deus verdadeiro. Essa profissão de fé tem sido a declaração de identidade da raça hebréia por mais de três mil anos (Mar. 12:29)
Que descrição faz Isaías 43 sobre o verdadeiro Deus (Isa. 43:1,11,15).
A Natureza nos fala que há um Deus que a trouxe à existência, porque ela não se criou sozinha. Ela também nos revela a grandeza de Deus, porque unicamente o Deus verdadeiro poderia ter trazido o vasto Universo, com seus milhões de astros, á existência.
A doutrina da Trindade é difícil de entender, porque nada existe, na Natureza, na sociedade e mesmo nas ciências matemáticas, que se possa comparar com ela.
Três Pessoas- Mateus 28:19
A palavra pessoas, usada no título deste estudo, deve ser entendido em sentido teológico. Se igualássemos a personalidade humana com a de Deus, diríamos que três pessoas significam três indivíduos. Mas então haveria três Deuses. Mas o cristianismo histórico deu á palavra pessoa, quando aplicada a Deus, um sentido especial: uma autodiferenciação pessoal, que permite às pessoas da Divindade serem distintas sem destruir o conceito da unidade. È parte do mistério divino.
Leia as indicações do Antigo Testamento sobre a Trindade (Gen. 1:1-3).
A palavra hebraica usada para Deus nesta passagem, é Elohim, uma forma plural.
O Arianismo afirma que não existe uma Trindade real, porque o Pai é de uma natureza diferente, e somente Ele pode se eterno. Esta idéia foi proposta primeiramente ao redor do ano 310 d.C., e recebe seu nome do sacerdote norte-africano que foi seu maior defensor. Ele cria que a “substância” de Deus não podia ser comunicada a qualquer outro ser. Dizia ele que, o “Filho” existe somente pela vontade do Pai.
No Concílio de Nicéia, em 325 d.C., ao qual estiveram presentes mais de trezentos bispos cristãos, foi declarado que Jesus e o Pai eram da “mesma substância” e “verdadeiro Deus do verdadeiro Deus”. Essa decisão provocou uma controvérsia de muitos anos. Finalmente, um grupo semi-ariano reconheceu que Cristo era da mesma substância do Pai, mas uma pessoa diferente. O oponente de Ário, Atanásio, Bispo de Alexandria, afirmou que somente Deus, Deus em todo sentido, verdadeiro Deus, poderia encarnar, reconciliar e redimir a humanidade caída a um Deus santo.
Deus o Pai- Mateus 6:9
Leia a descrição de Deus que Daniel recebeu em visão. (Dan. 7:9,10)
Esta descrição do Pai deveria encher-nos de admiração. Nosso Pai nos ama com amor eterno.
Quem é a expressa imagem do Pai? (Heb. 1:2,3) Quando esquecemos que Jesus veio para revela-Lo, começamos a compreender mal o Pai. Precisamos lembrar-nos de que quando vemos Jesus em Seu sacrifício e amor, estamos também vendo o Pai em ação. Nunca devemos separar a obra de Um da obra do Outro. Deus não é exigente, e Jesus suplicante. Os dois exigem e os dois suplicam.
O mundo é inimigo de Deus porque não O compreende. Se uma pessoa não crê na Trindade, Deus o Filho Se torna, em certo sentido menor que o Pai. Isso coloca o plano de salvação em risco. E o Espírito Santo Se torna alguma coisa impessoal, e não uma pessoa.
Se não houver uma Trindade, ou Deus está quase sempre “lá em cima”, um conceito denominado deísmo, ou está quase sempre “aqui embaixo”, um conceito que geralmente leva ao panteísmo, a tentativa de tornar todas as coisas Deus.
Deus o Filho – João 1:14,18.
João quer certificar-se de que em Jesus, o Filho do Deus vivo, reconheçamos toda a Divindade. Ele era Deus encarnado. (versos 1-4)
É interessante notar que não somente o Pai e o Filho trabalham em harmonia, mas tomam funções paralelas. O Pai ressuscita os mortos. O Filho faz o mesmo. Quanto ao juízo, o Pai parece haver dado essa autoridade ao Filho, para que haja honra mútua.
Deus o Espírito – 2 Coríntios 13:13
Que parte desempenhou o Espírito Santo no nascimento e batismo de Jesus? (Lucas 1:35; Lucas 3:21,22)
Que função importante o Espírito Santo cumpre na nossa vida? (Gálatas 5:16-26)
O Espírito Santo opera na vida do crente, para que sejamos transformados à imagem do Filho de Deus. (Romanos 8:29).
Grande é o mistério da piedade. Há mistérios na vida de Cristo em que devemos crer, ainda que não o saibamos explicar. A mente finita não pode abarcar o mistério da piedade.




Reproduzido Por: Dc. Alair Alcântara




Sem Fronteiras



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