quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Suposto anjo aparece em praça na Indonésia. Assista!


Por Dc. Alair Alcântara

Testemunhas dizem que a luz veio do céu, posou no chão e desapareceu
Suposto anjo aparece em praça na Indonésia. Assista!
De acordo com o jornal on-line “Examiner”, uma forte luz que apareceu em uma praça em Jacarta, na Indonésia, tem intrigado os moradores que garantem que era um anjo que veio do céu, posou no chão e desapareceu.
Realmente as câmeras de segurança do local registram uma luz muito brilhante no local indicado por quem estava presente na noite de 11 de setembro.
“Meu primo estava na praça naquela noite, e as pessoas que testemunharam a cena ficaram conversando sobre isso a noite inteira. É real. Eles viram uma luz brilhante descendo do céu, batendo no chão e depois desaparecendo”, disse Pramana Abbas ao jornal.
Assista!
Fonte: Gospel Prime
Postado Por Dc. Alair Alcântara
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Marco Feliciano diz que Edir Macedo perdeu o juízo ao criticar manifestações pentecostais


Por Dc. Alair Alcântara

A pregação que aconteceu em uma igreja de Brasília foi ao ar no último domingo no programa Tempo de Avivamento
Marco Feliciano diz que Edir Macedo perdeu o juízo ao criticar manifestações pentecostais
Depois de escrever em seu blog sobre o vídeo postado pelo bispo Edir Macedo comparando cultos pentecostais com rituais de religiões afro-brasileiras, o pastor Marco Feliciano resolveu responder através de uma ministração que foi ao ar no dia 25 de setembro no programa Tempo de Avivamento.
“Mandaram um vídeo pra mim e esse vídeo me fez dar um pulo da cadeira de raiva”, disse o pastor que aparece pregando  no vídeo da IURD ministrando no congresso Gideões Missionários da Última Hora que acontece todos os anos em Santa Catarina.
Macedo questiona qual a diferença e para essa pergunta o pastor assembleiano envia uma resposta: “A resposta é muito simples, a Bíblia diz que as coisas do Espírito se discernem espiritualmente”.
Ministrando aos presentes no culto de avivamento na igreja do Gama em Brasília, Feliciano diz que o sonho do diabo é ser igual a Deus e por isso o que acontece nas sessões comparadas com culto pentecostal “é imitação barata”.
“Eu quero dizer para você que o diabo é um grande imitador, e quem não compreende as coisas do Espírito vai ficar escandalizado mesmo”.
Citando exemplos bíblicos de situações onde magos e feiticeiros tiveram as mesmas atitudes de homens de Deus, Marco Feleciano ensina que blasfêmia contra o Espírito Santo é atribuir ao diabo uma coisa que Deus que fez.
O pregador do avivamento também se referiu a outra postagem do blog de Edir Macedo. “Esse senhor que eu citei falou que há um antiespírito que se manifesta no culto pentecostal. Eu não sou juiz, mas uma pessoa que fala uma coisa dessas perdeu o juízo”.
Assista:
Fonte: Gospel Prime

Postado Por Dc. Alair Alcântara
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Cuidado com a sedução da facilidade




É preciso ter cuidado com os atalhos. O caminho da espiritualidade é um caminho difícil. Toda a complexidade do existir e da experiência espiritual não pode ser simplificada, tatuada de superficialidade, arranjada com recursos técnicos, no caminho árduo da espiritualidade e maturidade não existem atalhos.

O cristianismo da atualidade vive de uma superficialidade dos que lidam com a Bíblia, o chamado analfabetismo bíblico, vive também de um aglomerado cada vez maior de pessoas prometendo soluções mágicas, num verdadeiro desastre da velocidade. O tempo hoje é a neurose da humanidade.Essa geração é fascinada pelos caminhos mais curtos. Poucos querem trilhar os caminhos árduos da obediência, dignidade, trabalho, honra, respeito, formação sólida de caráter. Não existe espiritualidade a controle remoto.

Na busca por facilidade, muitos correm ao encontro dos “especialistas” da fé. Homens que prometem "dez passos, sete dias, cinco ondas, guerras espirituais fantásticas e mirabolantes, retiros místicos". Pessoas que buscam satisfação imediata, deixam de ser cristãos e passam a ser consumidores impacientes e narcisistas. Gente que prefere o imediatismo fantasioso ao crescimento natural e maduro; relações superficiais ao invés de amizades verdadeiras. É o império do sintético.

Creio no poder de Deus, creio que podemos até fazer congressos, campanhas e retiros, só não podemos é criar atalhos para a vida e para a fé. Poucos querem enfrentar os desertos e vales da vida. Poucos querem ter paciência na tribulação ou suportar a dor e o sofrimento (II Co. 4.8-11). O escritor T. L. Cuyler, disse: “Algumas vezes Deus lava os olhos de seus filhos com lágrimas, para que eles possam ler corretamente sua providência e seus mandamentos”.

Muitos procuram por intimidade com Deus, porém, a falsa sensação de intimidade produzida pela facilidade, pode produzir também um falso sentimento de liberdade. Não existem atalhos para o amadurecimento. Uma das metáforas usadas por Jesus para falar de espiritualidade é a da semeadura e colheita (Lc. 8.4-15), que mostra perfeitamente a dura realidade da vida.

Carecemos de uma vivência que obedeça as Escrituras, que desenvolva a prática da oração sincera e honesta, que cresça numa íntima e verdadeira comunhão, o convívio amoroso com os irmãos, que restaure a relação pastoral madura e confiável. Somente assim, poderemos vencer os dramas da vida. Jesus nunca simplificou, Ele encarou a cruz e toda a sua crueldade, H. C. Trumbull, disse que “o Calvário mostra como os homens podem ir longe no pecado, e como Deus pode ir longe para salvá-los”.

É hora de resgatarmos a genuína espiritualidade.

Postado Por Dc. Alair Alcântara

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quinta-feira, 15 de setembro de 2011

O que a Bíblia diz a respeito do culto pentecostal? (1)





Pessoas sinceras me perguntam, nessa época de confusão doutrinária que antecede a vinda do Senhor Jesus, sobre o “cair no Espírito” e a “unção do riso”, etc. Elas desejam aprender a sã doutrina. Questionam, não para tentar pôr este expoente em apuros, mas porque querem ter um posicionamento definido, seguro, sobre o assunto.

O motivo da dúvida desses irmãos é compreensível, pois, quando estudamos sobre o avivamento de Azusa Street, em Los Angeles (1906), e acerca do início da Assembleia de Deus no Brasil (1911), são comuns as menções a momentos em que irmãos caíam sob o poder de Deus ou riam sem parar. Mas uma coisa é cair por não suportar a glória de Deus, e outra é ser lançado ao chão por umshow-man. Uma coisa é alegrar-se na presença do Senhor, e outra é dar vazão a todo e qualquer tipo de manifestações, e ainda atribuí-las erroneamente ao Espírito Santo.

Ademais, as experiências relacionadas com o Movimento Pentecostal, ainda que envolvam santos como William Seymour e Gunnar Vingren, não devem ser supervalorizadas, a ponto de as equipararmos às incontestáveis verdades da Bíblia (Gl 1.6; 1 Co 15.1,2). Respeito esses pioneiros do pentecostalismo, porém, ao escrever este artigo, minha fonte — primária, inquestionável, primacial, infalível, inerrante — de autoridade continua sendo a Palavra de Deus (1 Co 4.6).

A Bíblia Sagrada é um livro de princípios, e estes devem ser considerados antes de qualquer análise de manifestações, independentemente das pessoas nelas envolvidas. E há vários princípios relacionados com o culto genuinamente pentecostal em 1 Coríntios 14.

O que diz a Palavra do Senhor em 1 Coríntios 14?
Primeiro: O propósito principal da manifestação multíplice do Espírito Santo em um culto coletivo a Deus é a edificação do seu povo (vv.4,5,12). Risos intermináveis e supostas quedas de poder edificam em quê?

Segundo:
 A faculdade do intelecto não pode ser desprezada no culto em que o Espírito Santo age (vv.15,20). Ninguém genuinamente usado pelo Espírito deixa de raciocinar normalmente, em um culto coletivo a Deus.

Terceiro:
 Um culto a Deus não deve levar os incrédulos a pensarem que os crentes estão loucos (v.23). O que pensam os não-crentes que assistem a certos vídeos disponíveis no YouTube, nos quais vemos pessoas caindo ao chão, rindo sem parar, rosnando, latindo, mugindo, rugindo, uivando e rolando umas sobre as outras?

Quarto:
 O culto coletivo deve ter ordem e decência; tudo deve ocorrer a seu tempo: louvor, exposição da Palavra, manifestações do Espírito (vv.26-28,40). Um culto que não tem ordem nem decência é dirigido pelo Espírito?

Quinto:
 No culto genuinamente pentecostal deve haver julgamento (segundo a reta justiça, conforme João 7.24), discernimento, a fim de se evitar falsificações (v.29). Leia também 1 Coríntios 2.15 e 1 João 4.1.

Sexto:
 Haja vista o espírito do profeta estar sujeito ao próprio profeta, é inadmissível que aconteçam manifestações consideradas do Espírito Santo em que pessoas fiquem fora de si (v.32).

Sétimo:
 O Deus que se manifesta no culto coletivo não é Deus de confusão, senão de paz (v.33). Quando umshow-man derruba pessoas carentes de uma bênção ou os seus supostos opositores com golpes de seu paletó, além da confusão que se instala no “culto”, tal atitude não é nada pacificadora. E quem recebe a glória, indutivamente, é o próprio show-man.

Oitavo:
 Se alguém cuida ser profeta ou espiritual, deve reconhecer os mandamentos do Senhor (v.37). O leitor está disposto a submeter-se aos mandamentos do Senhor? Ou é um daqueles que, irresponsavelmente, dizem: “Não podemos pôr Deus em uma caixinha. Ele sempre faz coisa nova”. Mas, então, para que serve a Bíblia, para nada? Não é ela a nossa fonte máxima de autoridade? Perderam as Escrituras o primado? Não é mais a Palavra do Senhor a nossa regra de fé, de prática e de viver? Gálatas 1.8 perdeu a validade?

Diante dos princípios apresentados em 1 Coríntios 14 e passagens correlatas, não há como considerar o “cair no Espírito” e a “unção do riso” como manifestações genuinamente do Espírito Santo! 
Não nos enganemos. O verdadeiro avivamento só ocorre quando há submissão à Palavra de Deus e ao Deus da Palavra.

Postado Por Dc. Alair Alcântara

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O que a Bíblia diz a respeito do culto pentecostal? (2)




Este segundo artigo não tem como objetivo censurar as igrejas que costumam dar nomes às suas reuniões. Também não quero dizer que esta ou aquela igreja são melhores ou piores. Desejo apenas mostrar o quanto nós temos nos desviado do alvo: cultuar ao Senhor, que implica adorá-lo, tributar-lhe voluntariamente louvores e honra.

Podemos cultuar ao Senhor continuamente, de modo individual — “Orai sem cessar” (1 Ts 5.17) —, ou periodicamente, de maneira coletiva, ao nos reunirmos em algum lugar (templo, casa, etc.) para adorá-lo (Mt 18.20). Em ambas as modalidades, o objetivo primário é sempre a adoração (Jo 4.23,24), seguida do enlevo espiritual do adorador (Jr 23.19; 33.3). O culto a Deus, individual ou coletivo, exige exclusividade: “Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele darás culto” (Mt 4.10, ARA).


Ao longo do tempo, os nossos cultos coletivos foram ganhando adjetivos que evidenciam o quanto perdemos de vista o propósito primário de adorar a Deus. Na maioria dos cultos (cultos?), tudo é preparado para agradar mais as pessoas do que ao Senhor. Dirigimo-nos ao templo prioritariamente para receber bênçãos do Senhor, e não para oferecer-lhe a nossa adoração. Temos invertido as prioridades.

Com o intuito de atrair gente e ver os templos lotados — o que também, naturalmente, aumenta a receita da igreja —, inventamos os cultos de libertação. Ora, se o nosso Senhor, o Libertador, está sempre presente nos cultos e, sobretudo, em nossos corações, por que precisamos de uma reunião específica de libertação? Basta-nos cultuarmos ao nosso Libertador e pregarmos a verdade, sempre, a fim de que haja libertação (Jo 8.32,36).

Hoje, precisamos também de reuniões específicas para Deus avivar o seu povo... cultos de avivamento. Mas o verdadeiro avivamento ocorre continuamente, como consequência da verdadeira adoração. O que chamamos de culto de avivamento, na verdade, é uma reunião em que crentes gritam, pulam, sapateiam, mas não amadurecem, não crescem na graça e no conhecimento (2 Pe 3.18). Se oferecêssemos cultos a Deus, com louvor, pregação e ensino da Palavra, haveria verdadeiro e contínuo avivamento na igreja (Ef 5.18,19).

Como as coisas estão difíceis! Precisamos de reuniões específicas para Deus operar! É preciso fazer campanha, participar do culto da bênção, do culto dos milagres... Por que não voltamos a cultuar ao Senhor Jesus? Se fizermos isso, veremos milagres em nosso meio, não de maneira forjada, mas como consequência de nos humilharmos, e orarmos, e buscarmos a sua face, e nos convertermos de nossos maus caminhos (2 Cr 7.14,15).

E os nossos cultos de louvor? Seriam legítimos, se de fato fossem reuniões para o louvor do Senhor. Mas esses tipos de “culto” — também conhecidos, vulgarmente, como “louvorzões” — são, na verdade, shows, pelos quais cantores e grupos se apresentam para agradar a plateia. Há pouco ou quase nada de louvor nesses tipos de reunião, mas o povo dança e se diverte.

Já temos até imitações do Michael Jackson no nosso meio! Podemos chamar isso de culto? Biblicamente, todo culto coletivo deveria ser de louvor (louvor, mesmo!), e não de cantoria (uma espécie de show de calouros), dança ou qualquer outro tipo de apresentação para agradar as pessoas.

Não sou contra os cultos de doutrina, é evidente. Afinal, quando estudamos a Palavra de Deus com submissão e obediência, também estamos cultuando ao Deus da Palavra. E, se, em todos os nossos cultos de doutrina, houvesse mesmo exposição da sã doutrina, seria uma maravilha! Mas precisamos atentar para 1 Coríntios 14.26, a fim de que haja, em nossos cultos coletivos, louvor ao Senhor, exposição da sua Palavra e manifestação do Espírito Santo (1 Co 14.26).

Não temos tirado Deus do centro, ainda que por causas nobres? Precisamos olhar para o culto da igreja primitiva, pois somos a continuação dela. Naquele tempo, não havia cultos disto e daquilo. Havia apenas cultos ao Senhor. Todas as reuniões dos primeiros cristãos eram para louvar a Deus e conhecê-lo melhor através do ensino da sua Palavra. E a salvação de almas e das famílias, a manifestação do Espírito, mediante os dons espirituais, os milagres, as curas, a resolução de problemas ocorriam naturalmente. Não era preciso fazer campanhas e de$afio$, etc.

Que Deus nos ajude a entendermos que o nosso culto coletivo é um momento especial em que nos reunimos para apresentarmos a Ele um louvor verdadeiro, buscarmos a sua presença, em oração, e ouvirmos a sua voz, principalmente pela sua Palavra. E que o Senhor nos ajude a não sermos crentes que vivem de “cultos” disto e daquilo.

Conscientizemo-nos, ainda, de que o nosso culto a Deus nunca termina. Não o cultuemos apenas no templo, de modo coletivo. Cultuemo-lo constantemente, em nossa casa, em nosso trabalho, na faculdade, no templo, ao dormir, ao acordar... Aliás, até dormindo (no caso dos cristãos se prezam) o cultuamos, como lemos em Isaías 26.9: “Com a minha alma te desejei de noite, e com o meu espírito, que está dentro de mim, madrugarei a buscar-te”.

Perdoa-nos, Senhor! Temos nos orgulhado do grande crescimento numérico das igrejas evangélicas, ainda que os líderes de muitas delas não tenham nenhum compromisso com o Evangelho. De fato, Senhor, elas estão cheias de multidões de interesseiros. Mas temos pecado, ao não adorarmos a ti em espírito e em verdade. Renova-nos, a fim de que voltemos a dar-te culto, como nos tempos da igreja primitiva.

Quantos podem dizer “amém”?

Postado Por Dc. Alair Alcântara

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O que a Bíblia diz a respeito do culto pentecostal? (3)



Sou assembleiano e creio em sinais, prodígios e maravilhas. Nasci num lar pentecostal e cresci em meio a visões, revelações e milagres. E, por mais que eu tenha um lado contestador — que não é exclusividade minha, posto que Paulo (2 Co 11.3-15) e o próprio Senhor Jesus (Mt 23; Ap 2-3), só para exemplificar, também se opuseram a heresias e modismos —, creio, desde a minha adolescência, na multímoda obra do Espírito Santo (1 Co 12.4-11).

Oponho-me, não ao pentecostalismo bíblico, mas ao antibíblico pseudopentecostalismo, manifesto através do “cair no Espírito” e de outras aberrações que não têm lugar no culto genuinamente pentecostal, haja vista não se coadunarem com os princípios e mandamentos contidos nas Escrituras. Muitos pregadores do nosso tempo dizem que estão na liberdade do Espírito, ignorando que no culto pentecostal deve haver julgamento, discernimento, exame (1 Co 14.29-33). E mais: “Se alguém cuida ser profeta ou espiritual, reconheça que essas coisas que vos escrevo são mandamentos do Senhor” (v.27).


Tenho observado — desde que comecei a escrever sobre a pregação, a adoração, heresias e modismos — que os simpatizantes das manifestações exóticas, em sua maioria, são pessoas indóceis, dispostas a pronunciar impropérios, a humilhar, a ridicularizar e até a ameaçar quem pensa diferente. Que tipo de cristãos são estes, que se dizem pentecostais, mas desconhecem a essência da doutrina esposada pelo pentecostalismo: o fruto do Espírito?


Deus opera milagres extraordinários em nosso meio. Ele é o mesmo (Hb 13.8). Mas o que muitos chamam hoje de milagres são manifestações viciosas e repetitivas, às vezes mescladas com truques ilusionistas. Ao curar um cego com o lodo que fez com a sua própria saliva, o Senhor Jesus não metodizou esse modo de dar vista aos cegos. A obra de Deus surpreende, impressiona, positivamente, e deixa todos maravilhados (Lc 5.26). As falsificações são viciosas, premeditadas, propagandeadas, a fim de que o milagreiro receba a glória que é exclusivamente de Deus (Is 42.8).


O “cair no poder”, por sua vez, vem sendo comparado a operações legítimas do Espírito. E, por isso, os seus defensores recorrem a passagens que nada têm a ver com o assunto. Citam textos veterotestamentários — como 2 Crônicas 5.14 e 1 Reis 8.10,11 — e afirmam: “Os sacerdotes não resistiram a glória de Deus e caíram no poder”. Que engano! Veja o que a Bíblia realmente diz: “E sucedeu que saindo os sacerdotes do santuário, uma nuvem encheu a Casa do SENHOR. E não podiam ter-se em pé os sacerdotes para ministrar, por causa da nuvem, porque a glória do SENHOR enchera a Casa do SENHOR” (1 Rs 8.10,11).


É preciso observar que a frase “não podiam ter-se em pé” denota que os sacerdotes “não puderam permanecer ali”, o que fica ainda mais claro na versão Almeida Revista e Atualizada (ARA). Eles não suportaram permanecer no local ministrando! Não tinham mesmo como resistir a glória divina presente ali. Onde está escrito que eles caíram no poder?


Outra passagem citada erroneamente em abono ao “cair no Espírito” e a outros “moveres” é João 14.12, pelo fato de mencionar “coisas maiores” do que as realizadas por Jesus. O termo grego meizõn, literalmente, denota “maiores”. Mas o vocábulo ergon 
significa: “trabalho”, “ação”, “ato” (VINE. W.E., Dicionário Vine, CPAD, pp.764,827). Jesus, portanto, não aludiu a milagres ou manifestações, estritamente.

Essas obras maiores, à luz do contexto, incluem tanto a conversão de pessoas a Cristo, como a operação de milagres (At 2.41,43; 4.33; 5.12; Mc 16.17,18). Exegeticamente, são obras maiores em número e em alcance. Dizem respeito à quantidade, e não à qualidade. João 14.12, por conseguinte, não avaliza truques, trapaças, experiências exóticas e antibíblicas, além de fenômenos “extraordinários” (cf. Dt 13.1-4; 2 Ts 2.9; Mt 7.21-23).


Vejo muitos priorizando milagres, em detrimento da verdade (cf. Jo 10.41). Entretanto, na hierarquização feita por Deus, a exposição da Palavra tem o primado (1 Co 12.28). Os sinais, prodígios e maravilhas devem ocorrer naturalmente, como consequência da pregação do Evangelho (Mc 16.15-20). E, por causa dessa inversão de prioridades, tem havido, nos cultos pseudopentecostais, muita imitação, falsificação e misticismo.


Reitero que na Palavra de Deus não há nenhum fundamento para o “cair no poder” e aberrações afins. O Senhor Jesus nunca derrubou ninguém. Concordo que algumas pessoas possam vir a cair por não suportarem a glória que estão sentindo, em determinado momento, mas sem perderem a consciência. Isso aconteceu com o apóstolo João (Ap 1).


Em Lucas 4.35, está escrito: “E Jesus o repreendeu, dizendo: Cala-te e sai dele. E o demônio, lançando-o por terra no meio do povo, saiu dele, sem lhe fazer mal”. O Senhor não arremessa pessoas ao chão mediante sopros “ungidos” e golpes de paletó. Quem gosta de lançar as pessoas ao chão é o Diabo (Mc 9.17-27). Jesus, o maior Pregador que já andou na terra, e seus discípulos nunca impuseram as mãos sobre pessoas nem lançaram sobre elas parte de suas roupas a fim de derrubá-las.


Olhemos para o Senhor Jesus. Ele andou na terra fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do Diabo porque Deus era com Ele (At 10.38). É perigoso quando pensamos que o culto que agrada a Deus é “sem limites”. À luz da Bíblia, tudo deve ser regulado, controlado pelo Espírito Santo e pela vontade de Deus expressa em sua Palavra (Mt 7.15-23; 1 Jo 4.1; 1 Ts 5.21; 1 Co 14.29; Jo 7.24, etc.).

Postado Por Dc. Alair Alcântara

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O que a Bíblia diz a respeito do culto pentecostal? (4)



Se, por um lado, há heresias e modismos pseudopentecostais na igreja brasileira, observo que, por outro, existe o antipentecostalismo, cujos proponentes verberaram impiedosamente contra os cristãos pentecostais, a ponto de os tacharem — com “ch” mesmo! — de ignorantes, analfabetos e hereges.

Todos sabem que sou pentecostal. Pertenço à Assembleia de Deus desde os meus 15 anos. Creio na atualidade da manifestação multiforme do Espírito Santo, conforme 1 Coríntios 12.4-6, passagem que menciona a diversidade de dons, ministérios e operações do Consolador. E, por isso, neste quarto artigo, quero mostrar o outro lado da moeda: o antipentecostalismo.

Nos artigos anteriores, mostrei que o pseudopentecostalismo é uma aberração. Mas abraçar o antipentecostalismo é outro grande erro. Respeito os irmãos cessacionistas. Tenho amigos que pertencem a igrejas que não aceitam o culto pentecostal, convivemos pacificamente e até participamos de eventos evangelísticos, literários, etc. O que é inaceitável é ver uma parte dos cessacionistas — pequena, na verdade — verberarem contra a centenária Assembleia de Deus e outras igrejas pentecostais, associando-as ao pseudocristianismo.

Os antipentecostais, sem fazer nenhuma distinção, dizem que os pentecostais não obedecem às Escrituras. Asseveram que a promessa do revestimento de poder do Espírito foi apenas para os dias dos apóstolos. Mas, não estão eles ignorando passagens claras da Palavra de Deus, como Joel 2.28,29, Lucas 24.49, Atos 2.39, 1 Coríntios 12-14, 1 Tessalonicenses 5, etc.?


Não devemos abrir mão da sobrenaturalidade do verdadeiro Evangelho, expressa mediante dons, ministérios e operações que se manifestam na Igreja (e não apenas no culto), os quais são descritos com muita clareza no Novo Testamento. Por que os antipentecostais insistem em afirmar que as línguas e a profecia cessaram? É pecado falar em línguas? Pecado é zombar, escarnecer do que a Palavra do Senhor apresenta como manifestação proveniente do Espírito, desprezá-la ou fazer mau uso dela (1 Co 14; 1 Ts 5.19-21).


Citando Paulo, os antipentecostais asseveram que “havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas cessarão” (1 Co 13.8). Ora, esse apóstolo disse isso depois de enfatizar que nada teria valor sem o amor de Deus, derramado em nossos corações pelo Espírito Santo (Rm 5.5). Línguas, profecias, ciência e fé perdem o sentido sem o amor (vv.1,2). Se não tivermos o amor de Deus, “havendo ciência, desaparecerá” (v.8), isto é, ela não terá valor algum. Mas nenhum dos opositores do Movimento Pentecostal afirma que a ciência desapareceu...


E, quanto à fé? Caso não haja o amor, com certeza ela “desaparecerá”, posto que o fruto do Espírito gerado em nós molda o nosso caráter, fazendo com que virtudes eficazes se manifestem com o amor, primeiro elemento desse fruto (Gl 5.22; 1 Co 12.31; 13.1). Todos os outros “gomos” são diferentes expressões dessa preciosa virtude: gozo é o amor regozijando-se; bondade, o amor em ação; fé, o amor crendo; e assim por diante (Ef 5.9; 2 Pe 1.5-9; Cl 3.12-16).


Quanto ao batismo com o Espírito — que é diferente de ser batizado no Corpo de Cristo pelo Espírito (cf. 1 Co 12.13) —, trata-se de um revestimento de poder para o cristão (Lc 24.49; At 1.8). E a promessa desse poder diz respeito “a tantos quantos Deus, nosso Senhor, chamar” (At 2.39). Um revestimento se aplica a quem já está vestido, não é mesmo?

Eu sei que, para os antipentecostais, é difícil abrir mão da interpretação — equivocada — de que as línguas mencionadas em 1 Coríntios 14.18 eram idiomas aprendidos neste mundo, como hebraico ou grego. Mas, em 1 Coríntios 14.2, está escrito: “Porque o que fala língua estranha não fala aos homens, senão a Deus; porque ninguém o entende, e em espírito fala de mistérios”. Se as línguas estranhas são idiomas aprendidos, por que ninguém as entende? 


Se as línguas mencionadas por Paulo são deste mundo, por que ele disse que é preciso orar para interpretá-las? Observe: “ore para que a possa interpretar” (1 Co 14.13). Além disso, o termo “mais” (gr. mallon) indica que Paulo falava em línguas mais frequentemente (e não em mais idiomas) que os crentes de Corinto.


Sabemos que há falsificadores da Palavra (2 Co 2.17), mas abrir mão do poder do alto por causa dos falsos profetas é privar-se das armas da nossa milícia, que não são deste mundo (Lc 10.19; 2 Co 10.4). Lembremo-nos de que, no Novo Testamento, há três nãos que não podemos ignorar: “não proibais falar línguas” (1 Co 14.39); “Não extingais o EspíritoNão desprezeis as profecias” (1 Ts 5.19,20).

Definitivamente, não é um bom caminho fazer pouco caso dos sinais, prodígios e maravilhas que o próprio Senhor Jesus apresentou como o efeito da pregação do Evangelho (Mc 16.15-20; At 4.30,31; 8.13).





Postado Por Dc. Alair Alcântara


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quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Estudo VI - O Batismo no Espírito Santo





 
"E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito" (Efésios 5:18). 

Ao longo dos séculos, tem havido muita especulação e discussão na igreja cristã sobre o que significa o "batismo do Espírito Santo". Pelas poucas referências bíblicas, fica claro que se trata do Espírito Santo na vida de uma pessoa que nasceu de novo. Sem o impulso do Espírito, ninguém pode experimentar o novo nascimento; os que tiveram essa experiência foram batizados com o Espírito Santo 

Em Atos 1:5, Jesus disse aos Seus seguidores que seriam batizados com o Espírito Santo; os eventos espetaculares do Pentecostes, dez dias mais tarde, parecem o cumprimento óbvio de Suas palavras (veja Atos 2), quando muitos aceitaram Cristo e se tornaram seguidores do Messias, nascidos de novo. 

Uma coisa é certa: Qualquer pessoa que se tenha rendido em fé e obediência ao Senhor Jesus Cristo foi batizada no Espírito Santo. Um cristão amoroso e amável, que se dá em favor dos outros é a maior manifestação desse batismo. 

Um só Espírito, um só corpo 
De acordo com Paulo, quem é batizado no Espírito Santo? 1 Cor. 12:1-13 

Paulo estava lidando com uma igreja que tinha dificuldades quanto aos dons espirituais. Em resposta, Paulo exclamou: "Não estejam divididos acerca deste assunto". Ou, como ele mesmo expressou: "Pois, em um só Espírito, todos nós fomos batizados em um corpo, quer judeus, quer gregos, quer escravos, quer livres. E a todos nós foi dado beber de um só Espírito" (1 Cor. 12:13). 

Em algumas versões, lê-se que fomos batizados "por" um só Espírito. Essa palavra também pode ser traduzida como "em" um só Espírito. Deste modo, os crentes genuínos são batizados em um só Espírito no corpo de Cristo (v. 13), que é a igreja. Um ponto é claro: Todos os crentes compartilham a realidade de serem batizados pelo Espírito, e esse fato nos torna parte do corpo de Cristo, a igreja. 
 Idealmente, o batismo no Espírito, ou conversão, precede o batismo da água. O batismo da água é uma demonstração exterior da mudança que já ocorreu no coração. O verdadeiro crente nasce pelo Espírito (João 3:5 e 6); o Espírito é o agente selador (Efés. 1:13, 14); e o Espírito foi dado como penhor (garantia) e lembrança de que pertencemos a Deus (2 Cor. 5:5). 

Qual é a importância de que o Espírito Santo habite em nós? Rom. 8:9 

Ao aceitar pessoalmente a Jesus como nosso Salvador, recebemos o Espírito como um dom, ou garantia, celestial de completa salvação. O fato de que Ele habita em nós se torna uma constante garantia e lembrança de que algum dia, no futuro, Jesus não apenas habitará dentro de nós; haveremos de habitar com Ele e com os anjos não caídos em um reino onde não mais seremos tocados pela tentação nem pelo pecado. A fim de nos lembrar constantemente dessa total libertação do reino do pecado, Ele nos dá constantemente Seu Espírito. 

Todo verdadeiro crente, desde o Pentecostes, recebeu a garantia do Espírito, que é a mesma experiência do batismo do Espírito. A pergunta importante para nós é: Quão dispostos estamos a receber o Espírito? 

A culpa e o Espírito 

"Ouvindo eles estas coisas, compungiu-se-lhes o coração e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, irmãos?" (Atos 2:37). 

Pense na ação descrita pelo texto acima. Ao ler os versos anteriores em Atos 2 (começando no v.14), você poderá ver claramente o que estava se passando. Pedro, citando o Antigo Testamento, pregou sobre a morte, ressurreição e ascensão de Jesus. Ele estava expondo o plano de salvação. 
 Note, também, a resposta imediata desses homens. Era alegria? Felicidade? Ao contrário, eles "ficaram aflitos em seu coração" (NVI). O verbo grego significa "perfurar", e a idéia do texto é que eles ficaram angustiados, sofreram, sua consciência ficou perturbada. E não é de admirar, especialmente quando você lê o verso 36. Em certo sentido, todos somos tão culpados quanto esses homens, no sentido de que, em última instância, foram os pecados de todos nós que levaram Jesus à cruz. 
 Não obstante, a idéia é clara: foi a culpa, foi a tristeza, foi a dor que ajudou a levá-los para onde precisavam estar. 

Segundo Paulo, qual é a diferença entre a tristeza que produz vida e a que produz morte? 2 Cor. 7:9-11. Qual foi o resultado da aflição dos ouvintes de Pedro? Atos 2:41

Neste contexto, é mais fácil entendermos as palavras de Cristo: "Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos Céus" (Mat. 5:3). Por mais que o evangelho seja uma mensagem de alegria, paz e esperança, o processo de salvação, de arrependimento e de santificação envolve algum sofrimento de nossa parte (Atos 14:22). Realmente, um dos atos do Espírito Santo é levar-nos à convicção do pecado (João 16:8), e isso pode acontecer apenas até o ponto em que nosso coração seja "perfurado" pela realidade de quão pecaminosa tem sido nossa vida. 
O arrependimento e o Espírito 

"Respondeu-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo" (Atos 2:38). 

Embora Pedro tenha prometido o dom do Espírito Santo aos que se arrependem e são batizados, eles foram levados ao arrependimento unicamente pela ação do Espírito Santo. Assim, podemos ver aqui a realidade do Espírito Santo trabalhando em cada fase da relação da pessoa com seu Criador.  
Arrependimento é mudança de mente e de vida. As palavras traduzidas por "arrependimento", tanto no hebraico como no grego, envolvem a idéia de mudança, especialmente mudança de mente e de direção. É o reconhecimento de que você estava errado, reconhecimento que leva não só à tristeza mas à mudança, uma volta para a Fonte de vida e compreensão moral. O arrependimento, o verdadeiro arrependimento (2 Cor. 7:10), é uma evidência poderosa de que a pessoa foi tocada no batismo do Espírito Santo. 

Leia qual é o papel do Espírito Santo em nos conduzir ao arrependimento. Rom. 2:4João 15:26João 16:13, 14

O Espírito Santo é o representante de Cristo aqui na Terra. Unicamente mediante Seu trabalho de revelar-nos a verdade sobre Cristo pode alguém ser levado à convicção e, conseqüentemente, ao verdadeiro arrependimento. Unicamente através do poder do Espírito podemos ser movidos a tomar a decisão consciente de render nossos caminhos pecaminosos e viver em submissão ao Senhor. Revelando-nos o amor de Deus, o Espírito nos toca e nos dá o único motivo verdadeiro para desejar servir a Deus: um coração agradecido que ama esse Deus que nos amou primeiro (1 João 4:10). 

Mas o verdadeiro amor a Deus não pode ser forçado. O Espírito vem e nos toca; temos a liberdade de render-nos aos Seus apelos ou nos afastar deles. No fim, a escolha é nossa, e só nossa. 

A obediência e o Espírito 
Qual foi a resposta dos judeus ao testemunho de Pedro? Atos 2:37.  

"Nós somos testemunhas destes fatos, e bem assim o Espírito Santo, que Deus outorgou aos que Lhe obedecem." (Atos 5:32). Como este texto sugere, obediência é um dos pré-requisitos para se receber o Espírito Santo. Por mais que sejamos salvos pela fé, por mais que seja a justiça de Cristo creditada a nós que nos salve das conseqüências finais do pecado, não podemos viver em desobediência ao Senhor. O Espírito foi dado para nos trazer convicção, convicção que nos levará à obediência. Outra coisa qualquer é falsificação. 

Quando viveu entre nós, Jesus advertiu Seus seguidores a obedecerem a Deus, andar nos Seus mandamentos, amar e perdoar uns aos outros como Deus nos ama e perdoa. Como seria tolo crer que o Espírito Santo, que está aqui em Seu lugar, nos ensinaria outra coisa. Os que alegam ter o "batismo do Espírito Santo" e usam, por exemplo, "o falar em línguas" como prova desse batismo, mas vivem em desobediência aos mandamentos de Deus, estão enganando a si mesmos. A maior prova de que vivemos pelo Espírito é uma vida em fé e obediência a Deus. 

A fé e o Espírito 
Os que se rendem à influência do Espírito Santo serão levados ao que Paulo chama de "obediência por fé" (Rom. 16:26). Porém, sendo verdade que os que são salvos em Cristo obedecem, e sendo que a salvação é inseparável da obediência, as pessoas podem cair facilmente na armadilha de confundir os resultados da salvação (obediência) com o meio de salvação (fé em Cristo). Este era o problema dos gálatas. 

Que repreensão Paulo dirigiu aos gálatas? Qual é a relação entre Espírito, obediência e fé? Gal. 3:1-11

O Espírito Santo deve guiar as pessoas a "toda a verdade" (João 16:13); o centro de "toda a verdade", evidentemente, é Cristo e Ele crucificado (1 Cor. 2:2). A maior e mais importante de todas as verdades é que Jesus Cristo morreu pelos pecados do mundo, que no Calvário Ele pagou a penalidade por todo pecado humano, e que qualquer pessoa pode, pela fé, ser perdoada de seu pecado e apresentar-se perfeita diante de Deus. É um pensamento central dessa verdade que não há nenhum trabalho que qualquer ser humano possa fazer, até mesmo as obras da lei, que possa expiar seus pecados e trazer perdão (Rom. 3:20Gal. 2:16). Esse perdão e essa expiação só podem existir por meio de Jesus e se tornam eficazes na vida dos que crêem; isto é, aqueles que os reivindicam para si mesmos pela fé (Gal. 3:5 e 6). Deste modo, o próprio Espírito Santo, que nos guia em direção à obediência, é o mesmo que nos ajuda a entender a grande verdade da salvação somente pela fé. É evidente que os gálatas estavam de alguma forma perdendo de vista essa grande verdade. 

"Permita que Cristo trabalhe pelo Seu Espírito e o desperte como se o despertasse dentre os mortos, que ponha a sua mente em afinidade com a dEle. Permita-Lhe empregar suas faculdades. Criou Ele cada uma de suas capacidades para que melhor pudesse honrar e glorificar o Seu nome. Consagre-se a Ele, e todos os que se relacionam com você verão que suas energias são inspiradas por Deus, que as suas mais nobres faculdades são chamadas à ação para fazer o serviço do Senhor. As faculdades uma vez usadas para servir o eu e promover princípios indignos, e que uma vez serviram como instrumentos de propósitos injustos, serão levadas em cativeiro a Jesus Cristo, e se unirão à vontade de Deus." – Testemunhos Para Ministros e Obreiros Evangélicos, pág. 396.


Postado Por Dc. Alair Alcântara


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