sexta-feira, 29 de abril de 2011

Estudo I - O Propósito do Evangelho de João






 
"Disse-lhe Jesus: Porque Me viste, creste? Bem-aventurados os que não viram e creram" (João 20:29). 

O Evangelho de João nos diz que a ausência de contato físico com Jesus não é desvantagem para os que buscam relacionar-se com Ele hoje. A palavra de Jesus é tão poderosa quanto Seu toque.  

    Alguma vez você já desejou ter conhecido Jesus em carne, como os discípulos? Você já desejou que Ele vivesse em sua casa? Não seria ótimo levar seus problemas diretamente a Ele?  

    Mas não temos este privilégio. Ainda assim, as boas-novas são que o Evangelho de João nos assegura que não precisamos desse contato físico com Jesus para ter amizade com Ele. Não precisamos do contato físico para obter todas as bênçãos que Ele está disposto a dar e é capaz de fazê-lo. João até nos lembra que Jesus disse aos discípulos: "Convém-vos que Eu vá" (João 16:7). Pela presença do Espírito, a obra de Jesus é intensificada por Sua ausência (João 14:12). 
Além dos quatro evangelhos, houve outros relatos, talvez até por escrito, que contaram a vida de Cristo? Luc. 1:1

Leia sobre o processo pelo qual o Evangelho de Lucas (e presumivelmente também o de João) veio à existência. Luc. 1:2,3.  

Pelo que Lucas nos diz, "muitas" pessoas já haviam empreendido contar a história de Cristo. As histórias sobre Jesus e Suas declarações foram lembradas e passadas a outras gerações por "testemunhas oculares e ministros da palavra"  A palavra traduzida como "ministros" parece ter sido um termo técnico no mundo antigo para memorizadores profissionais que registravam as declarações significativas em sua mente para uso futuro. Não deveria nos surpreender que essas pessoas poderiam ter sido escolhidas especialmente para memorizar os sermões, as parábolas e os atos de Jesus, a fim de repetir de memória o que o Senhor havia dito e feito. 

 As histórias e declarações de Jesus ainda eram passadas oralmente muitos anos depois da ascensão ao Céu. Lucas, inspirado pelo Espírito Santo, aparentemente conversou com testemunhas oculares e os que memorizaram as declarações e histórias de Jesus. Guiado pelo Espírito, ele então selecionou as declarações e histórias que o habilitaram a escrever "uma exposição em ordem". O resultado final foi o Evangelho de Lucas, como o conhecemos hoje. 

 O que se pode dizer sobre as limitações de todos os Evangelhos? João 21:25.  

 O que João diz é que a maior parte da história de Jesus teve que ser deixada de lado no seu Evangelho. Cada um dos quatro Evangelhos oferece seleções das declarações e atos de Jesus que se ajustam ao propósito daquele escritor em particular. "Raramente verão duas pessoas e exprimirão a verdade da mesma maneira. Cada uma se deterá em pontos particulares que sua constituição e educação a habilitaram a apreciar." – (Mensagens Escolhidas, vol. 1, pág. 22). 
  
   Com que objetivos João disse que selecionou o que escreveu sobre a vida de Jesus?  João 20:30-31.  

O ministério de Jesus, desde o batismo até a ascensão, cobriu cerca de três anos e meio (1.260 dias!). De tudo o que Jesus disse e fez durante esse tempo, João registrou incidentes que aconteceram em um total de apenas 29 dias. E, na maioria, mesmo esses relatos cobrem uma pequena fração do que Jesus pode ter dito e feito nesses dias. Mais de 97 por cento do ministério de Jesus foi omitido no Evangelho de João. Guiado pelo Espírito Santo, João teve que escolher o necessário para alcançar seu propósito declarado: levar-nos a crer a fim de termos a vida eterna. 

 Note para quem João escreveu seu Evangelho. Foi para você (vós, no original). João escreveu para que você creia e que você tenha vida. Com a palavra você, ele tinha claramente seus leitores em mente. Mas que leitores? Todos? Ou havia um enfoque especial para este grupo "vós"? 

 Que história fornece a introdução para a declaração de propósito de João? João 20:24-28

  Tomé sentia claramente que sua fé dependia de uma experiência prática com um Jesus físico. Se visse Jesus, ele não tinha nenhum problema em crer. Em João 20:24-31, Tomé representa todos os discípulos, a primeira geração, os que viram e lidaram com Jesus. 

A declaração de Jesus no verso 29, por outro lado, indica que existe uma bênção especial para os que crêem sem ver. Evidentemente, ver e tocar não são fundamentais para o desenvolvimento da fé; na verdade, podem até dificultar esse desenvolvimento. O verso 29 traz uma bênção sobre as gerações posteriores que não tiveram contato prático com Jesus e ainda creram, mesmo assim. Nós fazemos parte dessas gerações posteriores, pois não temos contato físico com Jesus nem com qualquer pessoa que O conheceu em carne. 

  De acordo com João 21, Jesus empregou uma seqüência de três perguntas e respostas para restaurar Pedro depois das três negações no pátio do sumo sacerdote, pouco tempo antes (João 21:15-19). Pedro não apenas precisava recuperar-se do senso de culpa e fracasso por ter negado a Jesus, mas esse confronto provavelmente também lhe deu a oportunidade de recuperar a confiança de seus colegas discípulos. Mais tarde, quando Jesus e Pedro estavam caminhando pela praia, aconteceu um incidente que poderia ter provocado grande impacto em João. 

  Quem Pedro percebeu que estava seguindo a Jesus junto à praia? João 21:20,24. Veja também João 13:23-25

   O que Pedro perguntou a Jesus sobre João? João 21:21.  

    Jesus acabara de explicar a Pedro as circunstâncias em que se daria a Sua morte. Pedro estava curioso se sua experiência seria semelhante à do discípulo amado, que escreveu o Evangelho de João (v. 24). Jesus fugiu da pergunta com uma mensagem cifrada: "Se Eu prefiro que ele permaneça vivo até que Eu venha, o que você tem a ver com isso?". 

    O comentário cifrado de Jesus foi mal compreendido nos anos que se seguiram. O povo ficou crendo que o discípulo amado, João, viveria para ver a segunda vinda de Jesus. Conforme os discípulos iam morrendo, muitos ficaram agitados com a "óbvia proximidade" da volta de Jesus. Quando João ficou velho e começou a se aproximar da morte, surgiu uma crise de confiança: a morte de João faria Jesus parecer um falso profeta? Afinal, Jesus não disse que João estaria vivo por ocasião da volta de Jesus?  

    Alguns crêem que naquele momento decisivo, quando a igreja enfrentava uma crise, Deus chamou João para deixar o legado de outro evangelho escrito, a fim de corrigir o rumor infundado sobre o tempo da morte de João em relação com a segunda vinda. Seu Evangelho deveria prover o que a geração seguinte de cristãos precisava para sobreviver ao seu transcurso. Seu Evangelho ensinaria a todos nós como ter uma amizade viva com Alguém que você não pode ver, ouvir ou tocar. 
    
 Segunda geração  
 Sob diversos aspectos, o Evangelho de João expressa interesse na segunda geração de cristãos. 

No Quarto Evangelho, geralmente os discípulos não são chamados diretamente por Jesus mas pelo convite de outra pessoa que conhece a Jesus, talvez simbolizando como a maior parte do mundo viria a conhecer Jesus, não pelo contato pessoal com Ele mas pelo testemunho de outros.  

 O que os textos a seguir mostram sobre a idéia de que precisamos ver Jesus pessoalmente para conhecê-Lo? João 1:40-42João 13:20

    Evidentemente, hoje, as pessoas aprendem de Jesus pelo testemunho de outros, que primeiro lhes contam sobre Jesus e, como no primeiro exemplo acima, os "guiam" a Ele. Então, como é importante que nós, professos seguidores de Cristo, escolhidos por Deus para espalhar a verdade aos outros, estejamos preparados para fazer isso.  

    Em João 17, Jesus orou por Si mesmo em primeiro lugar e, então, por Seus discípulos (João 17:1-19). Depois disso, Ele mencionou a segunda geração e as seguintes. Sua oração não foi apenas pelos discípulos mas "por aqueles que vierem a crer em Mim, por intermédio da sua palavra". No decorrer da História, a maioria das pessoas obteve sua relação com Jesus não pelo contato pessoal mas pelos escritos daqueles que tiveram esse contato. Jesus orou para que a Palavra Escrita fosse o meio de unir todos os crentes, os que O tivessem visto e aqueles que não O tivessem (João 17:21-23). 

  Sua palavra é tão boa quanto o Seu toque 

   De acordo com Lucas 4:40, o que Jesus fazia sempre que curava as pessoas? (Veja Mat. 9:29-30Mat. 20:34Mar. 1:29-31). 

  Em contraste com Lucas, como Jesus operava Seus milagres, de acordo com o Evangelho de João? João 4:46-54.

  Jesus tocou as pessoas em aproximadamente metade dos milagres registrados em Mateus, Marcos e Lucas. Em contraste, no Evangelho de João, raramente encontramos Jesus tocando a fim de operar Seus milagres.  

 Por que essa diferença? 

 Talvez o Espírito tenha orientado João a selecionar histórias em que não havia o toque, ou nas quais a distância entre Jesus e as pessoas curadas era enfatizada (em João 4:46-54, Jesus estava a 25 quilômetros das pessoas curadas no momento da cura), a fim de ajudar a destacar que não precisa haver contato físico imediato com Deus para sermos abençoados ou mesmo curados por Ele. Esses relatos, nos quais não existe toque, são coerentes com o tema de João de que a palavra de Jesus é tão boa quanto Seu toque. Essas são boas-novas para aqueles que, como nós, podem ter a certeza de que, embora Jesus não esteja aqui pessoalmente, Ele ainda pode estar perto de nós em todas as nossas provas e tristezas, por mais difíceis que sejam. 

A distância não é problema para Deus, que criou o Universo. A palavra de Jesus é tão poderosa perto quanto à distância. Embora agora esteja ao nosso alcance pela página impressa, a Palavra de Cristo ainda retém o poder de salvar e curar. É por meio de Sua Palavra que Ele ministra às necessidades das gerações posteriores. 

 Muitas vezes temos problemas para saber como manter uma relação viva com Alguém que não podemos ver, ouvir nem tocar. Imaginamos que a fé era mais fácil para os que andaram e falaram com Jesus nos tempos do Novo Testamento. Mas o Evangelho de João nos diz que a palavra de Jesus, como foi oferecida no Evangelho, é tão poderosa quanto Seu toque. Pelo Espírito e pela Palavra, podemos conhecer Jesus mesmo mais intimamente do que os discípulos.


Postado Por Dc. Alair Alcântara


Sem Fronteiras

sexta-feira, 22 de abril de 2011

PÁSCOA CRISTÃ


A celebração da Páscoa Cristã é uma forma de reverenciar a ressurreição de Cristo que ocorreu, conforme relatos bíblicos, três dias depois de ter sido crucificado. A cultura religiosa das igrejas cristãs dedicam todos os domingos para comemorar a ressurreição de Jesus Cristo, que se concretiza por meio da Eucaristia, mas o domingo de páscoa é diferente de todos os outros domingos, pois neste dia celebra-se o aniversário de ressurreição de Jesus Cristo, é uma festa que reverencia a vida. Jesus fez sua última ceia na companhia de seus discípulos e logo a seguir aconteceu a sua prisão, ele foi julgado e condenado à morte na cruz, tendo ressuscitado no terceiro dia, todos estes fatos são lembrados e celebrados na festa da páscoa. A celebração tem seu princípio no chamado Domingo de Ramos, pois naquela época, ao entrar na cidade de Jerusalém, Jesus foi saudado pelo povo com ramos, e o término das comemorações se dá no Domingo de Páscoa, período este que é compreendido como a tão conhecida Semana Santa. A festa da Páscoa teve seu princípio em Roma no começo do século II, compreende uma das comemorações mais antigas de que se tem notícias, sendo a festa principal dentro da liturgia Cristã.

Ressurreição

A Data

É curioso que o Domingo de Páscoa nunca ocorre na mesma data, pois a determinação do cálculo se dá com base no carnaval, ou seja, são contados 46 dias após a chamada quarta feira de cinzas, sendo assim a Páscoa Cristã se antecipa a quaresma, período compreendido entre a quarta feira de cinzas e a celebração do Domingo de Ramos, na semana que antecede a Páscoa Religiosa. O Domingo de Ramos remonta a cena da entrada triunfal do salvador Jesus Cristo na cidade de Jerusalém, de onde ele saiu crucificado. Ao redor do mundo existem variações quanto à época do ano em que a Páscoa ocorre, por exemplo, no hemisfério do Norte a celebração de Páscoa acontece no começo da primavera, e por lá o coelho passou a fazer parte das festividades, devido a sua grande capacidade de reprodução e por ser o pioneiro a ressurgir logo após o final do inverno.

Entrada

Os Símbolos

Ao longo dos anos o significado da Páscoa foi sendo um tanto quanto modificado aos olhos do povo, especialmente às pessoas que não pertencem a igreja católica, pois os apelos comerciais em torno do coelho da Páscoa e dos chocolates passou a ser a principal forma de celebração, mas para quem está ligado aos preceitos cristãos esta comemoração é apenas um complemento, pois o verdadeiro sentido da Páscoa Cristã está em festejar a ressurreição de Jesus Cristo. Existem muitos símbolos religiosos para a páscoa, mas a tradição moderna dá prioridade para a popular troca de ovos de chocolate.


Postado Por Dc. Alair Alcântara


Sem Fronteiras

sábado, 16 de abril de 2011

Escola Bíblica Dominical L03 2ºT 11




Estamos construindo esta grande Obra, o “CENTRO DE CONVENÇÕES CENTENÁRIO”,marco da Geração do 1º Centenário, na História da “Igreja Mãe”das Assembleias de Deus no Brasil e no mundo. Sob a Direção do seu Presidente, Reverendo Samuel Câmara, Belém-Pará Brasil. Participe você também, ainda há tempo para dá uma mãozinha mesmo no último semestre da construção, entre em contato pelo telefone (91) 3241-4521 Alô Centenário. Site WWW.centenarioassembleiadedeus.com.br 
Informação

Centro de Convenções Centenário está sendo construído em uma área de 40.000m² e acomodará confortavelmente mais de vinte mil pessoas. Na Av Augusto Monte Negro, Km 03, do lado oposto do Estádio Olímpico do Mangueirão, em terreno de nossa propriedade, ao lado de um dos templos da nossa Igreja chamado Vale da Bênção.



Publicação: (Dc. Alair Alcântara)

A publicação das Lições da Escola Bíblica Dominical neste site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo,  para que semanalmente nossos irmãos que se encontram espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo pão.


Cumprindo a missão de divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da Revista acima mencionada, para que os Missionários possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob suas orientações, como a Igreja no Brasil, alimenta-se do conteúdo publicado na Revista; Lições Bíblicas da Escola Dominical veiculado neste site.


Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas  e etc.


Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta,o mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem, para que aqui se fizesse a vontade de Deus como no céu, (Mt 6. 9-13).


À Missão Nacional, Internacional e Igrejas de difícil acesso. 


O Texto é a reprodução original do comentário publicado na Revista do aluno abaixo indicada: 


Revista Trimestral, “Lições Bíblicas”, 2º Trimestre – 2011. Comentarista: ELIENAI CABRAL, Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ.


LIÇÃO 03 de 13, 17 de Abril de 2011.


TEMA –  O QUE É O BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO


TEXTO ÁUREO – "E eu, em verdade, vos batizo com água, para o arrependimento; mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu; não sou digno de levar as suas sandálias; ele vos batizara com Espírito Santo e com fogo" (Mt 3.11). 


VERDADE PRÁTICA – O batismo com o Espírito Santo é uma experiência subseqüente à salvação, concedida por Deus aos seus servos, tornando-os aptos a cumprir a missão de pregar o Evangelho.


LEITURA BÍBLICA – Atos 2. 1- 4, 7, 8
1Cumprindo-se dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar;
2 – ede repente, veio do céu um som, como de um vento veemente impe­tuoso, eencheu toda a casa em que estavam assentados. 
– E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles.
4 – E todos foram cheios do Espírito Santo começaram a falar em outras línguas, conforme 0 Espírito Santo lhes concedia que falassem. 
- E todos pasmavam e se maravilha­vam, dizendo uns aos outros: Pois que! Não são galileus todos esses homens que estão falando? 
8 – Como pois os ouvimos, cada um, na nossa própria língua em que somos nascidos?


INTRODUÇÃO
O batismo com o Espírito Santo é um tema atualíssimo e imprescindível a Igreja de Cristo. Muitos crentes, até mesmo pentecostais, não rece­beram ainda a gloriosa e necessária promessa por não compreenderem devidamente o que ela representa na vida do cristão. Neste domingo, aprenderemos o que é o batismo com o Espírito Santo.


Os que ainda não receberam a promessa pentecostal, busquem-na zelosamente. Sim, busque-a com todo o zelo. Jesus quer batizar a to­dos com o seu Espírito Santo. Come­more o Centenário cheio do Espírito Santo e falando em novas línguas. Eis o que nos garante o Senhor Jesus: "Mas sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias" (At 1.5b).

I. O QUE NÃO É BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO


1. O batismo com o Espírito Santo não é regeneração espi­ritual do pecador.Ao longo da his­tória da Igreja Cristã, muitas foram as contradições doutrinárias acerca do batismo com o Espírito Santo. Alguns, desprezando até mesmo as evidências bíblicas e históricas da doutrina, alegam que o falar noutras línguas foi um fenômeno circunscrito ao período apostólico.


Outros confundem o batismo com o Espírito Santo com a salvação e a santificação. Eles desconhecem que, na obra regeneradora, o Espírito Santo transmite nova vida ao pecador conforme o texto de 2 Coríntios 5.17: "Quem esta em Cristo nova criatura e; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo". Mas na experiência do batismo com Espírito Santo, após a conversão, o crente é revestido com o poder do alto para testemunhar eficazmente de Jesus Cristo. Sabemos que todos os salvos em Cristo tem o Espírito Santo e que o nosso corpo é o seu templo Jo 20. 22; 1 Co 6.19). Mas nem todos os salvos são batizados com o Espírito Santo no momenta da conversão. Se você ainda não recebeu a promessa, o momenta chegou.


2. O batismo no corpo de Cristo não é o batismo com o Espírito Santo. Muitos não compreendem devidamente o batismo com o Espírito Santo, por não fazerem uma exegese correta de I Corintios 12.13: “Pois todos fomos batizados em um Espírito, formando um corpo, quer judeus, quer gregos, quer servos, quer livres, e todos temos bebido de um Espírito”. Paulo não faz aqui nenhuma referência ao batismo com o Espírito Santo, nem ao batismo em águas. Wiliam Menzies, teólogo pentecostal, explica que “nós somos batizados pelo Espírito em Cristo – isso é regeneração, novo nascimento“. Mais adiante, acrescenta: “Nós somos batizados com o Espírito por Cristo – essa é a capacitação para servir e ministrar”.



3. O batismo com o Espírito Santo não é uma experiência exclusiva dos dias apostólicos. Os cessacionistas negam a atualidade do batismo com o Espírito Santo com a evidência inicial do falar noutras línguas, ensinando que o fenômeno foi um sinal apenas para os dias apostólicos. Todavia, não encontra­mos nada nas Escrituras Sagradas que prove que o falar em línguas seja uma experiência restrita à Igreja Primitiva. Ao contrário, a Bíblia é a própria experiência demonstram a plena atualidade da promessa (At 2. 39; 9. 17; 19.1- 6).

II. O QUE É  O BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO


1. O falar em línguas como sinal do batismo. O Espírito Santo manifestou-se de diferentes manei­ras no Antigo Testamento. Em várias ocasiões, homens de Deus profeti­zaram verbalmente sob a ação do Espírito Santo. Todavia, não há qual­quer indício de que alguem tenha experimentado o dom de línguas. Pois o falar em línguas estranhas, seja como sinal, seja como o dom, é uma operação divina encontrada somente a partir de Atos 2. O falar em línguas como sinal do batismo com o Espírito Santo teve o seu início no dia de Pentecostes (At 2.4). Segundo o pastor Antonio Gilberto "é uma imersão do crente no espiritual e sobrenatural de Deus" (At 1.S).


Se no Antigo Testamento a atuação do Espírito Santo era esporádica e reservada a alguns, atualmente todos os crentes podem e devem buscar o batismo com o Espírito Santo e ao mesmo tempo pelo Espírito falar noutras línguas, pois é uma promessa a todos os salvos em Cristo Jesus (At 1.4; 2.38).



2. O dom de variedade de línguas. No batismo com o Espírito Santo, o crente, pelo mesmo Espírito, fala em línguas como sinal e evidência inicial da promessa recebida. Isso não significa que ele recebeu o "dom de variedade de línguas", pois, segundo o pastor Antonio Gilberto, "é um milagre lin­guístico sobrenatural" e "nem todos os crentes batizados com o Espírito Santo recebem este dom (1 Co 12.30)". Os dons são distribuídos segundo a vontade e o propósito de Deus. Não depende do querer do homem, mas da soberania divina (1 Co 12.1 1). Cabe a cada crente bus­car com zelo os melhores dons (1 Co 12.31). Você deseja receber os dons espirituais? Então, ore, creia e busque com fervor, pois o Senhor Irá conceder-lhos.



3. A finalidade do dom de línguas. O propósito primário deste dom não é edificar coletivamente a igreja, mas o crente de forma indivi­dual, oferecendo-lhe a oportunidade de ter um relacionamento maior com Deus (1 Co 14.2,4). Contudo, havendo interpretação (1 Co 14.5), as línguas cumprem a mesma função da profecia e edifica toda a congregação.


III. A EXPERIENCIA DE ATOS 2


1. Glossolalia. No dia de Pen­tecostes, pessoas oriundas de várias nacionalidades, judeus e prosélitos, estavam reunidas em Jerusalém para a celebração da festa sagrada do Pentecostes (At 2.5). No momento em que o Senhor derramou o seu Espírito (v. 15), a área do Templo estava repleta. As línguas estranhas, como sinal, que os discípulos de Je­sus falavam chamaram a atenção da multidão deixando-a perplexa com o fenômeno (At 2.6-12). O falar em línguas, a glossolalia, é a manifestação ao física do enchimento do Espírito Santo. Tal fenômeno não se restringe a Atos 2, pois o encontramos em diferentes passagens (1 Co 12.30; 14.5,6).



2. Xenolalia. Segundo Stanley Horton, xenolalia "é o falar em línguas num idioma conhecido, estra­nho apenas a quem o fala". No dia de Pentecostes, os crentes cheios do Espírito Santo falaram num idioma desconhecido para eles, mas, como a cidade de Jerusalém estava reple­ta de estrangeiros, estes puderam tomar conhecimento da mensagem do Evangelho em sua própria língua. O que vemos em Atos 2 foi uma concessão divina, a fim de que muitos pudessem crer em Jesus e receber a salvação. Foi um sinal para os incrédulos. Foi o batismo com o Espírito Santo acompanhado, simultaneamente, de uma mensagem de salvação. Ainda que raro, este fenômeno repete-se segundo a soberania divina e em momentos em que ele faz-se necessário.



3. Atualidade das manifestações espirituais. O falar em línguas - tanto conhecidas como desconhecidas - quando prove­nientes do Espírito Santo, edificam o crente, a igreja e servem como sinal para os descrentes. A atuali­dade dessas manifestações é visível na vida de milhares de servos de Deus na experiência bíblica, du­rante a história da igreja e nos dias atuais, pois, como disse o apóstolo Pedro, "a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos e a todos os que estão longe: a tantos quantos Deus, nosso Senhor, chamar" (At 2.39).

CONCLUSÃO
O batismo com o Espírito Santo não pode ser tratado somente como teoria ou possibilidade remota, mas como algo indispensável do Senhor para o seu povo. Precisa ser uma experiência vital para o crente e para a igreja, pois é um dom divino para os salvos em Jesus. Que venhamos a orar e a buscar o revestimento de poder. Enchei-vos do Espírito.




Postado Por Dc. Alair Alcântara




Sem Fronteiras

sábado, 9 de abril de 2011

Menino religioso foi o único a ter a clemência de atirador

Mateus Moraes, 13 anos, orou, pediu para não ser morto e ouviu do assassino dos colegas: 'Fica tranquilo, que não vou te matar'

Raphael Gomide, iG Rio de Janeiro | 07/04/2011 19:20
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Foto: Leo Ramos
Mateus Moraes conta que pediu a Deus e teve clemência do atirador
Mateus Moraes, 13 anos, foi talvez o único aluno que teve a clemência do atirador Wellington Menezes, na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo. Enquanto o criminoso disparava, frio e impassível contra seus colegas, Mateus orava perto do quadro negro, sem ser incomodado, na sala 1801, no primeiro andar do prédio da escola. 
“Eu estava em pé e era um dos mais nervosos. Pedi para ele não me matar, e ele disse: ‘Fica tranqüilo, gordinho, que não vou te matar.’ E não atirou em mim”, contou o menino.
Uma possível explicação, acredita Mateus, é o fato de que ele ficou o tempo todo orando. Fiel da Igreja Assembleia de Deus, o menino atribui a uma força superior o fato de ter saído vivo do ataque. “Deus me protegeu.”
O atirador andava calmamente pela sala, disparando contra as crianças, principalmente na cabeça e no tórax.
 De acordo com a Polícia Militar, Wellington invadiu a instituição de ensino por volta das 8h e disparou contra alunos. A direção da escola informou que o homem - que era um ex-aluno - se passou por um palestrante para entrar na instituição de ensino.
Ao chegar ao local, primeiro ele teria procurado uma professora que já tinha lhe dado aula no passado. Como não a encontrou, subiu para o primeiro andar, foi em duas salas do oitavo ano do Ensino Fundamental e efetuou disparos.


Postado Por Dc. Alair Alcântara


Sem Fronteiras

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