quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Doutrina dos Apóstolos: Fundamento da Igreja


D.M.Lloyd-Jones
Em Atos 2, para que os cristãos se reuniam? Ali estavam essas pessoas que tinham saído do mundo para se juntar ao grupo de pessoas chamado de discípulos, e eles formaram a primeira igreja, mas para que serve a igreja cristã? O que ela faz? O que ela provê? Pessoas Cristãs reúnem-se para reuniões sociais, danças, rifas, shows dramáticos, conferências políticas, literatura, e sociologia? Não havia nada desse tipo na igreja primitiva. Não é meu objetivo denunciar essas coisas. Mas eu quero deixar claro quão distante elas estão da igreja cristã. Você pode conseguir tudo isso no mundo, e você pode consegui-lo com muito mais qualidade. A igreja Cristã faz papel de boba quando tenta fazer essas coisas - ela as faz muito mal. Se você quer atividades assim, então vá e procure consegui-las profissionalmente organizadas. Mas isso não é a igreja de Cristo. Trata-se de uma caricatura.
"Eu quero apresentar diante de vocês o retrato da igreja do Novo Testamento. Essa é a única igreja que eu reconheço."
Eu não quero defender a cristandade ou defender qualquer seção particular da igreja ou qualquer igreja local em particular. Eu quero apresentar diante de vocês o retrato da igreja do Novo Testamento. Essa é a única igreja que eu reconheço. Aquelas pessoas não vieram para a igreja para fazer coisas como essas. E quando o verdadeiro reavivamento acontece, essas são as primeiras coisas que desaparecem; as pessoas perdem o interesse nelas. Uma igreja que só consegue existir recorrendo a coisas como essas é totalmente diferente da igreja do Novo Testamento.
"E perseveravam na doutrina dos apóstolos [ensino] e na comunhão, no partir do pão e nas orações." - atividades puramente espirituais. E esse é o padrão para a igreja em qualquer tempo.
Portanto, vamos atentar para isto. Primeiro, a doutrina. O ensino dos apóstolos é posto em primeiro lugar nessa lista - é por isso que nós temos que começar por ali, e é muito importante que assim seja, porque hoje há real oposição ao que nós lemos aqui. A primeira coisa que estes cristãos desejaram era mais ensino por parte dos apóstolos. Eles desejaram isso com o todo o seu ser. Antes de avançarmos sequer mais um passo, façamos as nós mesmos uma pergunta simples: Nós desejamos a "doutrina dos apóstolos”? Deus nos conceda que sim.
"Como, então, pode-se notar a diferença entre uma experiência que é cristã e uma que não é? Há uma só resposta, e esta é a causa da experiência."
Este desejo pela "doutrina dos apóstolos” nos diz algo tremendamente importante. Que o Cristianismo não é só uma experiência. Vejam bem, eu tenho enfatizado que é também uma experiência e não somente um ponto de vista intelectual. Quando homens e mulheres tornam-se cristãos, eles sofrem a mudança mais profunda que eles jamais poderiam imaginar; é realmente uma experiência profunda. Mas não é só isso, e eu tenho que enfatizar este ponto porque há outras instituições no mundo que podem dar experiências às pessoas.
Como se pode saber qual é a diferença entre tornar-se um cristão e alguma outra experiência, uma experiência emocional ou uma mudança como o resultado de psicoterapia ou algo do tipo? O ensino produzido pelas seitas pode produzir uma mudança. Adeptos de uma seita falam sobre as suas vidas sendo transformadas. Como, então, pode-se notar a diferença entre uma experiência que é cristã e uma que não é? Há uma só resposta, e esta é a causa da experiência. Cristãos experimentam mudança como resultado de acreditar na verdade sobre Jesus Cristo. Duas pessoas podem dizer, "eu estou muito feliz". Ambos podem dizer, "eu fazia isso e aquilo, mas não faço mais. Fui liberto de tudo". Mas isso não quer dizer que ambos são cristãos. Como, então, saberemos qual deles é? O único teste, eu repito, é a fonte da experiência.
"Por isso somos obrigados a enfatizar que o ensino deve vir primeiro porque foi ele que conduziu às conversões, à transformação. Foi a pregação de Pedro, o seu ensino, a sua doutrina, que uniu essas pessoas."
Como vimos, as pessoas em Atos estavam juntas porque elas tinham tido a mesma experiência. Mas o que nos impressiona imediatamente a respeito delas é que elas tinham tido a mesma experiência porque elas tinham acreditado no mesmo ensino, na mesma mensagem.
"Então, os que lhe aceitaram a palavra foram batizados, havendo um acréscimo naquele dia de quase três mil pessoas". Nunca teria havido uma igreja primitiva a não ser por este ensino específico. Por isso somos obrigados a enfatizar que o ensino deve vir primeiro porque foi ele que conduziu às conversões, à transformação. Foi a pregação de Pedro, o seu ensino, a sua doutrina, que uniu essas pessoas. Elas “aceitaram a palavra” e “foram batizados”. E somos informados no verso 44 que "todos os que creram estavam juntos". No que eles creram? No mesmo ensino.
Fonte: Extraído do blog OldTruth.com
A fonte original é o livro Authentic Christianity (Cristianismo Autêntico) - Crossway Books.

Tradução: centurio
Fonte: Bom Caminho


Postado Por Dc. Alair Alcântara


Sem Fronteiras

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Porque um Carneiro em vez de um Cordeiro?

Porque um Carneiro em vez de um Cordeiro 250x187 Porque um Carneiro em vez de um Cordeiro?A figura de um cordeiro na Bíblia é diretamente relacionada a Jesus como sendo O Cordeiro de Deus. E qual a diferença de um CORDEIRO com um CARNEIRO já que geneticamente são o mesmo animal? A diferença pode muito bem ser entendida pelo fato de um cordeiro ser ainda um animalzinho novo de até quatorze meses, não ter ainda contato sexual com a fêmea e isso lhe dá a conotação de ser puro. Já o Carneiro está acima de um ano e meio e pode ser um animal reprodutor no rebanho.
O texto de hoje se encontra em Gênesis cap 22, vers 7 e 13.
7.Então falou Isaque a Abraão seu pai, e disse: Meu pai! E ele disse: Eis-me aqui, meu filho! E ele disse: Eis aqui o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto?
13. Então levantou Abraão os seus olhos e olhou; e eis um carneiro detrás dele, travado pelos seus chifres, num mato; e foi Abraão, e tomou o carneiro, e ofereceu-o em holocausto, em lugar de seu filho.
É impressionante como a palavra de Deus é perfeita e nunca se contradiz, tanto em suas narrações figurativas (chamadas de hipérboles), como em seus ensinos que nos arremetem a uma busca de interpretação que muitas vezes não estão bem claros no texto em que estamos lendo.
Mas com a ajuda do Espirito Santo, percebemos que a aplicação de determinados versículos dizem respeito de algo que Deus queria revelar a humanidade em uma época futura.
O texto de hoje é um bom exemplo disso, vejamos;
Ao lermos os versiculos acima, vemos que Isaque notou a ausência de um CORDEIRO na hora de oferecer sacrifício a Deus, e questionou seu pai onde estava o animal que sempre usavam nesse ritual de adoração ao Senhor, já no versículo a seguir, a bíblia menciona outra forma de nominar a espécie, o tratando como CARNEIRO.
A história todos conhecem muito bem, um dia Deus determina Abraão para que lhe devolva em sacrificio de morte o filho que o havia dado.
A promessa havia sido cumprida por Deus com o nascimento de Isaque, mas agora por vontade soberana do Criador a ordem era expressa;
- Abraão, suba ao monte Moriá, faça um altar e sobre ele coloque o menino e o mate!
Se você voltar para a narrativa bíblica irá perceber que aquela subida do menino e do velho patriarca para oferecer sacrifício no cume do monte era uma coisa habitual para os dois, certamente foram muitas as vezes que Abraão ordenou Isaque para que separasse uma boa quantidade de lenha e buscasse no pasto um pequeno cordeiro, que fosse inteiro, sem defeito e se preparasse para a longa subida. Penso que naquele dia não foi diferente, quer dizer, na verdade teve uma diferença sim, o velho se dirigiu ao rapaz e lhe deu uma ordem pela metade, e lhe disse;
Isaque meu filho! separe uma boa lenha, e vamos ao Moriá, hoje é dia de sacrifício!
O moço atentamente obedeceu a ordem do pai, e como de costume colocou um fardo pesado de lenha nos ombros e iniciou a longa caminhada. Levava o que seria parte de um costumeiro ritual de sacrificio, o que ele não sabia, é que o destino daquela lenha era para consumir em fogo o seu próprio corpo.
Altar arrumado, fogo aceso, o silêncio do jovem assustava ainda mais o velho Abraão, enquanto o silêncio de Abraão era também assutador para o Isaque, algo acontecia ali naquele lugar que ninguém sabia explicar, nem o velho que com o coração despedaçado se preparava para o ato mais terrivel de sua vida, nem o moço que numa obediência incomprenssivel, passivamente se deitava sobre as pedras revendo um gesto que em outras ocasiões era dele a tarefa de arrumar o cordeiro no mesmo lugar em que agora se deitava. Foi então que lhe saiu da boca uma última pergunta, quem sabe na esperança de uma explicação que justificasse aquele dramático momento;
-Pai, vejo aqui o fogo, vejo a lenha, mas cadê o Cordeiro? Abraão profere a frase que responde tanto ao jovem como também a intrigante pergunta que deu titulo ao texto de hoje, – O Cordeiro meu filho?(…) Deus proverá!
Vejo aqui nessa frase de Abraão que Deus estava nos dizendo que o Cordeiro para o sacrificio era Jesus na cruz do calvário, era esse o cordeiro que Deus sinalisava para a humanidade, que seria provido por Ele em um momento oportuno na cruz, e assim sendo, o cordeiro que desceria do céu, pagaria com um sacrifício final o preço da redenção humana numa morte de cruz.
Não teria como haver um outro cordeiro para essa tarefa, Jesus era e sempre será o cordeiro de Deus, e isso estava também simbolizado naquele momento de fé do servo Abraão, que ao olhar para o lado, viu amarrado pelos chifres um Carneiro para substituir seu filho Isaque no holocausto.
Esse é o motivo que não poderia ter aparecido a figura de um Cordeiro naquele cenário, Isaque até perguntou onde estava o animal que sempre haviam usado para o ritual daquela adoração, mas curiosamente Deus lhes enviou um Carneiro para o sacrificio.
Mas no dia da cruz não houve substituição, e o filho teve que ser sacrificado como um cordeiro mudo que vai ao matadouro , Ele é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo(…) Isso nos deu garantia de salvação, Aleluia! Dessa vez, não faltou o Cordeiro na hora do sacrificio!
Em Cristo;


Postado Por Dc. Alair Alcântara


Sem Fronteiras

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

A familía Cristã, a Escola e a Educação dos filhos

Desde as sociedades tribais pré-históricas, a família exerce um papel fundamental na educação dos filhos. A ausência do Estado, das classes, do comércio e da escrita, dispensava a existência de escolas. As crianças aprendiam com os adultos, em especial a família, questões que envolviam os valores espirituais e morais, assim como atividades práticas para a sua sobrevivência (trabalhos manuais, caça, pesca etc.).
Esse modelo de educação “informal” se estendeu por longos anos em sociedades nômades, seminômades e sedentárias, até o advento das grandes cidades, da escrita, das transformações técnicas, da produção excedente, da comercialização e dos inovadores pensamentos sobre política e democracia.
Numa perspectiva bíblica judaico-cristã, observamos este tipo de educação nos seguintes textos:
“Porque eu o tenho escolhido, a fim de que ele ordene a seus filhos e a sua casa depois dele, para que guardem o caminho do Senhor, para praticarem retidão e justiça; a fim de que o Senhor faça vir sobre Abraão o que a respeito dele tem falado.” (Gn 18.19)
“E acontecerá que, quando vossos filhos vos disserem: Que culto é este? Então direis: Este é o sacrifício da páscoa ao Senhor, que passou as casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriu aos egípcios, e livrou as nossas casas. Então o povo inclinou-se, e adorou.” (Êx 12.26-27)
“E naquele mesmo dia farás saber a teu filho, dizendo: Isto é pelo que o Senhor me tem feito, quando eu saí do Egito. E te será por sinal sobre tua mão e por lembrança entre teus olhos, para que a lei do Senhor esteja em tua boca; porquanto com mão forte o Senhor te tirou do Egito.” (Êx 13.8-9)
“E quando teu filho te perguntar no futuro, dizendo: Que é isto? Dir-lhe-ás: O Senhor nos tirou com mão forte do Egito, da casa da servidão.” (Êx 13.14)
“E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração; E as ensinarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te. Também as atarás por sinal na tua mão, e te serão por frontais entre os teus olhos. E as escreverás nos umbrais de tua casa, e nas tuas portas.” (Dt 6.6-9)
“Quando teu filho te perguntar no futuro, dizendo: Que significam os testemunhos, e estatutos e juízos que o Senhor nosso Deus vos ordenou? Então dirás a teu filho: Éramos servos de Faraó no Egito; porém o Senhor, com mão forte, nos tirou do Egito;” (Dt 6.20-21)
“Ponde, pois, estas minhas palavras no vosso coração e na vossa alma, e atai-as por sinal na vossa mão, para que estejam por frontais entre os vossos olhos. E ensinai-as a vossos filhos, falando delas assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te, e levantando-te; E escreve-as nos umbrais de tua casa, e nas tuas portas; Para que se multipliquem os vossos dias e os dias de vossos filhos na terra que o Senhor jurou a vossos pais dar-lhes, como os dias dos céus sobre a terra.” (Dt 11.18-21)
“E falou aos filhos de Israel, dizendo: Quando no futuro vossos filhos perguntarem a seus pais, dizendo: Que significam estas pedras? Fareis saber a vossos filhos, dizendo: Israel passou em seco este Jordão. Porque o Senhor vosso Deus fez secar as águas do Jordão diante de vós, até que passásseis, como o Senhor vosso Deus fez ao Mar Vermelho que fez secar perante nós, até que passássemos.” (Js 4.21-23)
Percebe-se nestes textos do Antigo Testamento, a participação e a importância da família na preservação dos valores espirituais e morais do povo judeu.
A figura dos agentes especialmente destinados para a tarefa de ensinar surge com a instituição do sacerdócio;
“E falou o Senhor a Arão, dizendo: Não bebereis vinho nem bebida forte, nem tu nem teus filhos contigo, quando entrardes na tenda da congregação, para que não morrais; estatuto perpétuo será isso entre as vossas gerações; E para fazer diferença entre o santo e o profano e entre o imundo e o limpo, E para ensinar aos filhos de Israel todos os estatutos que o Senhor lhes tem falado por meio de Moisés.” (Lv 10.8-11)
“Então o rei da Assíria mandou dizer: Levai ali um dos sacerdotes que transportastes de lá para que vá e habite ali, e lhes ensine a lei do deus da terra.” (2 Rs 17.27)
“No terceiro ano do seu reinado enviou ele os seus príncipes, Bene-Hail, Obadias, Zacarias, Netanel e Micaías, para ensinarem nas cidades de Judá; e com eles os levitas Semaías, Netanias, Zebadias, Asael, Semiramote, Jônatas, Adonias, Tobias e Tobadonias e, com estes levitas, os sacerdotes Elisama e Jeorão. E ensinaram em Judá, levando consigo o livro da lei do Senhor; foram por todas as cidades de Judá, ensinando entre o povo.” (2 Cr 17.7-9)
“E disse aos levitas que ensinavam a todo o Israel e estavam consagrados ao Senhor: Ponde a arca sagrada na casa que edificou Salomão, filho de Davi, rei de Israel; não tereis mais esta carga aos ombros; agora servi ao Senhor vosso Deus, e ao seu povo Israel.” (2 Cr 35.3)
Posteriormente, os profetas assumem também essa tarefa;
“Então enviou Saul mensageiros para prenderem a Davi; quando eles viram a congregação de profetas profetizando, e Samuel a presidi-los, o Espírito de Deus veio sobre os mensageiros de Saul, e também eles profetizaram.” (1 Sm 19.20)
“E foram cinqüenta homens dentre os filhos (discípulos) dos profetas, e pararam defronte deles, de longe; e eles dois pararam junto ao Jordão.” (2 Rs 2.7)
“Os filhos dos profetas disseram a Eliseu: Eis que o lugar em que habitamos diante da tua face é estreito demais para nós.” (2 Rs 6.1)
Durante e após o período do cativeiro na Babilônia, surge a figura do escriba, uma classe de mestres especializados, que copiavam, interpretavam e ensinavam a Lei;
“este Esdras subiu de Babilônia. E ele era escriba hábil na lei de Moisés, que o Senhor Deus de Israel tinha dado; e segundo a mão de Senhor seu Deus, que estava sobre ele, o rei lhe deu tudo quanto lhe pedira. [...] Porque Esdras tinha preparado o seu coração para buscar e cumprir a lei do Senhor, e para ensinar em Israel os seus estatutos e as suas ordenanças.” (Ed 7.6, 10)
Apesar do surgimento destes “educadores especializados”, a participação da família na educação dos filhos não foi abandonada. No livro de provérbios, escrito entre 950-700 a.C., encontramos as seguintes exortações;
“Ouvi, filhos, a instrução do pai, e estai atentos para conhecerdes o entendimento. Pois eu vos dou boa doutrina; não abandoneis o meu ensino. Quando eu era filho aos pés de meu, pai, tenro e único em estima diante de minha mãe, ele me ensinava, e me dizia: Retenha o teu coração as minhas palavras; guarda os meus mandamentos, e vive.” (Pv 4.1-4)
“Instrui o menino no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele.” (Pv 22.6)
Como já citamos, com o advento das grandes cidades, da escrita, das transformações técnicas, da produção excedente, da comercialização, dos inovadores pensamentos sobre política e democracia, a educação e a escola ganharam um novo formato. É no período da Grécia clássica que acontece algumas das grandes revoluções pedagógica. A pólis, no intuito de formar os seus cidadãos, criam escolas especializadas para atender as suas demandas. No geral, a criança permanece em casa, com a família, até os sete anos. Após esse período, o Estado assume a sua educação (preparo físico, educação musical, formação cívica e militar, leitura e escrita, gramática, retórica etc.).
Podemos observar, que apesar destas mudanças significativas, de onde surgem as nossas escolas modernas e as teorias pedagógicas, a Bíblia nos relata que a participação da família, em especial na formação dos valores espirituais e morais de seus filhos, ainda permanece;
“trazendo à memória a fé não fingida que há em ti, a qual habitou primeiro em tua avó Loide, e em tua mãe Eunice e estou certo de que também habita em ti.” (2 Tm 1.5)
“Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste, e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido, E que desde a tua meninice sabes as sagradas Escrituras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus.” (2 Tm 3.14-15)
Como anda nos dias atuais a relação entre a escola, com os seus agentes especializados na arte de educar, e a família cristã? Qual o papel da escola e da família na educação e formação integral de seus filhos? A falta de repostas e confusões feitas sobre essas questões acabam por promover sérios problemas e distúrbios em nossa sociedade.
Há um verdadeiro jogo de “empurra”, onde família e escola tentam transferir as responsabilidades da educação. Trocas de acusações tornam-se cada vez mais comuns. A escola culpa a família pelo desinteresse, insubmissão e não-aprendizado do aluno, e a família culpa a escola por tais problemas.
A escola afirma que é lugar apenas da aquisição de saberes diversos, transferindo a responsabilidade da disciplina, formação ética e moral dos alunos para a família. O pior, é que a família cristã, além de não estar envolvida no acompanhamento da aquisição destes saberes oferecidos pela escola, está também negligenciando a sua importância na formação dos valores espirituais, éticos e morais de seus filhos, querendo transferir para a escola (e para a igreja) tais papéis.
Família e escola não podem estar se digladiando, antes, precisam cooperar entre si no processo educativo e formador de cidadãos. Para que isso aconteça, uma integração maior precisa acontecer. A escola precisa assumir o seu papel de cooperadora na formação moral (o papel de formadora espiritual foi infelizmente abolido nesta sociedade pós-cristã e pós-moderna) e conhecer mais a vida familiar de seus alunos, enquanto a família precisa participar mais ativamente e efetivamente na vida escolar de seus filhos, sendo atores coadjuvantes dos professores no processo de aquisição de saberes.
Nenhuma outra instituição social é mais influente na formação do caráter, na educação, na disseminação de valores éticos, morais e espirituais do que a família.
De que maneira a família cristã pode cumprir na atualidade, o seu importante e fundamental papel na educação integral de seus filhos amados?
1. Mantendo, aplicando e ensinando os princípios e orientações bíblicas quanto aos valores éticos, morais e espirituais judaico-cristão;
2. Cooperando com a escola através das seguintes ações, prescritas na Cartilha “ACOMPANHEM A VIDA ESCOLAR DOS SEUS FILHOS”:
-Matriculando seus filhos na educação infantil. Quanto mais cedo eles começarem a estudar, mais sucesso terão em sua vida escolar;
-Incentivando seus filhos a continuar estudando. Mostrando que, quanto mais eles estudarem, terão mais oportunidades profissionais e pessoais;
-Orientando seus filhos a cuidarem do material escolar( livros, cadernos, lápis, etc) e uniforme.
-Visitando a escola de seus filhos sempre que puderem;
-Conversando com os professores;
-Conversando com os seus filhos sobre a escola, os professores, os amigos, as tarefas, os conteúdos;
-Incentivando o hábito de leitura;
-Ensinando-os a dividirem bem o tempo para o lazer e o estudo.
Juntas, a família cristã e a escola serão instrumentos poderosíssimos para a influência e transformação de vidas, nessa caótica e transtornada sociedade pós-cristã e pós moderna.
“A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.” (Art. 205 da Constituição Federal/1988).
Fonte:  Altair Germano


Postado Por Dc. Alair Alcântara


Sem Fronteiras

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Estudo I - JESUS E SATANÁS: Guerreando Pelo Controle





"A Palavra tornou-Se carne e viveu entre nós. Vimos a Sua glória, a glória como do Unigênito vindo do Pai, cheio de graça e de verdade." João 1:14 NVI


Os dois inimigos em guerra pelo controle do planeta Terra viviam no Céu antes de Deus criar deste mundo. Mas Lúcifer ficou com inveja da autoridade de Jesus. Então, ele começou uma guerra que acabaria envolvendo todos os seres humanos na Terra. A história dos personagens da Bíblia é um relato das escolhas que as pessoas fizeram nessa guerra.


DOIS INIMIGOS EM GUERRA. Antes do pecado, Lúcifer era formoso e respeitado pelos outros anjos no Céu. Mas Lúcifer não estava satisfeito. Ele ficou com inveja porque nunca poderia ter a autoridade de Jesus. Assim, decidiu revoltar-se contra a autoridade e o governo de Deus (Isa. 14:12-14). A guerra que Lúcifer começou no Céu transferiu-se para a Terra. A guerra em nosso mundo envolveu um novo grupo de personagens – os seres humanos. Mas, no fim, a pergunta básica é a mesma: Quem vai governar, Jesus ou Satanás?


Quando a Perfeição Falhou - Ezequiel 28:12-15


O rei de Tiro é um símbolo de Lúcifer. Lúcifer foi criado perfeito. Mas foi achado pecado nele. Como um anjo criado perfeito poderia se tornar pecador em um lugar perfeito? O que a Bíblia quer dizer quando afirma que Lúcifer era "perfeito" em seus caminhos?


A resposta, claro, deve ser que a "perfeição" incluía o potencial para a imperfeição. Seja o que for que a Bíblia queira dizer quando diz que Lúcifer era "perfeito" em seus caminhos, não significa que o potencial para o mal não existia. O potencial deve ter existido, porque um dia o mal surgiu, mesmo em uma criatura perfeita, que vivia em um ambiente perfeito. Qualquer que seja o significado de "perfeito", obviamente não excluía a possibilidade de se fazer o mal.


Como o pecado apareceu em um lugar perfeito?


Ninguém sabe. Explicar o pecado dá uma desculpa para ele. Mas um ponto é claro: Deus é um Deus de amor (leia 1 João 4:8, 16), e o amor não pode ser forçado. Nem mesmo Deus pode forçar o amor. Se Deus forçasse o amor, não seria mais amor. Por exemplo, um triângulo precisa ter três lados para ser triângulo. Da mesma maneira, o amor deve ser livre para ser amor de verdade. O amor é o fundamento do Céu. Deus criou Lúcifer livre. Então, Lúcifer estava livre para não amar a Deus.


Deus não forçava a obediência no Céu. Ele não força a obediência aqui na Terra. Enquanto esteve na Terra, Jesus nunca forçou alguém a segui-Lo. O que essa liberdade significa para nós hoje?


O Pai da Verdade e o Pai da Mentira


A princípio, Jesus e Lúcifer estavam unidos na obra de Deus. Mas Jesus e Lúcifer foram separados para sempre quando Lúcifer se rebelou. Jesus continuou sendo o caminho eterno, a verdade e a vida (João 14:6). Satanás se tornou o "pai da mentira" (João 8:44). De fato, umas das histórias Bíblicas mais antigas sobre Satanás mostra como ele é mentiroso. Leia Gênesis 2:8, 9, 15-17; Gênesis 3:1-5. Desde o começo da Bíblia, a diferença entre a verdade e a mentira fica muito clara.


O pai da mentira passou sua habilidade pervertida aos seus seguidores, tentando até mesmo os profetas a mentir: "Tenho ouvido o que dizem aqueles profetas, proclamando mentiras em meu nome, dizendo: Sonhei, sonhei". (Jer. 23:25)


A mentira é considerada tão destrutiva por Deus que a inclui entre os Dez Mandamentos, juntamente com as advertências contra o adultério e o assassinato (Êxodo 20:16). Em outras palavras, Deus Se importa não só com o que fazemos, mas também com o que dizemos.


O que estes versos dizem sobre a verdade?


O que Jesus queria dizer quando disse: "E [vocês] conhecerão a verdade, e a verdade os libertará"? (João 8:32, NVI) Como a verdade nos liberta?


O Salvador e o Inimigo - 1 João 2:1


Desde Seu nascimento, Jesus foi conhecido como Salvador do mundo. Maria "dará à luz um filho, e você deverá dar-Lhe o nome de Jesus porque Ele salvará o Seu povo dos seus pecados" (NVI). Os quatro evangelhos mostram Jesus como Salvador, e Suas lutas contra Satanás, o inimigo. Apocalipse 12:7-13 mostra Satanás desde o começo como adversário de Jesus e nosso acusador.


A palavra ‘Satanás’ vem de um verbo hebraico que significa "acusar" ou "agir como um adversário". O exemplo mais claro da obra de Satanás como "acusador" está em Zacarias 3. "Deus me mostrou o Grande Sacerdote Josué, que estava de pé em frente do Anjo do Deus Eterno. Satanás estava à direita de Josué, pronto para acusá-lo" (Zacarias 3:1, BLH). O verbo ‘acusar’ em Zacarias 3:1 vem da mesma palavra hebraica de onde vem a palavra ‘Satanás’. A palavra ‘Satanás’ significa "acusador".


Como 1 Pedro 5:8 descreve Satanás?


Muitas pessoas não crêem que Satanás seja real. Mas sentem freqüentemente uma batalha em andamento entre o bem e o mal. Muitas centenas de anos antes de Jesus, o filósofo grego chamado Empédocles escreveu que havia dois exércitos em guerra no mundo. Eram "a amizade" e "o conflito". O jurista americano Oliver Wendall Holmes escreveu: "Somos todos soldados em uma grande guerra. Os detalhes desta guerra estão escondidos de nós." – Adaptado.


Muitas pessoas não acreditam em uma guerra sobrenatural entre exércitos reais.


Nomes Descritivos - Isa. 9:6; Apoc. 12:9


As pessoas que escrevem biografias gostam de "personagens atraentes". Personagens atraentes têm muita personalidade. Os escritores preferem os personagens atraentes aos "personagens inexpressivos". Personagens planos têm personalidade enfadonha.


Tanto Jesus como Satanás são personagens redondos. Por essa razão, os escritores bíblicos usaram muitos nomes diferentes para descrever Jesus e Satanás, a fim de nos ajudar a compreendê-los.


Leia nos textos seguintes os nomes que descrevem as diferenças entre Jesus e Satanás: João 10:11, João 10:12, Lucas 7:34, Mateus 13:39, 1 Timóteo 2:5, Apocalipse 12:10


O que está incluído em um nome? Por definição, todas as metáforas comparam duas coisas basicamente diferentes. Conseqüentemente, nenhuma metáfora explica completamente algo. Como podiam dois autores diferentes chamar Jesus de formas tão diferentes, um chamando-O de Cordeiro (1 Ped. 1:19) e outro chamando-O de Leão? (Apoc. 5:5). De fato, o mesmo autor, João, em Apocalipse 5:6 chama Jesus de Cordeiro, e depois, no verso seguinte, chama-O de Leão.


Jesus tem muitos nomes diferentes. Ele é o Pão da vida, o Sumo sacerdote, o Segundo Adão e o Filho de Deus. Ele é também o Filho do homem, o Salvador, a Rocha Eterna, o Senhor Justiça Nossa e Emanuel. Ele é a Brilhante Estrela da Manhã, nosso Advogado, e o Ungido. Ele é o Autor de nossa salvação, o Alfa e o Ômega, a Páscoa, o Cordeiro morto desde a fundação do mundo, a Testemunha Fiel e o Bom Pastor. Ele é o Caminho, a Palavra de Deus, a Verdade. Ele é nosso Criador, nosso Maravilhoso Conselheiro, a Pedra Angular. Ele é a Ressurreição e a Vida. Ele é a Videira e o Capitão de nossa Salvação.


O que todos estes nomes nos dizem sobre Jesus? O que eles nos dizem sobre a obra que Ele fez, está fazendo e fará? De qual dos nomes de Jesus você gosta mais? Nós todos somos muito diferentes. Todos nos relacionamos com Deus de maneiras diferentes. Por essas razões, os diferentes nomes de Jesus podem ter sido dados para nos ajudar a nos relacionar com Deus de maneiras que se ajustem melhor às nossas características especiais?


O Rei dos Reis e o Falso Deus Deste Mundo


Haverá um grande fim para o drama da Terra! Todo o elenco (todos os que já viveram e os anjos) estarão no palco para ver o fim. Cada um terá escolhido um dos dois senhores: (1) o falso deus deste mundo (Satanás) (Mat. 4:8, 9) ou (2) o "Senhor dos senhores e Rei dos reis (Jesus)" (Apoc. 19:16).


O que vai acontecer a Jesus e a Satanás na Segunda Vinda? Apoc. 19:7; Apoc. 20:2, 3


Se Jesus é todo-poderoso, por que uma parcela tão grande do mundo está sob o poder do maligno (Satanás)? 1 João 5:19; João 8:44


"Ele [Satanás] é chamado de ‘o deus deste mundo’. Satanás quer tomar o controle completo deste mundo e de seu povo. Satanás é o ‘deus deste mundo’ porque a grande maioria do mundo está sob o seu controle. Ele governa o coração da maior parte de seu povo (leia Efés. 1:1, 2). O mundo obedece às suas ordens, cede às suas tentações e toma parte em seus maus caminhos. Satanás é o autor de todo pecado. Ele é o perfeito exemplo de pecado. Os pecadores obstinados estão sob o controle de Satanás (1 Coríntios 5:5; 1 Tim. 1:20). Ele é o ‘deus do mundo’ por causa de seu limitado controle sobre as forças da natureza, os elementos da Terra, do mar e do céu." – Adaptado de SDA Bible Commentary, vol. 6, pág. 854.


A Bíblia deixa clara uma coisa: No fim da história da Terra, o pecado, Satanás e o mal serão destruídos para sempre. Nesta guerra, não existirá meio-termo, nenhum terreno neutro. Ao contrário, existirá uma vitória completa e total para Jesus. Seu inimigo, Satanás, será totalmente derrotado. O mesmo será verdade com seus seguidores. Haverá total vitória daqueles que crêem em Jesus. Haverá total derrota para aqueles que escolheram Satanás.


Como essa vitória total deveria influenciar a nossa vida hoje? O que fazer quando estamos em situações que parecem requerer uma posição de meio-termo? Quando estiver tudo acabado, o mal não existirá mais. Então, vale a pena agora dar algum lugar para o mal?


A grande guerra entre Jesus e Satanás começou com o desejo de ser o maior e de possuir todo o poder. Satanás pode ter sido o primeiro. Mas certamente não foi o último a cair na tentação do poder. Por exemplo, Pôncio Pilatos sabia que estava errado mas não resistiu à influência do poder. "Pilatos estremeceu ao ouvir que Cristo havia ressuscitado. Não podia duvidar do testemunho que era dado, e desde aquela hora a paz o deixou para sempre. Por amor às honras mundanas, pelo temor de perder a autoridade e a vida, entregara Jesus para ser morto. Estava agora completamente convencido de que não era meramente um homem inocente Aquele de cujo sangue ele era culpado, mas o Filho de Deus. A vida de Pilatos foi miserável até ao fim. O desespero e a angústia esmagavam todo sentimento de esperança e alegria. Recusou-se a ser consolado, e teve uma morte mui desgraçada." (Primeiros Escritos, pág. 185).


Lúcifer queria ser igual a Deus. Seu problema era o da autoridade. Alguns de nós podemos pretender ser como Deus quando nos fazemos a autoridade final, em vez de Deus. Então não somos culpados do mesmo pecado de Lúcifer?


Lúcifer caiu por ter abusado da liberdade em relação ao amor de Deus. Como resultado, o grande conflito começou. Como seres humanos, temos a mesma liberdade que Lúcifer teve. No fim, devemos usar essa liberdade para escolher a vida eterna com Jesus ou a perdição eterna com Lúcifer. 


Postado Por Dc. Alair Alcântara
Sem Fronteiros

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Bancada evangélica pede instalação de CPI sobre aborto clandestino



Os deputados da bancada evangélica se reuniram nesta quarta-feira com o presidente da Câmara e vice-presidente eleito, Michel Temer, para a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito com o objetivo de investigar o aborto clandestino no Brasil.
A CPI foi criada em 2008, mas divergências sobre o assunto impediram que os trabalhos fossem iniciados. Na reunião desta quarta, os evangélicos disseram prentender que as atividades comecem ainda este ano.

Segundo o coordenador da bancada, deputado João Campos (PSDB-GO), a abertura do debate deve ser imediata para consolidar medidas de proteção à vida.
Na reunião, os deputados pediram também análise de projeto que visa a promoção do diálogo com comunidades indígenas que realizem infanticídio ou tenham em sua cultura práticas que coloquem em risco a saúde de crianças.
Fonte: O Dia Online - con informações creio
Veja mais noticias sobre a temática aborto!

Filme cristão aborda a temática do aborto

 

 

Postado Por Dc. Alair Alcântara 

 

 Sem Fronteiras

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Pesquisa mostra Serra na frente de Dilma entre os evangélicos




Pesquisa Vox Populi/iG divulgada ontem mostrou que Serra atingiu 44% entre os entrevistados que se declararam evangélicos e Dilma tem 42%.

Pesquisa Vox Populi/iG divulgada nesta terça-feira mostra que a vantagem da candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, em relação ao tucano José Serra aumentou para 12 pontos percentuais. Segundo o Vox Populi, Dilma tem 51% contra 39% de Serra. Na última pesquisa, realizada nos dias 10 e 11 de outubro, a vantagem era de 8 pontos (Dilma tinha 48% e Serra 40%). Os votos brancos e nulos permaneceram em 6% e os indecisos passaram de 6% para 4%.

Se forem considerados apenas os votos válidos (sem os brancos, nulos e indecisos) a vantagem subiu de 8 para 14 pontos. Dilma tinha 54% e passou para 57%. Serra caiu de 46% para 43%. A margem de erro da pesquisa é de 1,8 ponto percentual para mais ou para menos.

A candidata do PT tem o melhor desempenho na região Nordeste, onde ganha por 65% a 28%. Já Serra leva a melhor no Sul, onde tem 50% contra 41% da petista. No Sudeste, que concentra a maior parte dos eleitores, Dilma tem 47% contra 40% do tucano.

O Vox Populi ouviu 3 mil eleitores entre os dias 15 e 17 de outubro. Os resultados, portanto, não consideram o impacto do debate realizado pela Rede TV no último domingo, nem a entrevista concedida por Dilma ao Jornal Nacional ontem à noite. A pesquisa foi registrada junto ao Tribunal Superior Eleitoral com o número 36.193/10.

Recortes

Depois de toda a polêmica envolvendo temas religiosos como o aborto, Serra atingiu 44% entre os entrevistados que se declararam evangélicos. Dilma tem 42%. Entre os que se declararam ateus, Dilma vence por 49% a 36%.

Entre os católicos praticantes Dilma tem 54% contra 37% do tucano. No segmento dos católicos não praticantes a petista consegue seu melhor desempenho, 55% contra 37% de Serra.

A petista ganha em todas faixas etárias. Já no recorte que leva em conta a escolaridade dos pesquisados, Serra vence entre os que tem nível superior por 47% a 40% da petista. No eleitorado com até a 4ª série do ensino fundamental Dilma tem 55% contra 38% do tucano.

Serra também vai melhor entre o eleitorado com mais renda. Entre os que declararam ganhar mais de cinco salários mínimos, ele tem 44% contra 42% da petista. Dilma tem seu melhor desempenho entre os mais pobres, que ganham até um salário mínimo, 61% a 31%.

Embora seja mulher Dilma tem índices melhores entre os homens. Conforme o levantamento ela tem 54% contra 38% de Serra no eleitorado masculino e 48% contra 40% do tucano no eleitorado feminino.

No recorte que leva em consideração a cor da pela Dilma atinge 59% entre os entrevistados que se declararam negros contra 29% de Serra. Entre os brancos, a petista tem 45% contra 44% do tucano.

Segundo o Vox Populi, 89% dos entrevistados disseram estar decididos enquanto 9% admitiram que ainda podem mudar de ideia. Entre os eleitores de Dilma a consolidação do voto é maior, 93%. No eleitorado de Serra, 89% disseram que estão decididos.

Fonte: Último Segundo
Veja também:


Postado Por Dc. Alair Alcântara


Sem Fronteiras

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Escola Bíblica Dominical




 
Estamos construindo esta grande Obra, “CENTRO DE CONVENÇÕES CENTENÁRIO” marco da Geração do 1º Centenário, na História da “Igreja Mãe” das Assembleias de Deus no Brasil e no mundo. Sob a Direção do seu Presidente, Reverendo Samuel Câmara,Belém Pará-Brasil.

“Amigo leitor, pedimos a vossa compreensão. Por motivo de força maior não foi possível a publicação desta lição no tempo necessário”.
A publicação da Lição da Escola Bíblica Dominical neste Site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo,  para que semanalmente nossos irmãos que se encontram  espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo pão. 
                               
No cumprimento a esta missão de divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da Revista a cima mencionada, os Missionários possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob suas orientações, do mesmo ensino recebido da Palavra de Deus no Brasil, publicado na Revista; Lições Bíblicas da Escola Dominical veiculado através deste Site.
Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas  e etc.
Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta,o mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem, para que aqui se fizesse a vontade de Deus como no céu, (Mt 6. 9-13).
À Missão Nacional, Internacional e Igrejas de difícil acesso.  
O Texto é a reprodução original do comentário que é publicado pela Revista do aluno abaixo indicada: 
               
Revista Trimestral, “Lições Bíblicas”, 4º Trimestre – 2010. Comentarista: ELIEZER DE LIRA E SILVA, Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ.
Lição 03 de 13, 17 de outubro de 2010
TEMAA ORAÇÃO SÁBIA 

TEXTO ÁUREO – "E, acabando Salomão de orar, desceu fogo do céu e consumiu o holocausto e os sacrifícios; e a glória do SENHOR encheu a casa" (2 Cr 7.1).
VERDADE PRÁTICA – Apregoar a fidelidade do Senhor e adorá-Lo com humildade   leva-nos a interceder pelo próximo.
HINOS SUGERIDOS - ?
LEITURA BÍBLICA 2 Crônicas 6. 12, 21,36, 38, 39
12 - E pôs-se em pé perante o altar do Senhor, defronte de toda a congregação de Israel, e estendeu as mãos.
21 - Ouve, pois, as súplicas do teu servo, e do teu povo de Israel, que fizerem neste lugar; e ouve tu do lugar da tua habitação, desde os céus; ouve, pois, e perdoa.
36 - Quando pecarem contra ti (pois não há homem que não peque), e tu te indignares contra eles e os entregares diante do inimigo, para que os que os cativarem os levem em cativeiro para alguma terra, remota ou vizinha;
38 - e se converterem a ti com todo o seu coração e com toda a sua alma, na terra do seu cativeiro, a que os levaram presos, e orarem para a banda da sua terra que deste a seus pais, e desta cidade que escolheste e desta casa que edifiquei ao teu nome,
39 - ouve, então, desde os céus, do assento da tua habitação, a sua oração e as suas súplicas, e executa o seu direito, e perdoa ao teu povo que houver pecado contra ti.
INTRODUÇÃO
Salomão amava ao Senhor, e seguia os conselhos de seu pai Davi. Certa vez Salomão, num ato de adoração ao Senhor, ofereceu mil sacrifícios em Gibeão (1 Rs 3.4). Lá estava o tabernáculo e o altar de bronze que Moisés havia erigido no deserto (2 Cr 1.2-5). Naquela mesma noite, o Senhor apareceu em sonhos a Salomão. Neste sonho, Deus faz ao rei uma pergunta, dando-lhe a oportunidade de pedir o que desejasse, e sua resposta foi: sabedoria para governar o povo de Israel (1 Re 3.3-10). Ao acordar do sonho, ele voltou à Jerusalém, ao tabernáculo, e ofereceu mais sacrifícios a Deus. Naquela noite, Salomão teve uma experiência com Deus que marcou seu reinado e, enquanto esteve perante o altar do Senhor, reinou com notória sabedoria e sucesso.
I.VIVENDO A DIFERENÇA
1. O lar de Salomão. Salomão viveu num lar marcado por sucessivos problemas morais como o incesto entre seus irmãos Tamar e Amnom (2 Sm 13.1-17); o assassinato de Amnom (2 Sm 13.23-29), a usurpação do trono de Davi por seu filho Absalão (2 Sm 15.1-8), que, mais tarde, prostituiu-se com as concubinas de seu pai (2 Sm 16.20-23). Embora Davi tenha sido um ótimo rei em Israel, deixou muito a desejar como pai.
2. Salomão e o altar de Deus. As experiências de Salomão com Deus no altar da oração evidenciam que é possível, a qualquer crente, permanecer firme e inabalável na fé; independente do meio no qual esteja, como é o caso de José (Gn 39.7-21), Daniel (Dn 1.8,9), Misael, Hananias  e Azarias. Muitos crentes através da história sofreram ao ter de viver a sua fé em ambientes hostis, no entanto, permaneceram fiéis ao Senhor (Hb 11.36-38).
3. A oração de Salomão na inauguração do Templo. A oração de Salomão revela a sua bondade e a grandeza de seu coração para com o povo (2 Cr 6.12-42), bem como manifesta o seu conhecimento sobre o que Deus é capaz de fazer por meio da oração, algo que todo crente deve meditar (2 Cr 7.1 ,12-18). A confiança no poder de Deus demonstrada por Salomão também deve estar presente na vida dos crentes.
II. AS CARACTERÍSTICAS DA ORAÇÃO DE SALOMÃO
1. Salomão confessou que Deus é único (2 Cr 6.14). Em sua oração, Salomão enfatizou o fato de o Senhor ser o único Deus e, portanto, os demais deuses das religiões politeístas serem falsos (Dt 6.4; Is 43.10; 45.22). Que em nossas orações sigamos o exemplo de Salomão, adorando e exaltando ao Criador, porque Ele é o Deus verdadeiro, o único a quem devemos tributar honras, glórias e louvores (Rm 16.27; 1 Tm 1 .1 7; 1 Co 8.6).
2. Salomão proclama a fidelidade de Deus (2 Cr 6.14,1 5). A fidelidade de Deus, seu poder e sua perfeição, são a essência de seu ser. Ele cumpre a sua Palavra em tudo o que promete (2 Tm 2.13). Salomão estava vivendo o cumprimento das ricas e infalíveis promessas divinas feitas, antes do seu nascimento, a Davi, seu pai (1 Cr 22.9,10; 2 Sm 7.12-16). A confiança do crente na fidelidade de Deus, manifesta em suas orações de petição e gratidão, determinará a maneira como seus descendentes verão a Deus e nEle crerão e confiarão. A vida espiritual santa e abundante dos piedosos cristãos de hoje despertará o povo de amanhã a conhecer ao Senhor.
3. Salomão era sensível ao bem-estar de seu povo. A oração feita por Salomão (vv.12-4; 1 Rs 8.22- 54) demonstra o seu amor e a sua preocupação pelas necessidades sociais e espirituais do povo; é o ministério de intercessão; da benevolência (Rm 12.13-20).
III. A ORAÇÃO INTERCESSORIA
1. No Antigo Testamento. Salomão demonstrou a mesma sensibilidade espiritual vista em Abraão, quando intercedeu diante de Deus, antes da destruição de Sodoma e Gomorra (Gn 18.22-33). O mesmo sentimento teve Moisés, concernente ao povo de Deus escravizado no Egito. Ele não só orava, mas também sofria pelo povo (Hb 1 1.24-26). Em angústia, suplicava por socorro ao Senhor, que lhe respondia (Êx 6.1- 10; 14.15).
2. No período interbíblico. O vocábulo interbíblico significa "entre a Bíblia", ou seja, período entre o Antigo e o Novo Testamento. Sabemos que neste período não houve nenhuma revelação divina escrita, porém, acreditamos que os piedosos servos de Deus deste período oravam, aguardando a vinda do Messias e a redenção em Jerusalém (Lc 2. 36-38).
3. Em o Novo Testamento. Ana, a profetisa, filha de Fanuel, viúva de quase 84 anos, não cessava de orar no Templo na época do nascimento de Jesus (Lc 2.36-38). Seu assunto central nas orações era a redenção em Jerusalém (v.38). Todo crente foi chamado por Deus para fazer parte do reino sacerdotal do Senhor (1 Pe 2.5,9). A tarefa do sacerdote no Antigo Testamento era interceder pelo povo perante o Senhor. Hoje o crente desempenha para Deus a missão de intercessor, clamando em favor do povo de Deus e dos pecadores.
CONCLUSÃO
A prática da oração intercessória leva o crente a sensibilizar-se diante das necessidades do próximo. Você tem orado pelos outros? Salomão não pediu nada para si, mas pediu sabedoria para governar seu reino. Quando orar, não seja egoísta. Aprenda com Salomão e ore ao Senhor, rogando-lhe sabedoria para servir a Ele e, por conseguinte, ao próximo. 
 
 
Postado Por Dc. Alair Alcântara
 
 
Sem Fronteiras

sábado, 16 de outubro de 2010

Igreja Católica imprime milhões de panfletos contra Dilma


Material foi flagrado pela polícia em gráfica na zona sul de São Paulo
Do R7, com informações do Jornal da Record
Acompanhados de oficiais da Polícia Civil de São Paulo, militantes do PT encontraram neste sábado (16) em uma gráfica do bairro do Cambuci, zona sul da capital paulista, um milhão de panfletos assinados por três bispos ligados a um braço da CNBB (Confederação Nacional dos Bispos do Brasil) com uma mensagem contrária ao PT e à candidata do partido à Presidência da República, Dilma Rousseff.


No local, o pai do dono do estabelecimento, Paulo Ogawa, apresentou um documento para mostrar que a encomenda havia partido da Diocese de Guarulhos. O bispo da cidade, d. Luiz Gonzaga Bergonzini, já apareceu em um vídeo pedindo aos fieis que não votassem em candidatos e partidos que “apoiam abertamente a liberação do aborto”.

Os petistas decidiram ir até a gráfica depois que um militante levou um dos panfletos até o escritório do partido no bairro da Vila Mariana.

Segundo Ogawa, originalmente, a Diocese de Guarulhos pediu a impressão de 18 milhões de panfletos. A gráfica, porém, recusou o pedido argumentando que não teria capacidade para dar conta da encomenda.

A primeira entrega do material ocorreu no dia 15 de setembro, ainda antes do primeiro turno da eleição, ocorrido no dia 3 de outubro. Naquela leva, 1,1 milhão de folhetos deixou a gráfica. No dia 13 deste mês, outro pedido foi feito: de mais um milhão de exemplares. Foram estes os panfletos encontrados hoje na gráfica.

Panfleto contra Dilma Trecho do panfleto com as recomendações aos eleitores
A defesa do PT foi à 1ª Delegacia Seccional da Polícia Civil, que fica no bairro da Aclimação, e apresentou um pedido chamado preservação de direitos. O objetivo é tentar impedir que os panfletos deixem a gráfica até que se investigue de onde partiu a encomenda. A sigla quer saber também se o material é falso ou não.

A advogada do partido, Ana Fernanda Ayres Dellosso, afirmou que há a possibilidade de crime eleitoral.

- O conteúdo pode ser crime eleitoral, mas isso deve ser julgado. O procedimento foi feito para proteger o eleitor de jogadas políticas e propaganda irregular.

O PT ainda vai entrar com uma representação na Justiça Eleitoral para barrar a distribuição dos panfletos. A legenda entende que o conteúdo do manifesto tem dizeres ofensivos e caluniosos.

De acordo com Ana Fernanda, o material seria irregular porque não leva o CNPJ da entidade que solicitou sua produção.

Assinam o manifesto anti-Dilma d. Nelson Westrupp, d. Benedito Beni dos Santos e d. Airton José dos Santos - os três são bispos da Regional Sul 1 da CNBB, que reúne as 41 dioceses do Estado de São Paulo.

Westrupp é bispo de Santo André e presidente da Regional Sul I. Beni dos Santos e José dos Santos são, respectivamente, vice-presidente e secretário-geral do órgão.

Os papéis levam a mesma mensagem já distribuída nas cidades de Aparecida (SP) e Contagem (MG) no feriado do dia 12, quando foi celebrado o Dia de Nossa Senhora Aparecida. O texto faz críticas ao terceiro Plano Nacional de Direitos Humanos, proposto pelo governo no fim do ano passado, e orienta os católicos para que, “nas próximas eleições, deem seu voto somente a candidatos ou candidatas e partidos contrários à criminalização do aborto”.

Outro lado

A CNBB já se manifestou em ocasiões anteriores e ressaltou que somente a Assembleia Geral, que não vetou qualquer candidato ou partido, pode falar em nome da entidade.

O responsável pela comunicação da Regional Sul I da CNBB, d. Vilson Dias de Oliveira, lamentou o episódio e disse que a entidade desconhece a origem da encomenda e dos recursos que teriam sido usados para pagar por ela. Os bispos católicos querem aguardar as investigações policiais.

Oliveira disse inclusive estranhar o fato de uma solicitação desse tipo ter partido de uma diocese, que segundo ele não costuma ter recursos suficientes para bancar uma compra de material desse volume. A Regional Sul 1 está reunida desde ontem no interior de São Paulo e deve emitir uma posição oficial neste domingo (17).


Postado Por Dc. Alair Alcântara


Sem Fronteiras

Jatene tem 18 pontos de vantagem sobre Ana Júlia


Pesquisa do Ibope encomendada pela Rede Globo/TV Liberal e divulgada pelo jornal O LIBERAL, edição de domingo, mas já nas ruas no final da tarde deste sábado, aponta uma vantagem de 18 pontos percentuais do candidato da coligação “Junto com o Povo” ao governo do Estado, Simão Jatene (PSDB), em relação à governadora Ana Júlia Carepa (PT), da “Frente Popular Acelera Pará”. Eles disputarão o segundo turno no dia 31 deste mês.
No levantamento, o primeiro feito depois de 3 de outubro, Jatene aparece com 54% das intenções de votos contra 36% da petista. Se considerados apenas os votos válidos, ou seja, sem contar os nulos e brancos, o tucano tem 60% e Ana Júlia, 40%.
No primeiro turno das eleições para o governo do Estado do Pará, os votos válidos foram 3.517.559 (93,68%), segundo dados oficiais do Tribunal Superior Eleitoral. Desse total, Jatene obteve 1.720.631 (48,92%) e Ana Júlia (PT), 1.267.981 (36,05%).
Se considerados esses números, e relacionando-os com os da pesquisa do Ibope, o candidato do PSDB subiu 5,08 pontos percentuais do dia 3 de outubro até hoje, enquanto sua adversária manteve os mesmos 36% com que saiu das urnas no primeiro turno.
E se considerados apenas os 3.517.559 votos válidos apurados na eleição em primeiro turno, os 60% do Ibope agora atribuídos a Jatene significam que ele teria hoje cerca de 2,110 milhões de votos, enquanto os 40% de Ana Júlia representariam 1,407 milhões. A diferença entre ambos, no momento, é de 703 mil votos.A pesquisa, registrada no TSE sob o número 18823/2010, foi feita com 812 eleitores em todas as regiões do Estado, de terça-feira passada, dia 12, até ontem, sexta-feira.


Postado Por Dc. Alair Alcântara


Sem Fronteiras

sábado, 9 de outubro de 2010

Escola Bíblica Dominical




Estamos construindo esta grande Obra, o “CENTRO DE CONVENÇÕES CENTENÁRIO”, marco da Geração do 1º Centenário, na História da “Igreja Mãe” das Assembleias de Deus no Brasil e no mundo. Sob a Direção do seu Presidente, Reverendo Samuel Câmara,Belém Pará-Brasil.





A publicação da Lição da Escola Bíblica Dominical neste Site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo,  para que semanalmente nossos irmãos que se encontram  espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo pão. 
                               
No cumprimento a esta missão de divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da Revista a cima mencionada, os Missionários possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob suas orientações, do mesmo ensino recebido da Palavra de Deus no Brasil, publicado na Revista; Lições Bíblicas da Escola Dominical veiculado através deste Site.
Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas  e etc.
Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta,o mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem, para que aqui se fizesse a vontade de Deus como no céu, (Mt 6. 9-13).
À Missão Nacional, Internacional e Igrejas de difícil acesso.  

O Texto é a reprodução original do comentário que é publicado pela Revista do aluno abaixo indicada: 
               
Revista Trimestral, “Lições Bíblicas”, 4º Trimestre – 2010. Comentarista: ELIEZER DE LIRA E SILVA, Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ.
LIÇÃO 02 de 13, 10 de Outubro de 2010
TEMA – A ORAÇÃO NO ANTIGO TESTAMENTO
TEXTO ÁUREO – "Então, os sacerdotes e os levitas se levantaram e abençoaram o povo; e a sua voz foi ouvida, porque a sua oração chegou até à sua santa habitação, aos céus" (2 Cr 30.27).
VERDADE PRÁTICA – Assim como hoje, a oração no Antigo Testamento era um canal permanente de comunicação entre Deus e o seu povo.
HINOS SUGERIDOS – (...)
LEITURA BÍBLICA 1 Reis 18.31-39
31 - E Elias tomou doze pedras, conforme o número das tribos dos filhos de Jacó, ao qual veio a palavra do Senhor, dizendo: Israel será o teu nome.
32 - E com aquelas pedras edificou o altar em nome do Senhor; depois, fez um rego em redor do altar, segundo a largura de duas medidas de semente.
33 - Então, armou a lenha, e dividiu o bezerro em pedaços, e o pôs sobre a lenha,
34 - e disse: Enchei de água quatro cântaros e derrama i-a sobre o holocausto e sobre a lenha. E disse: Fazei-o segunda vez; e o fizeram segunda vez. Disse ainda: Fazei-o terceira vez; e o fizeram terceira vez,
35 - de maneira que a água corria ao redor do altar, e ainda até o rego encheu de água.
36 - Sucedeu, pois, que, oferecendo-se a oferta de manjares, o profeta Elias se chegou e disse: Ó Senhor, Deus de Ahraão, de lsaque e de Israel, manifeste-se hoje que tu és Deus em Israel, e que eu sou teu servo, e que conforme a tua palavra fiz todas estas coisas.
37 - Responde-me, Senhor, responde-me, para que este povo conheça que tu, Senhor, és Deus e que tu fizeste tornar o seu coração para trás.
38 - Então, caiu fogo do Senhor, e consumiu o holocausto, e a lenha, e as pedras, e o pó, e ainda lambeu a água que estava no rego.
39 - O que vendo todo o povo, caiu sobre os seus rostos e disse: Só o Senhor é Deus! Só o Senhor é Deus!
INTRODUÇÃO
Estudar a respeito da oração no Antigo Testamento é ter contato com as origens deste imprescindível meio de relacionamento do homem com Deus. Nada se iguala à segurança de sabermos que o Senhor está no controle: Ele pode tudo, sabe tudo e tudo vê. O povo de Deus do Antigo Testamento tinha esta certeza, embora muitas vezes não vivesse de acordo com ela por se afastarem dEle. Nas principais divisões do cânon judaico, citadas por Jesus Cristo em Lucas 24.44, nota-se que a oração sempre foi uma prática das pessoas que possuíam intimidade com o Eterno Deus. Tendo em vista os seus exemplos, a presente lição mencionará algumas breves narrativas das Escrituras veterotestamentárias, sendo provenientes de cada uma das divisões em que o diálogo com Deus foi decisivo.
I. A ORAÇÃO NO PENTATEUCO
1. A oração durante o Êxodo de Israel. Todo o relacionamento divino com Israel foi aprofundado pela experiência do Êxodo; antes, durante e após este. No deserto de Midiã, o Senhor ressaltou esta verdade: "Tenho visto atentamente a aflição do meu povo, que está no Egito, e tenho ouvido o seu clamor por causa dos seus exatores, porque conheci as suas dores. Portanto, desci para livrá-lo da mão dos egípcios, e para fazê-lo subir daquela terra a uma terra boa e larga, a uma terra que mana leite e mel" (Êx 3.7b,8a).
2. A gratidão de Israel a De.us. O povo de Deus -era feliz e agradecido ao Eterno Deus por ter  sido liberto do jugo do Egito, da escravidão, do cativeiro, da aflição (Êx 14.30,31; SI1 05.37-43; 136.11- 26). Após sair do Egito e sofrer a perseguição do exército de Faraó que acabou morto no Mar Vermelho, o povo de Israel, uma vez livre, exultou e agradeceu ao Senhor (Êx 15.1,2; SI 136.10-16). Que tipo de adoração o crente eleva ao Senhor se estiver sempre em sua mente a grandíssima libertação operada em sua vida com a sua entrega ao Senhor Jesus, conversão e salvação? Tudo recebido pela graça e amor de Deus! Esse crente se prostrará agradecido diante daquEle que o livrou da escravidão do pecado e o tirou do reino da trevas para a sua maravilhosa luz e também testemunhará de Cristo para os outros.
3. O esquecimento e a ingratidão de Israel. O povo de Deus demonstrou ingratidão ao esquecer- se daquEle que o ajudou e também daquilo que dEle receberam. Em sua obstinada ingratidão, Israel mentiu ao afirmar que a comida que haviam deixado para trás, no Egito, era de "graça", pois foi paga com o trabalho escravo (Nm 11.5). Israel foi ingrato e descuidado ao deixar o Egito com pessoas não crentes entre eles (Êx 12.38). A "mistura de gente" levou o povo ao declínio espiritual, levando a adoração a Deus a se transformar em murmuração e idolatria (Êx 15.23,24; 16.2- 12; 17.2,3; 32.1-11; Nm 11.1-6; 14.1-4). O crente deve descansar nos propósitos de Deus e ser-Lhe grato por tudo (Rm 8.28; 1 Ts 5.18). Nesse aspecto, o texto paulino de 1 Coríntios 10.1-13 é um aviso de Deus para a igreja de hoje.
II. A ORAÇÃO E OS PROFETAS
1. A oração como fator decisivo no ministério profético. A oração era o elo entre os profetas do Antigo Testamento e Deus. Por transmitir somente a verdade do Senhor, os porta-vozes de Deus não eram muito benquistos pela sociedade da época. Entretanto, as orações dos profetas mostram seu zelo pela Palavra de Deus, seus lamentos e advertências quando não eram ouvidos pelo povo. Muitos profetas exerceram seus ministérios em uma época em que os israelitas viviam uma vida espiritual apenas de aparência. Eles empenhavam-se em fazer com que o povo compreendesse que para Deus o que vale realmente é uma vida de compromisso com Ele, um culto real, uma adoração precedida da consagração, e não uma adoração de palavras vazias jogadas ao ar (Mq 6.6-8; Is 29.13; Am 5.10-15). Deus requer o mesmo dos seus filhos hoje (Tg 1.25-27). O crente em Jesus deve viver de forma compatível com a nova natureza que lhe foi gerada (CI 3.1-17; Ef 4.17-32; 2 Pe 1.4-9).
2. O profeta Elias. A necessidade e o anseio de tornar Deus conhecido no meio do seu próprio povo, que estava envolvido com idolatria, motivou o profeta Elias a proferir uma das mais notáveis, destemidas e fervorosas orações do Antigo Testamento. Elias arriscou sua vida e demonstrou submissão, coragem e fé em Deus diante de todo o povo escolhido e dos profetas de Baal e Asera (quantos podem fazer isso abertamente como Elias nos dias atuais?) e orou, depositando toda sua confiança no Deus de Israel, pedindo fogo do céu, no que foi prontamente atendido. O Senhor foi glorificado no meio do povo, e a história de Israel mudou naquele dia (1 Rs 18.36-39).
3. O profeta Eliseu. Assim como Elias, Eliseu demonstrou ter uma vida de humildade e íntima comunhão com o Senhor. Sua vida de oração permitiu que tivesse uma profunda e ampla visão de mundo, algo que só os íntimos podem usufruir (2 Rs 6.8-23). Este relacionamento com o Senhor lhe dava a certeza de que suas orações seriam prontamente atendidas. Quanto mais o homem conhece a Deus e sua Palavra, mais suas orações estarão de acordo com a vontade divina e, portanto, mais e prontamente serão respondidas (Jo 15.7). Tal homem de Deus orava "no Espírito Santo" (Jd v.20; Ef 6.18).
III. OS LIVROS POÉTICOS E A ORAÇÃO
1. Jó, Este é um livro que mostra claramente o valor da adoração e da oração (Jó 1.5; 16.16,17; 42.8). Mesmo em meio às adversidades sofridas, Jó  manteve-se fiel ao Senhor (1.20-22) e pôde experimentar grande vitória justamente no momento em que orava (42.10).
2. Salmos. Os Salmos expressam o relacionamento de Israel com Deus. Neles observamos a relação do homem com seu Criador: suas alegrias, tristezas, louvores, lamentações, súplicas e adorações são expressas por meio das mais diversas formas. Os vários tipos de salmos evidenciam que se pode expressar o estado da alma diante de Deus, pois os seus diferentes estados não precisam ser suprimidos na vida de um autêntico servo de Deus.
3. A experiência de Asafe. É praticamente impossível não se identificar, em algum momento de nossa vida, com os sentimentos expressados por Asafe no Salmo 73. Entretanto, precisamos, através da oração, "entrar no santuário de Deus" para, assim como o salmista, entender os propósitos do Senhor  para nossas vidas.
CONCLUSÃO
Estudar a oração no Antigo Testamento leva o crente a aprimorar seu relacionamento e crescer em maturidade para com Deus. Homens do passado usufruíram de íntima comunhão com o Criador mediante a oração. Como seres humanos, nossas ansiedades e necessidades podem e devem ser colocadas diante daquEle que é o nosso Pai (Fp 4.6; 1 Pe 5.7).


Postado Por Dc. Alair Alcântara
 
 
Sem Fronteiras

LinkWithin

Related Posts with Thumbnails