sábado, 6 de março de 2010

Estudo VII - O DEUS DA PAZ



“O efeito da justiça será paz, e o fruto da justiça, repouso e segurança, para sempre. O Meu povo habitará em moradas de paz, em moradas bem seguras e em lugares quietos e tranqüilos”. (Isaías 32:17,18)
Deus não é mentiroso. Nem faz promessas que não possa cumprir. O que Ele diz a respeito do relacionamento entre a justiça e a paz é totalmente verdadeiro.
Faz parte da natureza da justiça trazer paz àqueles que são justos, e o final do conflito interior a todos os que aceitam a justiça. Sendo que os santos esperam um novo mundo de justiça em harmonia com a palavra de Deus, podem esperar com certeza um Céu de paz, conforme Suas promessas.
Jesus, o Doador da Paz (Col. 1:19-22)
Quando a paz toma conta do coração humano, entra por essa porta (do evangelho). Uma jovem escreveu, e sua carta traduz sua própria história: “Não achei que o Caminho de Cristo fosse suave. Talvez porque tivesse por tanto tempo escolhido andar por meus próprios caminhos. Até que um dia, sem esperar, eu O contemplei; e meus planos para o futuro perderam o brilho ante o esplendor de uma grande certeza: seja qual for o custo, devo segui-Lo. Isso significou abandonar anos empenhados em trabalhar contra Ele. Significou perder um emprego depois do outro e um amigo depois do outro. Mas eu não podia voltar. Achei nEle uma qualidade de vida tão vigorosa, tão jubilosa, e tão destemida que tive que continuar. Ele se tornou não uma figura empoeirada da história antiga, mas uma presença viva, vibrante; o esplendor dos firmes propósitos de Deus”.
Que tipo de paz é a que sobrevém ao cristão através de Cristo? Quais os seus efeitos? (Filipenses 4:6,7).
Um dos títulos de Deus no Antigo Testamento é Jehovah-Shalom, o Deus da paz.
Paz e Santidade – Hebreus 12:14
Se queremos ver a Deus, como nos devemos relacionar com os outros? Hebreus 12:14
A existência desse mandamento sugere que não é fácil obedecer a ele. Requer um alvo que precisa ser alcançado com esforço, não importam os obstáculos.
Devemos notar que um relacionamento assim com os outros significa mais do que a ausência de guerra ou distúrbios. Significa que tratamos os outros com justiça, que não somos mais motivados pela inveja, cobiça ou ódio.
Leia como podemos obter esse relacionamento com os outros em Isaías 26:3.
Que outro atributo deve acompanhar a paz, e por quê? (Hebreus 12:14).
A paz está relacionada muito de perto com a santidade. E a santidade está relacionada muito de perto com Deus. Não se trata de paz a qualquer preço! O cristão deve procurar a paz somente de maneiras compatíveis com os princípios cristãos. A paz genuína trata do coração e do espírito.
A paz e a Lei de Deus- Sal. 119:165
O objetivo da Lei de Deus é preservar um companheirismo íntimo e feliz entre Si mesmo e todas as Suas criaturas. Se violarmos qualquer dos primeiros quatro mandamentos, haverá conflito entre nós e Deus. Se violarmos qualquer dos últimos seis mandamentos, haverá conflito, não apenas entre nós e outras pessoas, mas também entre nós e Deus. Pense em Sadraque, Mesaque e Abednego. Nem a pressão dos colegas, nem a psicologia das multidões, perda de posição, nem o temor da dor física e da morte poderiam influenciá-los a um mínimo afastamento de sua submissão a um Deus invisível.
Qual é a fonte dos conflitos e das guerras? (Tiago 4:1-4)
A guerra teve início no Céu porque Lúcifer violou o primeiro princípio da lei, na tentativa de estabelecer seu trono acima do trono de Deus. Por causa da desobediência de Adão e Eva, o Éden ficou privado da paz e a humanidade foi roubada da tranqüilidade e felicidade que Deus havia colocado no coração. O pecado trouxe inquietude.
O Céu será o lar eterno de toda felicidade e paz, porque todos os que habitam ali têm a divina lei da paz escrita em seu coração, e a praticam em sua vida.
Paz, um fruto do Espírito- Gal. 5:22,23
Muito embora o coração natural seja contra Deus, contro o direito, contra a paz, não precisa permanecer assim. Deus proveu um remédio. Ele enviou o Espírito Santo ao mundo a fim de convencer-nos do pecado e dar-nos forças para vencer.
O Dr.R.A.Torrey, fundador do Instituto Bíblico de Los Angeles, juntamente com sua esposa, atravessou um período de prova severa quando sua filha de 12 anos morreu. Seu coração estava deprimido; a dor, aguda.
No dia seguinte, o Dr.Torrey sentiu nova onde de dor quando pensou na solidão dos anos à frente, o vazio da sua casa e muitas mudanças que a morte de sua filha introduziria em sua vida. Com coração partido, ele buscou a ajuda do Senhor. Ele escreveu:
“ E então esta fonte, o Espírito Santo, que existia em meu coração, rompeu com tal poder que acho que jamais havia experimentado antes, e aquele foi o momento mais glorioso que já havia experimentado em minha vida! Quão maravilhosa é a alegria do Espírito Santo! É uma coisa indizivelmente gloriosa ter Sua alegria, não em coisas ao redor, nem mesmo em seus mais queridos amigos, mas ter dentro de você uma fonte sempre a jorrar...!
O poder do Espírito Santo opera toda uma transformação no caráter do agente humano, tornando-o uma nova criatura em Cristo Jesus.
A paz e a espada- Mat. 10:34
Há uma passagem paralela em Lucas 12:51. Os versos que seguem em ambos os Evangelhos revelam claramente como aqueles que seguem o Mestre sofrerão ostracismo e alienação, como aqueles que lhes são mais chegados se tornarão seus mais decididos inimigos. Deus e as riquezas, luz e trevas, justiça e pecado, não têm nada em comum. A espada de Cristo é Sua palavra de verdade. Aqueles que permanecem em Sua palavra são separados daqueles que rejeitam Sua palavra, como uma espada abre seu caminho na carne.
A advertência de Jesus a respeito da espaça teve um cumprimento certo, cedo e triste. Seus próprios discípulos deveriam prova-la. João Batista já havia caído. E estevão logo deveria cair. Pedro e João na prisão (Atos 4:1-3), os apóstolos na prisão pública (Atos 5:18), a dispersão da igreja perante o perseguidor Saulo (Atos 8:1-3, Atos 9:1,2), a igreja atormentada nas mãos de Herodes e a morte de Tiago (Atos 12:1,2), as numerosas perseguições de Paulo (2 Cor. 11:2-26) e o banimento de João a Patmos (Apoc. 1:9) todos apontam para a certeza de que as forças do mal se opõem ao ensino da justiça. Nos últimos dias, o povo de Deus experimentará outra vez essas forças (Apoc. 12:17).
Os que se apegam á palavra de Cristo, e entregam a alma a Sua guarda, e a vida a Seu dispor, encontrarão paz e quietação. Coisa alguma no mundo os pode entristece, quando Jesus os alegra com sua presença. Na perfeita conformidade há descanso perfeito.




Reproduzido Por: Dc. Alair Alcântara



Sem Fronteiras



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