quinta-feira, 4 de março de 2010

Estudo VI - O DEUS DE AMOR



“Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor”. (1 João 4:7,8)
Quando vê o amor, você o conhece. Quando o experimenta, você o reconhece. Quando não existe, você precisa dele e sente falta.
Se houvesse apenas uma palavra para descrever Deus, qual seria? (1 João 4:16)
O amor é a própria natureza de Deus. Tudo o que Ele faz é motivado pelo amor. Se pudéssemos ver o amor, estaríamos vendo Deus.
Sendo limitada a visão humana, nem sempre vemos amor nos caminhos de Deus. Os filhos nem sempre percebem o amor de seus pais nos atos de grande sabedoria e mais terna consideração. O amor é pessoal.
Todos os nossos mais elevados atributos se devem ao amor, e são, portanto, devidos a Deus. Misericórdia, justiça, fidelidade e altruísmo, todos provêm do amor e não podem existir sem ele.
Amor pode ser uma das palavras mais mal-entendidas e mal-usadas em qualquer língua. Afirma-se que o amor é uma linguagem universal. Mas ele assume tantos significados que as pessoas se tornam confusas a seu respeito.
A Lei do Amor- Mat. 22:36-40
A lei de Deus não é nova. Não é santidade criada, mas a santidade tornada conhecida. É um código de princípios expressando misericórdia, bondade e amor. Apresenta à humanidade caída o caráter de Deus, e declara todo o dever do homem.
Não pode haver maior lei do que o amor. O amor abrange todo dever que temos- para com Deus, e para com o mundo ao nosso redor. Se tivermos o supremo amor a Deus, faremos tudo o que Deus ordena. Se amarmos os outros, nada faremos contra seus interesses.
No céu, a lei dos anjos é a lei do amor. Eles não precisam de outra lei, pois cada pensamento e ato é sempre e unicamente amor. Conosco, porém, este não é o caso. Os detalhes do certo e errado em nosso relacionamento com Deus e com as pessoas precisam ser especificados mais claramente. Esta é a razão porque Deus nos deu os Dez Mandamentos, os primeiro quatro apontando nosso amor e deveres para com Deus, e os últimos seis, nosso amor e obrigações para com as pessoas...
A tendência natural do homem é atender o eu primeiro, sem levar em conta as obrigações que lhe cabem em sua relação com Deus e com o próximo.
Como podemos demonstrar amor a Deus? (João 14:15; 1 João 5:2,3).
Como os cristãos podem amar e odiar ao mesmo tempo? (Salmos 97:10; Amós 5:15)
Um tipo especial de Amor- O amor puro, santificado, expresso pela vida de Cristo, é um sagrado perfume. Como um frasco aberto de essência, inunda toda a casa com sua fragrância. A eloqüência, um profundo conhecimento da verdade, uma devoção visível, talentos raros, se associados ao amor sagrado e humilde, se tornarão tão perfumados, quanto a caixa aberta de ungüento. Mas os dons, apenas, só a capacidade, os mais refinados dotes, por si mesmos, não podem ocupar o lugar do amor.
João 3:16 é uma das declarações mais concisas na Bíblia descrevendo o plano da salvação.
O amor de Deus pelos pecadores – Romanos 5:7,8
Deus tem demonstrado em inumeráveis maneiras Seu amor, nas obras da Criação e preservação, e mantendo um Universo infindável por ilimitada sabedoria e amor. Mas a maior demonstração de amor Ele deu aos pecadores que estavam em rebelião contra Ele. Os pecadores precisam de amor. Mas não o merecem. Tudo o que merecem é a morte. Mas é da morte que Deus se propôs salva-los. Deus ama não somente os bons, mas também os maus. Ama aqueles que rejeitam Seu amor e desdenham de Sua misericórdia, que amam o pecado em vez da justiça, e que escolhem os caminhos da morte em lugar dos caminhos da vida.
Por causa do grande amor de Deus, que confiança podemos ter? (Romanos 8:38,39).
Paulo enumera uma quantidade de elementos que poderiam ser fortes e ser considerados suficientes para impedir Deus de nos alcançar com Seu amor. Mas Paulo expõe esses elementos ao ridículo. Nenhum deles é mais poderoso do que Deus.
A graça de Deus- Sal. 103:2-4
Ao que parece, o pensamento do salmista é de que Deus deu um concerto a Seu povo e tem sido sempre fiel a ele, e este relacionamento pode ser considerado tão digno de honra e glória quanto o uso de uma coroa.
Os caminhos de Deus são de incomparável bondade. E Seus dons são os do mais terno amor. Nenhum pai terrestre jamais demonstrou maior amor por seu filho que o de Deus pelos Seus. Onde está Deus, ali Sua misericórdia é revelada e Sua bondade e graça se manifestam. Se tão-somente os olhos de nossa visão espiritual se abrissem, veríamos por toda parte as evidências do terno, todo-abrangente amor de Deus que nunca falha.
Qual é a base da verdadeira felicidade? (Sal. 144:15)
Deus não é inconstante, fútil, alienado em repressivo; mas um Deus de santidade e amor, de sabedoria e poder. Ele é o Deus da luz e da verdade, da força e da beleza e paz.
Amor Universal- (João 3:16)
O amor de Deus é como um poço artesiano. Não temos que abrir uma cova na esperança de atingir a água. Não precisamos de um balde para trazer água à superfície. Ela flui em abundância. Não pode ser retida.
O perfeito amor de Cristo O capacitou a amar também Seus inimigos. Devemos fazer o mesmo. Leia Mate us 5:43-48.
Costumamos ser discriminativos em nosso amor. Mas Deus não é assim, e não devem ser aqueles que afirmam ser cristãos. O padrão cristão de relacionamento com outras pessoas é o de Deus, que distribui Seus dons generosamente, sem relação com mérito ou recompensa. O principal critério é de necessidade. Tanto o bom como o mau necessitam da luz do sol e da chuva. E Deus as dá imparcialmente. Meu inimigo precisa de meu testemunho? Se assim for, minha responsabilidade como cristão, é estender-lhe a mão ajudadora e fazer o que Deus faria se estivesse em meu lugar.
Pense em algumas maneiras de partilhar o amor universal de Deus com alguém que considere seu inimigo.
“Pode-se estudar esse Amor por séculos; mas jamais se alcançará o comprimento, a largura, a profundidade e a altura do amor de Deus em dar Seu Filho para morrer pelo mundo. A própria eternidade nunca o poderá revelar plenamente”.




Reproduzido Por: Dc. Alair Alcântara



Sem Fronteiras



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