quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Estudo XIII - O FIM DO GRANDE CONFLITO



"Grandes e maravilhosas são as Tuas obras, Senhor Deus todo-poderoso. Justos e verdadeiros são os Teus caminhos, ó Rei das nações. Quem não Te temerá, ó Senhor? Quem não glorificará o Teu nome? Pois Tu somente és santo. Todas as nações virão à Tua presença e Te adorarão, pois os Teus atos de justiça se tornaram manifestos." (Apocalipse 15:3, 4)
Um estudo da Bíblia nos ensinou como o grande conflito começou no Céu, quais eram (e são) os assuntos em questão, quais são as armas de Satanás, como Deus resolveu a catástrofe provocada por Satanás e pela queda, e como os indivíduos e a igreja estão envolvidos neste grande conflito.
Como dissemos desde o princípio, por causa de Cristo e da cruz, a vitória é certa. Na cruz, Jesus derrotou o diabo, o expôs perante o Universo como o mentiroso que é, e garantiu um lugar na nova Terra a todos os que vêm a Ele, Jesus, em contrição e fé.
O último ataque de Satanás – Apoc. 13:1-17
Apocalipse 12:17 diz que Satanás está planejando uma última batalha antes do fim do grande conflito: "O dragão irou-se contra a mulher e saiu para guerrear contra o restante da sua descendência, os que obedecem aos mandamentos de Deus e se mantêm fiéis ao testemunho de Jesus". Os capítulos 13 e 14 esboçam como esse conflito acontecerá.
A primeira besta caracteriza a união entre igreja e estado que dominou o mundo cristão por muitos séculos e foi descrita por Paulo como o "homem do pecado" (#2 Tess. 2:2-4#) e por Daniel como o "chifre pequeno" (# Dan. 7:8, 20-25# Daniel 8:9-12). A imagem da besta (Apoc. 13:14) representa aquela forma de religião apóstata que vai se desenvolver quando as igrejas, tendo perdido o verdadeiro espírito da Reforma, se unirem com o Estado para impor seus ensinos aos outros. Unindo Igreja e Estado, elas se terão tornado uma perfeita imagem da besta.
Em suas tentativas finais de destruir a Deus e Sua igreja, Satanás vai inspirar o sistema criado pelas duas bestas para mudar as leis de Deus, a fim de perseguir os que permanecem leais a Deus, obedecendo sempre às Suas leis, e matar esses discípulos perseverantes.
Convite e advertência de Deus – Apoc. 14:6-13
Apocalipse 12:17–13:18 pinta os esforços finais de Satanás no grande conflito para levar Deus ao descrédito e destruir Sua igreja. Mas, mesmo quando ele tenta destruir a igreja, a igreja está envolvida em pregar ao mundo uma mensagem que vai ajudar, em última instância, a levar à destruição de Satanás. Não admira que Satanás queira destruir esse povo.
Os anjos representam "os santos de Deus que tomam parte na tarefa de proclamar o evangelho eterno, especialmente as características mencionadas no [verso 6], em um tempo em que tiver chegado a hora do Seu juízo.
O segundo anjo proclama que Babilônia caiu porque "fez todas as nações beberem do vinho da fúria da sua prostituição" [adultério]. Babilônia simboliza a rebelião contra Deus. Gên. 11:1-9; Isa. 14:4, 12-14. Em Apocalipse, Babilônia representa todas as falsas instituições religiosas e seus líderes, especialmente o sistema criado pela besta e sua imagem, que vai dar a partida à crise de Apocalipse 13:15-17.
A mensagem do terceiro anjo faz uma dura advertência a todos para que não adorem a besta e sua imagem. De fato, ela apresenta uma das mais completas e mais duras advertências de toda a Bíblia. Assim, convém levar a Bíblia a sério para aprender o conteúdo e o significado dessas três mensagens (que estão ligadas), a fim de saber quais são os assuntos envolvidos e como estar do lado certo neste clímax do grande conflito, como está se desenrolando aqui na Terra.
O juízo de Deus
"Ele disse em alta voz: "Temam a Deus e glorifiquem-nO, pois chegou a hora do Seu juízo. Adorem Aquele que fez os céus, a terra, o mar e as fontes das águas."" Apoc. 14:7.
Uma coisa é clara: a mensagem do "evangelho eterno" inclui uma mensagem de juízo. Normalmente, essas referências ao juízo indicam o fim do tempo da graça e o fim da tarefa da igreja de pregar o evangelho. Mas o verso 7 menciona os santos cumprindo sua grande comissão (Mat. 28:19 e 20), ao mesmo tempo que este juízo começa. Assim, o juízo é algo que está acontecendo enquanto o grande conflito ainda tem lugar na Terra.
O anúncio do anjo sobre o juízo em Apocalipse 14:7 aponta para o início do juízo final, antes da volta de Cristo. Sabemos que a visão de Daniel sobre o juízo no capítulo 7 descreve o juízo final porque, quando termina, "alguém semelhante a um Filho de homem" (Cristo) recebe o reino eterno (Dan. 7:13, 14), um ato que entendemos ser resultado da segunda vinda de Cristo.
Assim, Apocalipse 14:7 anuncia o que Daniel 7 revela, e este é um juízo no Céu que precede a segunda vinda de Cristo. Os dois textos estão falando sobre a mesma coisa, embora sob perspectivas diferentes. De qualquer modo, como resultado desse juízo, os santos recebem o reino: "Até que o Ancião de dias veio e pronunciou a sentença a favor dos santos do Altíssimo; chegou a hora de eles tomarem posse do reino" (Dan. 7:22). Qualquer que seja a maneira como se entendam os detalhes do juízo, é algo que termina sendo bom para o povo de Deus.
Os temas do Juízo – Apoc. 12:17; #Apoc.14:7, 9-12#)
O primeiro anjo convida a todos para que "temam a Deus e glorifiquem-nO, pois chegou a hora do Seu juízo. Adorem Aquele que fez os céus, a Terra, o mar e as fontes das águas". Deus planejou o sábado para ajudar o povo lembrar-se de que Ele é o Criador. Seus mandamentos ordenam guardar o sábado (Gên. 2:2, 3); (#Êxo. 20:8-11#). Por esses dois motivos, parece claro que a obediência do povo de Deus durante essa última batalha inclui a guarda do sábado bíblico.
Apocalipse 14:1 diz que o povo de Deus tem "escritos na testa" o nome de Cristo e o nome de Seu Pai. O nome de Deus simboliza Seu caráter (#Êxo. 34:5-7#; 1 Cor. 13; Gál. 5:22, 23), e com a lei escrita em seu coração (Heb. 8:10), pela obediência, Seu povo vai refletir Seu caráter.
O assunto final envolve a verdadeira e a falsa adoração, o evangelho verdadeiro e o falso. Quando esse assunto for apresentado claramente diante do mundo, os que rejeitam o memorial da criação por Deus – o sábado bíblico – escolhendo adorar e honrar o domingo, no pleno conhecimento de que não é o dia designado por Deus para adoração, receberão a "marca da besta". Essa marca é uma marca de rebelião; a besta alega que o fato de ter mudado o dia de adoração mostra sua autoridade até mesmo sobre a lei de Deus.
A escolha da justiça pela fé, por parte de um grupo, vai ser revelada por uma forma de adoração que Deus aprovou. A escolha da justiça pelas obras, por parte de outro grupo, vai ser revelada por uma forma de adoração que Deus proibiu, mas que a besta e sua imagem ordenaram, uma adoração criada pelo homem.
O grande final – Apoc. 19:11-21
Esta passagem "descreve Cristo como o guerreiro vitorioso descendo do Céu em um cavalo de batalha branco. Ele vem para reivindicar nosso planeta como Seu: "Em sua cabeça há muitas coroas". Nem o dragão com suas sete coroas (Apoc. 12:3) nem a besta do mar com suas dez (#Apoc. 13:1#) receberam de Deus a autoridade para governar a humanidade. Cristo retorna como o "Rei dos reis, e Senhor dos senhores" (# Apoc. 19:16#). Somente a Ele o Pai autoriza governar a Terra, e somente Ele vai executar a santa vontade de Deus, pois Ele é a "Palavra de Deus.
"O título "Rei dos reis e Senhor dos senhores" aplica-se em sentido especial a Cristo nesse momento. ... Todo o poder foi conferido a Suas mãos (1 Cor. 15:25). Satanás aspirava à elevada posição reservada a Cristo como Filho de Deus.. . Mas Este, não considerando que o ser igual ao Pai era algo a que devia apegar-Se, voluntariamente esvaziou-Se por um tempo dos atributos e prerrogativas da Divindade..., e assim demonstrou Seu mérito para receber a honra e a dignidade implícitas ao título de Rei dos reis, e Senhor dos senhores."
Na volta de Cristo, a besta semelhante ao leopardo e a besta de dois chifres (Apoc. 13) são aprisionadas. Além disso, Satanás é apreendido e encarcerado por mil anos (#Apoc. 20:1-3#).
Durante a fase final ou executiva do juízo, tanto os anjos como os seres humanos que permaneceram impenitentes serão castigados e destruídos. O fogo que os destrói vai limpar a Terra do pecado, e o desejo de Deus de "fazer convergir em Cristo todas as coisas, celestiais ou terrenas", realiza-se finalmente. (Efés. 1:10).
Quando terminar o grande conflito, o povo de Deus viverá com Ele por toda a eternidade. A Bíblia usa muito mais espaço para persuadir o povo de que a vida eterna é um dom divino do que usa para descrever esse dom. Mas é bom meditar nas descrições da eternidade que encontramos na Bíblia. Ao pensar nas seguintes passagens, que se referem à eternidade, lembre-se de que elas mencionam experiências humanas que só podem dar uma pálida idéia das maravilhas de nosso Criador e Redentor: (João 14:2, 3; João 20:19, 26); (1 João 3:2; Apoc. 21:1-4, Apoc. 22-26; Apoc. 22:1-5).
"Agora a igreja é militante, agora temos que enfrentar um mundo com a escuridão da meia-noite, quase completamente entregue à idolatria. Mas está chegando o dia em que a batalha terá terminado, e a vitória será ganha. A vontade de Deus será cumprida na Terra, como é feita no Céu. Então, as nações não possuirão outra lei senão a lei do Céu. Todos serão uma família feliz, unida, vestidos com as vestes de louvor e de ação de graças – o manto da justiça de Cristo." .
O último esforço de Satanás para vencer o grande conflito envolve a formação de um sistema que tentará forçar todos a deixarem de adorar a Deus e obedecer aos Seus mandamentos. Deus responde de duas maneiras: (1) enviando por Seus seguidores três grandes mensagens que convidam a todos para aceitar Sua salvação e adverti-los contra os últimos esforços de Satanás; (2) pelo juízo final, que, em todas as suas fases, vindica não apenas o caráter de Deus contra as acusações de Satanás, mas também a fé de Seus seguidores fiéis.



Reproduzido Por: Dc.Alair Alcantara



Sem Fronteiras



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