segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Estudo XI - VOCÊ E O GRANDE CONFLITO

 

"Pois a nossa luta não é contra seres humanos, mas contra os poderes e autoridades, contra os dominadores deste mundo de trevas, contra as forças espirituais do mal nas regiões celestiais." Efés. 6:12
A vitória objetiva do conflito foi conquistada na cruz, onde Satanás foi derrotado. Como resultado dessa vitória, Deus, no fim do milênio, vai destruir totalmente Satanás, o pecado e a morte.
Esta vitória está decidida, e a cruz a garante. A única pergunta que permanece, para cada um de nós, é esta: Vamos estar entre os que serão destruídos quando o pecado, a morte e Satanás ta
mbém forem? Ou – aproveitando a vitória ganha para nós por Jesus na cruz – vamos estar entre os que vão viver para sempre em um reino que nunca passará?
Esta é a pergunta na maior e mais importante batalha em que teremos que nos engajar, uma batalha em que todos tomamos parte todos os dias.
Desertor derrotado
"Então Satanás entrou em Judas, chamado Iscariotes, um dos doze." Lucas 22:3.
Todos os discípulos de Cristo tinham caráter defeituoso, arestas ásperas, egoísmo e outros problemas que se manifestavam de diversas maneiras.
"Judas via os doentes, os coxos, os cegos aglomerarem-se em torno de Jesus, vindos de aldeias e cidades. Via os moribundos que Lhe depunham aos pés. Testemunhava as poderosas obras do Salvador, na cura dos enfermos, na expulsão de demônios, na ressurreição de mortos. Experimentava em si mesmo o testemunho do poder de Cristo. Reconhecia serem Seus ensinos superiores a tudo quanto ouvira anteriormente. Amava o grande Mestre, e anelava estar com Ele. Tivera desejo de ser transformado no caráter e na vida, e esperava experimentar isso mediante sua ligação com Jesus. O Salvador não repeliu Judas. Deu-lhe lugar entre os doze. Confiou-lhe a obra de evangelista. Dotou-o de poder para curar os doentes e expulsar os demônios. Mas Judas não chegou ao ponto de render-se inteiramente a Cristo. Não renunciou às suas ambições terrenas, nem a seu amor ao dinheiro. Ao passo que aceitava a posição de ministro de Cristo, não se colocou no divino molde. Achava que podia reter seus próprios juízos e opiniões, e cultivou a disposição de criticar e acusar." (O Desejado de Todas as Nações, págs. 716 e 717).
Desertor resgatado
"Mas Pedro declarou: "Mesmo que seja preciso que eu morra contigo, nunca Te negarei." (Mat. 26:35).
Pedro é um estudo sobre contradições. Ele esteve entre os primeiros a receber a verdade de que Cristo era Deus em carne humana. Mas logo depois que Jesus revelou que a missão do Messias envolvia Sua morte, Pedro O repreendeu, dizendo que não deveria ser assim. Seu conceito do Messias tinha lugar para a coroa, mas não para a cruz. Jesus repreendeu a visão messiânica de Pedro, mostrando que era de origem satânica. (Mat. 16:22, 23).
O senso de discipulado de Pedro oscilou novamente depois da Santa Ceia, quando Jesus revelou que logo morreria e os discípulos seriam dispersos. A resposta impulsiva de Pedro mais uma vez traiu sua confiança própria. Os outros poderiam fazer isso, mas ele nunca negaria seu Senhor. Só que Jesus conhecia mais (# Mat. 26:33-35#).
O impetuoso Pedro nem sequer podia ficar acordado para orar com Jesus no Getsêmani. Logo depois, porém, ele podia desembainhar a espada contra os inimigos de Jesus. Mas a queda da impetuosa ousadia à covarde negação não demorou muito. O canto do galo despertou Pedro, e a visão do seu Salvador lembrou-lhe da advertência e promessa: "Simão, Simão, Satanás pediu vocês para peneirá-los como trigo. Mas Eu orei por você, para que a sua fé não desfaleça." (Lucas 22:31, 32). Remorso e arrependimento trouxeram Pedro de volta das garras de Satanás para o círculo do discipulado. Assim, foi-lhe concedido o privilégio de estar entre os primeiros a ver o Senhor ressuscitado e receber Sua comissão.
Quase todos, algumas vezes, já tivemos uma experiência semelhante à de Pedro, porque prometemos fazer alguma coisa para o Senhor e depois deixamos de fazer o que dissemos. Que lições podemos aprender de Pedro para não entrarmos em desespero quando Satanás nos fizer falhar com nosso Senhor, como fez com Pedro?
As armas do inimigo – Efés. 6:10-12
Em Efésios 1:18-21, Paulo ora para que os efésios experimentem o poder de Deus, como foi demonstrado na ressurreição de Cristo. No capítulo 2:1-7, ele explica como espera que recebam esse poder. Assim como Deus foi capaz de ressuscitar Cristo, Ele também pode livrá-los da morte no pecado para a novidade de vida em Cristo. Agora, em 6:10-12, Paulo termina sua carta lembrando-lhes que, para o resto de sua vida cristã, eles devem contar com este poder da ressurreição para lutar "contra os dominadores deste mundo de trevas", "as forças espirituais do mal nas regiões celestes".
Alguns dos "dominadores deste mundo de trevas" afirmam que Deus está morto, que não existe pecado, apenas fracasso. Outros crêem que os princípios socialmente aceitos são superiores aos padrões de Deus, enquanto outros ainda afirmam que a morte é uma porta para outra vida e que a graça não é uma característica religiosa que nos redime, mas um potencial humano que nos habilita a salvar a nós mesmos.
Paulo não deixa margem para dúvidas a respeito da capacidade do diabo. Ele faz tudo o que pode para influenciar as autoridades e poderes políticos, judiciais, econômicos, psicológicos, científicos e sobrenaturais para afastar as pessoas de Deus. As manobras de Satanás funcionaram bem nos dias de Paulo, e funcionam bem no mundo moderno, onde a própria noção de um diabo literal costuma ser considerada simples reminiscência de antigas superstições, que surgiram em uma época de escuridão intelectual e científica do passado. Já é difícil lutar contra um poder mais forte do que você, mas que você conhece; quem vai lutar contra um inimigo que nem mesmo se sabe se existe?
Ao redor de nós existem forças que não podemos ver, ouvir, sentir nem perceber: eletromagnetismo, gravidade, ondas de rádio, partículas subatômicas do espaço. Todas essas são reais, mas escapam aos nossos sentidos imediatos. Essas realidades imperceptíveis nos ajudam a convencer os outros da realidade de Satanás e das forças das trevas?
As armas de Deus - Apoc. 12:11
Outra arma que devemos usar é a armadura de luz. Em João 8:12, Jesus declara: "Eu sou a luz do mundo. Quem Me segue, nunca andará em trevas, mas terá a luz da vida". Assim como a escuridão não pode existir onde existe luz, o pecado não pode existir onde existe Cristo. Quando O seguimos, Ele ilumina o caminho à nossa frente, e diante dessa luz, o mal foge, como as criaturas da noite.
"Devemos vestir cada parte da armadura, e então estar firmes. Deus nos honrou escolhendo-nos como Seus soldados. Vamos lutar corajosamente por Ele, mantendo o direito em cada transação. Retidão em todas as coisas é essencial para o bem-estar da vida espiritual. Quando você se esforça para a vitória sobre suas próprias inclinações, Ele o ajuda por Seu Espírito Santo a ser prudente em cada ato, para que você não dê ocasião para o inimigo falar mal da verdade. Vista a couraça da justiça divinamente protegida que é privilégio de todos usarem. Ela vai proteger sua vida espiritual."
Satanás busca obter o controle do coração e da mente apelando ao nosso senso de suficiência própria. Para ser vitoriosos, devemos aceitar a salvação que Jesus nos oferece por Seu sangue derramado. Então, pela habitação do Espírito Santo, vamos ter à disposição um conjunto completo da armadura com a qual combater o inimigo.


Reproduzido Por: Dc. Alair Alcantara
Sem Fronteiras







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