sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Estudo X - VITÓRIA NA CRUZ



"Eu [Jesus] Te glorifiquei [Deus] na Terra, completando a obra que Me deste para fazer." João 17:4
A VONTADE DO PAI provia a força motivadora de tudo o que Jesus fez enquanto vivia na Terra. Ele estava completamente ciente de que a vontade do Pai envolvia não só Sua morte como redenção pelo pecado, mas o triunfo sobre a morte por Sua ressurreição. Com a visão dessa redenção e desse triunfo sempre à Sua frente, Jesus antecipava o cumprimento da promessa em Gênesis 3:15, de que Ele esmagaria a cabeça de Satanás.
O resultado do conflito cósmico entre as forças do bem e do mal, entre Cristo e Satanás, seria decidido sobre a cruz. Com este objetivo, Jesus caminhou sozinho mas com firmeza em meio aos perigos de Sua jornada, pois havia uma vitória para compartilhar com todos os que O recebessem como Redentor.
"É necessário"
"Então Ele começou a ensinar-lhes que era necessário que o Filho do homem sofresse muitas coisas e fosse rejeitado pelos líderes religiosos, pelos chefes dos sacerdotes e pelos mestres da lei, fosse morto e três dias depois ressuscitasse." Marcos 8:31.
"É necessário que o Filho do homem seja entregue nas mãos de homens pecadores, seja crucificado e ressuscite no terceiro dia." Lucas 24:7.
"Da mesma forma como Moisés levantou a serpente no deserto, assim também é necessário que o Filho do homem seja levantado." João 3:14.
Note que os três versos têm uma palavra em comum, a palavra "necessário
Por que "era necessário" ao Filho do homem passar por tudo isso? Porque só por intermédio da vida perfeita e da morte expiatória de Cristo a humanidade caída teria esperança de ser poupada da destruição que o pecado sempre traz (Rom. 6:23) – esta é a razão.
Deus tem uma lei, e essa lei foi violada. Um Deus justo, para ser justo, tem que punir os transgressores. Mas esse mesmo Deus justo também é misericordioso e, por essa misericórdia, Ele deu Jesus, igual a Ele mesmo, para morrer aquela morte pela humanidade, a fim de sofrer em seu lugar a ira justa de um Deus santo contra o pecado. É por isso que "era necessário" que Jesus morresse. Na cruz, a justiça de Deus foi cumprida, plena e completamente. Sem a cruz, nosso destino não seria diferente do destino dos animais; de fato, teria sido pior, porque, ao contrário dos animais, nós podemos divisar a eternidade e o Céu, algo maior do que aquilo que temos agora. Essa percepção de algo que é maior e está fora de nosso alcance torna o pouco que temos ainda mais insatisfatório. Não admira que fosse "necessário" que o Filho do homem sofresse e morresse. Se não fosse assim, só teríamos a capacidade de divisar a eternidade, mas sem esperança de vivê-la.
Comunhão Mar. 14:17-29; 1 Cor. 11:23-26
Quando celebramos a Ceia do Senhor, proclamamos nossa fé no poder de Deus contra Satanás – um poder confirmado pela morte de Jesus.
Jesus estabeleceu a Ceia do Senhor na moldura histórica da Páscoa (#Êxo. 12#), que lembra a escravidão da humanidade a Satanás, o nosso desamparo e a graça de Deus como a única esperança para livrar-nos daquela escravidão. Assim como a liberdade de Israel estava arraigada na história pelo ato redentivo de Deus, nossa liberdade do pecado está fundamentada no evento histórico da cruz. Jesus é nosso "Cordeiro pascal", sacrificado por nós (1 Cor. 5:7). Por causa desse sacrifício, temos parte na vitória de Cristo no grande conflito.
A afirmação de Jesus de que Seu corpo partido e Seu sangue derramado estabelecem um novo concerto (Mat. 26:28; 1 Cor. 11:25) alcançam o assunto principal do grande conflito. Satanás acusa que a lei de Deus é arbitrária, injusta e impossível de se guardar. Por Sua morte, porém, Jesus estabeleceu um novo concerto, pelo qual a lei pode ser escrita no coração do povo de Deus (Jer. 31:31-34). Esse novo concerto nos habilita, pela habitação do Espírito Santo, a amar ao Senhor e obedecer aos mandamentos dAquele "que Se entregou a Si mesmo por nossos pecados a fim de nos resgatar desta presente era perversa". Gál. 1:4.
"Quando a fé contempla o grande sacrifício de nosso Senhor, a alma assimila a vida espiritual de Cristo. Essa alma receberá vigor espiritual de cada comunhão. O serviço forma uma viva conexão pela qual o crente é ligado a Cristo, e assim ao Pai. Isso forma, em especial sentido, uma união entre os dependentes seres humanos, e Deus." (O Desejado de Todas as Nações, pág. 661).
Getsêmani
"E dizia: "Aba, Pai, tudo Te é possível. Afasta de Mim este cálice; contudo, não seja o que Eu quero, mas sim, o que Tu queres."" Marcos 14:36.
Uma vez mais um jardim luxuriante se torna o campo de batalha entre a verdade e a falsidade, entre a justiça e o pecado. Que contraste, porém, entre o Jardim do Éden e o Jardim do Getsêmani.
Em Marcos 14:37-50, Jesus, enfrentando a maior prova de Seu ministério terrestre, encontrou Seus discípulos dormindo, incapazes de permanecer acordados e orar por Ele. E então, quando acordados, eles não Lhe deram muito conforto, pois, como Marcos escreveu, "todos O abandonaram e fugiram".
O que vemos aqui, em toda esta cena, senão a absoluta depravação e corrupção da humanidade, em contraste com a perfeição e o amor de Deus? Judas O trai, os discípulos dormem para só acordar e fugir, a turba O leva à noite (inclusive os líderes religiosos); em resumo, este é um exemplo dramático do que é básico para a teologia cristã: o decrépito estado moral dos pecadores, fracos, sonolentos, avarentos, fugitivos.
Tudo isso, evidentemente, em contraste com a santidade e o amor abnegado de Jesus.
Está consumado – Mat. 27:27-53; João 19:16-30
A cruz é o centro do plano de Deus para derrotar Satanás no grande conflito porque, sem ela, o Universo não teria percebido a verdadeira natureza da rebelião de Satanás. Três palavras nos ajudam a resumir a obra de Cristo na cruz. Estas palavras são Revelação, Redenção e Solução.
Revelação. A cruz revela o caráter de Deus. Lúcifer argumenta que Deus é um governante arbitrário. A cruz, porém, mostra ao Universo quão grande é realmente Seu amor (# Rom. 5:8#). A cruz é Seu amor em ação (João 3:16).
A cruz também revela a natureza inalterável da lei de Deus. Se a lei pudesse ter sido mudada, não teria existido pecado e, conseqüentemente, Cristo não precisaria ter sido morto (Rom. 3:25, 26).
Redenção. O pecado nos colocou sob o domínio de Satanás, e ele reivindica este mundo como seu. Mas "Ele nos resgatou do domínio das trevas e nos transportou para o Reino do Seu Filho amado, em quem temos a redenção, a saber, o perdão dos pecados" (Col. 1:13,14). Aquele sangue foi derramado quando Jesus levou "em Seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro". Pela cruz, então, Deus reconciliou "consigo o mundo". "Deus tornou pecado por nós Aquele que não tinha pecado, para que nEle nos tornássemos justiça de Deus" (2 Cor. 5:19, 21). Quando Jesus disse que veio para "dar a Sua vida em resgate por muitos", estava afirmando que a cruz realizaria a redenção da humanidade.
Solução. O problema do pecado deve ser resolvido de uma vez por todas, para que Deus seja vitorioso no grande conflito. O Calvário destronou Satanás como príncipe deste mundo e "aquele que tem o poder da morte, isto é, o diabo" (Heb. 2:14) será reduzido a nada. #I Cor. 1:28#. No fim dos tempos, ele será "lançado no lago de fogo". Apoc. 20:10.
Ele ressuscitou – João 20:1-18; 1 Cor. 15:3-14
Satanás e seus aliados esperavam que o selo romano sobre a tumba de Jesus pusesse fim à Sua missão. Mas a esperança do diabo não passava de um desejo ultrajante. Que direito tinha a tumba, um lugar para pecadores, sobre Aquele que "não cometeu pecado algum"? (1 Pedro 2:22). "Era impossível que a morte O retivesse" na sepultura (Atos 2:24). Satanás não poderia segurar Jesus na sepultura mais do que uma rolha poderia impedir um vulcão de explodir.
Desde o Calvário, Satanás tenta sem tréguas as pessoas a questionarem a realidade da cruz e da ressurreição. O intelecto desafia esses eventos divinos; a razão é muito imperfeita, muito tosca para compreender esses eventos; e a ciência não as pode provar (nem contestar). Mas, como Jesus disse a Tomé: "Felizes os que não viram e creram" (João 20:29).
As coisas espirituais são discernidas espiritualmente. A fé genuína alcança além do que podemos tocar e ver. A fé compreende o fato de que Aquele que disse "Está consumado" também é Aquele que ressuscitou.
"O mesmo poder que ressuscitou a Cristo dentre os mortos erguerá Sua igreja, glorificando-a com Ele, acima de todos os principados, de todas as potestades, acima de todo nome que se nomeia, não somente neste mundo mas também no mundo por vir." – O Desejado de Todas as Nações, pág. 787.
Como coluna mestra da estratégia do Céu no grande conflito, os eventos finais da vida de Cristo na Terra asseguraram que as próprias tentativas de Satanás para desacreditar o caráter de Deus seriam desacreditadas. Nenhum outro evento provou o amor de Deus tão seguramente quanto o amor divino morrendo na cruz. Nenhum outro evento provou o poder de Deus sobre o pecado como a ressurreição dAquele que não conhecia pecado. Com este mesmo amor e poder vivendo em nosso coração, a vitória deles sobre o pecado e a morte pode ser nossa. 


Reproduzido Por: Dc. Alair Alcantara
Sem Fronteiras



2 comentários:

  1. Preparem o povo de Jesus Cristo para o dilúvio de fogo, Ezequiel 38 e 39. Pois o altar está preparado e holocausto em breve começará.LEIA O LIVRO DO ESPÍRITO SANTO VERDADEIRO.

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  2. Obrigado irmão por ter visitado o nosso blog. Que o Nosso Salvador e Libertador, continue a inspirar seu maravilhoso trabalho. Caminhemos confiantes, pois em breve estaremos na glória com Jesus Cristo. E enquanto aqui estamos estejamos unidos pelo seu grande amor.

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