quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Estudo IX - O GRANDE CONFLITO E OS MILAGRES




"Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em Mim, ainda que morra, viverá; e quem vive e crê em Mim, não morrerá eternamente." João 11:25
Milagre é um acontecimento que não podemos entender por causa das limitações do conhecimento humano. São coisas que acontecem fora das fronteiras conhecidas da ciência e da lei natural; não podem ser explicados por fenômenos físicos comuns. É por isso que, de fato, são chamados milagres.
Vamos estudar cinco milagres que mostram como Jesus trouxe cura, vida e verdade àqueles que precisavam desesperadamente delas. Além de ilustrar o poder e a autoridade de Jesus, os milagres também dão testemunho de Sua missão como enviado pelo Pai para salvar a humanidade das conseqüências do pecado, coisa que está muito além de nossa capacidade de fazer por nós mesmos – ainda que estejamos na era da Internet, dos ônibus espaciais e dos transplantes de órgãos.

Junto ao tanque de Betesda João 5:1-18
A biografia desse homem é breve. Por causa de uma enfermidade de 38 anos, ele perdeu tudo, até mesmo a esperança, a família e os amigos. Ele era vítima da cobiça – quando as águas do tanque se moviam, outros que acreditavam que havia poder curativo nas águas o afastavam de seu caminho. Como todos nós, ele estava sofrendo as conseqüências do pecado, tanto do seu próprio como de outros, embora, àquela altura, esse assunto não tivesse importância.
Neste relato, a guerra contínua de Satanás contra a lei de Deus é vista, mas de uma perspectiva diferente. Satanás quer nos fazer crer que a lei é severa, injusta e impossível de se guardar; assim, ele faz tudo o que pode para colocá-la sob uma luz negativa, até mesmo usando os supostos defensores da lei para fazer sua obra. Foi o que aconteceu aqui. Foi a respeito da lei – o sábado – que Jesus enfrentou os maiores ataques daqueles que afirmavam estar Ele violando a lei. Que interessante que Jesus, o próprio Legislador, fosse acusado de quebrar a lei, especialmente por aqueles que se consideravam defensores da lei. A ironia não deve ser esquecida.
O mais triste nesta história é que Satanás conseguiu manipular os líderes, usando sua própria suposta fidelidade à lei para cegá-los para o assunto mais profundo, que era Jesus. Em outras palavras, ignorando o milagre que acabava de acontecer, eles atacaram o Senhor porque Ele, supostamente, violou a lei.

O servo do centurião Mat. 8:5-13
A discórdia entre as pessoas foi um dos primeiros resultados do grande conflito na Terra. Quando Caim matou Abel, Satanás regozijou-se por ter provocado desunião. A missão de Jesus, então, não incluía apenas a cura física, mas a cura espiritual que reconciliasse as pessoas e facilitasse a pregação do evangelho.
Neste contexto, o pedido do centurião era mais incomum por duas razões. Em primeiro lugar, como oficial de carreira militar, o centurião era responsável por cem soldados romanos; e os hebreus menosprezavam os romanos por serem seus opressores. Segundo, o centurião buscou ajuda para seu servo. Tanto os gregos como os romanos consideravam que os escravos eram menos do que humanos (o escritor romano Cato aconselhava as pessoas a desfazer-se dos escravos idosos e doentes junto com os implementos agrícolas inúteis).
Satanás se alegra com essas atitudes, pois elas não só representam seu caráter (ao invés do caráter de Cristo), mas impedem a expansão do evangelho. Mas a atitude do centurião está em contraste direto com o caráter de Satanás e em harmonia com a iniciativa do evangelho de derrubar as barreiras que dividem a humanidade.
Como é interessante que um romano, um gentio, mostrasse tanta fé em Cristo. Não admira que Jesus respondesse: "Eu lhes digo que muitos virão do oriente e do ocidente, e se sentarão à mesa com Abraão, Isaque e Jacó no reino dos Céus. Mas os súditos do Reino serão lançados para fora, nas trevas, onde haverá choro e ranger de dentes."
Esse centurião, nascido no paganismo, educado na idolatria de Roma imperial, treinado como soldado, aparentemente afastado da vida espiritual por sua educação e ambiente – e, ainda por cima, cercado pelo fanatismo dos que se consideravam herdeiros exclusivos da salvação – não obstante, demonstrasse fé em Cristo, e que aqueles que deviam ter fé, não tinham. Que repreensão aos que alegam ser servos fiéis de Deus.

O endemoninhado – Mat. 12:22-32
O Novo Testamento reconhece a possessão demoníaca, mas muitas pessoas hoje atribuem esses sintomas a deficiências físicas ou psicológicas. Como essas pessoas estão enganadas!
Parte da resposta de Jesus está em uma parábola no verso 29, que mostra a tolice da reação dos líderes religiosos e lança muita luz sobre o grande conflito. Esta parábola "reforça a verdade declarada no v. 28, de que "chegou a vocês o reino de Deus" e que o reino de Satanás está sendo invadido."
Só temos duas opções: Escolher a Cristo tem como resultado sermos reunidos no reino; escolher a Belzebu temos como resultado sermos espalhados sob o juízo. Todos tomamos nossa própria posição no grande conflito; se não tomarmos posição, afirmando sermos neutros, automaticamente acabamos por tomar o lado de Satanás. É assim que acontece.
Jesus também acrescenta mais um elemento aqui: o pecado imperdoável. Esse pecado acontece quando rejeitamos persistentemente a Cristo e deliberadamente fazemos opções contrárias aos princípios de Seu reino, quando o coração está tão endurecido que não mais reconhecemos a necessidade do perdão.
O toque da fé – Marcos 5:25-34
Por doze anos, Satanás manteve cativa essa mulher com uma hemorragia incurável, que a enfraquecia física, emocional e espiritualmente. Essa doença a tornava impura, conforme os padrões judaicos (Lev. 15:25-27), e ela não podia se reunir com a família e com os amigos para adorar e ter companheirismo. Ela havia tentado tudo, gasto tudo, perdido toda esperança. Mas tinha ouvido que Jesus vinha para sua cidade. Será que Ele era capaz de ajudá-la?
Antes de curar essa mulher, Jesus havia operado pelo menos dezesseis milagres com todos os tipos de pessoas. Será que alguns deles lhe contaram o que Ele fez? A divulgação das boas-novas sobre Jesus é um dos primeiros passos que devemos dar para derrotar Satanás.
Mas ouvir sobre Jesus não é suficiente. O ouvir deve levar à fé, e a fé deve levar à ação. Nenhuma das pessoas que Jesus curou esperava ter uma vida normal e alegre até que foi a Ele e, no caso desta mulher, ela não apenas foi, mas tocou.
Não podemos ser vitoriosos no grande conflito antes de "tocarmos" em Jesus. A fé que salva não é uma aprovação ou aceitação intelectual da verdade, mas uma fé que O torna nosso Salvador pessoal. O que aconteceu à mulher deve acontecer conosco. "Fé genuína é vida. Uma fé viva significa acréscimo de vigor, segura confiança pela qual a alma se torna uma força vitoriosa." – O Desejado de Todas as Nações, pág. 347.
A fé deve ter poder de "tocar em Deus", de "parar" Deus na rua principal. "Quem me tocou?" perguntou Jesus. A pergunta não foi uma repreensão, mas um reconhecimento de que neste mundo marcado pelas cicatrizes das batalhas onde Satanás alega vitória, a fé pode alcançar e tocar a Deus.

"Lázaro, venha para fora!" – João 11:1-45
Com o agravamento da doença do seu irmão, Maria e Marta voltaram-se para Jesus, esperando ajuda. Sem dúvida, elas tinham ouvido falar dos muitos milagres de Jesus; talvez elas até hajam visto alguns. Além disso, o verso 3 sugere que Jesus e Lázaro tinham uma amizade especial. A palavra aqui traduzida por amor significa "admiração", "respeito" e "estima".
"Demorou-Se para que, erguendo Lázaro dos mortos, pudesse dar a Seu incrédulo, obstinado povo, outra prova de que era na verdade "a ressurreição e a vida". Custava-Lhe renunciar a toda esperança quanto ao povo, as pobres, extraviadas ovelhas da casa de Israel." – O Desejado de Todas as Nações, pág. 529. E também, "se Cristo Se achara no quarto do doente, este não teria morrido; pois Satanás nenhum poder sobre ele exerceria. A morte não alvejaria a Lázaro com seu dardo, em presença do Doador da vida. Portanto, Cristo Se conservou distante. Consentiu que o maligno exercesse seu poder, a fim de o fazer recuar como um inimigo vencido." – Ibidem, pág. 528.
A ressurreição de Lázaro foi o maior milagre que evidenciou que Cristo era a Verdade sobre e contra as reivindicações de Satanás.
Os extremos de Satanás: Satanás tenta trabalhar pelos dois extremos contra o centro, pelo menos com respeito à questão da morte. Esta é uma questão sobre a qual, até certo ponto, todos pensam.
Para muitas mentes modernas e seculares, a morte é o fim de todo ser humano: deixamos de funcionar, nosso corpo entra em decomposição, voltamos ao vazio do qual surgimos. Não existe nada mais para nós, portanto, podemos desfrutar o tempo aqui da melhor forma que pudermos.
Em contraste, muitos outros crêem que há algo eterno dentro de nós, e que embora a pessoa "morra", isto é, que o corpo se decomponha, esse elemento eterno continua a viver, de maneira que, afinal, realmente não morremos. Assim, seja o que for que fizermos aqui, a vida eterna nos aguarda.
Se uma pessoa crê de uma forma ou de outra, ela realmente não precisa de Jesus, não é verdade? As mentiras podem ter muitas aparências (tomando todas as diferentes formas e cores), em contraste com a verdade, que não vem com tantas opções.
Os milagres de Jesus trouxeram cura para os doentes, libertação para os cativos do pecado, repreensão para os demônios, vista para os cegos, aceitação para os rejeitados, vida para os mortos e, sobretudo, perdão para os que precisavam. Os milagres também levaram a esperança de que o Deus que caminhou entre a humanidade venceria o grande conflito, que a Pessoa que disse "Eu sou a ressurreição e a vida" teria a palavra final contra o pecado e a morte. 



Reproduzido Por: Dc. Alair Alcantara




Sem Fronteiras






Um comentário:

  1. Não tem nada a ver com 2012, tem tudo a ver com ISRAEL E OS PAISES ÁRABES. São eles os contratados para a batalha final. Preparem-se está vindo o dilúvio de fogo. LEIA O LIVRO DO ESPÍRITO SANTO VERDADEIRO.

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