quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Estudo VI - FÉ EM MEIO ÀS PROVAS




"Eu sei que o meu Redentor vive, e que no fim Se levantará sobre a Terra." Jó 19:25
A Bíblia está cheia de histórias de homens e mulheres afligidos por Satanás. Jó, Abraão, Rute, Daniel e Ester erguem-se entre aqueles que obtiveram vitórias decisivas no grande conflito. Suportando tristezas, dores, confusão, tentação e até a possibilidade da morte, eles avançaram em fé, dispostos a arriscar tudo. Não fizeram isso por possuírem algum poder extraordinário, mas pelo que permitiram que Deus, por Sua graça, fizesse em sua vida, antes e no decorrer das crises que enfrentaram.
Ao estudar a vida dessas pessoas comuns que contribuíram para a história da salvação de modo extraordinário, lembre-se que "o Senhor pode operar com mais eficácia por meio daqueles que se acham mais cônscios de sua própria insuficiência, e que confiarão nEle como seu dirigente e fonte de poder. Ele os tornará fortes, unindo sua fraqueza ao Seu poder, e sábios ligando sua ignorância à Sua sabedoria". ( Patriarcas e Profetas, pág. 553).
Jó: vitória na provação – Jó 19:25-27
Depois de sua segunda provação, "o pesar de o colocou nas encruzilhadas de sua fé, desfazendo muitas concepções errôneas sobre Deus (como: ele faz você enriquecer, sempre o livra das dificuldades e da dor, ou protege seus familiares). Jó foi levado aos fundamentos de sua fé em Deus. Ele só tinha duas escolhas: (1) podia amaldiçoar a Deus e desistir, ou (2) podia confiar em Deus e buscar forças nEle para continuar".
A aflição pode destruir nossa fé se esta não estiver fundada em um relacionamento seguro com Cristo. Ao mesmo tempo, a aflição pode fortalecer a verdadeira fé, que – com base em nossas experiências passadas com Deus – sabe que o único caminho para sobreviver é pôr nossa mão na dEle.

No meio da história de Jó, a confiança que tinha em Deus se revela. Sua declaração nestes versos é ainda mais surpreendente quando percebemos que ele não sabia por que estava sendo provado, e achava que Deus havia provocado tudo o que lhe acontecera. Embora acreditasse assim, ele teve suficiente fé em Deus para confiar que, depois de tudo acabar, Ele estaria ao seu lado. Assim, Jó é uma das primeiras pessoas na Bíblia a expressar fé na ressurreição do corpo.
Abraão: fé no concerto – Gên. 17:1-11; Gên. 22:1-18
O tema do concerto se encontra em toda a Bíblia. Vemos o concerto com Noé, Abraão, Moisés e os profetas, e no livro de Hebreus. Pelo concerto, Deus Se torna nosso Pai celeste, e nós nos tornamos Seus filhos. O concerto começa com Ele e funda uma comunidade de pessoas que O amam, crêem nEle e Lhe obedecem.
Os israelitas deviam dar a Deus não só o próprio corpo, mas também o coração. A circuncisão era uma evidência da fé em Seu concerto e, assim, simbolizava a separação do pecado e um coração purificado de alguém que havia rendido a vontade a Deus. Só depois de fazer assim eles podiam ter fé no concerto em meio às provas e ser vencedores no grande conflito. (Rom. 2:29#; #Rom.4:11 e 12#).
A fé que Abraão possuía passou pela prova mais severa quando Deus lhe ordenou sacrificar Isaque. O mais provável é que Satanás tenha semeado dúvidas em sua mente: "Como ele poderia fazer isso ao próprio filho?" E, se sacrificasse Isaque, como poderia ser cumprido o concerto por meio dele? Além disso, as nações pagãs ao redor dele ofereciam sacrifícios humanos. Deus não o havia chamado para fora desse ambiente e de suas práticas? (Lev. 20:1-5).

Rute: uma estrangeira – Rute 1:16 e 17; Rute 4:13-22
Rute é a bisavó do Rei Davi. Moabita de nascença, ela está na genealogia de Davi e, por meio dele, tem lugar na genealogia de Jesus. (Mat. 1:5 e 6).
Deus não limita o plano de salvação a qualquer grupo em particular (Apoc. 14:6). Ele é Senhor de todos, o Soberano do Universo. Só Ele pode destruir as barreiras que existem entre tantos de nós; barreiras raciais, de nacionalidade, de origem étnica, e até de sexo, barreiras erguidas por Satanás para impedir que o evangelho avance (Efés. 2:11-18; Gál. 3:27-29).
O fato de ser moabita não impediu Rute de aceitar o Deus verdadeiro. O mais provável é que ela tenha aprendido sobre Ele de Noemi e de sua família. Quanto mais as pessoas virem o poder transformador de Deus em nossa vida, menos vantagens Satanás terá no grande conflito.
Leia o Salmo 126:5. A vida de Rute ilustra a veracidade deste cântico. Podemos derramar lágrimas pelos procedimentos injustos de Satanás, mas se nossa fé em Deus estiver forte, nossas lágrimas também devem transformar-se em alegria.

Daniel e seu Amigo Daniel 6 Um do mais fascinantes versos deste capítulo, em especial sob a luz do grande conflito, é o verso 5, que diz, basicamente: Se quisermos fazer mal a este homem, temos que fazer algo que jogue nossas leis contra a lei do Deus dele, porque é claro que ele não vai violar a lei do seu Deus. Em outras palavras, eles sabiam que aqui havia algo que não ia mudar, e essa era a obediência de Daniel a Deus. Então, eles precisaram criar um complô a respeito do que sabiam ser algo que não ia mudar.
Como teria sido fácil para Daniel racionalizar ações que o poderiam ter livrado dessa prova. Afinal, ele poderia ter fechado a janela ou feito algo para ter-se protegido (pelo menos por 30 dias) contra o que era claramente uma lei dirigida contra ele. Mas, por qualquer razão, Daniel decidiu fazer "o que costumava fazer".
Olhe para os dois lados do assunto, aqui. Daniel poderia ter sido justificado por tomar certas precauções – sem comprometer sua fidelidade a Deus – que o protegessem? Ele tinha que fazer as coisas exatamente como sempre fazia? Ou, se agisse por medo, a mudança teria comprometido sua fé? A prudência deveria ter mandado que ele tomasse precauções simples para evitar problemas legais? O exemplo de Daniel significa que os crentes, qualquer que seja o caso, não devem tomar atitudes que evitem problemas potenciais com as autoridades?

Ester e o rei – Ester 4:13-17
A palavra "Deus" não aparece no livro de Ester, mas, do começo ao fim, mostra como Deus pode organizar os eventos de forma a ajudar os que são fiéis a Ele. Hamã, sem dúvida inspirado por Satanás, planejou matar os judeus. Mas Mardoqueu e Ester reverteram a situação em que se encontravam para a libertação de seu povo.
Duas expressões no livro são de interesse especial ao cooperarmos com Deus na batalha contra Satanás: 1- "Quem sabe se não foi para um momento como este que você [Ester] chegou à posição de rainha?", e 2- "Se eu [Ester] tiver que morrer, morrerei" A primeira indica que em algumas ocasiões Deus poderia dar a alguns de nós um papel especial no grande conflito, em um tempo específico. A segunda destaca que a fé em Deus não é fé se não estiver disposta a arriscar tudo por Ele.

Já se disse que caráter é destino. Vemos isso claramente na história de Ester. E embora, como cristãos, creiamos que nosso destino final depende unicamente do caráter perfeito de Jesus – a justiça perfeita que Ele preparou para nós por Sua vida e atribui a todos os que O aceitam pela fé – a Bíblia vez após vez mostra que os traços pessoais de caráter têm grande participação em nosso destino mais imediato, de maneira que não podem ser separados de nosso destino final. Não admira que a Bíblia mostre como precisamos da santidade e do desenvolvimento do caráter em nossa vida.
"Por Seus agentes escolhidos, Deus vai tornar conhecidos Seus propósitos. Então, a principal obra de redenção vai avançar. Os homens vão ser informados de que o Messias, por Seu sacrifício, trouxe redenção do pecado e justiça eterna. A cruz do Calvário é o grande centro. Esta verdade, recebida e aceita, vai tornar eficaz o sacrifício de Cristo. Foi isso que Gabriel revelou a Daniel em resposta à sua fervorosa oração. ... Pela humilhação da cruz, Ele iria trazer libertação eterna a todos os que O seguissem, dando evidência positiva de que estão separados do mundo." 



Reproduzido Por: Dc, Alair Alcantara




Sem Fronteiras











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