quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Estudo VIII - O GRANDE CONFLITO NAS PARÁBOLAS




"Então os justos brilharão como o Sol no reino de seu Pai." -Mat. 13:43
Cristo veio à Terra para que as pessoas pudessem ver a grande diferença entre os dois contendores no grande conflito. Outra forma como as pessoas poderiam ver essa diferença era pelas parábolas de Cristo. Com esse método, Cristo ilustrou o desconhecido com o conhecido e "procurou remover aquilo que obscurecia a verdade. Veio tirar o véu que o pecado lançara sobre a face da natureza, e desse modo trazer à luz a glória espiritual que todas as coisas foram criadas para refletir. Suas palavras focalizaram sob aspecto novo as lições da natureza, bem como as da Bíblia, e as tornaram uma nova revelação". –Parábolas de Jesus, págs. 18 e 19.
Os quatro solos – Mat. 13:1-9, #Mat.13:18-23#
Mateus 11 e 12 relata como os líderes religiosos rejeitaram Cristo e conspiraram para matá-Lo. Em cada tempo, algumas pessoas aceitam a Jesus, enquanto outras O rejeitam. Por quê? A resposta, simplesmente, é que existe algo no coração humano que leva as pessoas a escolher a vida ou a morte. O que é esse algo, exatamente, e por que, especificamente, alguns aceitam e alguns rejeitam a Cristo? Este é um mistério, pelo menos para nós, e pelo menos aqui neste mundo. Leia 1 Cor. 4:5.
Em todo caso, porém, Satanás está pronto a devorar o que é semeado, ou impedir a semente da justiça de Cristo de germinar. Então, sempre existem preocupações e ansiedades a empanar nossa alegria no evangelho. Em cada caso, é plano de Satanás escurecer nossa compreensão e confundir o assunto, para que a Palavra de Deus não produza fruto.
Essa esperança se manifesta de duas formas:
1- Aqueles que ouvem a Palavra de Deus e, conseqüentemente, vivem, são bons não por qualquer coisa que existe neles mesmos (Rom. 7:18), mas porque o Espírito Santo vive em seu coração (#Filip. 2:13#). Assim, a vida deles é transformada pela fé em Cristo. Eles têm a certeza da vitória no grande conflito.
2- Simbolizando Jesus, o semeador lança a semente, não importa onde venha a cair. Não importa quanto da semente se perde, o semeador sabe que certamente haverá uma colheita. Então, nunca devemos desanimar quando Satanás parece ser vencedor em todas as batalhas. No fim, Cristo venceu, e pela fé nEle, podemos vencer, também.
O trigo e o joio – Mat. 13:24-30
A parábola ensina o seguinte sobre o grande conflito: 1- O mal deve sua origem ao "inimigo". Embora Deus não seja responsável pelo mal, Ele está ciente da presença do inimigo. 2- É o inimigo que dificulta a expansão do evangelho. 3- O bem e o mal existirão no mundo e dentro da igreja até o fim do tempo. 4- Enquanto devemos ser exigentes com as ervas daninhas em nossa própria vida, nunca devemos nos apressar em julgar os outros. 5- Uma vez mais, o povo de Deus tem a promessa da vitória.
O joio se parecia tanto com o trigo que só quando formava pendão os melhores agricultores podiam identificá-lo. Da mesma forma, "Satanás é um enganador. Ao pecar ele no Céu, nem mesmo os anjos fiéis reconheceram plenamente seu caráter. Esta é a razão por que Deus não o destruiu imediatamente. Se o tivesse feito, os santos anjos não teriam percebido o amor e a justiça de Deus. Uma só dúvida quanto à bondade de Deus teria sido como má semente, que produziria o amargo fruto do pecado e da desgraça. Por isto foi poupado o autor do mal, para desenvolver plenamente seu caráter. Durante longos séculos, suportou Deus a angústia de contemplar a obra do mal. Preferiu dar a infinita Dádiva do Gólgota, a deixar alguém ser induzido pelas falsas representações do maligno; pois o joio não podia ser arrancado, sem o risco de desarraigar a preciosa semente. E não seremos tão clementes para com nossos semelhantes, como o Senhor do Céu e da Terra o é para com Satanás?" – Parábolas de Jesus, pág. 72. A vinha Mat. 21:33-41
Deus é cheio de amor e graça. Assim como o proprietário das terras protege a vinha com uma cerca, Deus nos protege com Sua lei, se a obedecermos pela habitação do Seu Espírito (Gál. 5:16-26). E assim como o proprietário das terras proveu tudo quanto era necessário para a vinha produzir uma colheita lucrativa, e assim como esperava que seus lavradores fossem fiéis, Deus provê o que precisamos a fim de produzirmos frutos espirituais, e deseja que sejamos leais. Neste caso, porém, aqueles que receberam as responsabilidades não só foram infiéis às suas responsabilidades, mas até se voltaram violentamente contra seu Senhor. Que advertência!
Jesus termina a parábola com estas palavras poderosas: "Aquele que cair sobre esta pedra será despedaçado, e aquele sobre quem ela cair será reduzido a pó" (Mat. 21:44). Que contraste! Em cada caso as pessoas têm que encontrar-se com aquela pedra, que lhes faz alguma coisa dramática. Em um caso, elas são quebradas pela pedra; no outro, porém, são reduzidas a pó pela mesma pedra. Quem ou o que é a pedra, qual é a diferença entre ser quebrado nela ou ser esmagado debaixo dela, e por que Jesus terminou a parábola com essa advertência? A festa das bodas Mat. 22:1-14
1) O convite de Deus. Como a parábola da vinha, esta história também ilustra a rejeição de Israel ao evangelho e a extensão do convite de Deus aos gentios. Porém, Deus estende este convite a todas as pessoas em todo o tempo. Cristo diz a cada um de nós: "Eis que estou à porta e bato. Se alguém ouvir a Minha voz e abrir a porta, entrarei e cearei com ele, e ele comigo." (Apoc. 3:20).
2) As provisões de Deus. O anfitrião do banquete proveu tudo o que seus convidados poderiam desejar. Ele abateu os bois e bezerros cevados e até preparou roupas especiais para eles vestirem, como era o costume. Igualmente, Deus proveu o sacrifício pelo pecado para que não tivéssemos que morrer eternamente; e o manto da justiça de Cristo é nosso pela fé nEle.
3) A rejeição ao convite e às provisões de Deus. É evidente que Satanás faz tudo o que pode para nos impedir de aceitar a salvação de Deus. Ele pode até usar coisas do dia-a-dia que, em si mesmas, não são más. Na parábola, um convidado estava muito preocupado com seu campo, e outro estava muito envolvido com seus negócios. Em contraste com eles, havia aquela pessoa que foi para o banquete mas que, por orgulho e auto-suficiência, decidiu que não precisava vestir as roupas que o anfitrião oferecia.
4) O juízo final. Por sua própria escolha errada, o convidado era indigno de permanecer no banquete. E assim é com cada um de nós. Perdemos ou vencemos no grande conflito a partir das escolhas que fazemos, tanto antes como depois de fazermos nossa profissão de fé em Cristo. Em outras palavras, só por ter tomado a decisão de ir ao casamento não quer dizer que a pessoa vai receber os seus benefícios. Este deve ser um pensamento solene a todos os que alegam ter aceito o convite. Perdido e achado – Lucas 15
Assim que o grande conflito entrou neste mundo, a humanidade se perdeu. Essa situação surge quando nos separamos de Deus, seja por um afastamento involuntário, seja por rebelião, descuido, farisaísmo, entrega à tentação de Satanás, ou pela rejeição ao convite de Deus.
A resposta de Deus aos pecadores está em contraste direto com o que Satanás disse sobre Ele. Estas parábolas nos mostram que o amor de Deus é tão amplo e surpreendente que Ele esvaziaria o Céu para salvar uma pessoa se que perdeu.
A parábola dos dois filhos não só retrata o amor de Deus por meio do pai; também destaca a resposta dos seres humanos à sua situação perdida. O filho mais jovem começou a sua jornada para o solo improdutivo do pecado exclamando: "Dá-me". O eu era seu alvo, a auto-suficiência era seu deus. Esse enfoque só podia levá-lo a um lugar – a pocilga. Mas então veio a viagem de volta, dirigida pela recordação do amor de seu pai. "Em sua irrequieta juventude, o filho pródigo considerava o pai inflexível e austero. Que diferente é sua concepção dele agora! Assim também os engodados por Satanás consideram Deus áspero e severo. Vêem-nO esperando para os denunciar e condenar, como se não tivesse vontade de receber o pecador enquanto houver uma desculpa legítima para não o auxiliar. Consideram Sua lei uma restrição à felicidade humana, jugo opressor de que se alegram em escapar. Todavia o homem cujos olhos foram abertos por Cristo, reconhecerá a Deus como cheio de compaixão." – Parábolas de Jesus, pág. 204.
"A oração do publicano foi ouvida porque denotava submissão, empenhando-se para apoderar-se da Onipotência. O próprio eu nada parecia ao publicano senão vergonha. Assim precisa ser considerado por todos os que buscam a Deus. Pela fé – fé que renuncia a toda confiança própria – precisa o necessitado suplicante apropriar-se do poder infinito." – Parábolas de Jesus, pág. 159.
Jesus veio à Terra para apontar as mentiras de Satanás contra Deus. Ele fez isto não só pela maneira como viveu, mas pelas parábolas que ensinou. Em muitas destas, aprendemos como Satanás pode ser sutil e como usa as coisas do dia-a-dia para escurecer nossa visão, mudar nossa atitude e apelar aos nosso senso de orgulho e auto-suficiência. Mas cada parábola tem um tom de vitória. Existe uma colheita. As pessoas aceitam o convite de Deus. Alguns encontram o caminho para o lar. 




Reproduzido Por: Dc. Alair Alcantara




Sem Fronteiras






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