"Até quando vocês vão oscilar para um lado e para o outro? Se o Senhor é Deus, sigam-nO; mas se Baal é Deus, sigam-no." 1 Reis 18:21 O grito de guerra do grande conflito é a pergunta: "A quem você vai servir?" Vamos estudar sobre José, Moisés, Sansão, Davi e Elias, a fim de ver como eles se prepararam para responder a este grito de guerra. "Todo o Universo está observando com inexprimível interesse as cenas finais da grande controvérsia entre o bem e o mal. O povo deDeus está-se aproximando do limiar do mundo eterno; que pode haver de mais importante para eles do que ser leais ao Deus do Céu? Em todos os séculos Deus tem tido heróis morais; e tem-nos agora – os que como José, Elias e Daniel, não se envergonham de se reconhecerem como Seu povo peculiar. Suas bênçãos especiais acompanham os esforços de homens de ação; homens que não se desviarão da linha reta do dever, mas que perguntarão com divina energia: "Quem é do Senhor"? (#Êxo. 32:26#)". – Profetas e Reis, pág. 148. José – Gênesis 39 "Como poderia eu... cometer algo perverso e pecar contra Deus?" Gênesis 39:9. Um vendedor um dia confessou ao seu pastor que tinha-se envolvido em um caso amoroso ilícito. "Não pude evitar!", ele racionalizou. "Você não pode entender as pressões que estavam me afetando". O pastor respondeu: "Você não pôde evitar? Pressões? O que aconteceu aos seus controles internos?" José também teve suas pressões! A insistência diária de uma mulher atraente. A promessa de romance. Paixão sexual. A probabilidade de não ser apanhado. A tolerância da sociedade com a imoralidade sexual. As possíveis vantagens de crescer na escada profissional. E, sobretudo, as incessantes sugestões de que isso não significava nada. Mas os controles internos de José o impediram de trair a Deus. Mas a história de José, até aquele ponto, revelava algo que mostrava por que agiu assim. O que era? Leia Gênesis 39:1 e 2. Suponha que José sucumbisse à vontade de Satanás e pecasse contra seu senhor e seu Deus. O pecado dele seria imperdoável? Não. Ele não poderia ser perdoado e purificado? Sim. Mas o pecado envolve mais do que o perdão. Deus teria sido capaz de usar José com tanta força se ele tivesse caído naquele tempo? Em outras palavras, como o pecado, mesmo que seja perdoado, às vezes limita o que de outra forma poderíamos realizar para o Senhor? Moisés – Heb. 11:23-29 A tarefa de Moisés no grande conflito era erguer uma nação a partir de tribos dispersas que quase haviam perdido sua identidade na escravidão – uma nação pela qual Deus espalharia a mensagem de salvação para o mundo e da qual viria o Messias. Satanás, porém, esperava obter uma vitória decisiva na guerra entre o bem e o mal, e sua ferramenta neste caso era a determinação de Faraó para conservar Israel sob seu domínio (#Êxo. 1 e 5#. Quando não deu certo, ele achou que poderia vencer pelo espírito de murmuração de Israel e pelos 40 anos que se seguiram no deserto(#Núm. 10:11#, #Num.14:45#). Moisés fez escolhas que o prepararam para as batalhas à sua frente. Colocando as coisas em sua perspectiva correta desde cedo, ele recusou o trono egípcio. Escolheu aaflição com o povo de Deus em lugar dos prazeres do pecado. "Por amor de Cristo, considerou sua desonra" (v. 26) maior do que a riqueza do Egito. Confrontou Faraó, observou a Páscoa, e em seguida guiou Israel para a liberdade (#Êxo. 5-12#). Recebeu a lei das mãos de Deus e instituiu o serviço do santuário (#Êxo.19-30#). Abafou a rebelião, intercedeu por Israel perante Deus, e finalmente os levou para a fronteira da Terra Prometida (#Êxo. 32#; #Núm. 22:1-36:13#). Mas ele não pôde entrar emCanaã por causa de um pecado. Mas foi ressuscitado e levado à presença de Deus (Mat. 17:1-13; Judas 9). "Nunca, antes que fossem exemplificados no sacrifício de Cristo, foram a justiça e o amor de Deus mais notavelmente demonstrados do que em Seu trato com Moisés. Deus excluiu Moisés de Canaã, a fim de ensinar uma lição que jamais deveria ser esquecida – de que Ele exige estrita obediência... . Ele não podia atender a oração de Moisés, de que lhe fosse dado partilhar da herança de Israel; mas não Se esqueceu de Seu servo, nem o abandonou. O Deus do Céu compreendia os sofrimentos que Moisés havia suportado; notara cada ato de serviço fiel durante aqueles longos anos de conflito e provações. No cume de Pisga, Deus chamou Moisés a uma herança infinitamente mais gloriosa do que a Canaã terrestre." – Patriarcas e Profetas, pág. 479. Sansão – Juízes 13–16 Sansão nasceu por um milagre. Seu nascimento foi resultado direto de uma promessa divina para um propósito divino. O anjo do Senhor, que transmitiu a promessa aos seus pais, deu instruções detalhadas a respeito do que sua mãe não devia comer nem beber, e como deveria criá-lo. O papel de Sansão no grande conflito era libertar Israel dos filisteus e ser juiz sobre o povo de Deus. Por ter começado a vida com todas as vantagens possíveis, ele deveria ter sido incrivelmente bem-sucedido em cumprir esse papel. Não há dúvida de que Satanás quis destruir Sansão ou, pelo menos, sua eficácia para os propósitos de Deus. O diabo conhece nossos pontos fracos e insiste neles. Como é importante render-nos cada dia a Deus, especialmente quando vem a tentação. Deus promete que podemos ter a vitória: "Não sobreveio a vocês tentação que não fosse comum aos homens. E Deus é fiel; Ele não permitirá que vocês sejam tentados além do que podem suportar. Mas, quando forem tentados, Ele mesmo lhes providenciará um escape, para que o possam suportar". (1 Cor. 10:13). Que interessante: o homem mais forte na Terra se tornou o mais fraco por causa de uma paixão egoísta. Seus olhos se fixaram em belas mulheres, e ele caiu sob a tentação dessas cenas agradáveis. Seus "olhos" foram a razão de sua captura e fonte de grande dor e pesar. Aquele que tinha a tarefa de derrotar os filisteus foi derrotado por eles, até mesmo quando conseguiu cumprir seu objetivo. Davi em crise – 2 Sam. 11 e 12 Davi teve altos e baixos, triunfos e tragédias. Mas sua maior crise foi o pecado que cometeu contra Bate-Seba, Urias e o Senhor. O adultério, combinado com o assassinato, foi a oportunidade perfeita para Satanás declarar que nem mesmo um homem segundo o coração de Deus (1 Sam. 13:14) pode guardar a lei. A alegria de Satanás era um desafio à posição de Deus no grande conflito. Mas Deus declara: "Onde aumentou o pecado, transbordou a graça, a fim de que, assim como o pecado reinou na morte, também a graça reine pela justiça para conceder vida eterna, mediante Jesus Cristo, nosso Senhor". (Rom. 5:20 e 21). No Salmo 51, Davi chegou ao coração do assunto. Seu relacionamento com Deus era mais do que um contrato legal. Estava fundamentado na compreensão de que Deus o amava pessoalmente, de que Deus Se interessava no que o pecado causava, não só aos que ele havia ofendido, mas ao próprio Davi. No Salmo 32:1 e 2, Davi usou quatro palavras para definir o pecado: (1) transgressão – uma violação deliberada, premeditada e voluntária de um mandamento divino; (2) pecado – um ato que erra o alvo e se desvia do que Deus planejou; (3) maldade – um ato de trapaça e comportamento perverso; e (4) engano – uma tentativa de encobrir a obrigação e fugir dela. Os atos de Davi, descritos em 2 Samuel 11 e 12, cobrem estas quatro definições. Além disso, ele está ciente do que suas ações causaram a si próprio. Os efeitos do pecado são tão diabólicos que não existe nada que o pecador possa fazer para escapar de suas garras. Elias – 1 Reis 18:20-40 O grande conflito é uma batalha pela submissão, uma batalha pela nossa mente. A confrontação de Elias com os profetas de Baal e o Rei Acabe foi, talvez, um dos eventos mais ilustrativos desse conflito espiritual. O desafio de Elias foi dirigido especialmente àquelas pessoas que estavam oscilando entre Deus e Baal; àqueles que buscam na igreja um banco confortável e uma mensagem sem compromisso; àqueles que acham no cristianismo não o poder do evangelho para condenar e salvar, mas uma ferramenta que traz status e aprovação social; àqueles que transitam entre a verdade e o erro, entre a retidão moral e o mínimo humanístico, entre os perigos da cruz e os lucros da zona de conforto. De acordo com 1 Reis 18:28, os profetas de Baal "passaram a gritar ainda mais alto e a ferir-se com espadas e lanças... até sangrarem". O que este exemplo nos ensina sobre a noção de que "não importa o que você crê, desde que seja sincero no que crê"? Por que este é um sentimento que Satanás ficaria contente em ver as pessoas abrigando? O solitário profeta foi lançado sozinho contra 450 sacerdotes de Baal. Mas uma pessoa dedicada à verdade de Deus pode desafiar qualquer exército do mal. Elias sabia disso. Ele também sabia que estava cumprindo a ordem de Deus. Ali está a força do soldado solitário da cruz no conflito entre o bem e o mal. A representação poderosa do poder de Deus foi feita de um modo que só o próprio Deus, e não qualquer homem, poderia ter feito. "Ele espera lealdade de cada um, e a cada um concede poder de acordo com a necessidade. Em sua própria força o homem é fraco; mas no poder de Deus ele pode ser forte para derrotar o mal e ajudar outros a derrotá-lo. Satanás jamais obtém vantagem sobre quem faz de Deus sua defesa. (Profetas e Reis, pág. 175). O grande conflito, em parte, é travado por agentes humanos. A quem você servirá é o grito de batalha que devemos responder, e a maneira como respondemos determina se vencemos ou somos derrotados. |
Reproduzido Por: Dc. Alair Alcantara
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