"Quando chegou a plenitude do tempo, Deus enviou Seu Filho, nascido de mulher, nascido debaixo da lei, a fim de redimir os que estavam sob a lei, para que recebêssemos a adoção de filhos." – Gál. 4:4 e 5
Depois que foi expulso do Céu, Lúcifer espalhou com sucesso suas mentiras contra Deus por toda a Terra. Então, como Deus poderia provar que Lúcifer estava errado? Uma solução seria contrastar de alguma maneira Seu caráter com o de Lúcifer. "Essa obra, unicamente um Ser, em todo o Universo, era capaz de realizar. Somente Aquele que conhecia a altura e a profundidade do amor de Deus, podia torná-lo conhecido. Sobre a negra noite do mundo, devia erguer-Se o Sol da Justiça, trazendo salvação "sob as Suas asas" (Mal. 4:2) - Desejado de Todas as Nações, pág. 22.
Satanás dirigiu seus ataques mais fortes contra nosso Salvador. Se quisesse vencer o grande conflito, ele sabia que precisava ocupar o chão em que se ergueria a cruz. Mas a vitória de Cristo contra Satanás é nossa, e a maneira como venceu permanece um modelo para nós.
Depois que foi expulso do Céu, Lúcifer espalhou com sucesso suas mentiras contra Deus por toda a Terra. Então, como Deus poderia provar que Lúcifer estava errado? Uma solução seria contrastar de alguma maneira Seu caráter com o de Lúcifer. "Essa obra, unicamente um Ser, em todo o Universo, era capaz de realizar. Somente Aquele que conhecia a altura e a profundidade do amor de Deus, podia torná-lo conhecido. Sobre a negra noite do mundo, devia erguer-Se o Sol da Justiça, trazendo salvação "sob as Suas asas" (Mal. 4:2) - Desejado de Todas as Nações, pág. 22.
Satanás dirigiu seus ataques mais fortes contra nosso Salvador. Se quisesse vencer o grande conflito, ele sabia que precisava ocupar o chão em que se ergueria a cruz. Mas a vitória de Cristo contra Satanás é nossa, e a maneira como venceu permanece um modelo para nós.
Na plenitude do tempo
"Quando chegou a plenitude do tempo, Deus enviou Seu Filho, nascido de mulher, nascido debaixo da lei." Gál. 4:4.
Naturalmente, dizemos que as profecias (como Daniel 9:24-27) apontavam para aquele tempo, o que é verdade. Mas as profecias só fizeram esse anúncio porque Deus tinha planejado vir naquela época. Por que naquele tempo específico, e não em outro tempo?
"O Messias não só veio no momento indicado na profecia de Daniel, mas veio no tempo mais favorável em toda a História. O mundo estava em paz, sob um só governo. As viagens por terra e mar eram relativamente seguras e rápidas. Havia um idioma universal, o grego. A Bíblia estava disponível em grego – a Septuaginta – havia mais ou menos duzentos anos. As pessoas estavam insatisfeitas com suas crenças religiosas e estavam em busca da verdade sobre a vida e o destino humano. Os judeus estavam dispersos em todos os lugares e, apesar de si mesmos, davam testemunho do Deus verdadeiro. De todas as partes do mundo, eles vinham para as festas em Jerusalém, e podiam levar consigo, quando voltassem, as novas da vinda do Messias. ... A Providência não poderia ter designado lugar ou tempo mais apropriados para lançar a mensagem do evangelho ao mundo do que a Palestina nesse período da História."
Satanás, também, estava ciente do significado do tempo. Sob sua liderança, "o pecado se tornara uma ciência, e era o vício consagrado como parte da religião. ... Ficara demonstrado perante o Universo que, separada de Deus, a humanidade não se poderia erguer. Novo elemento de vida e poder tinha de ser comunicado por Aquele que fizera o mundo". – O Desejado de Todas as Nações, pág. 37.
Suponha que a primeira vinda fosse em nossos dias. Tente entender a cena, talvez, do Menino Jesus nascendo na periferia de Berlim, Nova Iorque, São Paulo ou mesmo Belém. Ele teria sido melhor recebido? Um Herodes moderno teria achado mais fácil dar fim a Jesus? Perguntas hipotéticas, com certeza, mas que levam a um ponto importante, que vale ser lembrado: Quaisquer que sejam as fraquezas humanas envolvidas, o plano de Deus se cumprirá.
"Quando chegou a plenitude do tempo, Deus enviou Seu Filho, nascido de mulher, nascido debaixo da lei." Gál. 4:4.
Naturalmente, dizemos que as profecias (como Daniel 9:24-27) apontavam para aquele tempo, o que é verdade. Mas as profecias só fizeram esse anúncio porque Deus tinha planejado vir naquela época. Por que naquele tempo específico, e não em outro tempo?
"O Messias não só veio no momento indicado na profecia de Daniel, mas veio no tempo mais favorável em toda a História. O mundo estava em paz, sob um só governo. As viagens por terra e mar eram relativamente seguras e rápidas. Havia um idioma universal, o grego. A Bíblia estava disponível em grego – a Septuaginta – havia mais ou menos duzentos anos. As pessoas estavam insatisfeitas com suas crenças religiosas e estavam em busca da verdade sobre a vida e o destino humano. Os judeus estavam dispersos em todos os lugares e, apesar de si mesmos, davam testemunho do Deus verdadeiro. De todas as partes do mundo, eles vinham para as festas em Jerusalém, e podiam levar consigo, quando voltassem, as novas da vinda do Messias. ... A Providência não poderia ter designado lugar ou tempo mais apropriados para lançar a mensagem do evangelho ao mundo do que a Palestina nesse período da História."
Satanás, também, estava ciente do significado do tempo. Sob sua liderança, "o pecado se tornara uma ciência, e era o vício consagrado como parte da religião. ... Ficara demonstrado perante o Universo que, separada de Deus, a humanidade não se poderia erguer. Novo elemento de vida e poder tinha de ser comunicado por Aquele que fizera o mundo". – O Desejado de Todas as Nações, pág. 37.
Suponha que a primeira vinda fosse em nossos dias. Tente entender a cena, talvez, do Menino Jesus nascendo na periferia de Berlim, Nova Iorque, São Paulo ou mesmo Belém. Ele teria sido melhor recebido? Um Herodes moderno teria achado mais fácil dar fim a Jesus? Perguntas hipotéticas, com certeza, mas que levam a um ponto importante, que vale ser lembrado: Quaisquer que sejam as fraquezas humanas envolvidas, o plano de Deus se cumprirá.
"Se és o Filho de Deus" – Mat. 4:1-7
Falamos muitas vezes sobre o grande conflito entre Cristo e Satanás, no contexto do que acontece em nosso mundo. Evidentemente, nunca vemos a batalha real entre eles; vemos o grande conflito, em seu lugar, em diversas manifestações secundárias, como o que acontece mesmo em nosso próprio coração.
Mas na tentação de Jesus no deserto, vemos o grande conflito entre Cristo e Satanás literalmente, na mais pura forma – Cristo contra Satanás, Satanás contra Cristo, sem intermediários. Aqui, alguns dos assuntos fundamentais do grande conflito são apresentados de maneira tão clara quanto possível. Não há símbolo nem código secreto para interpretar, não há suposição sobre quem está de que lado. O que temos o privilégio de ver é a essência do grande conflito, Cristo contra Satanás, ponto final.
Outro ponto importante a respeito do grande conflito, como se manifesta aqui, é a sutileza de Satanás. Ele não tentou usar violência ou força contra Cristo. Ele não O ameaçou com violência, prisão ou qualquer coisa que poderia tê-lo desmascarado ou revelado seus propósitos. Ao invés, ele trabalhou com sutileza, delicadeza, citando até a Bíblia em resposta às referências de Cristo às Escrituras, apesar de torcer de propósito a Palavra. Ele citou uma promessa divina do Salmo 91:11 e 12 e desafiou Cristo a contar com aquela promessa. Note, porém, que ele omitiu as palavras "para que o protejam em todos os seus caminhos". "Para estabelecer o verdadeiro significado das palavras citadas do Salmo 91 e provar que o diabo se afastara delas, Jesus citou outra passagem, Deut. 6:16, cujo contexto demonstra as circunstâncias sob as quais se pode reivindicar a bênção de Deus.
Falamos muitas vezes sobre o grande conflito entre Cristo e Satanás, no contexto do que acontece em nosso mundo. Evidentemente, nunca vemos a batalha real entre eles; vemos o grande conflito, em seu lugar, em diversas manifestações secundárias, como o que acontece mesmo em nosso próprio coração.
Mas na tentação de Jesus no deserto, vemos o grande conflito entre Cristo e Satanás literalmente, na mais pura forma – Cristo contra Satanás, Satanás contra Cristo, sem intermediários. Aqui, alguns dos assuntos fundamentais do grande conflito são apresentados de maneira tão clara quanto possível. Não há símbolo nem código secreto para interpretar, não há suposição sobre quem está de que lado. O que temos o privilégio de ver é a essência do grande conflito, Cristo contra Satanás, ponto final.
Outro ponto importante a respeito do grande conflito, como se manifesta aqui, é a sutileza de Satanás. Ele não tentou usar violência ou força contra Cristo. Ele não O ameaçou com violência, prisão ou qualquer coisa que poderia tê-lo desmascarado ou revelado seus propósitos. Ao invés, ele trabalhou com sutileza, delicadeza, citando até a Bíblia em resposta às referências de Cristo às Escrituras, apesar de torcer de propósito a Palavra. Ele citou uma promessa divina do Salmo 91:11 e 12 e desafiou Cristo a contar com aquela promessa. Note, porém, que ele omitiu as palavras "para que o protejam em todos os seus caminhos". "Para estabelecer o verdadeiro significado das palavras citadas do Salmo 91 e provar que o diabo se afastara delas, Jesus citou outra passagem, Deut. 6:16, cujo contexto demonstra as circunstâncias sob as quais se pode reivindicar a bênção de Deus.
Se me adorares – Mat. 4:8-10
A adoração é a prerrogativa exclusiva de Deus. É o único fator que faz distinção perpétua entre criatura e Criador, e quando o grande conflito se aproximar do final, o assunto da adoração será trazido à superfície de maneira muito dramática, universal.
Aqui Satanás leva o Criador do Universo ao topo de uma montanha e Lhe mostra todos os reinos da Terra. Ele não tenta iludir Jesus com a expressão "Se és o Filho de Deus", mas Lhe oferece uma coroa sem cruz. Em essência, ele está arrazoando: "Por que toda essa guerra? Por que morrer como um criminoso, em um instrumento de tortura? Que garantia tens realmente de que fazendo assim vais beneficiar alguém? O fato de que Deus o Pai Te enviou aqui para fazer isso prova o que estou dizendo todo este tempo – que Ele é injusto e egoísta". Assim Satanás lançou o ataque final sobre o cansado e solitário Jesus, com a promessa de obter algo sem custo algum.
Note, também, a maneira como Cristo respondeu a Satanás aqui, diferente das outras tentações. Cristo despachou Satanás com uma forma de desprezo. Basicamente, Ele está dizendo: "Eu vim para fazer a vontade de Meu Pai. E vou fazer isso." Uma decisão absoluta de obedecer a Deus é a mais forte resposta às mentiras e enganos de Satanás. Ele deve saber que nossa obediência a Deus não está à venda, nem mesmo por todos os reinos do mundo.
A adoração é a prerrogativa exclusiva de Deus. É o único fator que faz distinção perpétua entre criatura e Criador, e quando o grande conflito se aproximar do final, o assunto da adoração será trazido à superfície de maneira muito dramática, universal.
Aqui Satanás leva o Criador do Universo ao topo de uma montanha e Lhe mostra todos os reinos da Terra. Ele não tenta iludir Jesus com a expressão "Se és o Filho de Deus", mas Lhe oferece uma coroa sem cruz. Em essência, ele está arrazoando: "Por que toda essa guerra? Por que morrer como um criminoso, em um instrumento de tortura? Que garantia tens realmente de que fazendo assim vais beneficiar alguém? O fato de que Deus o Pai Te enviou aqui para fazer isso prova o que estou dizendo todo este tempo – que Ele é injusto e egoísta". Assim Satanás lançou o ataque final sobre o cansado e solitário Jesus, com a promessa de obter algo sem custo algum.
Note, também, a maneira como Cristo respondeu a Satanás aqui, diferente das outras tentações. Cristo despachou Satanás com uma forma de desprezo. Basicamente, Ele está dizendo: "Eu vim para fazer a vontade de Meu Pai. E vou fazer isso." Uma decisão absoluta de obedecer a Deus é a mais forte resposta às mentiras e enganos de Satanás. Ele deve saber que nossa obediência a Deus não está à venda, nem mesmo por todos os reinos do mundo.
Nazaré: rejeição em casa – Lucas 4:16-28
Nazaré era uma cidade menosprezada e ímpia. Ela foi o campo de batalha de Satanás contra o Filho de Deus antes que Ele começasse Seu ministério público, aos 30 anos de idade. Mas o que não conseguiu, quando Jesus viveu em Nazaré, Satanás tentou fazer quando Ele visitou Sua cidade natal pela primeira vez, quase dois anos depois de sair. Note como foi diferente o método de Satanás aqui, em comparação com o que tentou fazer com Cristo no deserto.
Pense como deve ter sido doloroso para Jesus, o Filho do homem, ser rejeitado pelo povo de Sua própria cidade natal. Lucas 4:16-30. Se você enfrenta algo semelhante, talvez a rejeição da família ou dos amigos por causa de sua fé, como você pode obter conforto da experiência de Cristo aqui? Afinal, se o próprio Jesus enfrentou isso, por que alguns de Seus seguidores devem esperar menos?
Enquanto Jesus estava honrando a lei de Deus, declarando submissão ao ler a Palavra de Deus, afirmando o trabalho e missão do Messias e proclamando o cumprimento da profecia que acabara de ler, os líderes religiosos estavam contentes. Mas tão logo Ele afirmou que o reino de Deus não seria limitado ao povo de Israel, os líderes religiosos ficaram enfurecidos, especialmente quando deu a entender que nem todos os que professavam ter a verdade seriam salvos por isso.
"Satanás decidira que os olhos cegos não se abririam naquele dia, nem almas cativas seriam postas em liberdade. Com intensa energia, operou para os confirmar na incredulidade." – O Desejado de Todas as Nações, pág. 238.
Considerando o propósito da nação israelita, que era de proclamar o evangelho ao mundo, por que os líderes ficaram tão desgostosos quando Jesus disse que o evangelho deveria ir também a outros? Aqueles que acreditam que têm a "verdade" podem torcer tanto os ensinos de Deus que seu próprio conceito da "verdade" os torne, de fato, seus inimigos?
Nazaré era uma cidade menosprezada e ímpia. Ela foi o campo de batalha de Satanás contra o Filho de Deus antes que Ele começasse Seu ministério público, aos 30 anos de idade. Mas o que não conseguiu, quando Jesus viveu em Nazaré, Satanás tentou fazer quando Ele visitou Sua cidade natal pela primeira vez, quase dois anos depois de sair. Note como foi diferente o método de Satanás aqui, em comparação com o que tentou fazer com Cristo no deserto.
Pense como deve ter sido doloroso para Jesus, o Filho do homem, ser rejeitado pelo povo de Sua própria cidade natal. Lucas 4:16-30. Se você enfrenta algo semelhante, talvez a rejeição da família ou dos amigos por causa de sua fé, como você pode obter conforto da experiência de Cristo aqui? Afinal, se o próprio Jesus enfrentou isso, por que alguns de Seus seguidores devem esperar menos?
Enquanto Jesus estava honrando a lei de Deus, declarando submissão ao ler a Palavra de Deus, afirmando o trabalho e missão do Messias e proclamando o cumprimento da profecia que acabara de ler, os líderes religiosos estavam contentes. Mas tão logo Ele afirmou que o reino de Deus não seria limitado ao povo de Israel, os líderes religiosos ficaram enfurecidos, especialmente quando deu a entender que nem todos os que professavam ter a verdade seriam salvos por isso.
"Satanás decidira que os olhos cegos não se abririam naquele dia, nem almas cativas seriam postas em liberdade. Com intensa energia, operou para os confirmar na incredulidade." – O Desejado de Todas as Nações, pág. 238.
Considerando o propósito da nação israelita, que era de proclamar o evangelho ao mundo, por que os líderes ficaram tão desgostosos quando Jesus disse que o evangelho deveria ir também a outros? Aqueles que acreditam que têm a "verdade" podem torcer tanto os ensinos de Deus que seu próprio conceito da "verdade" os torne, de fato, seus inimigos?
Um Rei à força
"Sem dúvida este é o profeta que devia vir ao mundo. Sabendo Jesus que pretendiam proclamá-Lo rei à força, retirou-Se novamente sozinho para o monte." João 6:14 e 15.
Não é surpreendente que o povo judeu quisesse tornar Jesus um rei, na esperança de que Ele subvertesse os romanos. O clima geral da época propiciava um nacionalismo arrogante e violento. O historiador Josefo escreve sobre dois profetas auto-proclamados que buscaram subverter a tirania romana (Antigüidades 20.5. 1; 8.6). Teudas atraiu milhares de judeus para segui-lo ao rio Jordão, onde jurou dividir as águas. Os romanos o esmagaram. O outro foi um egípcio que levou uma multidão para o Monte das Oliveiras. Lá, ele afirmou que por sua palavra os muros de Jerusalém iam desmoronar, e ele ia fundar um reino. Os romanos também abafaram esta insurreição.
A idéia de Cristo como rei terrestre acompanhou todo o Seu ministério. Até Pilatos perguntou a Jesus: "Você é o rei dos judeus?" (João 18:33). Jesus nunca negou que era, mas afirmou que Seu reino não era "deste mundo" (João 18:36). Ele traçou uma linha entre os reinos políticos e o espiritual, o econômico e o moral, o temporal e o eterno, o visível e o ainda não visível. O grande conflito se trava entre esses dois reinos. Enquanto Satanás oferecia a Jesus o primeiro, Ele perseverou em valorizar a cruz – a base do verdadeiro reino.
"Não pelas decisões dos tribunais e conselhos, nem pelas assembléias legislativas, nem pelo patrocínio dos grandes do mundo, há de estabelecer-se o reino de Cristo, mas pela implantação de Sua natureza na humanidade, mediante o operar do Espírito Santo." – O Desejado de Todas as Nações, pág. 509.
"Em nossa própria força, é impossível escaparmos aos clamores de nossa natureza caída. Satanás nos trará tentações por esse lado. Cristo sabia que o inimigo viria a toda criatura humana, para se aproveitar da fraqueza hereditária e, por suas falsas insinuações, enredar todos cuja confiança não se firma em Deus. E, passando pelo terreno que devemos atravessar, nosso Senhor nos preparou o caminho para a vitória. Não é de Sua vontade que fiquemos desvantajosamente colocados no conflito com Satanás. Não quer que fiquemos intimidados nem desfalecidos pelos assaltos da serpente. "Tende bom ânimo", diz Ele, "Eu venci o mundo." (João 16:33)." – O Desejado de Todas as Nações, págs. 122 e 123.
"Sem dúvida este é o profeta que devia vir ao mundo. Sabendo Jesus que pretendiam proclamá-Lo rei à força, retirou-Se novamente sozinho para o monte." João 6:14 e 15.
Não é surpreendente que o povo judeu quisesse tornar Jesus um rei, na esperança de que Ele subvertesse os romanos. O clima geral da época propiciava um nacionalismo arrogante e violento. O historiador Josefo escreve sobre dois profetas auto-proclamados que buscaram subverter a tirania romana (Antigüidades 20.5. 1; 8.6). Teudas atraiu milhares de judeus para segui-lo ao rio Jordão, onde jurou dividir as águas. Os romanos o esmagaram. O outro foi um egípcio que levou uma multidão para o Monte das Oliveiras. Lá, ele afirmou que por sua palavra os muros de Jerusalém iam desmoronar, e ele ia fundar um reino. Os romanos também abafaram esta insurreição.
A idéia de Cristo como rei terrestre acompanhou todo o Seu ministério. Até Pilatos perguntou a Jesus: "Você é o rei dos judeus?" (João 18:33). Jesus nunca negou que era, mas afirmou que Seu reino não era "deste mundo" (João 18:36). Ele traçou uma linha entre os reinos políticos e o espiritual, o econômico e o moral, o temporal e o eterno, o visível e o ainda não visível. O grande conflito se trava entre esses dois reinos. Enquanto Satanás oferecia a Jesus o primeiro, Ele perseverou em valorizar a cruz – a base do verdadeiro reino.
"Não pelas decisões dos tribunais e conselhos, nem pelas assembléias legislativas, nem pelo patrocínio dos grandes do mundo, há de estabelecer-se o reino de Cristo, mas pela implantação de Sua natureza na humanidade, mediante o operar do Espírito Santo." – O Desejado de Todas as Nações, pág. 509.
"Em nossa própria força, é impossível escaparmos aos clamores de nossa natureza caída. Satanás nos trará tentações por esse lado. Cristo sabia que o inimigo viria a toda criatura humana, para se aproveitar da fraqueza hereditária e, por suas falsas insinuações, enredar todos cuja confiança não se firma em Deus. E, passando pelo terreno que devemos atravessar, nosso Senhor nos preparou o caminho para a vitória. Não é de Sua vontade que fiquemos desvantajosamente colocados no conflito com Satanás. Não quer que fiquemos intimidados nem desfalecidos pelos assaltos da serpente. "Tende bom ânimo", diz Ele, "Eu venci o mundo." (João 16:33)." – O Desejado de Todas as Nações, págs. 122 e 123.
Reproduzido Por: Dc. Alair Alcantara
Sem Fronteiras
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