sábado, 12 de março de 2011

Escola Bíblica Dominical L11 1ºT 11


Estamos construindo esta grande Obra, o “CENTRO DE CONVENÇÕES CENTENÁRIO”, marco da Geração do 1º Centenário, na História da “Igreja Mãe” das Assembleias de Deus no Brasil e no mundo. Sob a Direção do seu Presidente, Reverendo Samuel Câmara, Belém-Pará Brasil. Participe você também, ainda há tempo para dá uma mãozinha mesmo no último semestre da construção, entre em contato pelo telefone (91) 3241-4521 Alô Centenário. Site WWW.centenarioassembleiadedeus.com.br

Informação
O Centro de Convenções Centenário está sendo construído em uma área de 40.000m² e acomodará confortavelmente mais de vinte mil pessoas. Na Av Augusto Monte Negro, Km 03, do lado oposto do Estádio Olímpico do Mangueirão, em terreno de nossa propriedade, ao lado de um dos templos da nossa Igreja chamado Vale da Bênção.


  A publicação das Lições da Escola Bíblica Dominical neste site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo,  para que semanalmente nossos irmãos que se encontram espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo pão.

Cumprindo a missão de divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da Revista acima mencionada, para que os Missionários possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob suas orientações, como a Igreja no Brasil, alimenta-se do conteúdo publicado na Revista; Lições Bíblicas da Escola Dominical veiculado neste site.

Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas  e etc.

Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta,o mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem, para que aqui se fizesse a vontade de Deus como no céu, (Mt 6. 9-13).

À Missão Nacional, Internacional e Igrejas de difícil acesso.

O Texto é a reprodução original do comentário publicado na Revista do aluno abaixo indicada:
Revista Trimestral, “Lições Bíblicas”, 1º Trimestre – 2011. Comentarista: CLAUDIONOR DE ANDRADE, Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ.


Licão 11 de 13, 23 de março de 2011

TEMA - O PRIMEIRO CONCÍLIO DA ICREJA DE CRISTO

TEXTO ÁUREO - "Pois pareceu hem ao Espírito Santo e a nos não vos impor maior encargo além destas coisas essenciais: que vos abstenhais das coisas sacrificadas a ídolos, bem como do sangue e das relações sexuais ilícitas" (At 1 5.28,29 - ARA).

VERDADE PRÁTICA – O objetivo de um concílio eclesiástico, convocado sob orientação divina,é preservar a unidade da Igreja no Espírito Santo e conservar a sã doutrina.

HINOS SUGERIDOS – 42, 156, 509


LEITURA BÍBUCA – Atos 15.6-12

6 - Congregaram-se, pois, os apóstolos e os anciãos para considerar este assunto.

7 - E, havendo grande con­tenda, levantou-se Pedro e disse-lhes: Varões irmãos, bem sabeis que já há muito tempo Deus me elegeu dentre vós, para que os gentios ouvissem da minha boca a palavra do evangelho e cressem.

8 - E Deus, que conhece os corações, lhes deu testemunho, dando-lhes o Espírito Santo, assim como também a nós;

9 - e não fez diferença alguma entre eles e nós, purificando o seu coração pela fé.

10 - Agora, pois, por que tentais a Deus, pondo sobre a cerviz dos discípulos um jugo que nem nossos pais nem nós podemos suportar?

11 - Mas cremos que seremos salvos pela graça do Senhor Jesus Cristo, como eles também.

12 - Então, toda a multidão se calou e escutava a Barnabé e a Paulo, que contavam quão grandes sinais e prodígios Deus havia feito por meio deles entre os gentios.

INTRODUÇÃO
Sob as instancias de Paulo e Barnabé, os apóstolos convocam Concilio de Jerusalém, para tratar de uma questão que vinha perturbando os crentes gentios: Deveriam es­tes também observar os costumes e ritos Judaicos? Isto porque, "alguns que tinham des­cido da Judéia ensina­vam assim os irmãos: se vós não circuncidar­des, conforme o uso de Moises, não podeis salvar-vos" (At 1 5.1).

As decisões desse concilio, realizado no ano 48, foram mais do que vitais à expansão do Cristianis­mo até aos confins da terra.

I. O QUE É UM CONCÍLIO
1. Definição. Originária do vocábulo latino concilium, a palavra concílio significa conselho, assem­bleia. O concílio, por conseguinte, é uma reunião de representantes da Igreja, cujo objetivo é deliberar acerca da fé, doutrina, costumes e disciplina eclesiástica.


2. Os concílios no Antigo Testamento. O primeiro concílio da ve­lha aliança deu-se quan­do Moises congregou os anciãos de Israel para declarar-lhes o plano de Deus para libertar os hebreus do Egito (Ex 4.29). A partir daí, muitos foram os concílios convocados quer pelos reis, quer pelos profetas, para tratar das urgências nacionais e das crises que surgiram ao longo da his­tória de Israel no Antigo Testamento (2 Cr 34.29; Ed 10.14; Ez 8.1).


3. Os concílios em o Novo Testamento. Os apóstolos reuni­ram-se em três ocasiões distintas, para decidir sobre pendências na comunidade cristã. A primeira vez para eleger Matias em lugar de Judas Iscariotes e aguardar a chegada do Consolador; a segunda para instituir o diaconato; e a terceira, para discutir as imposições que os judaizantes buscavam impor sobre os cristãos gentios (At 1.12-26; 6.1­15; 15.6-30).

II. A IMPORTANCIA DO CONCÍLIO DE JERUSALEM
A terceira reunião dos após­tolos, que viria a ser conhecida como o Concílio de Jerusalém, foi tão importante e vital à Igreja de Cristo que dela dependia o futuro do Cristianismo. Se os apóstolos houvessem cedido à pressão dos judaizantes, a religião do Nazareno extinguir-se-ia em mera seita judai­ca. Mas os dirigentes da Igreja, ins­trumentalizados pelo Espírito Santo, houveram-se com sabedoria e firme­za, possibilitando que o Reino de Deus, transcendendo as fronteiras de Israel, se universalizasse até aos confins da terra.

O Concílio de Jerusalém foi modelar desde a convocação até as suas derradeiras decisões.


1. Convocação. O Concílio de Jerusalém foi convocado pelos apóstolos sob as instancias de Paulo e Barnabé. Enviados pelas Igrejas de Antioquia, Síria e Cilícia, requeriam eles fosse tomada uma resolução urgente quanto a este problema: deveriam os gentios observar também os costumes e ritos judaicos, incluindo a circuncisão?


2. Presidência. Sendo a Figura de Pedro preponderante entre os santos da circuncisão, conclui-se tenha ele presidido o Concilio de Jerusalém. Em todos aqueles acalo­rados debates, o apóstolo agiu com sabedoria, moderação. Tudo fez por preservar a unidade da Igreja no Espírito Santo.


3. Debates. As discussões são acaloradas. Extremados na defesa do farisaísmo, exigiam os judaizan­tes: “É necessário circuncidá-los e determinar-lhes que observem a lei de Moises" (At 15.5 - ARA).

Em seguida, Pedro levanta-se e põe-se a historiar como os gentios, por seu intermédio, vieram a con­verter-se a Cristo. Para calar a boca aos adversários, indaga o apóstolo: "Agora, pois, por que tentais a Deus, pondo sobre a cerviz dos discípulos um jugo que nem nossos pais pude­ram suportar, nem nós? Mas cremos que fomos salvos pela graça do Se­nhor Jesus, como também aqueles o foram" (At 15.10,11 - ARA).

Depois da exposição de Pedro, os também apóstolos Paulo e Barnabé tomam a palavra. Faz Lucas esta observação: "Então toda a multidão silenciou, passando a ouvir a Barnabé e a Paulo, que contavam quantos sinais e prodígios Deus fizera por meio deles entre os gentios" (At 1 5.12 - ARA).


4. O pronunciamento de­cisivo de Tiago. Apesar de sua reputação conservadora, sai Tiago, irmão do Senhor, em defesa dos santos gentios e da universalidade da Igreja de Cristo: "Pelo que, julgo eu, não devemos perturbar aqueles que, dentre os gentios, se conver­tem a Deus, mas escrever-lhes que se abstenham das contaminações dos ídolos, bem como das relações sexuais ilícitas, da carne de ani­mais sufocados e do sangue" (At 1 5.19,20 - ARA).

III. A CARTA DE JERUSALÉM
Encerrados os debates, decidem os apóstolos enviar uma encíclica as igrejas de Antioquia, Síria e Cilícia, por intermédio de Paulo, Barnabé, Judas e Silas, expondo as resoluções tomadas no Concílio de Jerusalém (At 15.27-30). Resoluções estas, aliás, que se fizeram universais tanto em relação ao tempo quanto ao espaço; tornaram-se contemporâneas dos cristãos de todas as eras. Em resumo, o documento trata dos seguintes temas:

1. Da salvação pela graça. Deixam os apóstolos bem patente o seu apoio ao evangelho que Paulo proclamava aos gentios: a salvação pela graça (At 15.11).

2. Da comida sacrificada aos ídolos. A carta circular dos apóstolos é bem clara: "Que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos" (At 15.29). Terá essa recomendação alguma serventia para nós hoje? Além das festas juninas e dos doces distribuídos no dia de Cosme e Damião, ha muitos banquetes consagrados aos deu­ses das riquezas, as divindades do poder corrupto e corruptor, e aos demônios da permissividade moral e do relativismo ético. Outrossim, cuidado com os restaurantes que, logo na entrada, expõem a sua divindade como se fora um mero folclore. Não é folclore; é demônio mesmo.


3. Da ingestão de sangue e de carne sufocada. Parece uma recomendação banal? Nada na Bíblia pode ser banalizado. Ouçamos e obedeçamos a encíclica apostólica: "Que vos abstenhais [...] do sangue, da carne de animais sufocados" (At 15.29 - ARA). Receitas culinárias que empregam o sangue como um de seus ingredientes contrariam as leis divinas. Leia Genesis 9.4.


4. Das relações sexuais ilícitas. Num século tão promíscuo e leniente como este, a recomendação dos santos apóstolos não haverá de ser esquecida: ”[...] que vos abste­nhais das relações sexuais ilícitas" (At 15.29). O que é uma relação sexual lícita? É a praticada no âmbito do casamento entre um homem e
uma mulher. Logo, o sexo antes e fora do casamento é ilícito e pecaminoso (Êx 20.14; Ap 22.15). Pecado também é o homossexualismo tan­to masculino quanto feminino (Lv 18.22; Rm 1.26-27; 1 Co 6.9).

A voz dos apóstolos não pode ser calada pela "lei da mordaça".

CONCLUSÃO
Que o exemplo dos santos apóstolos mova a Igreja de Cristo a livrar-se de toda briga local, a fim de mostrar a sua vocação universal e eterna. O mesmo Espírito que di­rigiu o Concílio de Jerusalém faz-se presente no meio de seu povo, ins­pirando os ministros do Evangelho a tomarem decisões de conformidade com a Bíblia Sagrada. Interessante, o concílio convocado para combater o legalismo judaizante tornou a Igreja de Cristo mais santa e pura


Postado Por Dc. Alair Alcântara


Sem Fronteiras

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