"A Palavra tornou-Se carne e viveu entre nós. Vimos a Sua glória, a glória como do Unigênito vindo do Pai, cheio de graça e de verdade." João 1:14 NVI Os dois inimigos em guerra pelo controle do planeta Terra viviam no Céu antes de Deus criar deste mundo. Mas Lúcifer ficou com inveja da autoridade de Jesus. Então, ele começou uma guerra que acabaria envolvendo todos os seres humanos na Terra. A história dos personagens da Bíblia é um relato das escolhas que as pessoas fizeram nessa guerra. DOIS INIMIGOS EM GUERRA. Antes do pecado, Lúcifer era formoso e respeitado pelos outros anjos no Céu. Mas Lúcifer não estava satisfeito. Ele ficou com inveja porque nunca poderia ter a autoridade de Jesus. Assim, decidiu revoltar-se contra a autoridade e o governo de Deus (Isa. 14:12-14). A guerra que Lúcifer começou no Céu transferiu-se para a Terra. A guerra em nosso mundo envolveu um novo grupo de personagens – os seres humanos. Mas, no fim, a pergunta básica é a mesma: Quem vai governar, Jesus ou Satanás? Quando a Perfeição Falhou - Ezequiel 28:12-15 O rei de Tiro é um símbolo de Lúcifer. Lúcifer foi criado perfeito. Mas foi achado pecado nele. Como um anjo criado perfeito poderia se tornar pecador em um lugar perfeito? O que a Bíblia quer dizer quando afirma que Lúcifer era "perfeito" em seus caminhos? A resposta, claro, deve ser que a "perfeição" incluía o potencial para a imperfeição. Seja o que for que a Bíblia queira dizer quando diz que Lúcifer era "perfeito" em seus caminhos, não significa que o potencial para o mal não existia. O potencial deve ter existido, porque um dia o mal surgiu, mesmo em uma criatura perfeita, que vivia em um ambiente perfeito. Qualquer que seja o significado de "perfeito", obviamente não excluía a possibilidade de se fazer o mal. Como o pecado apareceu em um lugar perfeito? Ninguém sabe. Explicar o pecado dá uma desculpa para ele. Mas um ponto é claro: Deus é um Deus de amor (leia 1 João 4:8, 16), e o amor não pode ser forçado. Nem mesmo Deus pode forçar o amor. Se Deus forçasse o amor, não seria mais amor. Por exemplo, um triângulo precisa ter três lados para ser triângulo. Da mesma maneira, o amor deve ser livre para ser amor de verdade. O amor é o fundamento do Céu. Deus criou Lúcifer livre. Então, Lúcifer estava livre para não amar a Deus. Deus não forçava a obediência no Céu. Ele não força a obediência aqui na Terra. Enquanto esteve na Terra, Jesus nunca forçou alguém a segui-Lo. O que essa liberdade significa para nós hoje? O Pai da Verdade e o Pai da Mentira A princípio, Jesus e Lúcifer estavam unidos na obra de Deus. Mas Jesus e Lúcifer foram separados para sempre quando Lúcifer se rebelou. Jesus continuou sendo o caminho eterno, a verdade e a vida (João 14:6). Satanás se tornou o "pai da mentira" (João 8:44). De fato, umas das histórias Bíblicas mais antigas sobre Satanás mostra como ele é mentiroso. Leia Gênesis 2:8, 9, 15-17; Gênesis 3:1-5. Desde o começo da Bíblia, a diferença entre a verdade e a mentira fica muito clara. O pai da mentira passou sua habilidade pervertida aos seus seguidores, tentando até mesmo os profetas a mentir: "Tenho ouvido o que dizem aqueles profetas, proclamando mentiras em meu nome, dizendo: Sonhei, sonhei". (Jer. 23:25) A mentira é considerada tão destrutiva por Deus que a inclui entre os Dez Mandamentos, juntamente com as advertências contra o adultério e o assassinato (Êxodo 20:16). Em outras palavras, Deus Se importa não só com o que fazemos, mas também com o que dizemos. O que estes versos dizem sobre a verdade? O que Jesus queria dizer quando disse: "E [vocês] conhecerão a verdade, e a verdade os libertará"? (João 8:32, NVI) Como a verdade nos liberta? O Salvador e o Inimigo - 1 João 2:1 Desde Seu nascimento, Jesus foi conhecido como Salvador do mundo. Maria "dará à luz um filho, e você deverá dar-Lhe o nome de Jesus porque Ele salvará o Seu povo dos seus pecados" (NVI). Os quatro evangelhos mostram Jesus como Salvador, e Suas lutas contra Satanás, o inimigo. Apocalipse 12:7-13 mostra Satanás desde o começo como adversário de Jesus e nosso acusador. A palavra ‘Satanás’ vem de um verbo hebraico que significa "acusar" ou "agir como um adversário". O exemplo mais claro da obra de Satanás como "acusador" está em Zacarias 3. "Deus me mostrou o Grande Sacerdote Josué, que estava de pé em frente do Anjo do Deus Eterno. Satanás estava à direita de Josué, pronto para acusá-lo" (Zacarias 3:1, BLH). O verbo ‘acusar’ em Zacarias 3:1 vem da mesma palavra hebraica de onde vem a palavra ‘Satanás’. A palavra ‘Satanás’ significa "acusador". Muitas pessoas não crêem que Satanás seja real. Mas sentem freqüentemente uma batalha em andamento entre o bem e o mal. Muitas centenas de anos antes de Jesus, o filósofo grego chamado Empédocles escreveu que havia dois exércitos em guerra no mundo. Eram "a amizade" e "o conflito". O jurista americano Oliver Wendall Holmes escreveu: "Somos todos soldados em uma grande guerra. Os detalhes desta guerra estão escondidos de nós." – Adaptado. Muitas pessoas não acreditam em uma guerra sobrenatural entre exércitos reais. Nomes Descritivos - Isa. 9:6; Apoc. 12:9 As pessoas que escrevem biografias gostam de "personagens atraentes". Personagens atraentes têm muita personalidade. Os escritores preferem os personagens atraentes aos "personagens inexpressivos". Personagens planos têm personalidade enfadonha. Tanto Jesus como Satanás são personagens redondos. Por essa razão, os escritores bíblicos usaram muitos nomes diferentes para descrever Jesus e Satanás, a fim de nos ajudar a compreendê-los. Leia nos textos seguintes os nomes que descrevem as diferenças entre Jesus e Satanás: João 10:11, João 10:12, Lucas 7:34, Mateus 13:39, 1 Timóteo 2:5, Apocalipse 12:10 O que está incluído em um nome? Por definição, todas as metáforas comparam duas coisas basicamente diferentes. Conseqüentemente, nenhuma metáfora explica completamente algo. Como podiam dois autores diferentes chamar Jesus de formas tão diferentes, um chamando-O de Cordeiro (1 Ped. 1:19) e outro chamando-O de Leão? (Apoc. 5:5). De fato, o mesmo autor, João, em Apocalipse 5:6 chama Jesus de Cordeiro, e depois, no verso seguinte, chama-O de Leão. Jesus tem muitos nomes diferentes. Ele é o Pão da vida, o Sumo sacerdote, o Segundo Adão e o Filho de Deus. Ele é também o Filho do homem, o Salvador, a Rocha Eterna, o Senhor Justiça Nossa e Emanuel. Ele é a Brilhante Estrela da Manhã, nosso Advogado, e o Ungido. Ele é o Autor de nossa salvação, o Alfa e o Ômega, a Páscoa, o Cordeiro morto desde a fundação do mundo, a Testemunha Fiel e o Bom Pastor. Ele é o Caminho, a Palavra de Deus, a Verdade. Ele é nosso Criador, nosso Maravilhoso Conselheiro, a Pedra Angular. Ele é a Ressurreição e a Vida. Ele é a Videira e o Capitão de nossa Salvação. O que todos estes nomes nos dizem sobre Jesus? O que eles nos dizem sobre a obra que Ele fez, está fazendo e fará? De qual dos nomes de Jesus você gosta mais? Nós todos somos muito diferentes. Todos nos relacionamos com Deus de maneiras diferentes. Por essas razões, os diferentes nomes de Jesus podem ter sido dados para nos ajudar a nos relacionar com Deus de maneiras que se ajustem melhor às nossas características especiais? O Rei dos Reis e o Falso Deus Deste Mundo Haverá um grande fim para o drama da Terra! Todo o elenco (todos os que já viveram e os anjos) estarão no palco para ver o fim. Cada um terá escolhido um dos dois senhores: (1) o falso deus deste mundo (Satanás) (Mat. 4:8, 9) ou (2) o "Senhor dos senhores e Rei dos reis (Jesus)" (Apoc. 19:16). O que vai acontecer a Jesus e a Satanás na Segunda Vinda? Apoc. 19:7; Apoc. 20:2, 3 Se Jesus é todo-poderoso, por que uma parcela tão grande do mundo está sob o poder do maligno (Satanás)? 1 João 5:19; João 8:44 "Ele [Satanás] é chamado de ‘o deus deste mundo’. Satanás quer tomar o controle completo deste mundo e de seu povo. Satanás é o ‘deus deste mundo’ porque a grande maioria do mundo está sob o seu controle. Ele governa o coração da maior parte de seu povo (leia Efés. 1:1, 2). O mundo obedece às suas ordens, cede às suas tentações e toma parte em seus maus caminhos. Satanás é o autor de todo pecado. Ele é o perfeito exemplo de pecado. Os pecadores obstinados estão sob o controle de Satanás (1 Coríntios 5:5; 1 Tim. 1:20). Ele é o ‘deus do mundo’ por causa de seu limitado controle sobre as forças da natureza, os elementos da Terra, do mar e do céu." – Adaptado de SDA Bible Commentary, vol. 6, pág. 854. A Bíblia deixa clara uma coisa: No fim da história da Terra, o pecado, Satanás e o mal serão destruídos para sempre. Nesta guerra, não existirá meio-termo, nenhum terreno neutro. Ao contrário, existirá uma vitória completa e total para Jesus. Seu inimigo, Satanás, será totalmente derrotado. O mesmo será verdade com seus seguidores. Haverá total vitória daqueles que crêem em Jesus. Haverá total derrota para aqueles que escolheram Satanás. Como essa vitória total deveria influenciar a nossa vida hoje? O que fazer quando estamos em situações que parecem requerer uma posição de meio-termo? Quando estiver tudo acabado, o mal não existirá mais. Então, vale a pena agora dar algum lugar para o mal? A grande guerra entre Jesus e Satanás começou com o desejo de ser o maior e de possuir todo o poder. Satanás pode ter sido o primeiro. Mas certamente não foi o último a cair na tentação do poder. Por exemplo, Pôncio Pilatos sabia que estava errado mas não resistiu à influência do poder. "Pilatos estremeceu ao ouvir que Cristo havia ressuscitado. Não podia duvidar do testemunho que era dado, e desde aquela hora a paz o deixou para sempre. Por amor às honras mundanas, pelo temor de perder a autoridade e a vida, entregara Jesus para ser morto. Estava agora completamente convencido de que não era meramente um homem inocente Aquele de cujo sangue ele era culpado, mas o Filho de Deus. A vida de Pilatos foi miserável até ao fim. O desespero e a angústia esmagavam todo sentimento de esperança e alegria. Recusou-se a ser consolado, e teve uma morte mui desgraçada." (Primeiros Escritos, pág. 185). Lúcifer queria ser igual a Deus. Seu problema era o da autoridade. Alguns de nós podemos pretender ser como Deus quando nos fazemos a autoridade final, em vez de Deus. Então não somos culpados do mesmo pecado de Lúcifer? Lúcifer caiu por ter abusado da liberdade em relação ao amor de Deus. Como resultado, o grande conflito começou. Como seres humanos, temos a mesma liberdade que Lúcifer teve. No fim, devemos usar essa liberdade para escolher a vida eterna com Jesus ou a perdição eterna com Lúcifer. Postado Por Dc. Alair Alcântara Sem Fronteiras |
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
Estudo I - JESUS E SATANÁS: Guerreando Pelo Controle
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