sexta-feira, 30 de abril de 2010

Escola Bíblica Dominical


A publicação da Lição da Escola Bíblica Dominical neste Site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo, é para que semanalmente nossos irmãos que se encontram  espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo pão. 
No cumprimento a esta missão de divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da Revista, os Missionários possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob suas orientações, do mesmo ensino recebidos da Palavra de Deus no Brasil, publicado na Revista; Lições Bíblicas da Escola Dominical veiculado através deste Site.
Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas  e etc.
Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta,o mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem.
À Missão Nacional, Internacional e Igrejas de difícil acesso.  
Lição de 13, 02 de Maio de 2010
O PODER DA INTERCESSÃO
TEXTO ÁUREO – “E, quanto a mim, longe de mim que eu peque contra o SENHOR, deixando de orar por vós; antes, vos ensinarei o caminho bom e direito” (I Sm 12. 23).
VERDADE PRÁTICA – Orar é preciso; interceder é a obrigação de todo o povo de Deus.
HINOS SUGERIDOS – 151, 577, 612.
LEITURA BÍBLICA – Jeremias 14.1-3,7,8,10; 15.1
Jeremias 14
1 - A palavra do SENHOR, que veio a Jeremias, a respeito da grande seca.
2 - Anda chorando Judá, e as suas portas estão enfraquecidas; andam de luto até ao chão, e o clamor de Jerusalém vai subindo.
3 - E os seus mais ilustres mandam os seus pequenos buscar água; vem as cavas e não acham água; voltam com os seus cântaros vazios, e envergonham-se, e confundem-se, e cobrem a cabeça.
7 - Posto que as nossas maldades testifiquem contra nós, o SENHOR, opera tu por amor do teu nome; porque as nossas rebeldias se multiplicaram; contra ti pecamos.
8 - Oh! Esperança de Israel, Redentor seu no tempo da angustia! Por que serias como um estrangeiro na terra e como o viandante que se retira a passar a noite?
10 - Assim diz o SENHOR acerca deste povo: Pois que tanto amaram o afastar-se e não detiveram os pés; por isso, o SENHOR se não agrada deles, mas agora se lembrara da maldade deles e visitará os seus pecados.
Jeremias 15
1 - Disse-me, porem, o SENHOR: Ainda que Moisés e Samuel se pusessem diante de mim, não seria a minha alma com este povo; lança-os de diante da minha face, e saiam.
INTRODUÇÃO
Jeremias foi um dos maiores intercessores da Historia da Salvação. Apesar da contumácia de Jerusalém, jamais esquecia os judeus em suas orações. Não se limitava a repreendê-Ios; ilimitava-se na intercessão. É chegado, pois, o momento de nos desfazermos em contínuos e amorosos rogos, para que o Senhor apiede-se de nossa nação e reavive a sua Igreja.
A intercessão não é um ministério especifico; e um dever de todos os crentes. Aliás, uma das mais graves iniquidades que um servo de Deus pode cometer e abandonar a oração intercessória.
Estamos intercedendo pelas almas perdidas? Suplicamos em favor da Igreja de Cristo? Oramos pelas autoridades? Ou já não damos importância à oração sacerdotal. Sem intercessão nenhum avivamento é possível.
I. O QUE É A INTERRCESSÃO
Toda a intercessão é oração, mas nem toda a oração constitui-se em intercessão. Apesar da obviedade deste pensamento, encerra este um grande postulado teológico: o amor incondicional a Deus e ao próximo. Como seria maravilhoso se, em nossos devocionais, esquecêssemos de nós e de nossos problemas, e nos puséssemos a interceder pela Igreja, pelos que ainda não são Igreja e pelos que a Igreja hão de alcançar. Ajamos assim, e teremos mais resposta dos céus e menos orações frustradas.
1. Definição. A intercessão é a oração que fazemos a Deus em favor de outrem. Constitui-se numa das maiores demonstrações de amor, e faz parte das obrigações do verdadeiro cristão. A oração intercessória é conhecida também como oração sacerdotal, pois, neste ato, estamos representando, diante de Deus, as petições em prol de uma terceira pessoa. Assim agiu Abraão ao rogar pelas cidades de Sodoma e Gomorra (Gn 18.23-33).
2. A eficácia da oração intercessória. Não há oração tão eficaz quanta a intercessória. Haja vista a prece que Nosso Senhor endereçou ao Pai no jardim da agonia (Jo 17). Através da oração intercessória, estamos a demonstrar amor e altruísmo; provamos que o bem-estar do semelhante esta acima do nosso. Moisés, por exemplo, chegou a abdicar de sua bem-aventurança eterna ao interceder pelos filhos de Israel:
"Agora, pois, perdoa o seu pecado; se não, risca-me, peço-te, do teu livro, que tens escrito" (Ex 32.32). Esta sua intercessão foi tão forte, que levou Deus a poupar os rebelados israelitas. Paulo fez o mesmo concernente a Israel (Rm 9.3).
A seguir, veremos Jeremias, outro grande intercessor do Antigo Testamento, a lutar em oração pelos filhos de Judá.
II. JEREMIAS INTERCEDE PORJUDA
Não sabemos exatamente quando se deu a calamidade que o profeta descreve de forma tão bela e irretocável. O que sabemos é que, naquele instante tão grave, havia alguém disposto a interceder por sua nação.
Se a estiagem parecia devorar o Reino de Judá, as lágrimas de Jeremias, qual orvalho do Hermom, lá estavam para regar o coração do Deus, cujas misericórdias duram para sempre.
1. A intercessão. Mesmo sabendo que os filhos de Judá achavam-se afastados de Deus e mergulhados numa apostasia crônica, Jeremias intercede por eles:
"Oh! Esperança de Israel, Redentor seu no tempo da angustia! Por que serias como um estrangeiro na terra e como o viandante que se retira a passar a noite?" (Jr 14.8).
Tem você intercedido pelos maus? Ou limita-se a orar somente pelos bons? Tem implorado por seus desafetos? Nossa obrigação é interceder por todos, porque Jesus incessantemente intercede por nós.
2. Deus rejeita a intercessão de Jeremias. Se Deus ouviu a intercessão de Moisés, rejeitará a de Jeremias. Declara o Senhor explicitamente ao profeta: "Não rogues por este povo para bem. Quando jejuarem, não ouvirei o seu clamor e quando oferecerem holocaustos e ofertas de manjares, não me agradarei deles; antes, eu os consumirei pela espada, e pela fome, e pela peste" (Jr 14.11,12; cf. 7.16; 11.14).
Estava o Senhor de tal forma irado, que haveria de ignorar até mesmo as petições de Samuel e de Moisés, caso os dois maiores intercessores da Antiga Aliança pudessem voltar a vida, para rogar em favor daqueles rebeldes (Jr 15.1,2).
3. A persistência da intercessão de Jeremias. Diante da recusa divina, o que faz Jeremias? Abandona seus compatriotas? Sente-se tranquilo por haver cumprido suas obrigações como atalaia de Deus? Seu ministério intercessório parecia destinado ao fracasso. Mas quando lemos os derradeiros capítulos de sua profecia, constatamos que, apesar daquele quadro tão desolador, achava-se o Senhor inclinado a socorrer o seu povo e a restaurar-lhe a sorte em tempo oportuno.
Continue a interceder por seus familiares, amigos e pelas almas que caminham para a perdição. No devido tempo, responderá o Senhor as suas petições.
III. POR QUE DEVEMOS INTERCEDER
Vejamos por que temos de exercer o ministério da intercessão. Aliás, como já frisamos a intercessão não é um ministério específico; é uma obrigação de todo aquele que professa o nome de Cristo Jesus, o intercessor por excelência.
1. É uma recomendação bíblica. Explícita ou implicitamente, somos instados, do primeiro ao último livro das Sagradas Escrituras a interceder. Como esquecer o exemplo de Abraão? Ou o sacrifício de Samuel? Ou a emocionada oração de Salomão no Templo Sagrado? E a agonia de Cristo no Getsêmani? A recomendação não deixa qualquer dúvida: "[ ... ] orai uns pelos outros" (Tg 5.16; CI 1.3; 4.3).
2. É uma demonstração do amor cristão. Não há maneira tão eficaz de se demonstrar o amor questão quanto orar intercessoriamente. Experimente interceder! Mesmo esteja você enfrentando dores ou provações, interceda. No exato momento em que estiver orando pelos outros, alguém estará suplicando e chorando por você. O patriarca Jó livrou-se de seu cativeiro quando intercedia por seus amigos (Jo 42.7-12).
3. É um exercício de piedade. Muitos crentes esforçam-se por manter uma vida de intensa oração, mas não conseguem orar além de cinco ou dez minutos. Frustrados, põem-se a perguntar:
"Como perseverar na oração?" A resposta é simples: quando estiver orando, esqueça-se de si e ponha-se a suplicar por todos aqueles que se acham em provações. Eis o segredo de uma poderosa e constante vida de oração.
CONCLUSÃO
Chegou o momento de cultivar o ministério da intercessão. Oremos como Jeremias. Aos pés de Cristo, choremos lagrimas compassivas e misericordiosas. Assim não intercedeu o Senhor Jesus por todos nos? Choremos pelos que sofrem. Supliquemos pelos que perecem. Que as nossas orações tenham como fundamento o amor altruísta e desinteressado.



Reproduzido Por: Dc. Alair Alcântara


Sem Fronteiras 












 

terça-feira, 20 de abril de 2010

Só há um caminho para o céu

Deus oferece agora a salvação como presente gratuito para todos os que se arrependem dos seus pecados e recebem a Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador.41 Vamos pensar nestas duas palavras: “arrependem” e “recebem”. São como os dois lados da mesma moeda. Nos arrependemos quando admitimos nossa necessidade de salvação. Recebemos a salvação quando aceitamos o caminho de Deus.
O que significa se arrepender? Um cristão idoso disse que o arrependimento é o vômito da alma. Significa que você sente repulsa pelo seu pecado, porque ele é vergonhoso e repugnante. Você dá meia-volta, voltando-se para Deus e afastando-se do pecado.42
O que significa crer? Ao receber Jesus Cristo como sua única esperança de chegar ao céu, você está crendo nEle. Você diz no seu coração: “Senhor Jesus, sei que sou pecador e não mereço o céu. Mas creio que Tu morreste por mim na Cruz do Calvário, suportando a punição que deveria ser minha. Agora, num ato concreto de fé, eu Te recebo como meu Senhor e Salvador, para viver para Ti de agora em diante”.
Crer em Cristo é vir a Ele do jeito que você está, com todos os pecados. Um pintor queria pintar um quadro do filho pródigo. Um dia viu um mendigo na rua e marcou uma hora com ele em seu estúdio para servir de modelo. No dia seguinte o mendigo veio, bem vestido e barbeado. O pintor lhe disse: “Agora não posso usá-lo. Você deveria ter vindo como o mendigo que realmente é”.
Crer é abrir a porta para Jesus.43 É largar todo o seu fardo sobre Ele, como você faz quando se assenta numa cadeira. A fé é como pular de pára-quedas, pois você confia a sua vida àquele pedaço de fibra sintética. É como mergulhar numa piscina, onde você se entrega à água sem reservas. É como aceitar um indulto, que é apenas um pedaço de papel. Mas para ser efetivo precisa ser aceito.
Crer em Cristo é a coisa mais sadia, sensata e racional que uma pessoa pode fazer. O que é mais razoável do que confiar no seu Criador? Nada em Deus nos impede de crer em Deus!
Crer em Jesus não envolve risco algum. Ele é totalmente confiável e a Sua Palavra é a coisa mais segura do mundo.
Nunca devemos esquecer estas grandes verdades: a salvação está numa Pessoa, e essa Pessoa é o Senhor Jesus Cristo. 44 Se você crê em Jesus, você está tão salvo quanto Deus pode salvar alguém.45
Cristo é o caminho para o céu.46 Ele é o único caminho.47 Nenhum pecado é tão grande que impeça Deus de salvar alguém.48
Na realidade, é o seu pecado que o faz apto para a salvação. Cristo não veio chamar os justos, mas os pecadores ao arrependimento.49
É a sua falta de mérito que faz de você um candidato preferencial para a vida eterna. As únicas pessoas que vão para o céu são os pecadores que não merecem, mas que Deus perdoou.

Uma palavra-chave do Evangelho

Este é um bom momento para parar e falar da “graça”, uma das palavras-chave da fé cristã. A graça é um favor não merecido que Deus presta aos que na verdade merecem o contrário. É algo que você não pode obter em troca de trabalho ou merecimento. É um dom gratuito. No momento em que você tenta obtê-lo por trabalho ou mérito, ele se torna uma dívida. O apóstolo Paulo faz essa distinção ao escrever: “Ora, ao que trabalha, o salário não é considerado como favor, e sim como dívida. Mas, ao que não trabalha, porém crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é atribuída como justiça”.50 Noutro lugar ele distingue entre a graça e as obras: “E, se é pela graça, já não é pelas obras; do contrário, a graça já não é graça”.51 Não são os nossos méritos que nos fazem merecedores do céu e sim os méritos de Cristo. Eis a razão porque não há graus de mérito para ir ao céu. Não existe merecimento além daquele que há em Jesus.



Reproduzido Por: Dc. Alair Alcântara


Sem Fronteiras

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Como não ser salvo

Antes de analisarmos o caminho de Deus, o caminho que garante o céu para alguém, pensemos nos muitos caminhos falsos em que muita gente confia.
A maioria das pessoas pensa que a salvação é alcançada pelas boas obras, fazendo o seu melhor, vivendo uma vida decente ou tendo boas intenções. É isso que a maioria das religiões ensina e a maior parte das pessoas no mundo acredita. A Bíblia diz que esses caminhos parecem certos para o homem, mas terminam em morte e perdição.34 Não são estes os caminhos para o céu. A salvação não é adquirida por merecimento de qualquer tipo.
A Bíblia diz que todas as nossas justiças são como trapos de imundícia.35 Note que não é dito que todos os nossos pecados não valem nada, mas todas as nossas boas obras é que são como trapos imundos. A Bíblia também diz que não são nossas obras de justiça que contam, mas que Ele nos salvou pela Sua misericórdia.36 A Palavra de Deus insiste que a salvação não é alcançada pelas obras, para que ninguém se glorie.37
A salvação não vem pelo batismo, não acontece por alguém ser membro de uma igreja, muito menos por contribuir financeiramente ou participar de rituais religiosos. Se a salvação fosse conseguida por essas obras, a morte de Cristo não seria necessária. Ele teria gasto Sua vida em vão se houvesse outras alternativas de salvação.38 Se as boas obras fossem o meio de salvação, ninguém poderia saber se está salvo ou não. Nunca saberíamos se praticamos as boas obras certas ou suficientes. Mark Twain, o famoso escritor norte-americano, disse que, se a salvação fosse por ser bom, seu cão entraria no céu e você ficaria fora.
Um número surpreendente de pessoas acredita que ganhará o céu por guardar os Dez Mandamentos. A maioria nem é capaz de citá-los, mas sabe que eles estão na Bíblia e, portanto, esse deve ser o caminho. Mas o que não sabem é que ninguém pode guardar perfeitamente os mandamentos de Deus. Ele os deu a fim de revelar o pecado,39 não para revelar a salvação. Eles são o padrão de Deus para mostrar-nos o quanto falhamos.
A salvação não vem por meio da educação, da ciência, filosofia, psicologia, materialismo, mudança de vida ou ambiente perfeito:
  • A educação ensina o pecador, tornando-o apenas um pecador educado.
  • A ciência pode explorar o universo, mas não pode mudar a vida interior de uma pessoa.
  • A filosofia é apenas sabedoria humana. No fim da sua vida, o filósofo americano Bertrand Russell declarou: “A filosofia provou ser um fracasso para mim”.
  • A psicologia não pode explicar o comportamento humano, muito menos mudá-lo.
  • O materialismo pode alimentar o estômago, mas não pode salvar a alma.
  • Melhorar o ambiente é como colocar roupa nova em alguém sem colocar uma pessoa nova dentro das roupas.
Foi por isto que o Senhor Jesus disse:
“...importa-vos nascer de novo”.40



Reproduzido Por: Dc. Alair Alcântara


Sem Fronteiras





quinta-feira, 15 de abril de 2010

Escola Bíblica Dominical

A publicação da Lição da Escola Bíblica Dominical neste Site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo, é para que semanalmente nossos irmãos que se encontram  espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo pão. 
                               
No cumprimento a esta missão de divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da Revista, os Missionários possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob suas orientações, do mesmo ensino recebidos da Palavra de Deus no Brasil, publicado na Revista; Lições Bíblicas da Escola Dominical veiculado através deste Site.
Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas  e etc.
Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta,o mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem.
À Missão Nacional, Internacional e Igrejas de difícil acesso.  
Lição 03 de 13, 18 de Abril de 2010.
TEMA – ANUNCIANDO OUSADAMENTE A P ALAVRA DE DEUS
TEXTO AUREO – “E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra” (2 Cr 7.14).
VERDADE PRATICA – A Palavra de Deus não é para ser proclamada apenas aos incrédulos. Ela tem de ser ouvida e, incondicionadamente, acatada por aqueles que se chamam pelo nome de Deus.
HINOS SUGERIDOS – 210, 212, 290.
LEITURA BIBLICA – Jeremias 7.1-11
1             A PALAVRA que foi dita a Jeremias pelo SENHOR,  dizendo:
2  Põe-te à porta da casa do SENHOR, e proclama ali esta palavra, e dize: Ouvi a palavra do SENHOR, todos de Judá, os que entrais por estas portas, para adorardes ao SENHOR.
3  Assim diz o SENHOR dos Exércitos, o Deus de Israel: Melhorai os vossos caminhos e as vossas obras, e vos farei habitar neste lugar.
4  Não vos fieis em palavras falsas, dizendo: Templo do SENHOR, templo do SENHOR, templo do SENHOR é este.
5  Mas, se deveras melhorardes os vossos caminhos e as vossas obras; se deveras fizerdes juízo entre um homem e entre o seu companheiro,
6  Se não oprimirdes o estrangeiro, e o órfão, e a viúva, nem derramardes sangue inocente neste lugar, nem andardes após outros deuses para vosso próprio mal,
7 -eu vos farei habitar neste lugar, na terra que dei a vossos pais, de século em século.
8 - Eis que vós confiais em palavras falsas, que para nada São proveitosas.
9 – Furtareis  vós, e matareis, e cometereis adultério, e jurareis falsamente, e queimareis incenso a Baal, e andareis após outros deuses que não conhecestes,
10 - e então vireis, e vos poreis diante de mim nesta casa, que se chama pelo meu nome, e direis: Somos livres, podemos fazer todas estas abominações?
11 - É, pois, esta casa, que se chama pelo meu nome, uma caverna de salteadores aos vossos olhos? Eis que eu, eu mesmo, vi isso, diz a SENHOR.
INTRODUSAO
Como a situação moral e espiritual de Judá era critica, Deus ordenou ao seu profeta que se postasse na porta do Santuário; e, aqui, entre os adoradores e os ministros do altar, proferisse um duríssimo sermão. Era o derradeiro alerta a casa de Israel.
Se os filhos de Israel não viessem a se arrepender de suas apostasias, haveria eles de ser entregues aos caldeus que lhes destruiriam as cidades, profanariam Jerusalém e deitariam por terra o mais caro de seus símbolos: o Templo Sagrado.
Infelizmente, as palavras de Jeremias caíram em ouvidos moucos e enfermos. Achavam os judeus que, pelo fato de estar a Casa de Deus entre eles, nenhum mal os alcançaria apesar de seus pecados.
I. JEREMIAS É CHAMADO A PREGAR NA PORTA DOTEMPLO
Por que a porta do Templo? Não seria mais cômodo o altar? Ou a praça central de Jerusalém? Por que teria o profeta de proclamar a Palavra de Deus num lugar nada convencional?
1. O ambiente da pregação. Era grave a situação de Judá. Jeremias, por conseguinte, não dispunha de tempo para expor um sermão diferençado aos sacerdotes, nem uma mensagem mais apropriada ao povo. Ele deveria proclamar a Palavra de Deus a todos os filhos de Judá (Jr 7.1,2). Por isso, ordenou-lhe o Senhor que se pusesse ele na porta do átrio exterior, pois assim teria acesso também ao átrio Interno. E todos haveriam de lhe ouvir perfeitamente a voz.
Quão espinhosa era a missão do profeta!
2. Nossa responsabilidade. Nestes últimos dias, insta-nos o Senhor a expor a sua Palavra tanto ao mundo quanto a Igreja. Esta e nossa responsabilidade.
Proclamemos toda a Palavra de Deus enquanto é tempo. Confirmemos o restante que está por morrer (Ap 3.2). Se compactuarmos com o mundo, como nos haveremos diante do Cordeiro?
Sua igreja, obreiro, sabe que Cristo, em breve, virá buscar os santos? Suas ovelhas primam por uma vida de santidade como está escrito em 1 Pedro 1.15, "sede vos também santos em toda a vossa maneira de viver? Ou se acham sem o azeite do Espírito para recepcionar o Noivo? Proclame a Palavra de Deus com amor, ousadia e integridade (At 20.27).
II. A MENSAGEM DE JEREMIAS
1. O alcance da mensagem de Jeremias. O profeta é energicamente inclusivo: do sumo sacerdote ao menor dos adoradores, todos são conclamados ao arrependimento: "Melhorai os vossos caminhos e as vossas obras, e vos farei habitar neste lugar" (Jr 7.3).
2. O chamado ao primeiro amor. Não está o Espírito Santo a conclamar-nos a voltar ao primeiro amor? (Ap 2.4,5). Obedecerá  você a voz de Deus? Chorará aos seus pés até que lhe seja restabelecida a plena comunhão com o Cristo? Não há alternativas! Como escaparemos nós se negligenciarmos tão grande salvação? (Hb 2.3; 1 Pe 4.1 7).
III. JEREMIAS COMBATE A TEOLOGIA DO TEMPLO
Apesar das provações que, em breve, abater-se-iam sobre Judá, os judeus recusavam-se a ouvir a Palavra do Senhor. Rebatendo as advertências do profeta, alegavam: Templo do Senhor; Templo do Senhor; Templo do Senhor é este" (Jr 7.4).
1. A teologia do Templo. Acreditavam eles que o Senhor jamais permitiria que Jerusalém fosse destruída, porque nela encontrava-se o Santo Templo. Como, pois, consentiria Ele na profanação da Cidade Santa? Afinal, o Templo custodiava-lhe a arca e perenizava-lhe o nome. Por isso, pressupunham-se, arrogantemente, seguros.
2. A desmistificação da teologia do Templo. Jeremias rebate energicamente a ilusória teologia.
o compromisso de Deus não é com os símbolos ou com os ícones que o homem sedento de gloria teima em criar; seu compromisso é com os que lhe guardam a Palavra e observam-lhe as alianças. Se lhe ouvirmos a voz e lhe observarmos os mandamentos, certamente Ele cumprirá a sua parte no concerto que firmou com o seu povo (Dt 4.40). Todavia, se lhe desconsiderarmos as ordenanças, arcaremos com todas as conseqüências de nossa rebeldia (2 Tm 2.12).
3. O comportamento reprovável dos judeus. Iludidos pelas falsas premissas de sua teologia, os judeus puseram-se a andar de apostaria em apostasia. Desprezavam a Deus. Adoravam as abominações dos gentios. E já maltratando os pobres e espezinhando os estrangeiros, em nada diferiam dos pagãos. Viviam como se lei não existisse. Adulteravam, roubavam e sangue inocente, derramavam. Depois, escarneciam dos mensageiros de Jeová. Em maldades, excediam as nações vizinhas. Como se nada tivesse acontecido, punham-se a exclamar: ''Templo do Senhor; Templo do Senhor; Templo do Senhor é este".
IV. A LIÇÃO DE SIlÓ
Buscando demovê-Ios daquela falsa segurança, declara-lhes Jeremias que ao Santo Templo estava reservado um destino semelhante a tenda de Siló, onde o nome do Senhor fora celebrado por longo tempo (Jr 7.14,15). Assim como aquele tabernáculo fora arruinado, arruinado também seria o Santo Templo em Jerusalém.
1. As teologias modernas. Muitas são as teologias que estão sendo erguidas para afrontar o Cordeiro. Tais aleijões vem induzindo os fieis a blasfemarem contra Deus e a se portarem irreverentemente diante do Cristo. Como se tudo isso não bastasse, somos assaltados ainda por arremedos homiléticos e Iitúrgicos, cujo único objetivo é corromper a sã doutrina, profanar o culto, espoliar os santos e deixar os pastores fiéis e verdadeiros em dificuldades. o sangue de Jesus tem poder!
2. O perigo de nossos triunfos. Que Deus nos guarde de nossos triunfos e monumentos! A semelhança dos contemporâneos de Jeremias podemos ser tentados a presumir sejamos poderosos em nós mesmos. Não! A nossa força vem daquEle que se fez fraco por amor de nós. Se andamos de vitória em vitória é porque Cristo está à nossa frente.
O Senhor não trabalha com monumentos; trabalha com homens, mulheres, jovens e crianças que se dispõem a servi-Lo e a viver somente para Ele.
CONCLUSAO
Se os filhos de Judá se arrependessem de suas apostasias, O Senhor não os expulsaria da formosa terra nem permitiria fossem eles destruídos. Infelizmente, não perceberam o tempo de sua visitação.
Dias de trevas se aproximam! Como poderemos subsistir se não atentarmos com diligencia a Palavra de Deus?
Igreja, preparemo-nos para a volta de Nosso Senhor!
 
 
 
http://costa-transformando.blogspot.com/2010/04/escola-biblica-dominical.html



Reproduzido Por: Dc. Alair Alcântara


Sem Fronteiras





Vamos primeiro às más notícias

Antes de saber como alcançar a vida eterna precisamos falar sobre o pecado. O que significa a palavra pecado? Por que é importante falar sobre ele?
O pecado é qualquer coisa que nos torna carentes da perfeição que Deus exige, é não ter a glória de Deus.6 Pecar significa errar o alvo.
Pecado não é apenas fazer o que é errado; pecado também é não fazer o que sabemos ser certo.7 Isso é pecado de omissão. Pecar é transgredir a lei, é a obstinada recusa em fazer a vontade de Deus.8
Quando nossa consciência está pesada em relação a alguma coisa que pretendemos fazer e mesmo assim a fazemos, isso é pecado.9
Finalmente, toda a injustiça é pecado.10
A Bíblia explica com muita clareza e insistência que todo mundo pecou.
Ela diz que “todos pecaram e carecem da glória de Deus”.11 Ela também afirma que não há homem justo sobre a terra, que faça o bem e não peque. 12
Façamos um pequeno teste para avaliar se você é uma exceção à regra. Verifique esta lista e decida por você mesmo:
Iniciamos com aquilo que os homens classificam como os pecados mais graves: imoralidade, adultério, incesto, homossexualismo, bestialidade, assassinato e idolatria. Muita gente vai se declarar inocente dessas práticas – até se lembrar que Jesus disse que o homem que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração já adulterou com ela13, e que, se alguém se irar contra seu irmão, está sujeito a julgamento.14
Continuemos com outros pecados como embriaguez, abuso de drogas, aborto, pedofilia, crueldade, feitiçaria, falso testemunho e vício de pornografia. Você continua se considerando inocente?
Se respondeu que sim, então veja estes: cobiça, lascívia, inveja, ciúme, ódio, orgulho, egoísmo, difamação, mentira, fraude, desrespeito aos pais, quebrar a palavra empenhada e infidelidade. Agora você pode levantar sua mão direita e testificar sob juramento que nunca cometeu qualquer um desses pecados? Se respondeu afirmativamente, examine mais um ponto: como está o mundo de seus pensamentos?
A terrível verdade é que não pecamos apenas uma única vez, mas pecar faz parte da nossa rotina. Diariamente pecamos por pensamentos, por palavras e por ações. Se você negar essa realidade, estará enganando a si mesmo15 e fazendo Deus de mentiroso.16
Somos todos corruptos, isto é, totalmente pecadores. Talvez não tenhamos cometido todos os pecados possíveis, mas somos capazes de cometê-los. E o pecado afetou cada parte do nosso ser.17 O que somos é muito pior do que qualquer coisa que possamos ter praticado.18
Nenhum pecador poderá entrar no céu,19 a não ser que os seus pecados sejam perdoados. Se você cometeu apenas um único pecado, você é culpado e precisa de perdão.

Um dilema divino

Mas aí surge um problema: Deus é santo!20 Ele sempre faz o que é absolutamente justo e bom. Ele não pode tolerar o pecado,21 não pode fazer concessões, nem passar por cima ou fingir que não vê. A Sua Palavra não deixa dúvida: “a alma que pecar, essa morrerá”.22 A lei de Deus determina a morte do pecador. A dívida precisa ser paga. A pena precisa ser aplicada e cumprida.
Mas se nossos pecados recebem a pena que merecem, então estamos condenados à perdição eterna.
O dilema divino é este: Deus ama o pecador.23 Ele não tem prazer na morte do pecador e não quer que alguém pereça.24 Ele quer que todos passem a eternidade com Ele no céu. Não fez o inferno para os homens, mas para o Diabo e seus demônios.25 Mas Ele não pode permitir que uma pessoa entre no céu enquanto ainda estiver em pecado, isto é, com os seus pecados ainda não perdoados. Nada contaminado, abominável ou falso poderá entrar ali.26 Então, como Deus pode manifestar Seu amor e ainda permanecer justo? Como pode salvar pecadores e continuar sendo santo?

Existe esperança para o desesperado

A situação não é sem saída! Deus achou um meio de perdoar nossos pecados sem comprometer a Sua justiça.27
Há dois mil anos Ele enviou Seu Filho amado ao mundo para buscar e salvar o que se havia perdido.28 O Senhor Jesus Cristo foi para a cruz do Calvário para morrer em nosso lugar. Esta é a palavra-chave: Substituto! Ele morreu a morte que nós merecíamos.29 Ele morreu pelos nossos pecados.30 Ele pagou a dívida que era nossa por causa da nossa culpa. Ele cumpriu a pena em nosso lugar.31
Jamais entenderemos o Evangelho até compreendermos que Alguém morreu por nós, e que esse Alguém é nada menos que o nosso Deus Criador.32 Ao invés das ovelhas morrerem pelo Pastor, o Pastor morreu pelas ovelhas. Ao invés da criatura morrer pelo Criador, o Criador morreu pelas Suas criaturas.
Mas como sabemos que a obra de Cristo, como nosso Substituto, foi suficiente para Deus, o Pai? Sabemos porque Ele levantou o Senhor Jesus dentre os mortos no terceiro dia.33 A ressurreição foi a prova definitiva de que Cristo realizou tudo o que era necessário para a nossa salvação – e que Deus aceitou Seu sacrifício. Se Deus não tivesse ressuscitado a Jesus, Sua morte não seria diferente das mortes dos outros homens. Jesus foi o primeiro que levantou da morte num corpo glorificado para jamais morrer novamente.
Isso levanta outra questão: se Cristo morreu por todos, pela lógica não podemos deduzir que todos estão salvos? Não, não podemos! A obra do Senhor Jesus na cruz é suficiente para a salvação de todos, mas ela se torna eficaz somente para aqueles que O aceitarem como seu Substituto. Deus não está comprometido em levar ao céu pessoas que nem querem estar lá. Ele não pode povoar o céu com pessoas que ainda são pecadoras praticantes. Que tipo de céu seria esse, se fosse habitado pelos piores pervertidos, assassinos e bandidos do mundo?


Reproduzido Por: Dc. Alair Alcântara


Sem Fronteiras

terça-feira, 13 de abril de 2010

Quem é a sua autoridade final?


Cedo ou tarde, toda pessoa que raciocina ficará curiosa em saber para onde irá depois da morte e onde passará a eternidade. Tome alguns minutos para ler estas páginas, e você encontrará as respostas a essas perguntas.
Ao buscar respostas para as questões mais importantes da vida, precisamos consultar uma autoridade no assunto. A escolha se reduz a duas possibilidades: a opinião humana ou a Palavra Deus. É o que as pessoas supõem ou o que Deus diz.
Em questões de vida ou morte a autoridade precisa ser infalível. Não pode haver margem de erro. A opinião humana certamente não está qualificada para nos dar as respostas. Assim como os rostos das pessoas são tão diferentes, assim também as suas opiniões.
Somente a Bíblia, a Palavra de Deus, é infalível. Ela é a verdade.1 Mas como sabemos que ela é infalível?
Sabemos pelas suas profecias cumpridas. Apenas em relação a Cristo existem mais de 60 profecias que foram cumpridas quando Ele aqui esteve. Além disso, há centenas de profecias acerca de Israel e das demais nações que já se transformaram em história. A probabilidade de tudo isso acontecer por acaso é pequena demais para ser levada em consideração.
  • Pelo menos 40 homens em regiões diferentes, em épocas diferentes e em três línguas distintas, ao longo de um período de 1600 anos, escreveram a Palavra Sagrada. Eles não tinham qualquer maneira de colaborar entre si, no entanto, a Bíblia tem um tema unificado. A história que ela conta é consistente. Que outro livro tem um planejamento tão inteligente?
  • As Escrituras são inigualáveis no seu poder de transformar a vida das pessoas, de levá-las do pecado e da vergonha para a decência e a integridade.
  • As palavras da Bíblia são aplicáveis a todas as épocas; são atuais como o noticiário da hora.
  • Elas têm uma atração universal; falam às pessoas de todas as raças, línguas, tribos e nações.
  • São inesgotáveis, providenciando material para estudo sem fim e dando aos homens conforto e orientação.
  • Pense em toda literatura que a Palavra de Deus originou! Dicionários bíblicos, comentários, concordâncias, poesias e sermões. Ela inspirou grandes movimentos sociais como a abolição da escravatura, os direitos civis e a justiça social e inspirou a criação de instituições beneficentes como hospitais, escolas, orfanatos, abrigos para pobres e idosos e agências mundiais para aliviar a miséria e a fome. Ela exerceu uma influência positiva na sociedade humana onde quer que tenha chegado.
  • Ela é pura, expondo o pecado e advertindo contra ele. Ela não se rebaixa à cultura popular, mas procura elevá-la.
  • Ela é um livro vivo. Algumas pessoas realmente a temem, enquanto outras morreriam por ela.
  • A Bíblia afirma ser inspirada por Deus.2 Isso significa que suas palavras são as palavras de Deus. Se não fossem, ela seria uma fraude! Ainda que muitos a rejeitem, por fim reconhecerão que seus ensinos são a verdade.
  • A Bíblia Sagrada resistiu a séculos de esforço para queimá-la e bani-la. Mas ela sobreviveu. Quando os governos a proíbem, contrabandistas se arriscam à prisão e à morte para espalhá-la entre o povo.
  • Nenhum outro livro é lido por tanta gente em tantas línguas diferentes.
  • Esse livro maravilhoso registra a vida de uma Pessoa perfeita. Um simples homem não poderia inspirar um relato assim. O cético francês Renan disse que seria necessário um Cristo para inventar a Cristo.
Na literatura ao longo dos séculos a Bíblia se sobressai sem paralelo; ela é singular. Todos os que experimentaram seu poder transformador em suas vidas dificilmente negarão que ela é a Palavra do Deus vivo. Ou, como alguém já comentou, quem sentiu a sua força certamente não negará sua fonte.
Portanto, temos razões fortíssimas para aceitar a Bíblia como autoridade final.

O que a Bíblia diz sobre nosso destino?

Vamos pensar no que a Bíblia diz sobre o fim da vida e o que vem depois da morte.
Ela afirma que a morte é certa, pois “aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo”.3 Quem poderia questionar essa realidade?
Todos os cemitérios e funerárias são um testemunho silencioso de que a morte é bem real. Gerações vêm, gerações se vão. “Cada um pensa que será eterno, e então se torna num rosto ausente” (Will Houghton). A morte é inevitável.
A Bíblia não só diz que as pessoas terão que morrer. Ela acrescenta que “... depois disso” terá de “enfrentar o juízo”. Note a expressão “depois disso”. A morte não é o fim. Existe um depois, existe um além-túmulo. Após a morte, um julgamento e uma eternidade de sofrimento sem fim esperam pelos que não estão preparados para se encontrar com Deus. A Bíblia garante que, se alguém não estiver inscrito no Livro da Vida, será lançado no lago de fogo.4
A Bíblia também fala que há somente dois lugares onde a pessoa poderá passar a eternidade - o céu ou o inferno. O Deus que não mente fala só desses dois destinos para a raça humana. Homens ou mulheres podem decidir não acreditar, mas isso não altera os fatos.
Já que todos terão que morrer, e já que todos passarão a eternidade no céu ou no inferno, a coisa mais importante nesta vida é assegurar que o céu será nosso endereço final e definitivo.

É possível ter certeza disso? Como?

Sim, é possível estarmos absolutamente seguros:
“Estas coisas vos escrevi, a fim de saberdes que tendes a vida eterna, a vós outros que credes em o nome do Filho de Deus”.5



Reproduzido Por: Dc. Alair Alcântara


Sem Fronteiras





quarta-feira, 7 de abril de 2010

Confiança em Meio à Angústia

"Está alguém entre vós sofrendo, faça oração" (Tg 5.13).
O que é angústia? Muitos poderiam dar uma resposta bem pessoal e subjetiva a essa pergunta. Falando de modo geral, angústia é um sentimento que acompanha o homem desde seu nascimento até a morte em todas as situações da vida; a angústia é companheira do ser humano. A angústia é uma das mais fortes opressoras da humanidade, é um sentimento da alma que pode atacar na mesma medida tanto o rei como o mendigo. Angústia é uma emoção que pode ser abafada mas não desligada. O homem natural não pode se desviar nem escapar dela. Na verdade existiram e existem pessoas de caráter forte que, com sua determinação, se posicionam obstinadamente diante da angústia, mas elas também não conseguem vencê-la totalmente. Podemos tentar ignorar a angústia, mas não escaparemos de situações dolorosas.
O que a Bíblia diz sobre a angústia? Ela diz, por exemplo, que angústia e sofrimento podem se tornar visíveis. Gênesis 42.21 nos relata um exemplo disso quando os irmãos de José chegaram ao Egito para comprar cereal e se encontraram no palácio de José, e, não sabendo o que fazer disseram uns aos outros: "Na verdade, somos culpados, no tocante a nosso irmão, pois lhe vimos a angústia da alma, quando nos rogava, e não lhe acudimos..." A angústia, assim diz a Bíblia, não só paralisa a língua, mas também faz com que ela fale. Em Jó 7.11 ouvimos Jó dizer: "Por isso não reprimirei a minha boca, falarei na angústia do meu espírito, queixar-me-ei na amargura da minha alma". Mas angústia também faz com que até ímpios cheios de justiça própria se sintam perturbados. Bildade descreve o ímpio em Jó 18.11 dessa maneira: "Os assombros o espantarão de todos os lados, e o perseguirão a cada passo". A Escritura também ensina que a angústia é mais forte do que a maior abastança. Zofar nos comunica isto em Jó 20.22: "Na plenitude da sua abastança, ver-se-á angustiado, toda a força da miséria virá sobre ele". Angústia também provoca trevas. Quando Isaías teve que anunciar uma punição sobre Israel, falou acerca das conseqüências desse juízo: "Bramam contra eles naquele dia, como o bramido do mar; se alguém olhar para a terra, eis que só há trevas e angústia, e a luz se escurece em densas nuvens" (Is 5.30). E em Isaías 8.22 o profeta tem que proclamar sobre o povo apóstata: "Olharão para a terra, eis aí angústia, escuridão, e sombras de ansiedade, e serão lançados para densas trevas".
Esses são exemplos negativos, mas também há exemplos positivos. No Salmo 119.143, Davi nos ensina que a palavra de Deus sempre é mais forte que a angústia: "Sobre mim vieram tribulação e angústia, todavia os teus mandamentos são o meu prazer". A angústia está presente, mas a alegria na palavra de Deus é maior. Uma outra tradução diz: "Fiquei cercado por sofrimento e desespero, mas os teus mandamentos foram a minha grande alegria". O poder de Deus também sempre é maior do que a angústia: "Se ando em meio à tribulação, tu me refazes a vida; estendes a mão contra a ira dos meus inimigos, e a tua destra me salva" (Sl 138.7). Em Isaías 9.2 temos a promessa: "O povo que andava em trevas viu grande luz, e aos que viviam na região da sombra da morte, resplandeceu-lhes a luz". No Novo Testamento, Paulo confirma essa gloriosa verdade: "Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada?... Porque eu estou bem certo de que nem morte, nem vida, nem anjos, nem principados, nem cousas do presente, nem do porvir, nem poderes, nem altura, nem profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor" (Rm 8.35;38-39).
E o que disse o Senhor Jesus sobre a angústia? É muito esclarecedor e elucidativo observar que Ele nunca afirmou que neste mundo não haveria sofrimento. Na verdade, muitas vezes, se prega que ao se tornar cristão, a pessoa não terá mais tribulações ou tentações. Mas isso não é verdade. O próprio Senhor Jesus disse claramente: "No mundo passais por aflições..." (Jo 16.33) . E então Ele acrescenta o glorioso ‘mas’: "mas tende bom ânimo, eu venci o mundo". Em outras palavras: o mundo é o reino de Satanás, mas Minha vitória sobre esse mundo pode ser a sua vitória também, isto é, em Mim vocês têm a possibilidade de vencer a própria angústia. Essa é a posição de Jesus em relação à angústia!
Quem foi o primeiro homem que se defrontou com a angústia? Foi Adão, logo após cair em pecado. Antes da queda, Adão não conhecia esse sentimento. Contudo, depois do pecado ter entrado em sua vida, ele foi invadido pelo terrível sentimento de temor: "E chamou o Senhor Deus ao homem, e lhe perguntou: Onde estás? Ele respondeu: Ouvi a tua voz no jardim, e, porque estava nu, tive medo e me escondi" (Gn 3.9-10). De repente Adão e Eva tiveram medo de Deus, seu Criador, com o qual antes formavam uma unidade , uma harmonia perfeita! Antes de caírem em pecado, eles se alegravam quando Deus vinha ao jardim, mas agora, de repente, foram invadidos pelo medo. Que conseqüências devastadoras tem a sua desobediência até os dias de hoje!
Agora chegamos à pergunta mais importante: quem provou os mais profundos abismos da angústia em todos os tempos? Foi o homem Jesus Cristo no Jardim do Getsêmani. Ali Ele sofreu uma angústia tão grande que não fazemos a menor idéia do que possa ter sido passar pelo que Ele passou. Quando temos medo, quando não sabemos mais o que fazer, podemos olhar para Jesus e nos lembrar de que Sua tribulação ainda foi muito maior. Desse sentimento angustiante do nosso Senhor já lemos profeticamente no Salmo 22: "Não te distancies de mim, porque a tribulação está próxima, e não há quem me acuda. Muitos touros me cercam, fortes touros de Basã me rodeiam. Contra mim abrem as bocas, como faz o leão que despedaça e ruge. Derramei-me como água, e todos os meus ossos se desconjuntaram; meu coração fez-se como cera, derreteu-se-me dentro de mim. Secou-se o meu vigor, como um caco de barro, e a língua se me apega ao céu da boca; assim me deitas no pó da morte" (vv. 11-16). Essas palavras do Senhor sofredor descrevem a profundeza abismal e ilimitada que Jesus Cristo sofreu no Jardim do Getsêmani: a agonia da morte. Lucas 22.44 fala disso: "E, estando em agonia, orava mais intensamente. E aconteceu que o seu suor se tornou como gotas de sangue, caindo sobre a terra". Ele lutou com a morte não só na cruz mas também no Getsêmani, pois ali Ele estava morrendo. Ali Ele estava em terríveis e pavorosas agonias de morte. Este fato é refletido nas palavras: "E, estando em agonia..." Ele se encontrava em agonia de morte porque Satanás estava a ponto de matá-lO. Satanás, o príncipe e dominador desse mundo, nessa ocasião, lutou pelo seu reino pois sabia muito bem que o Getsêmani era a última etapa antes do Calvário, e se Jesus alcançasse a cruz salvaria a humanidade. Por isso no Getsêmani, Satanás se lançou com todas as forças sobre o Cordeiro de Deus e tentou matá-lO. Ali Jesus estava à beira da morte; Ele lutou com a morte. Esse ataque à Sua vida e à Sua obra redentora provocou uma violenta e mortal angústia, uma verdadeira agonia de morte. Isso Ele suportou como homem e não como Deus, caso contrário Ele teria chamado legiões de anjos, e Satanás teria que retirar-se imediatamente. É uma grande mentira e uma ofensa à honra dizer que no Getsêmani Jesus teve medo da cruz. Aconteceu o contrário: Ele enfrentou a angústia de morrer no Getsêmani, de morrer antes da cruz, pelo que Seu sacrifício expiatório teria sido frustrado. Ele não teve medo da morte na cruz, pois Ele mesmo testificou de maneira bem clara: "Por isso o Pai me ama, porque eu dou a minha vida para a reassumir. Ninguém a tira de mim; pelo contrário, eu espontaneamente a dou. Tenho autoridade para a entregar e também para reavê-la. Este mandato recebi de meu Pai" (Jo 10.17-18). Jesus Cristo não quis morrer no Getsêmani, mas Ele estava morrendo, e isso O afligiu tanto que entrou em agonia e suou gotas de sangue. Jesus teve que experimentar as piores profundezas da angústia, o que significa que sofreu grande aflição. Isto deveria e pode nos ajudar e nos consolar em nossas angústias e tribulações.
Como podemos vencer nossas angústias? Depositando nossa confiança no Deus Todo-Poderoso. Como podemos fazer isso? Jesus já fez isso antes de nós e nos serve de exemplo. Em Hebreus 5.7 lemos algo maravilhoso a esse respeito: "Ele, Jesus, nos dias da sua carne, tendo oferecido, com forte clamor e lágrimas, orações e súplicas a quem o podia livrar da morte, e tendo sido ouvido por causa da sua piedade...". Aqui se trata do momento no Getsêmani, quando Jesus, em Sua ilimitada angústia, confiou no Deus Todo-Poderoso e O invocou em oração. Isto não é novidade para nós. Mas talvez precisamos aprender de maneira totalmente nova a aplicar isto também em nossas vidas. Jesus nos deixou o melhor exemplo de como confiar no Deus Todo-Poderoso em nossa angústia. Em Hebreus 2.18 está escrito de maneira tão consoladora: "Pois naquilo que ele mesmo sofreu, tendo sido tentado, é poderoso para socorrer os que são tentados". Com outras palavras: tendo sofrido e vencido e triunfado no Getsêmani, Ele também pode nos ajudar em nossos medos e angústias, e nos ajuda a vencê-los. Ele quer nos ensinar a orar com perseverança justamente nesses momentos. Ele próprio não viu outra maneira para sair da Sua angústia do que por meio de petições e súplicas. Quanto mais devemos nós também trilhar esse caminho para sair de todas as nossas angústias e apertos que nos surpreendem quase que diariamente. Tiago acentua muito esse aspecto quando diz: "Está alguém entre vós sofrendo? Faça oração. Está alguém alegre? Cante louvores" (Tg 5.13). Será que não seria válido começarmos a considerar e interiorizar essa verdade de maneira totalmente nova em nossas vidas? Vamos começar a confiar nEle incondicionalmente em qualquer situação? Confiar significa orar, e orar significa confiar! Os seguintes exemplos da vida de Davi devem nos mostrar o quanto ele também acreditava nessa realidade:
"Responde-me quando clamo, ó Deus da minha justiça; na angústia me tens aliviado; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração" (Sl 4.1).
"Na minha angústia invoquei o Senhor, gritei por socorro ao meu Deus" (Sl 18.6).
"Sendo assim, todo homem piedoso te fará súplicas" (Sl 32.6).
"Desde os confins da terra clamo por ti, no abatimento do meu coração" (Sl 61.2).
"Não escondas o teu rosto do teu servo, pois estou atribulado" (Sl 69.17).
"Em meio à tribulação invoquei o Senhor, e o Senhor me ouviu e me deu folga" (Sl 118.5).
Não são testemunhos maravilhosos? Davi creu que só havia uma escapatória na angústia: invocar o Senhor em perfeita confiança.
O que significa invocar o Senhor na angústia, orando? Essa pergunta é respondida pelas orações de Davi. Por exemplo, várias vezes aparece a expressão ‘clamar’: "Responde-me quando clamo, na minha angústia... gritei", "desde os confins da terra clamo por ti", "em meio à tribulação invoquei o Senhor". Percebemos que Davi pediu socorro ao céu. Aqui temos uma chave para sermos realmente libertos das angústias. Não se trata de simplesmente orar, mas temos de clamar e suplicar. Para compreender isso devemos também observar melhor as orações de nosso Senhor Jesus feitas ao Pai quando Ele se encontrava angustiado. Tomaremos como exemplo as Suas orações e Sua confiança no Deus Todo-Poderoso. Pois do ponto de vista bíblico, a expressão ‘invocar o Senhor‘ significa ainda muito mais. "Ele, Jesus, nos dias da sua carne, tendo oferecido, com forte clamor e lágrimas, orações e súplicas a quem o podia livrar da morte, e tendo sido ouvido por causa da sua piedade" (Hb 5.7). Quando se toma essa declaração literalmente, então chegamos irrefutavelmente à conclusão de que o Senhor, na verdade, gritou, clamou e até chorou de forma audível. Não sabemos a que distância os discípulos estavam do seu Senhor no Jardim do Getsêmani, mas eles devem ter dormido profundamente, pois aparentemente não ouviram a oração de Jesus. O que nosso Senhor padeceu ali nem conseguimos explicar nem entender a fundo, mas deve ter sido uma situação terrível. Em Lucas 22.44 está escrito: "E, estando em agonia, orava mais intensamente". Mas se queremos saber com mais precisão o que significa o que nosso Senhor "...ofereceu com forte clamor e lágrimas, orações e súplicas" a Deus, então devemos nos dar ao trabalho de estudar essas orações. Algo interessante chama a nossa atenção, ou seja: exceto no texto já citado de Hebreus 5.7, em nenhum evangelho é dito que o Senhor começou a clamar ou a gritar nessa oração. Somente Lucas indica tal situação com a expressão "...e orava mais intensamente". Mateus descreveu o episódio da seguinte maneira: "Adiantando-se um pouco, prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: Meu Pai: Se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e, sim, como tu queres! Tornando a retirar-se, orou de novo, dizendo: Meu Pai, se não é possível passar de mim este cálice sem que eu o beba, faça-se a tua vontade!... Deixando-os novamente, foi orar pela terceira vez, repetindo as mesmas palavras" (Mt 26.39;42 e 44). E Marcos escreve: "E, adiantando-se um pouco, prostrou-se em terra; e orava para que, se possível, lhe fosse poupada aquela hora. E dizia: Aba, Pai, tudo te é possível; passa de mim este cálice; contudo, não seja o que eu quero, e, sim, o que tu queres!... Retirando-se de novo, orou repetindo as mesmas palavras... E veio pela terceira vez..." (Mc 14.35;36;39 e 41). Aqui vemos melhor o que a oração de nosso Senhor podia significar, pois duas cousas chamam a nossa atenção:
1. Jesus Cristo não pronunciou essa oração apenas uma vez, mas três vezes.
2. Ele orou três vezes, mas não deixou de submeter-se à perfeita vontade de Seu Pai cada vez que orou. Que profundo mistério está oculto nessas orações!
Nosso Senhor, portanto, orou três vezes. Se Hebreus 5.7 diz que o Senhor "nos dias da sua carne, tendo oferecido, com forte clamor e lágrimas, orações e súplicas" então não se trata, em primeiro lugar, da forma de Sua oração. Não se trata da questão se o Senhor clamou e gritou de maneira pungente, e, sim, que o Senhor fez esta oração três vezes! Em outras palavras: Ele orou com persistência. Jesus Cristo se encontrava na maior angústia, e esta angústia O levou a orar. Mas essa oração não foi apenas um grito curto e isolado ao Pai. Não, Ele orou três vezes de maneira muito consciente e lúcida repetindo sempre as mesmas palavras. Depois da primeira oração, a Bíblia diz claramente: "Tornando a retirar-se, orou de novo, dizendo..." e depois da segunda vez: "E deixando-os novamente, foi orar pela terceira vez...". " como seria bom se compreendêssemos isso para a nossa vida pessoal de oração!
Muitas vezes nos defrontamos com todo tipo de angústias e apertos, e o que fazemos então, quando somos tentados dessa maneira? No mesmo momento enviamos um fervoroso pedido de socorro ao céu. Mas assim que nos sentimos mais ou menos bem, seguimos novamente a rotina do dia. Não é de admirar se logo em seguida a mesma angústia nos surpreenda outra vez. A oração de nosso Senhor pronunciada conscientemente três vezes nos mostra de maneira bem clara que nós, se de fato queremos vencer as angústias que se repetem, não devemos apenas orar de vez em quando ao céu. Precisamos chegar ao ponto de levar uma vida de oração perseverante, regular. Somente assim nos tornamos filhos de Deus que conseguem lidar de maneira correta com suas angústias. Somente assim venceremos as nossas tribulações. Três testemunhos claros das Escrituras nos exortam a orar dessa maneira:
"Regozijai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, na oração perseverantes" (Rm 12.12).
"Perseverai na oração, vigiando com ações de graça" (Cl 4.2).
"Com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito, e para isto vigiando com toda perseverança..." (Ef 6.18).
Se a Bíblia diz em Hebreus 5.7 que a oração de Jesus foi ouvida e que Ele encontrou livramento da Sua angústia, então isso só aconteceu depois da Sua oração insistente e perseverante.
Mas ainda havia um outro ponto importante: nosso Senhor continuamente se entregava totalmente à vontade de Seu Pai: "E, adiantando-se um pouco, prostrou-se em terra; e orava para que, se possível, lhe fosse poupada aquela hora. E dizia: Aba, Pai, tudo te é possível; passa de mim este cálice; contudo, não seja o que eu quero, e, sim, o que tu queres" (Mc 14.35-36). Não fazemos idéia de como isso é importante. Não apenas orando três vezes as mesmas palavras, mas, com isso, sempre se submetendo à vontade de seu Pai, Jesus demonstrou uma confiança tão grande que jamais haverá confiança maior. Foi algo grandioso, em Sua angústia, Ele ter se apresentado três vezes a fim de orar as mesmas palavras. Mas por Ele – por assim dizer no tom fundamental da sua oração – sempre voltar a Se submeter a Deus foi uma prova bem especial de Sua confiança no Seu Pai celestial. Ele sabia: Eu posso orar que este cálice passe de mim, mas se meu Pai celestial o quer de outra maneira, então eu aceito e me coloco totalmente em Suas mãos. Isso é confiança total no Deus Todo-Poderoso! Devemos ter isso em mente, pois apesar de irmos a Deus em oração, clamando e levando a Ele a nossa angústia, em última análise esperamos que Ele faça o que nós queremos. Reflitamos no que estava em jogo ali no Getsêmani: ou Ele morria ali mesmo, deixando de salvar a humanidade, ou Ele morria na cruz, como estava previsto, salvando a humanidade por tomar sobre Si a maldição do pecado. E embora a Sua obra redentora estivesse em jogo, Ele não fez a sua própria vontade, mas se submeteu totalmente à vontade de Seu Pai.
Você não quer se tornar uma pessoa assim, que aprenda a lidar com as suas angústias e a vencê-las? Então confie no Deus Todo-Poderoso, começando a levar uma vida de oração regular e perseverante. Mas nunca se esqueça de submeter-se totalmente à vontade do Senhor Jesus enquanto ora. Essa entrega, seja o que for, sempre deve ser expressa em cada oração que você faz. Se você segue esse caminho, você se tornará um cristão que, na verdade, ainda sente todas as angústias e apertos desse mundo, mas apesar disso permanece totalmente tranqüilo em tudo. Estará seguro nas mãos do Senhor, aconteça o que acontecer. O que Ele faz é sempre bom! "No mundo passais por aflições; mas tende bom ânimo, eu venci o mundo" (Jo 16.33). Essas são palavras do Senhor Jesus. Você crê nelas? Então viva de acordo com esta fé, confiando – justamente quando o medo quer se apoderar de suas emoções – no Deus Todo-Poderoso e invocando-O em oração! (Marcel Malgo - www.apaz.com.br)
Extraído do livro Confiança no Deus Todo-Poderoso



Reproduzido Por: Dc. Alair Alcântara


Sem Fronteiras

segunda-feira, 5 de abril de 2010

As preocupações da vida

Sem dúvida, vivemos em uma época muito especial, em que podemos contar com a volta de Jesus a qualquer momento. Os sinais dos tempos falam uma linguagem muito clara e sempre mais insistente. Parece que nos aproximamos da Grande Tribulação a largos passos. Em Israel busca-se a paz, a Terra Prometida está sendo repartida e a globalização avança com velocidade vertiginosa. Na Europa o clamor por um novo Império Romano torna-se cada vez mais forte. O novo presidente da Comissão Européia, Romano Prodi, recentemente expressou sua visão de um novo Império Romano ao afirmar: "Pela primeira vez desde a queda do Império Romano temos a chance de unir a Europa – desta vez não pela força das armas, mas na base de ideais comuns e de regras negociadas". Na Alemanha, a igreja luterana e a igreja católica chegaram a uma unidade e a uma aproximação jamais vistas. Mas, conforme alguns teólogos evangelicais, a declaração oficial conjunta sobre a doutrina da justificação seria somente um ideal ecumênico, nada tendo em comum com seu sentido original, sendo interpretada apenas no sentido católico-romano.
Uma notícia ruim segue à outra. Os intervalos entre elas são cada vez menores e sua intensidade aumenta. Alguém disse recentemente: "A situação está tão séria que não podemos mais apenas comentá-la – devemos elevar nossa voz". Entretanto, como nós cristãos ainda nos encontramos sobre a terra e somos confrontados com sofrimentos e dificuldades, corremos o risco de ficar com medo e de preocupar-nos com o atual estado de coisas. Muitos olham para o futuro com apreensão. O perigo para os crentes nestes tempos finais, conforme as palavras do Senhor Jesus, não está no risco de sucumbir no meio de tantos problemas, mas em se preocupar com tudo o que está acontecendo. E é justamente em relação às preocupações que Ele nos alerta, quando nos diz em Lucas 21.34: "Acautelai-vos por vós mesmos, para que nunca vos suceda que o vosso coração fique sobrecarregado com as conseqüências da orgia, da embriaguez e das preocupações deste mundo, e para que aquele dia não venha sobre vós repentinamente, como um laço".
Paul Schütz escreveu:
As preocupações da vida são o maior tirano que existe, e ele lidera um exército de algozes e verdugos que nos comandam e escravizam. A seu serviço encontramos a desconfiança, o medo, a consciência pesada, o desalento, a murmuração, a crítica, a irritação, a amargura, a teimosia, a tristeza, a depressão, o desespero e a frieza para com Deus. "Não vos preocupeis!", é o brado contra essas inclinações diabólicas.
A respeito, vale lembrar algumas estrofes de um antigo hino:
Entrega os teus enfados,
do coração a dor,
aos paternais cuidados
do Altíssimo Senhor.
Quem nuvens, sol e vento
e o mundo faz andar,
teus passos a contento
ao bem há de guiar.
Os teus, hás de salvá-los,
ó Pai e Protetor!
Do mal hás de afastá-los
e dar-lhes Teu favor
O que lhes concederes,
será para o seu bem;
e tudo que lhes deres
o Teu amor contém.
Confia, ó alma aflita,
espera sem temor.
Humilha-te contrita,
confia em Seu amor.
Verás o Sol Eterno,
a santa luz dos céus,
que por amor paterno,
Deus dá aos filhos Seus.
(Paul Gerhardt, 1607-1676)
Realmente, devemos lembrar que o Senhor é Soberano e cuida de cada detalhe da nossa vida. Jesus disse em Lucas 12.6-7: "Não se vendem cinco pardais por dois asses? Entretanto, nenhum deles está em esquecimento diante de Deus. Até os cabelos da vossa cabeça estão todos contados. Não temais! Bem mais valeis do que muitos pardais." (Norbert Lieth - http://www.apaz.com.br)




Reproduzido Por: Dc. Alair Alcântara
Sem Fronteiras



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