O pecado é qualquer coisa que nos torna carentes da perfeição que Deus exige, é não ter a glória de Deus.6 Pecar significa errar o alvo.
Pecado não é apenas fazer o que é errado; pecado também é não fazer o que sabemos ser certo.7 Isso é pecado de omissão. Pecar é transgredir a lei, é a obstinada recusa em fazer a vontade de Deus.8
Quando nossa consciência está pesada em relação a alguma coisa que pretendemos fazer e mesmo assim a fazemos, isso é pecado.9
Finalmente, toda a injustiça é pecado.10
A Bíblia explica com muita clareza e insistência que todo mundo pecou.
Ela diz que “todos pecaram e carecem da glória de Deus”.11 Ela também afirma que não há homem justo sobre a terra, que faça o bem e não peque. 12
Façamos um pequeno teste para avaliar se você é uma exceção à regra. Verifique esta lista e decida por você mesmo:
Iniciamos com aquilo que os homens classificam como os pecados mais graves: imoralidade, adultério, incesto, homossexualismo, bestialidade, assassinato e idolatria. Muita gente vai se declarar inocente dessas práticas – até se lembrar que Jesus disse que o homem que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração já adulterou com ela13, e que, se alguém se irar contra seu irmão, está sujeito a julgamento.14
Continuemos com outros pecados como embriaguez, abuso de drogas, aborto, pedofilia, crueldade, feitiçaria, falso testemunho e vício de pornografia. Você continua se considerando inocente?
Se respondeu que sim, então veja estes: cobiça, lascívia, inveja, ciúme, ódio, orgulho, egoísmo, difamação, mentira, fraude, desrespeito aos pais, quebrar a palavra empenhada e infidelidade. Agora você pode levantar sua mão direita e testificar sob juramento que nunca cometeu qualquer um desses pecados? Se respondeu afirmativamente, examine mais um ponto: como está o mundo de seus pensamentos?
A terrível verdade é que não pecamos apenas uma única vez, mas pecar faz parte da nossa rotina. Diariamente pecamos por pensamentos, por palavras e por ações. Se você negar essa realidade, estará enganando a si mesmo15 e fazendo Deus de mentiroso.16
Somos todos corruptos, isto é, totalmente pecadores. Talvez não tenhamos cometido todos os pecados possíveis, mas somos capazes de cometê-los. E o pecado afetou cada parte do nosso ser.17 O que somos é muito pior do que qualquer coisa que possamos ter praticado.18
Nenhum pecador poderá entrar no céu,19 a não ser que os seus pecados sejam perdoados. Se você cometeu apenas um único pecado, você é culpado e precisa de perdão.
Um dilema divino
Mas aí surge um problema: Deus é santo!20 Ele sempre faz o que é absolutamente justo e bom. Ele não pode tolerar o pecado,21 não pode fazer concessões, nem passar por cima ou fingir que não vê. A Sua Palavra não deixa dúvida: “a alma que pecar, essa morrerá”.22 A lei de Deus determina a morte do pecador. A dívida precisa ser paga. A pena precisa ser aplicada e cumprida.Mas se nossos pecados recebem a pena que merecem, então estamos condenados à perdição eterna.
O dilema divino é este: Deus ama o pecador.23 Ele não tem prazer na morte do pecador e não quer que alguém pereça.24 Ele quer que todos passem a eternidade com Ele no céu. Não fez o inferno para os homens, mas para o Diabo e seus demônios.25 Mas Ele não pode permitir que uma pessoa entre no céu enquanto ainda estiver em pecado, isto é, com os seus pecados ainda não perdoados. Nada contaminado, abominável ou falso poderá entrar ali.26 Então, como Deus pode manifestar Seu amor e ainda permanecer justo? Como pode salvar pecadores e continuar sendo santo?
Existe esperança para o desesperado
A situação não é sem saída! Deus achou um meio de perdoar nossos pecados sem comprometer a Sua justiça.27Há dois mil anos Ele enviou Seu Filho amado ao mundo para buscar e salvar o que se havia perdido.28 O Senhor Jesus Cristo foi para a cruz do Calvário para morrer em nosso lugar. Esta é a palavra-chave: Substituto! Ele morreu a morte que nós merecíamos.29 Ele morreu pelos nossos pecados.30 Ele pagou a dívida que era nossa por causa da nossa culpa. Ele cumpriu a pena em nosso lugar.31
Jamais entenderemos o Evangelho até compreendermos que Alguém morreu por nós, e que esse Alguém é nada menos que o nosso Deus Criador.32 Ao invés das ovelhas morrerem pelo Pastor, o Pastor morreu pelas ovelhas. Ao invés da criatura morrer pelo Criador, o Criador morreu pelas Suas criaturas.
Mas como sabemos que a obra de Cristo, como nosso Substituto, foi suficiente para Deus, o Pai? Sabemos porque Ele levantou o Senhor Jesus dentre os mortos no terceiro dia.33 A ressurreição foi a prova definitiva de que Cristo realizou tudo o que era necessário para a nossa salvação – e que Deus aceitou Seu sacrifício. Se Deus não tivesse ressuscitado a Jesus, Sua morte não seria diferente das mortes dos outros homens. Jesus foi o primeiro que levantou da morte num corpo glorificado para jamais morrer novamente.
Isso levanta outra questão: se Cristo morreu por todos, pela lógica não podemos deduzir que todos estão salvos? Não, não podemos! A obra do Senhor Jesus na cruz é suficiente para a salvação de todos, mas ela se torna eficaz somente para aqueles que O aceitarem como seu Substituto. Deus não está comprometido em levar ao céu pessoas que nem querem estar lá. Ele não pode povoar o céu com pessoas que ainda são pecadoras praticantes. Que tipo de céu seria esse, se fosse habitado pelos piores pervertidos, assassinos e bandidos do mundo?
Reproduzido Por: Dc. Alair Alcântara
Sem Fronteiras
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