sábado, 3 de julho de 2010

Escola Bíblica Dominical



A publicação da Lição da Escola Bíblica Dominical neste Site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo, é para que semanalmente nossos irmãos que se encontram  espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo pão.
  
No cumprimento a esta missão de divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da Revista, os Missionários possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob suas orientações, do mesmo ensino recebidos da Palavra de Deus no Brasil, publicado na Revista; Lições Bíblicas da Escola Dominical veiculado através deste Site.

Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas  e etc.

Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta,o mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem.

À Missão Nacional, Internacional e Igrejas de difícil acesso. 

Lição 01 de 13 04 de Julho de 2010


TEMA - O MINISTÉRIO PROFÉTICO NO ANTIGO TESTAMENTO

TEXTO ÁUREO - "E falarei aos profetas e multiplicarei a visão; e, pelo ministério dos profetas, proporei símiles" (Os 12.10).

VERDADE PRÁTICA - Os profetas do Antigo Testamento serviam como canal de comunicação entre
Deus e o seu povo, concientizando-o acerca da vontade e do conhecimento divino.

LEITURA BÍBLICA - Números 11.24-29
 
24 - E saiu Moisés, e falou as palavras do SENHOR ao povo, e ajuntou setenta homens dos anciãos do povo e os pôs em roda da tenda.
 
25 - Então, o SENHOR desceu na nuvem e lhe falou; e, tirando do Espírito que estava sohre ele, o pôs sobre aqueles setenta anciãos; e aconteceu que, quando o Espírito repousou sobre eles, profetizaram; mas, depois, nunca mais.
 
26 - Porém no arraial ficaram dois homens; o nome de um era Eidade, e o nome do outro, Medade; e repousou sohre eles o Espírito (porquanto estavam entre os inscritos, ainda que não saíram à tenda), e profetizavam no arraial.
 
27 - Então, correu um moço, e o anunciou a Moisés, e disse: Eidade e Medade profetizam no arraial.
 
28 - E josué, filho de Num, servidor de Moisés, um dos seusjovens escolhidos, respondeu e disse: Senhor meu, Moisés, proibe-lho.
 
29 - Porém Moisés lhe disse: Tens tu ciúmes por mim? Tomara que todo o povo do SENHOR fosse profeta, que o SENHOR Ihes desse o seu Espírito!
INTRODUÇÃO
Os profetas do Antigo Testamento inspiram e instruem não somente a Israel, mas a Igreja de Cristo. O Senhor Jesus Cristo e os seus apóstolos fizeram-Ihes referências, reconhecendo a autoridade espiritual deles. A presente lição objetiva explanar a missão desses homens de Deus e a abrangência bíblica do termo "profeta".

I. O INÍCIO DO MINISTÉRIO DOS PROFETAS
1. Contexto histórico (v.24). Nos versículos 11 a 15 do capítulo 11 de Números, observamos que Moisés, por causa de seu trabalho excessivo, sentiu-se incapaz de satisfazer plenamente às necessidades do povo, e isso o deixou frustrado. Todos os homens de Deus passam por experiências similares. Quando chegamos a esse ponto, Deus vem em nosso socorro (SI 121.1,2). Foi nesse contexto que o Senhor, para aliviar a carga de Moisés, repartiu o Espírito que estava sobre o seu servo entre setenta anciãos de Israel, a fim de ajudar o grande legislador do povo hebreu a desempenhar o seu ministério (vv.16, 17).

2. Moisés iniciou o ofício profético em Israel (vv.2S,26).
O verbo "profetizar" aparece aqui pela primeira vez nas Escrituras Sagradas: "[ ... ] quando o Espírito repousou sobre eles, profetizaram" (v. 2 5); "[ ... ] e profetizavam no arraial" (v.26). Foi com essa congregação de setenta homens dos anctãos do povo hebreu que Moisés Iniciou ao que posteriormente ficou conhecido como o ministério profético em Israel. Apesar de o verbo ter a sua primeira menção no livro de Números, a figura do profeta está presente desde a época patriarcal. Embora não se saiba qual era exatamente a sua função nesse período, parece-nos incluir a intercessão, visto que Deus disse a Abimeleque acerca de Abraão: "[ ... ] porque profeta é e rogará por ti" (Gn 20.7).

3. "Tomara que todo o povo do SENHOR fosse profeta" (v.29). A resposta de Moisés demonstra que qualquer pessoa podia ser profeta, desde que tivesse uma chamada divina específica. Essa expressão se confirma na história do Antigo Testamento, pois os profetas e profetisas como Débora e Hulda, por exemplo, vieram de diversas tribos, famílias e classes sociais (lz 4.4; 2 Rs 22.14). Veja ainda o caso de Amós, que era camponês (Am 7.14). Diferentemente dos sacerdotes, os profetas não precisavam pertencer a certa família sacerdotal, como a de Arão; também não havia restrição de idade nem objeção quanto às condições físicas.

II. O PROFETA
1. Seu significado. A palavra hebraica usada no Antigo Testamento para "profeta" é nõbi'. Sua etimologia é incerta, mas o verdadeiro significado é possível pelo seu uso nas Escrituras. O diálogo entre Deus e Moisés (Êx 4.14-16) esclarece o sentido do termo, o qual é "falar em nome Deus". Por conseguinte, é ser um "porta-voz", um "embaixador". (Veja a ilustração do ofício com Moisés e Arão em Êxodo 7.1,2). Deus sabe todas as coisas, conhece o fim desde o princípio; seu conhecimento é absoluto e perfeito em tudo (Is 46.9,10). Portanto, quem fala em seu nome anuncia o futuro como se fosse presente. Isso explica o estreito vínculo de "profetizar" com "prever o futuro" e, ainda, "revelar algo impossível de saber através de recursos humanos", ações possibilitadas apenas por Deus.

2. Sua abrangência. Tanto o substantivo "profeta" como o verbo "profetizar" têm amplo significado no Antigo Testamento e em nossos dias. O termo "falso profeta" aparece na versão grega dos setenta, conhecida como Septuaginta (LXX), e em o Novo Testamento; porém, não existe nas Escrituras hebraicas. Assim, o termo aplica-se também a adivinhos, falsos profetas e profetas das divindades pagãs das nações vizinhas de Israel, sendo identificados como tais pelo contexto Us 13.22; 1 Rs22.12;Jr23.13).

3. Expressões correlatas. Vidente, por exemplo, possui dois termos hebraicos que o identifica nas Escrituras: hozeh e roeh (hõzere rõ'eh na transcrição técnica). Ambos apresentam dois sentidos: ver com os olhos físicos e ver introspectivamente, ou seja, ver com o espírito, por isso, o profeta é chamado de "homem de espírito" (Os 9.7). Houve um período na história profética de Israel em que os profetas eram identificados simplesmente como "videntes" (1 Sm 9.9).

III. o MINISTÉRIO
1. Havia o ministério dos profetas? Há quem negue a existência da escola e do ministério dos profetas como instituição em Israel nos tempos do Antigo Testamento. Entendemos que no ministério mosaico iniciou-se a atividade profética em Israel (Nm 11.25). Entretanto, o profetismo, como movimento, surgiu séculos depois.

Mais tarde vemos que Samuel presidia a congregação de profetas em Naiote, região de Ramá, onde residia (1 Sm 7.17; 19.19-23). E adiante, vemos a existência de uma escola dos profetas composta por "filhos" dos que exerciam o ofício (2 Rs 2.3,5,15). É importante ressaltar que "filho", na Bíblia, significa também "discípulo, aprendiz" (Pv 3.1,21; 2 Tm 2.1; Fm v.l O). Note que o texto agrado revela a existência de uma organização de profetas bem estruturada, e Eliseu chegou a ser o estre deles (2 Rs 6.1-3).

2. A corporacão profética. O termo original para "ministério, serviço" não é o mesmo referente à atividade dos profetas. A expressão "ministério do profeta" ou "dos profetas", na ARC, como aparece nas leituras diárias desta lição, significa na verdade "por meio dos profetas", como registra a ARA. O vocábulo "ministério" tndlca o serviço religioso específico e especial, desempenhado pelos levitas (1 Cr 6.32), pelos saccrcloro s (I Cr 24.3) e pelos apóstolos (At 1.25). Isso, porém, não é em si mesmo prova da inexistência de uma corporação profética em Israel (1 Sm 10.5).

3. Classificação. Os profetas do Antigo Testamento são categorizados em clássicos, ou profetas escritores, e os conhecidos também como profetas não-escritores ou orais. Estes últimos são também chamados não literários, os quais não escreveram seus oráculos, como Samuel, Elias e Eliseu. Os profetas clássicos são também chamados de literários, os quais escreveram suas profecias, como lsaías.jeremtas, Ezequiel, dentre outros. Trata-se de uma classificação simplesmente didática. Ambos os grupos desempenharam o mesmo ofício, mas em épocas diferentes. Todos falaram em nome do Deus de Israel. As Escrituras empregam a mesma expressão para ambos os grupos: "veio a palavra do SENHOR a" ou fraseologia similar (1 Sm 15.10; Is 38.4; Jr 1.2). Todos esses profetas usavam a chancela de autoridade divina: "assim diz o SENHOR" (1 Sm 15.2; Is 7.7; Jr 2.2).

CONCLUSÃO
Deus suscitou os profetas para revelar-se ao homem, a fim de que este conhecesse a vontade divina e o plano de salvação na pessoa sublime de Jesus Cristo, nosso Salvador. Por essa razão, devemos considerar "a palavra dos profetas, à qual bem fazeis em estar atentos, como a uma luz que alumia em lugar escuro, até que O dia esclareça, e a estrela da alva "apareça em vosso coração" (2 Pe 1.19).


Postado Por Dc. Alair Alcântara
 
 
Sem Fronteiras

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